Se não for atendido o percentual de 93% de lares aptos a receberem o sinal de TV digital, não haverá mais uma data única para o desligamento, mas serão intensificados os procedimentos para que a troca de aparelhos de TV ocorra.
Continua o impasse entre as operadoras de telecomunicações, emissoras de radiodifusão e Anatel sobre o processo de migração dos sinais de TV analógica para a TV digital. A Anatel chegou a formular uma nova proposta – que passa pela revisão das cidades onde será necessário o desligamento (conforme a proposta de convivência feita pelos radiodifusores) , o que ampliará a distribuição dos conversores nas cidades onde houver efetivo desligamento, mas ela precisa ser acordada pelos demais agentes.
Embora não haja uma decisão final, tudo indica que há uma questão da qual a agência não vai abrir mão: trata-se do pós- data do desligamento. Ou seja, mesmo com a redefinição do cronograma de todas as cidades, e diminuição do número de municípios que terão que desligar a TV analógica até dezembro de 2018, não haverá uma segunda data para que este desligamento ocorra. “Não vamos desmoralizar o processo”, avisou o conselheiro Rodrigo Zerbone e presidente do Gired, grupo que coordena a transição.
Isso significa, explicou, que depois da data marcada, se não for atingido o percentual de 93% de casas aptas a receberem o sinal analógico, novas medidas serão tomadas na cidade e nos aparelhos de TV para que a população troque os televisores, mas não haverá mais uma única data para que possa ser considerado concluído o processo. E somente a Anatel e o Gired ficarão monitorando a conclusão da transição.
Fonte: Tele Síntese