set 13

Switch-off: Portaria detalha novo cronograma da TV Digital com 989 cidades

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O Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações publicou nesta segunda, 29/8, no Diário Oficial da União, as mudanças no conversor/receptor que será distribuídos aos brasileiros mais pobres, além do detalhamento do novo cronograma de desligamento, que no todo vai abranger apenas 989 municípios no país – nos demais, não há mais prazo para que isso aconteça.

Como definido pelo grupo de operadoras móveis, emissoras de televisão e governo que coordena o processo de transição, o conversor – que permite que os sinais digitais sejam captados mesmo por televisores analógicos – teve sua configuração prejudicada, fruto da pressão das teles e TVs comerciais para reduzir custos com esses equipamentos.

A nova Portaria (3.493) é fruto do rearranjo pelo qual a transição do sistema analógico para digital vai se concentrar nos grandes centros e em cidades próximas a eles. Como resultado, no lugar dos 5.570 municípios do país, o processo só vai se dar em 989 deles. Nos demais, sem interesse econômico para as emissoras comerciais, não há mais previsão de transmissão digital de televisão.

O documento complementa a Portaria 378, que em janeiro deste 2016 já indicava o acordo sobre essas alterações. Além de 26 municípios listados então para desligamento analógico entre 2016 e 2017, a nova Portaria inclui mais 963 onde os sinais analógicos deixarão de ser transmitidos ao longo de 2018.

Fonte: FNDC

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ago 11

Conversor: KASSAB RESGATA CONVERSOR DE DILMA COM INTERATIVIDADE QUE TELES, TVS E EX-MINISTRO IAM DERRUBAR

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tv com gingaDiferentes ministérios alegaram estar criando apps para a interatividade da TV digital, e o TCU ameaçava cobrar resultados. E Kassab não quis criar dois tipos distintos de público.

Aconteceu o imponderável. Hoje, o Gired, grupo que conduz a transição da TV digital aprovou, por consenso (sic) a nova versão do conversor digital que será distribuída, a partir de São Paulo, para todos os elegíveis a receberem essa caixinha com capacidade para a interatividade, pois virá com o software nacional embutido, o Ginga C.

Embora mais simples do que os planos originais, para caber no orçamento das operadoras de celular que pagam a conta (não terá saída HDMI, ou seja, não permitirá acesso à alta resolução dos sinais de TV digital) ela será uma versão bem mais aprimorada do que as operadoras de celular e as emissoras de radiodifusão comercial queriam. A caixinha com o ginga C já tinha sido descartado por esses dois segmentos do mercado e a sua tese tinha recebido apoio do ex-ministro das Comunicações, Andre Figueiredo, que havia decidido manter o software nacional nos equipamentos que seriam distribuídos apenas para os integrantes do Bolsa Família, e não para as famílias do Cadastro Único, um universo muito maior. “Aprovamos essa configuração com ressalvas, pois do ponto de vista das operadoras, não seria a melhor opção”, afirmou o presidente da EAD (ou Seja digital), a empresa que conduz a transição, Antonio Carlos Martelletto, diretor geral.

A proposta foi aprovada hoje assim porque o grupo foi informado que amanhã, 12, o ministro Kassab publica portaria confirmando que o conversor deve ter a interatividade (conforme portaria do Ginga C publicada pelo então ministro petista, Ricardo Berzoini) e que deve ser distribuída igualmente tanto para as famílias do Bolsa Família, como do Cadastro Único. Para André Barbosa, ex-diretor da EBC, que até a reunião de hoje, parecia voz isolada clamando no deserto de surdos sobre as vantagens do Ginga C, a reviravolta na decisão foi “uma conjunção de bons fluidos”, como a queda do dólar, que permitiu a agregação de novos componentes no conversor, a atuação da Anatel, e de demais integrantes do governo, como Cultura, Ministério do Desenvolvimento Social e TCU.

Na verdade, há mesmo uma grande perspectiva deste governo em se apropriar das vantagens que um programa de interatividade social – pelas ondas da TV pública- pode proporcionar. As emissoras comerciais queriam também que fosse distribuído apenas o conversor zapper, sem qualquer chance de programas interativos, para poder sobrar mais recursos para si próprias e a transição de seus sinais.

Com esse novo modelo, 256 MB de memória RAM, 2 GB de memória Flash e 2 USB, o preço da caixa sem internalizar no Brasil, (FOB),sai por US$ 15,8 estima a EAD, e será distribuída para cerca de 12 milhões de famílias, já que diminuiu o número de cidades que terão as TVs desligadas.

Fonte: Tele Síntese 

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ago 10

Conversor: Distribuição do conversor digital já atinge 62% em Brasília e cidades do entorno

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ConversorA Entidade Administradora da Digitalização (EAD) já entregou 215 mil kits de conversor digital e antenas para as famílias inscritas nos programas sociais do governo federal do Distrito Federal e mais nove cidades do entorno, onde o desligamento do sinal analógico de TV está programado para 26 de outubro. Esse número representa pouco mais de 62% do total de 346 mil famílias que serão beneficiadas.

Outras sete mil famílias já agendaram a retirada do kit nos pontos de distribuição. Com esses equipamentos, os beneficiários poderão receber a programação digital da TV digital aberta mesmo por aparelhos de TV antigos.

Além do Distrito Federal, o switch-off vai atingir as cidades goianas de Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás. O agendamento para a retirada dos kits pode ser feito no site www.vocenatvdigital.com.br ou pelo telefone 147.

Campanha

A EAD também iniciou a campanha de desligamento do sinal analógico em mais 97 municípios com switch-off previsto para 26 de julho de 2017. Os anúncios de alerta inclui Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Recife (PE) e Fortaleza (CE), além de outras 93 cidades situadas no entorno dessas capitais.

Neste início da campanha, os telespectadores começam a ver um logotipo na tela de TV com a letra “A”. Este símbolo indica que o sinal da TV é analógico. Além disso, tarjas informativas sobre o desligamento serão inseridas durante a programação. Cartelas informativas começarão a ser exibidas 180 dias antes do prazo final e vídeos informativos, com 75 dias de antecedência.

Fonte: Tela Viva

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ago 10

Conversor: Sem consenso, Gired adia decisão sobre novo set-top da TV digital

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TV sem ginga nãoO Gired (grupo de implantação da digitalização de TV) adiou para a próxima semana as decisões sobre o novo conversor gratuito e sobre critérios da pesquisa para averiguar percentual de digitalização dos domicílios em Brasília, que deverá ter o sinal analógico da TV aberta desligado em 26 de outubro. O motivo do adiamento é a falta de consenso sobre os dois temas.

As teles e a radiodifusão comercial defendem a unificação do set-top box em um modelo superior ao zapper distribuído entre os beneficiários do Cadastro Único dos programas sociais do governo e conversor com interatividade doado aos integrantes do cadastro apenas do Bolsa Família. Os representantes da radiodifusão pública (EBC e TV Câmara) não aceitam a limitação da interatividade, que já é usada para ofertas de serviços por órgãos públicos.

O argumento para a troca é o custo do aparelho, que ficaria 50% mais barato no modelo proposto pela Entidade Administradora da Digitalização (EAD). Além disso, ressalta que os beneficiários do CadÚnico sairiam ganhando com a nova configuração do receptor. Já a radiodifusão pública reclama do abandono do Ginga C, middleware da interatividade reconhecido em norma da ABNT.

No caso da pesquisa, a oposição vem da radiodifusão comercial. O principal ponto é sobre o percentual de televisores de tela fina que é considerado como apto a receber a programação digital da TV aberta. Na pesquisa preliminar feita pelo Ibope em Brasília, 92% desses aparelhos foram considerados digitalizados, enquanto esse percentual em Rio Verde (GO), primeiro município a desligar o sinal analógico no País, ficou em 10%.

Fonte: Tela Viva

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jun 02

TV Digital: Em Brasília, 30% agendaram entrega de antena e conversor gratuitos

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TV fora do arHá cinco meses do desligamento dos sinais analógicos de televisão em Brasília e região, começam a ser entregues nesta quinta, 2/6, os kits gratuitos de conversor e antena para famílias pobres, inscritas em programas sociais do governo federal. Por enquanto, cerca de 100 mil, das 372 mil famílias com direito ao kit, agendaram a entrega nos postos da Seja Digital, outrora EAD, responsável pela distribuição.

O conversor permite que os sinais digitais sejam captados mesmo por aparelhos de televisão analógicos – via de regra, as TVs de tubo. A antena externa, mais do que melhorar a recepção, é uma espécie de seguro para evitar eventuais interferências dos celulares 4G com a nova televisão.

A distribuição, inicialmente ao Bolsa Família, depois estendida a todo o Cadastro Único dos programa sociais, é uma das contrapartidas das operadoras móveis na transição digital. Com o desligamento dos sinais analógicos, em Brasília no próximo 26 de outubro, a frequência de 700 MHz, hoje com as TVs, passam a ser usadas pelos smartphones.

Para entregar os kits, a Seja Digital montou 19 pontos de atendimento, 12 deles no Distrito Federal, os demais em cidades do Entorno da capital que serão afetadas pelo desligamento, todas em Goiás: Águas Lindas, Cidade Ocidental, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso.

Têm direito ao conversor e antena inscritos em programas com Bolsa Família, Tarifa Social, Minha Casa, Minha Vida. Para confirmar o direito e agendar a distribuição do kit, basta acessar o site www.sejadigital.com.br (ou www.vocenatvdigital.com.br) ou ligar para o telefone 147 (a chamada é gratuita). É preciso ter o número do CPF ou NIS.

Fonte: Convergência Digital

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maio 31

Switch-off: Distribuição de conversores digitais em Brasília começa nesta quinta-feira 02/06/2016

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ConversorEquipamentos permitem que televisores mais antigos recebam sinal digital de TV. Além do Distrito Federal, nove cidades de Goiás terão o sinal analógico desligado até o dia 26 de outubro.

Começa nesta quinta-feira (2) a entrega gratuita dos kits de conversores digitais e antenas para os beneficiários do programa Bolsa Família e inscritos no Cadastro Único do Governo Federal residentes em Brasília (DF). As retiradas poderão ser feitas pelas famílias que se inscreveram pelo site vocenatvdigital.com.br ou pelo telefone 147 nos centros de distribuição na capital federal.

Mesmo com o início da distribuição dos kits, continuará aberto o agendamento das famílias que têm direito a receber o conversor digital. O desligamento do sinal analógico de TV em Brasília está previsto para 26 de outubro. Juntamente com o Distrito Federal, também passam a ser atendidas nove cidades de Goiás que fazem parte da região do Entorno do DF: Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás.

O conversor digital e a antena permitem que os televisores antigos possam funcionar mesmo com o desligamento do sinal analógico. São 372 mil famílias no DF que devem receber os kits. Com a mudança, a frequência fica liberada para ser usada na implantação do 4G na faixa de 700 MHz, leiloada em 2014 pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Brasília será a primeira capital a passar pelo switch off no Brasil. Em março, foi desligada com sucesso a cidade de Rio Verde (GO), que foi usada como teste-piloto. A distribuição dos kits é coordenada pela Entidade Administradora de Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (EAD), ente criado pelas operadoras vencedoras do leilão para coordenar a limpeza da faixa.

Fonte: MCTI

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maio 31

TV digital: Brasília recruta 1000 alunos e cria a Patrulha Digital

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O governo do Distrito Federal começou a se preparar para o apagão analógico de televisão, marcado para 26 de outubro próximo. Um primeiro grupo de 1.020 alunos do Senai começam neste fim de semana a percorrer regiões da capital para ajudar os mais pobres a instalar os conversores, de forma que mesmo quem não possui aparelho digital continue a assistir TV depois do desligamento dos sinais analógicos.

Os primeiros alvos são as maiores cidades do DF, Taguatinga e Ceilândia. Mas além das demais regiões da capital, os equipamentos também já estão sendo distribuídos aos inscritos no Cadastro Único dos programas sociais do governo federal. Os alunos tiveram aulas práticas e teóricas com técnicos da Globo para a instalação das antenas, conversores e amplificadores de sinal.

Segundo a EAD (agora Seja Digital), o braço operacional da digitalização, cerca de 370 mil conversores serão distribuídos em Brasília (212 mil) e em nove cidades do Entorno Águas Lindas, Cidade Ocidental, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso.

As emissoras de televisão também pediram ao governo do Distrito Federal que inclua avisos sobre o desligamento dos sinais analógicos em todas as contas de água e de energia elétrica – algo que o governador Rodrigo Rollemberg já sinalizara como possível quando, no início de abril, foi procurado pelo então ministro das Comunicações, André Figueiredo.

Paralelamente, a EAD, empresa criada pelas operadoras móveis e que atua como braço operacional da transição digital, firmou nesta mesma semana um convênio com a Universidade Católica de Brasília para divulgar o desligamento analógico na capital.

Pelo acordo, a EAD – que agora vai passar a se chamar Seja Digital – “fornecerá todos os recursos financeiros para as ações e materiais de comunicação sobre a transição de sinal”. O valor, porém, não foi revelado porque de acordo com a Seja Digital “pode variar de acordo com o volume de atividades desenvolvidas pelos grupos de alunos e as demandas dos projetos”.

A Universidade Católica de Brasília tem envolvimento direto com o tema, não apenas por oferecer pós graduação em TV Digital, mas por ter programas específicos sobre o middleware Ginga, que poderia ser descrito como uma camada de interoperabilidade para aplicações interativas na TV Digital.

Não por menos, o convênio prevê que pesquisadores do mestrado em Comunicação da UCB farão testes de usabilidade do Ginga, por meio de pesquisa no campo da recepção. Além disso, estudantes vão trabalhar na disseminação de informações sobre o processo de migração da TV Digital, indo por exemplo a locais de atendimento de serviços públicos, como hospitais.

Fonte:

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maio 13

Switch-off: Decreto Presidencial ajusta novo cronograma da TV Digital

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Está sacramentado o acordo entre as emissoras de TV comerciais e as operadoras móveis, com as bênçãos do governo e da Anatel, para que a transição para a TV Digital seja restrita aos maiores aglomerados urbanos do Brasil. O Diário Oficial da União desta quarta-feira, 11/5, traz o Decreto presidencial 8.753, que formaliza a mudança nos planos, ficando o desligamento dos sinais analógicos restrito aos municípios onde a radiodifusão utiliza a faixa de 700 MHz.

“O encerramento da transmissão analógica ocorrerá até 31 de dezembro de 2018 nas localidades nas quais seja necessária a viabilização da implantação das redes de telefonia móvel de quarta geração na faixa de radiofrequências de 698 MHz a 806 MHz”, diz o Decreto.

Até aqui, o Ministério das Comunicações já definiu o calendário de desligamento para 349 municípios do país, notadamente aqueles próximos aos grandes centros urbanos que serão afetados pelo ‘apagão’ analógico das metrópoles. Mas nas contas do Minicom essa lista deve ser ampliada em outros 1 mil municípios, de forma a desocupar a faixa de 700 MHz que as teles usarão no 4G.

Dessa forma, o novo Decreto permite ao Ministério fazer os ajustes. O texto também prevê que “as entidades outorgadas a executar os serviços de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão poderão efetuar o desligamento voluntário do sinal analógico, nos termos previstos em ato do Ministro de Estado das Comunicações”.

Fonte: Convergência Digital

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maio 08

TV DIGITAL: DECRETO COM NOVO CRONOGRAMA DA TV DIGITAL DEVE SAIR ATÉ TERÇA

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Se há consenso quanto ao cronograma e a ampliação dos contemplados a receberem o conversor de TV digital, a incorporação do Ginga às caixinhas continua sob disputa interna.

O novo cronograma da TV digital, que ficou apalavrado entre o governo, as teles e as emissoras de TV, mas ainda não foi confirmado, deverá ser definido até a próxima terça, por decreto da presidente Dilma Rousseff. Juntamente com a data, deverá será indicado o novo público a receber o conversor gratuito (não apenas os cadastrados no Bolsa Família, mas todos integrantes Cadastro Único das cidades contempladas). Mas disputa interna sobre a tecnologia nacional Ginga ainda não foi resolvida.

Embora o Ministério das Comunicações tenha se rendido aos argumentos de que não vai ser possível distribuir o conversor digital com o middlware Ginga para todas as famílias do Cadastro Único (o compromisso, por enquanto, está apenas mantido para as famílias do Bolsa Família, um número três vezes menor), diferentes segmentos do governo, entre eles o Ministério do Desenvolvimento Social e a EBC buscam mobilizar a academia e convencer a presidente Dilma Rousseff a incluir o Ginga nas especificações do novo conversor, no decreto a ser publicado.

Para o MiniCom, os problemas quanto ao Ginga são o seu custo e a falta de interesse da população pela interatividade que ele pode trazer. A ponto de, explicarem fontes, o ministério ter pedido para que se retire o Ginga das obrigações de fabricação local do PPB (Processo Produtivo Básico). “Se não tirarmos o Ginga, não vai haver produção local, e esse produto a ser comprado pelo mercado acabará todo importado”, alerta a fonte.

Para os defensores do Ginga, porém, esse seria mais um erro grave da política da TV digital dos últimos tempos, e enterraria de vez qualquer chance de desenvolvimento da tecnologia nacional e da interatividade na TV aberta e gratuita.

Para esses interlocutores, a distribuição do conversor com o Ginga deve ocorrer tanto para os cadastrados do Bolsa Família como os do Cadastro Único porque “o público é semelhante”. Apenas 2% das famílias do Cadastro Único ganham mais do que dois salários-mínimos. “Como o TCU vai entender que a EAD estará entregando caixinhas diferentes para públicos semelhantes?”, indagam.

Além desse problema, os setores que defendem a incorporação do Ginga em toda a distribuição a ser feita pelas operadoras de celular que compraram a frequência de 700 MHz alegam que sem essa distribuição o conversor vai virar um equipamento obsoleto, visto que em pouco tempo os operadores de DTH vão passar a ser obrigados, pela Anatel, a distribuir de graça os seus conversores de TV paga, e poderão oferecer pacotes baratos com mais canais de TV, acabando com a TV digital aberta com um único canal.

Por fim, argumentam, com o Ginga sendo incorporado em um grande número de equipamentos, a tecnologia passa a ter chances efetivas de se transformar em um software multiplataforma híbrida, tanto para smart TV como para TV no celular.

Fonte: Tele Síntese

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maio 08

TV digital: Termina a entrega dos conversores para famílias de renda baixa em Rio Verde, Goiás

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O prazo para a entrega dos kits para a migração do sinal analógico para o digital nas TVs de Rio Verde, Goiás, o primeiro lugar a ser digitalizado no cronograma do Governo, acabou nesta quarta-feira, 04/05, por decisão do GIRED. De acordo com dados disponibilizados pela EAD, entidade das operadoras que controla o processo, no total foram entregues até agora pouco mais de 16 mil kits, 7 mil para beneficiários do programa Bolsa Família e os restantes 9 mil para benificiários de outros programas sociais e que fazem parte do cadastro único do governo federal.

Para o diretor geral da EAD, Antonio Martelletto, o programa de assistência, incluindo o Cadastro Único, foi fundamental para que se alcançasse o percentual de digitalização de 94%.“A entrega de kits para o público do Cadastro Único não estava prevista inicialmente no edital, mas o GIRED entendeu que, no piloto, havia a necessidade de ampliar o programa de assistência que originalmente contemplava somente os beneficiários do Bolsa Família”, sustentou.

Vale lembrar que os beneficiários do Bolsa Família tiveram acesso ao conversor com interatividade, já as famílias do Cadastro Único receberam conversores mais simples, os conhecidos zappers, sem interatividades. ados da última pesquisa do IBOPE, concluída em abril deste ano, informa que 95% dos beneficiários do Bolsa Família em Rio Verde tinham recepção digital e 97% dos beneficiários do cadastro único também. Também segundo a pesquisa, somente 2% dos domicílios do município tinham recepção exclusiva terrestre analógica e ficaram sem recepção de serviço de TV.

Finalizada a etapa de Rio Verde, Goiás, começou a distribuição de conversores para a TV Digital para as famílias que moram no Distrito Federal e em seu Entorno e estão inscritas no Cadastro Único de programas sociais, mas não no Bolsa Família – que tem uma distribuição a parte. São mais de 200 mil famílias com direito a um kit de antena e conversor, gratuito, além das 160 mil do Bolsa Família.

Fonte: Convergência Digital

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