out 22

Set-top-box: Governo abre consulta sobre PPB de conversor para TV Digital

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O Ministério do Desenvolvimento abriu nesta quinta-feira, 15/10, consulta pública de sua proposta para as exigências de nacionalização no Processo Produtivo Básico dos conversores para TV Digital que serão distribuídos aos beneficiários do Bols Família – parte do processo de migração em curso.

Em essência, a proposta do governo prevê um índice nacionalização inicial de 55% da montagem e soldagem das placas de circuitos até o fim de 2016, de 70% no ano seguinte e 80% em 2018 – até aqui o último ano do cronograma do desligamento dos sinais analógicos e, portanto, da distribuição dos aparelhos às famílias mais pobres.

Caso prefiram, as empresas podem trocar essas metas de nacionalização por uma de outras quatro possibilidades, também indicadas na proposta. São elas:

I – injeção do gabinete plástico, no percentual mínimo de 90%;

II – utilização defonte de alimentação ou conversor CA/CC com PPB,no percentual mínimo de 90%;

III – utilização de controle remoto com PPB, no percentual mínimo de 90%; ou

IV – utilização de memórias DRAM ou NAND FLASH com PPB, no percentual mínimo de 30%.

Assim como essas, todas as etapas seguintes da produção dos conversores digitais, de integração da placa às partes elétricas e mecânicas, além de calibragem, testes ajustes e a montagem final deverão ser realizados na Zona Franca de Manaus.

A consulta vai aceitar contribuições por 15 dias. Elas deve ser enviadas a todos os seguintes e-mails: cgel.ppb@mdic.gov.br, mcti.ppb@mcti.gov.br ou cgapi@sufra- ma.gov.br.

Fonte: Convergência Digital

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out 09

TV DIGITAL: TESTE EM RIO VERDE SERÁ MANTIDO EM QUALQUER CONDIÇÃO, DIZ RODRIGO ZERBONE

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Conforme o conselheiro da Anatel, o projeto piloto de switch off na cidade goiana não será adiado, nem as condições contratuais assumidas no edital de venda da faixa de 700 MHz serão mudadas.

O conselheiro da Anatel, e presidente do Gired (grupo que administração a transição da TV analógica para a digital), Rodrigo Zerbone, informou hoje, 8, que os diferentes setores do governo, da agência, da radiodifusão e das operadoras de telecomunicações estarão conversando nos próximos dias para tratar do pleito formulado pela Abert – que representa as emissoras de TV aberta – sobre o adiamento do cronograma do desligamento da TV analógica, apresentado no último dia 6, no congresso nacional da entidade.

Mas ele assegurou que, qualquer mudança irá levar em consideração algumas premissas: a de que o projeto piloto de desligamento da TV analógica na cidade de Rio Verde, no dia 29 de novembro, será concretizado, e de que as condições contratuais assumidas no edital de venda de frequência de 700 MHz, no que diz respeito aos valores a serem desembolsados e os prazos finais, serão mantidos. ” Os contratos são atos jurídicos perfeitos”, afirmou.

Para dar mais tempo para que as negociações avancem, explicou, a reunião do Gired, que estava marcada para o próximo dia 14 foi adiada para o dia 22 de outubro, quando, ele espera todas as questões pendentes possam ter sido resolvidas.

O presidente da EAD (empresa responsável pela condução da transição), Antonio Carlos Martelleto, defendeu ontem,08, que se fosse feita a rediscussão do cronograma de desligamento da TV analógica no Brasil, que fosse mantida a programação na cidade de Rio Verde, porque a cidade está mobilizada e seria uma sinalização muito ruim para o processo.

Fonte: Tele Síntese

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out 09

TV Digital: Gired decide desvinculação dia 22, mas planos para Rio Verde estão mantidos

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O Gired – grupo de implementação da digitalização – deve decidir no dia 22 deste mês sobre a proposta dos radiodifusores de desvincular a entrega da faixa de 700 MHz do desligamento do sinal analógico. “Muitas questões precisam ser avaliadas, inclusive jurídicas e contratuais”, disse o presidente do grupo, Rodrigo Zerbone. Ele ressaltou, entretanto, que os preparativos para o switch-off em Rio Verde (GO) serão mantidos.

Segundo Zerbone, as preocupações com os custos dos equipamentos em uma época de crise, argumentadas pelos radiodifusores, são pragmáticas, mas é necessário ter uma reflexão maior sobre as propostas apresentadas até agora. Ele acredita que a reorganização do cronograma se mostra realmente necessária, mas teme que o prazo do desligamento total do sinal analógico ultrapasse o ano de 2018. “O uso de equipamentos antigos e, provavelmente, sem peças de substituição interferirão na qualidade das transmissões”, avalia.

A expectativa do presidente do Gired é de que, até o dia 22, as partes cheguem a consenso sobre temas importantes, como o reforço na comunicação, que prevê tarjas que ocupem até 60% da imagem. Zerbone avisou que não vai aceitar nada que não seja razoável.

Rio Verde

Sobre o desligamento de Rio Verde, marcado para 29 de novembro, a data será mantida em princípio. Segundo Zerbone, os preparativos estão avançados, com engajamento da população e a distribuição de sep-top boxes para os beneficiários do Bolsa Família. “A manutenção é importante para o aprendizado do processo”, defende.

Mas tudo vai depender dos números coletados pelo Ibope sobre a capacidade de recepção do sinal digital no município goiano. A meta estabelecida é de que 93% dos domicílios estejam aptos. Uma reunião na próxima semana do grupo de comunicação do Gired dará uma pista disso.

Fonte: Tela Viva

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out 07

Faixa 700MHz: TV propõe liberar faixa de 700 MHz em 5 mil cidades e adiar o desligamento nos grandes centros urbanos

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Com o argumento de que a realidade econômica brasileira é outra, e que seriam afetados no próximo ano 80 milhões de brasileiros, se for mantido o cronograma de desligamento da TV digital previsto para 2016 ( que inclui as capitais Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Goiânia) a Abert (entidade que representa as emissoras comerciais brasileiras), apresentou ontem, 06, a sua nova proposta para a transição da TV analógica para a digital. Segundo o presidente da entidade Daniel Slavieiro, a proposta é que o desligamento da TV seja desatrelado da entrega da faixa de 700 MHz, o que significa dizer que as operadoras de celular poderão usar a frequência já para oferecer a 4G nos municípios onde não há problema para a limpeza da frequência (mais de 5 mil municípios brasileiros) e nos grandes centros, haveria um adiamento do switch off

Ontem, 06, em o novo ministro das Comunicações, André Figueiredo, já anunciava a disposição do governo de estudar o pleito de adiamento que teria sido feito pela Abert, posição esta que foi depois confirmada pela presidente Dilma Rousseff, durante a abertura do 27º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, em Brasília. “O desligamento da TV analógica é muito complexo e o cronograma é apertadíssimo. Em um momento em que a conjuntura econômica está difícil, será que devemos dar maior ônus à população para comprar o set top box ou uma TV nova? Será que faz sentido dar mais esse ônus à população?” indagava Daniel Slavieiro, presidente da Abert – entidade que congrega todas as redes comerciais de rádio e TV do país – ao anunciar a proposta dos empresários na noite de ontem.

Proposta essa que tem o respaldo da presidente Dilma Rousseff. Ela reconheceu que o cronograma estabelecido pode ser de “difícil cumprimento para a extensão do país”. E afirmou: “cronograma de ajusta e dificuldades se superam, sempre”. Conforme a presidente, o ministro André Figueiredo deverá atuar em um esforço concentrado nas próximas semanas e meses para cuidar da mais importante etapa da TV analógica para a TV digital, pois “não existe uma única forma”, adequando este cronograma à situação “política econômica e social do país”, além de manter o compromisso e dever de que 93% dos lares brasileiros estejam aptos para receber o sinal de TV digital antes do desligamento.

Conforme o cronograma aprovado pelo Ministério das Comunicações, até 2018 todas os sinais de TV analógica deveriam deixar de ser transmitidos no país. E foi feito um cronograma de escalonamento desse desligamento. A cidade de Rio Verde, em Goiás, foi a escolhida para o teste-piloto, com data marcada para o dia 29 de novembro deste ano. Para o ano de 2016, estão previstas as cidades de Brasília (6 de abril); São Paulo (15 de maio); Belo Horizonte, (26 de junho); Goiânia (28 de agosto); Rio de Janeiro (27 de novembro). As emissoras de TV precisam desligar os sinais porque esse espectro que elas ocupavam foi vendido para as operadoras de celular oferecerem os serviços de banda larga móvel, a 4G.

Na decisão tomada pela Anatel, há ainda a condição de que, mesmo depois do desligamento, as operadoras de celular só podem ocupar a faixa um ano depois de ela ter sido desocupada, decisão que poderia ser flexibilizada a critério da agência ou do Gired (grupo multi stakeholder que conduz o processo de migração formado pela Anatel, radiodifusores e operadores de celular). Pois o que os empresários de radiodifusão estão propondo é justamente flexibilizar esta exigência incondicionalmente, em troca da rediscussão do cronograma nas cidades que têm problema de frequência.

SEM DESLIGAMENTO

Conforme Slavieiro, nos municíoios onde as operadoras de celular já podem ocupar a frequência de 700 MHz, as emissoras de TV simplesmente iriam migrar para as frequência mais baixas, de UHF e não seriam desligados os canais analógicos, fazendo com que os telespectadores não deixassem de ver os programas, e com isso não precisassem comprar o aparelho de TV digital ou o conversor de sinais. Mas o problema é que haveira quase a totalidade da população brasileira que continuaria a ficar sem receber os sinais digitais por um período muito maior do que o cronograma estabelecido pelo governo. Na estimativa de Slavieiro, paulatinamente, as emissoras iriam digitalizando as suas transmissões nessas cidades, o que poderia ocorrer até o ano de 2022.

Fonte: FNDC

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out 07

TV digital: Novo ministro fala em adiar o desligamento do sinal analógico

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Em uma transmissão de cargo concorrida no Ministério das Comunicações, o novo titular, André Figueiredo, agradou o público ao listar as prioridades no posto: a migração das rádios AM para FM, a ampliação do acesso à internet e a migração para a TV Digital. Neste caso, porém, a intervenção do ministro parece ser no sentido de adiar o cronograma de desligamento dos sinais analógicos.

“Na TV Digital existe uma demanda de que seja postergada, um apelo do setor, da própria radiodifusão, para que a gente não prejudique, para que os brasileiros sem acesso a equipamentos não acabem ficando sem TV aberta”, afirmou André Figueiredo, logo depois da cerimônia. “Sabemos que temos dificuldades e queremos diálogos para encontrar soluções para que alguns não fiquem sem sinal”, completou.

Pelo cronograma, a primeira cidade a ter os sinais desligados é Rio Verde, em Goiás. Em princípio, a partir de 29 de novembro próximo só vai continuar assistindo televisão nessa cidade de 200 mil habitantes quem tiver um televisor capaz de receber os sinais digitais, ou pelo menos um conversor que dê essa capacidade mesmo para aparelhos mais antigos, inclusive os de tubo.

Mas levantamentos feitos na cidade indicam que um quarto dos domicílios não estará pronto na data, ou porque vai buscar uma solução só depois do desligamento analógico, ou porque não tem intenção de migrar nem depois disso. Como insistiu Figueiredo neste seu primeiro dia como ministro das Comunicações, é preciso lembrar dos 93% de domicílios preparados como exige a normatização da transição digital.

Mídia

Em outro ponto, o novo ministro indicou que, a exemplo de seus antecessores, não se verá muito avanço no campo de um marco regulatório da comunicação eletrônica. “Nada de regular a mídia. Vamos procurar aperfeiçoar a legislação, mas sempre com muito diálogo”, afirmou André Figueiredo – que inclui até a Lei Geral de Telecomunicações como exemplo de leis que devem ser visitadas.

Figueiredo destacou, ainda, a migração das rádios AM para FM, ponto em que foi aplaudido no lotado auditório do Ministério das Comunicações. Com grande presença de políticos ligados ao PDT, partido do ministro, o novo ministro foi especialmente saudado quando defendeu que isso aconteça “com um sistema de tarifa justa para a mudança de sinal”. Mais de 1,3 mil rádios AM fizeram o pedido de migrar para FM, mas ainda não está definido preço dessa mudança.

Fonte: Convergência Digital

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out 06

Conversor: EAD faz acordo com varejistas e garante conversores para Rio Verde

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A EAD (entidade que administra a digitalização da TV) fechou acordo com varejistas de Rio Verde e garantiu a oferta de conversores de TV digital no município goiano, que terá o sinal analógico de TV desligado (switch-off) no dia 29 de novembro. O preço, entretanto, não é dos mais baixos – entre R$ 150 a R$ 170. Segundo o diretor-geral da entidade, Antônio Martelleto, o consumidor poderá dividir o valor em até dez prestações, o que facilita o acesso ao equipamento.

Nos grandes centros, a preocupação com a oferta de equipamentos chineses continua, como no caso de São Paulo, admite Martelleto. Esses conversores podem ser mais baratos, mas estão fora das especificações definidas para a caixinha destinada aos beneficiários do Bolsa Família e que garantem a interatividade plena.

Sobre a distribuição dos kits – conversor e antena – para os beneficiários do Bolsa Família em Rio Verde, Martelleto afirmou que ela terá início nesta quarta-feira, 7, em três pontos da cidade. O usuário ficará sabendo do local no momento do agendamento, que foi prorrogado.

Martelleto ressalta que mais de 60% das cerca de sete mil famílias inscritas no programa do governo já fizeram o agendamento. Mas o engajamento das demais famílias ao processo de digitalização ainda é uma incógnita. “O Ibope está levantando esses números, que só será conhecido na próxima semana”, disse.

Para o diretor-geral da EAD, o engajamento será maior se houver um reforço na campanha publicitária, como propôs a entidade, com comunicados diários que ocupem até 60% da imagem da TV. “Em todos os países do mundo que já fizeram o switch-off uma intervenção dessa natureza foi necessária”, argumenta.

A proposta do reforço de comunicação já foi apresentada no Gired (Grupo de implantação da digitalização), mas não foi aprovada a pedido dos radiodifusores, que solicitaram mais tempo para análise. “Já há consenso no grupo de que esse reforço será necessário, mas ainda não foi definido de que forma será feito”, disse.

Martelleto não tem uma avaliação sobre possíveis atrasos em função da troca de comando no Ministério das Comunicações. “Nós estamos trabalhando duro para que o desligamento em Rio Verde aconteça no dia definido, mas não temos todas as ferramentas na mão, como a questão do reforço”, salientou.

Fonte: Tela Viva

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out 05

TV Digital:Rio Verde não estará pronta para o desligamento da TV analógica

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Em menos de dois meses, se tudo der certo, a goiana Rio Verde será a primeira cidade brasileira a concluir a migração para o sistema digital de televisão, desligando as transmissões analógicas. Mas há sérias pistas de que não dará. E essa realização elevou muito a ansiedade do grupo de emissoras de tevê, teles e governo que pilota o processo de transição. Ninguém sabe o que fazer.

O braço operacional do desligamento analógico, a EAD, empresa formada pelas teles que ficarão com a radiofrequência desocupada, sugeriu repetir-se aqui medidas adotadas na Europa, como fazer a tarja sobre a imagem que avisa a mudança ocupar a maior parte da tela. E diante daquelas pistas preocupantes, foi além: quer que toda a programação seja em preto e branco e sem som. Ou mesmo desligada durante o horário nobre e aos domingos.

A reação das emissoras de tevê foi a esperada. “Uma semana depois de receber a proposta, ainda estou em choque”, respondeu um dos representantes da radiodifusão no Gired, o grupo de TVs, teles e governo. A contraproposta foi aumentar a frequência da campanha informativa que já vai ao ar em Rio Verde (e em Brasília, com desligamento em abril de 2016). Mas a campanha não parece ser suficiente para motivar os telespectadores.

As medidas desesperadas se escoram em dados desanimadores colhidos entre os rio-verdenses. De cada 100 lares, 10 afirmam que só vão atrás de um novo televisor ou solução digital depois do desligamento. Já derruba a meta mínima de 93% dos domicílios preparados. Mas piora. Outros 15 disseram não ter a menor ideia de quando vão tomar uma providência. E ainda outros 15 garantem não ter nenhuma intenção de fazê-lo. Nem antes, nem depois.

ABC e RTV

Não surpreende, assim, que a EAD defenda a terapia de choque. Mas a proposta envolve uma segunda preocupação das emissoras, pois sustenta que as intervenções durante a programação também atinjam as retransmissoras. E aqui cabe um parênteses sobre a escolha de Rio Verde: a cidade foi escolhida como projeto-piloto da transição digital, mas conta com apenas uma geradora local, da Globo. As demais são apenas retransmissoras.

Para começar, isso significa que apenas os espectadores da Globo na cidade são ocasionalmente bombardeados pelas propagandas que avisam do desligamento analógico, definido pelo cronograma para 29 de novembro próximo. Por outro lado, ao levar campanha, tarjas e demais intervenções sobre a transmissão para as retransmissoras, estaria criado um precedente para futuras exigências das RTVs. E isso as emissoras de televisão querem evitar.

Nesse contexto, as teles, que pagaram R$ 9 bilhões pelas outorgas e pela ‘limpeza’ da faixa de 700 MHz, temem virar um novo ‘extintor ABC’, que teve sua obrigatoriedade adiada até ser simplesmente cancelada. Para os radiodifusores, o calendário já está inviabilizado. E os representantes do governo e da Anatel no Gired querem passar o abacaxi para o andar de cima, deixando para o ministro das Comunicações (seja ele quem for), a decisão sobre o que fazer.

Fonte: FNDC

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out 05

Switch-off: TVs querem desatrelar desligamento analógico da devolução da faixa de 700 MHz

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As emissoras de televisão começaram a testar, informalmente, uma ideia que virará de cabeça para baixo o modelo de desligamento da TV analógica (switch-off) e liberação do espectro de 700 MHz para a banda larga móvel. Para complicar ainda mais o cenário, esta ideia provavelmente será a primeira decisão relevante a ser tomada pelo futuro ministro das Comunicações, que ninguém sabe ao certo quem será nem como pensa. A proposta discutida em reuniões com o GIRED esta semana, mas ainda sem uma formalização por escrito, prevê que sejam desatrelados os processos de devolução do espectro do desligamento efetivo do sinal analógico nas cidades em que há canais disponíveis. Com isso, em apenas cerca de 500 cidades, onde o espectro efetivamente está congestionado, seria necessário desligar o sinal analógico para entregar às teles a faixa de 700 MHz. Nas demais cidades os sinais analógicos de TV poderiam ser mantidos indefinidamente, sendo apenas remanejados da faixa de 700 MHz.

Além disso, a ideia dos radiodifusores é considerar Brasília como a cidade-piloto, adiando o seu desligamento para o final de 2016 e as demais cidades no cronograma, consequentemente, também seriam postergadas. Sabe-se que o presidente do GIRED, Rodrigo Zerbone, optou por levar esta decisão para uma discussão política com o Ministério das Comunicações. Mas nenhuma decisão será tomada por Ricardo Berzoini, que prefere deixar o problema para seu sucessor no cargo. Em princípio, o substituto seria deputado federal André Figueiredo, do PDT cearense, mas o nome pode ser substituído por algum outro do mesmo partido, para evitar atritos com o PMDB do senador Eunício Oliveira, também cearense. De qualquer maneira, o novo ministro terá esse problema para resolver logo que chegar.

A possibilidade de mudança nas regras está deixando as operadoras de telecomunicações muito apreensivas. Acreditam que, ao ceder agora, o GIRED corre sério risco de abrir um precedente para que o espectro de 700 MHz não seja liberado no futuro conforme previsto no edital. Temem que o cronograma, que prevê a liberação total da faixa de 700 MHz no final de 2018, tenha que ser atrasado, o que prejudicaria o planejamento de expansão das redes de banda larga móvel (a faixa de 700 MHz é considerada essencial para suportar o tráfego de dados móveis que existirá em 2020).

Além disso, TIM, Claro e Vivo fizeram, cada uma, investimentos de quase R$ 3 bilhões na compra do espectro e custeio da limpeza da faixa, com garantias de que ela estaria disponível no final de 2018. Nesta data, aliás, as operadoras de telecomunicações entendem que o sinal de TV analógico poderá ser desligado qualquer que seja a circunstância, sob o risco de pedirem ressarcimento dos recursos pagos ao governo. Descumprir esse cronograma significa ao governo, dizem interlocutores que acompanham a discussão, passar uma mensagem de quebra de contrato, ambiente hostil ao investimento e alguns mais exaltados falam até em estelionato.

As teles alegam ainda que todos os desafios apontados pelos radiodifusores na transição da cidade-piloto de Rio Verde/GO, cujo switch-off deveria acontecer até o final de novembro, estão sendo solucionados. Foram acertados os critérios metodológicos da pesquisa, desenvolvido um plano de comunicação com engajamento social, selecionados os fornecedores a tempo e adquiridos os equipamentos. Até mesmo uma solução para que o aviso do desligamento fosse levado pelas retransmissoras locais foi apresentado, já que Rio Verde tem apenas uma geradora, afiliada da Globo. Mas as teles e a EAD acreditam que agora, para garantir o cronograma, só com uma forte pressão e intervenção direta do governo no processo.

Problemas

Já as emissoras de TV apontam, informalmente, vários obstáculos para que o cronograma do desligamento seja mantido. Dizem que a situação econômica do País mudou, e que a crise certamente dificultará que as pessoas adquiram televisores com capacidade de recepção de sinais digitais. No ano que vem, quando seriam desligados os sinais em grandes centros metropolitanos como Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo, há os Jogos Olímpicos e as eleições municipais, e o desligamento dos sinais analógicos prejudicaria a audiência destes eventos.

Outro aspecto apontado pelas emissoras de TV, decorrente do que já está sendo observado em Rio Verde, é que nos casos das cidades com retransmissoras é muito mais difícil informar o telespectador sobre o fim das transmissões analógicas, pois não é possível mexer, pontualmente, no sinal dessas retransmissoras (que por lei não podem ter nenhum tipo de sinal local, nem mesmo um texto escrito).

Para as emissoras de TV, a melhor maneira de garantir a transição seria focar os esforços nos grandes centros, ou seja, nas cerca de 500 cidades em que sem o desligamento analógico seria de fato impossível liberar a faixa de 700 MHz.

Mas algumas questões ainda ficam sem resposta: nestas cidades em que não houver o desligamento analógico previsto, a EAD teria que manter o investimento na digitalização? Haveria aumento do risco de interferência da TV no LTE, e vice-versa, se os sinais analógicos de TV forem mantidos? A mudança de modelo compromete a possibilidade de leilão das sobras da faixa de 700 MHz que acabaram não sendo adquiridas quando a Oi ficou fora do leilão? Que garantias pode-se ter de que haverá a transição efetiva nas 500 maiores cidades, onde de fato o desligamento analógico é condição indispensável para a liberação da faixa de 700 MHz? E se não for possível entregar a faixa para as teles ou os telespectadores ainda não estiverem aptos a receber o sinal exclusivamente digital, o que acontece? São respostas que, pelo visto, ficam para serem respondidas pelo PDT.

Fonte: Tela Viva

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out 05

Switch-off: A 60 dias do switch-off, Gired adia decisão sobre reforço da campanha de desligamento

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Começou nesta quarta-feira, 30, a contagem regressiva de 60 dias para o encerramento das transmissões analógicas da TV aberta (switch-off) em Rio Verde, município de Goiás que inaugura o calendário de desligamento das transmissões analógicas, no dia 29 de novembro. Na reunião do Gired (Grupo de implantação da digitalização da TV) realizada hoje, entretanto, não foi aprovada a proposta de reforço da campanha de comunicação aos telespectadores na cidade, inclusive com medidas que serão adotas após o switch-off.

Pela proposta apresentada pela EAD (Entidade Administradora da Digitalização), a campanha deverá ser reforçada 30 dias antes do desligamento e, entre outras providências, previa a inserção de cartela informativa, com as mesmas informações da tarja veiculada atualmente, ocupando no mínimo 60% da tela, por pelo menos um minuto, com frequência mínima de três inserções por hora no período das 7h às 23h. Nos 15 dias anteriores ao switch-off, a cartela informativa (lettering) seria veiculada no mínimo cinco vezes por hora no período das 7h às 23h por pelo menos dois minutos em cada inserção.

Para depois do desligamento, a previsão é de que as emissoras passem, obrigatoriamente, a transmitir no canal analógico exclusivamente cartela informativa, ocupando toda a tela, comunicando o encerramento da transmissão analógica na localidade de Rio Verde; o canal no qual a programação da entidade está disponível com qualidade digital; e o endereço do site na Internet e o código da Central de Atendimento Telefônico gratuita da EAD. Os radiodifusores pediram mais tempo para analisar a proposta, alegando custos maiores com energia, que não estavam previstos.

Já qualquer decisão sobre adiamento do switch-off em Rio Verde, dependerá dos números sobre alcance da transmissão no município, que deverão ser apresentados na próxima semana. A EAD está refazendo a pesquisa anterior, em função dos resultados inconsistentes. No novo levantamento, serão usadas fotos para mostrar se o domicílio está apto ou não para receber a transmissão digital. Para o switch-off é necessária a comprovação de que pelo menos 93% das casas podem receber o sinal em alta definição.

Fonte: Tela Viva

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out 05

CONVERSOR: CONVERSOR PARA A TV DIGITAL VAI SER DISTRIBUÍDO DIA 7 PARA FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA EM RIO VERDE

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O Gired decidiu adiar a decisão sobre a campanha de comunicação para desligamento do sinal analógico, a pedido dos radiodifusores.

O conversor de TV analógica para a TV digital para as sete mil famílias do Bolsa Famílias que moram em Rio Verde, a cidade escolhida para passar pelo primeiro teste do completo desligamento dos sinais de TV analógica, marcado para o próximo dia 29 de novembro, começará a ser distribuído no próximo dia 7 de outubro na cidade. Esta decisão foi tomada no ultimo dia 30 de setembro pelo Gired – o grupo executivo, formado por dirigentes da Anatel, das operadoras de celular e emissoras de TV.

Mas o grupo resolveu adiar para a próxima semana a decisão sobre a campanha de comunicação, que prevê, conforme a proposta que está na mesa, o bloqueio de até 60% da tela de TV analógica, para alertar o telespectador sobre a necessidade de mudança do aparelho de recepção e da antena. Os radiodifusores pediram o adiamento da decisão.

Fonte: Tele Síntese

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