nov 25

TV Digital: Com subgrupos técnicos, GIRED deve ser instalado na segunda semana de dezembro

TV digital Comentários desativados em TV Digital: Com subgrupos técnicos, GIRED deve ser instalado na segunda semana de dezembro

A expectativa do recém-escolhido presidente do Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (GIRED), conselheiro Rodrigo Zerbone, é de que a reunião de instalação do grupo aconteça na segunda semana de dezembro. Isso porque a previsão é de que as teles vencedoras do leilão da faixa de 700 MHz assinem os termos de autorização para uso da faixa na primeira semana de dezembro. De acordo com o edital de venda da faixa, o grupo deve ser constituído até dias quinze dias após a assinatura dos termos.

O grupo tem a função de coordenar os trabalhados da Entidade Administradora da Digitalização (EAD), que vai acompanhar a migração dos canais de analógicos para o digital, mitigar as interferências entre os sistemas de telecomunicações e radiodifusão e ainda coordenar a distribuição de filtros e set-top boxes para os beneficiários do Bolsa Família.

O GIRED será composto por representantes da Anatel e dos Ministério das Comunicações, bem como por representantes de todas as proponentes vencedoras da licitação de 700 MHz e, em mesmo número que essas, por representantes de entidades dos radiodifusores.

Zerbone explica que na reunião de instalação serão nomeados os membros e será discutido um regimento interno que criará subgrupos técnicos com o objetivo de “fazer a interlocução com a agência”. “São muitos temas com nível de aprofundamento técnico muito grande”, afirma ele. A ideia é que as decisões da EAD sejam discutidas anteriormente pelo subgrupo técnico correspondente, antes de serem aprovadas pelo GIRED. Os subgrupos, explica o conselheiro, serão coordenados pela Anatel, assim como o próprio GIRED.

Tagged with:
ago 26

TV digital: Forum SBTVD diz que 1/3 dos paulistanos ainda tem TVs com tubos

notícia, TV digital Comentários desativados em TV digital: Forum SBTVD diz que 1/3 dos paulistanos ainda tem TVs com tubos

A digitalização da TV ainda está muito distante da realidade dos seis milhões de lares da cidade de São Paulo. Essa é a constatação de um estudo realizado pelo Fórum SBTVD e apresentado na SET Expo. O estudo diz que 51% dos lares paulistanos dependem da TV aberta para assistir a TV e apenas 9% desses lares têm TVs com o sinal digital. “Temos muito para trabalhar e essa é a prova”, diz David Britto, do Fórum SBTVD. Dados dão conta que, no ano passado, existiam 20 milhões de TVs com Ginga no país.

O levantamento do Fórum SBTVD mostra ainda que a política do governo de distribuição de conversores, inicialmente com alvo nos beneficiários do Bolsa Família e a distribuição de 14 milhões de conversores, tem uma razão de ser. E mais: como aconteceu em 2007, quando os fabricantes de TVs resistiram à ideia dos conversores e do próprio uso do Ginga, o sistema de interatividade desenvolvido no Brasil, hoje também há arestas para serem aparadas nessa área.

Ao participar de painel sobre o edital 700 MHz, o vice-presidente da Samsung, Benjamin Sicsú, revelou a preocupação dos fabricantes, que embutem o conversor nos aparelhos de TVs, deixou claro a sua não tão boa vontade de ter os conversores como política estratégica.”Nosso setor sempre acreditou que a melhor solução para chegar aos 93% é com o equipamento final (televisores completos). Não acreditamos que seja através da digitalização de equipamentos analógicos”.
Sicsú foi além. “Precisamos pensar bem no modelo a ser adotado. Quem comprou TVs no último ano, vai ter que trocar a sua? Vai ter que comprar um conversor? Temos que pensar que as TVs têm conversores com Ginga embutidos. Esses conversores podem e devem ser usados”, disse. A disputa fica clara como o foi em 2007, quando os fabricantes de TVs decidiram colocar conversores embutidos, com as suas versões do Ginga e com pouco uso efetivo pelo consumidor.
A estratégia do conversor para as TVs mais antigas acabou sendo posta de lado, uma vez que o custo também não chegou ao pretendido à época pelo governo – R$ 250,00. Neste novo conceito de conversores, o custo está sendo repassado para as operadoras de telecomunicações – em especial para o programa Bolsa Família. Mas há a preocupação com quem não faz parte desse projeto.

“Há muitos brasileiros que têm TVs antigas e não estão no Bolsa Família. Os conversores podem ser uma saída, mas temos que pensar no filtro. Eu estou acreditando que a ‘máxima do Bernardo’ será cumprida: não haverá tela preta por conta da interferência do 4G. Mas acho que o ritmo de migração está sendo acelerado demais. A TV está em qualquer lugar do Brasil. O celular não”, destacou o vice-presidente do Grupo Bandeirantes, Walter Ceneviva

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
jul 11

Interativdade: Ginga será obrigatório nos conversores de TV Digital para Bolsa Família

ginga, interatividade, notícia, Sem categoria, TV digital Comentários desativados em Interativdade: Ginga será obrigatório nos conversores de TV Digital para Bolsa Família

O Ministério das Comunicações publicou nesta quinta-feira, 10/7, uma portaria que estabelece as premissas para o desligamento das transmissões analógicas de televisão e fixa a cobertura digital em 93% dos lares para que o switch off seja autorizado. E ainda determina que os conversores que serão distribuídos, inicialmente aos mais pobres, deverão trazer o Ginga “obrigatoriamente”.

Basicamente, o governo orienta a Anatel a prever no edital de 700 MHz que será distribuído “um set-top-box com os requisitos constantes do Anexo I, para recepção da televisão digital terrestre, às famílias cadastradas no Programa Bolsa Família do governo federal”. O anexo determina que o conversor incorpore obrigatoriamente capacidade interativa e que ela seja via o brasileiro Ginga.

Um parênteses: a transição para a TV Digital se misturou com o leilão da faixa de 700 MHz porque é a frequência usada atualmente pela televisão analógica. As emissoras de TV vão mudar de frequência e o espaço liberado será vendido às operadoras de telefonia móvel. As teles terão que arcar com esse custo e, ainda, com a distribuição dos set-top-boxes.

A proposta de edital já indicava a distribuição aos inscritos no Bolsa Família – 14 milhões de famílias. Mas embora a Anatel já acenasse com essa possibilidade, não há menção expressa ao Ginga na minuta em consulta pública. A portaria obriga que isso aconteça. A distribuição pode ser ainda maior, no entanto, se houver sobra de recursos – das teles vencedoras do leilão – para a transição.

A norma baixada pelo Minicom detalha o cronograma de desligamento, que começa com um “piloto” em Rio Verde, Goiás, em 29 de novembro de 2015. Depois desse teste, o switch off terá início em Brasília, em abril de 2016 e só se encerra em novembro de 2018. O detalhamento inclui as datas para os demais municípios além das capitais dos estados.

O governo fixou a cobertura digital um pouco abaixo do que pediam as emissoras. É condição para o desligamento da transmissão analógica que, pelo menos, 93% por cento dos domicílios do município que acessem o serviço livre, aberto e gratuito por transmissão terrestre, “estejam aptos à recepção da televisão digital terrestre”. As TVs queriam entre 95% e 98%.

Veja a íntegra da Portaria:

PORTARIA No 481, DE 9 DE JULHO DE 2014 

O MINISTRO DE ESTADO DAS COMUNICAÇÕES,

CONSIDERANDO o disposto no Decreto no 5.820, de 29 de junho de 2006, alterado pelo Decreto no 8.061, de 29 de julho de 2013, segundo o qual o Ministério das Comunicações estabelecerá cronograma de transição da transmissão analógica dos serviços de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão para o Sistema Brasileiro de Televisão Digital – SBTVD, com início em 1o de janeiro de 2015 e encerramento até 31 de dezembro de 2018;

CONSIDERANDO o cronograma de desligamento do sinal analógico de televisão, estabelecido pela Portaria no 477, de 22 de junho de 2014;

CONSIDERANDO o disposto no art. 4o da Portaria no 477, de 2014, segundo o qual o Ministério das Comunicações estabelecerá, em ato próprio, as premissas e condições necessárias para o desligamento, bem como os municípios afetados pelas localidades a serem desligadas;

CONSIDERANDO a prática internacional de as entidades executoras de serviços de radiodifusão inserirem em suas respectivas programações avisos, tarjas e campanhas indicando a data do desligamento do sinal analógico;

CONSIDERANDO as atribuições conferidas pelo art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, resolve:

Art. 1o É condição para o desligamento da transmissão analógica dos serviços de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão, respeitado o prazo final estabelecido no Decreto no 5.820, de 2006, alterado pelo Decreto no 8.061, de 2013, que, pelo menos, noventa e três por cento dos domicílios do município que acessem o serviço livre, aberto e gratuito por transmissão terrestre, estejam aptos à recepção da televisão digital terrestre.

Parágrafo único. As entidades outorgadas para execução dos serviços de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão informarão em sua programação a data de desligamento do sinal analógico e o canal de veiculação de sua programação digital, na forma e nos prazos estabelecidos em ato do Ministério das Comunicações, que será publicado até 30 de novembro de 2014, ouvido o Fórum Brasileiro de Televisão Digital.

Art. 2o  Caberá à Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel, dentre outras obrigações previstas no edital de licitação para a faixa de 700 MHz:

I – distribuir, na forma do edital a que se refere o caput, um set-top-box com os requisitos constantes do Anexo I, para recepção da televisão digital terrestre, às famílias cadastradas no Programa Bolsa Família do governo federal;

II – promover, na forma do edital a que se refere o caput, campanha publicitária, inclusive em TV aberta, para informar toda a população sobre o processo de desligamento do sinal analógico de TV, pelo menos trezentos e sessenta dias antes da data prevista para o evento;

III – estabelecer os requisitos técnicos necessários do receptor de que trata o inciso I, para mitigação das eventuais interferências prejudiciais ao serviço de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão do SBTVD; e

IV – aferir, na forma do edital a que se refere o caput, o percentual a que se refere o art. 1o, por meio de entidade especializada que utilizará metodologia estatística baseada na Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar – PNAD.

Art. 3o O Ministério das Comunicações e a Anatel tomarão providências para permitir que a população do município tenha acesso, em tecnologia digital, aos mesmos sinais a que tinha acesso em tecnologia analógica.

Art. 4o Os municípios afetados pelo desligamento do sinal analógico em cada localidade prevista no Anexo da Portaria no 477, de 2014, são os constantes do Anexo II desta Portaria e deverão ser desligados na mesma data.

Art. 5o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

PAULO BERNARDO SILVA

ANEXO I 

REQUISITOS MÍNIMOS PARA RECEPÇÃO DO SINAL DIGITAL
I – Atender às normas técnicas contidas nos documentos ABNT NBR 15604:2007 – Televisão digital terrestre – Receptores, e suas atualizações, dispondo obrigatoriamente de controle remoto, interface USB, saídas de áudio e vídeo via RF e saída de vídeo composto, nos termos da norma.
II – Incorporar obrigatoriamente a capacidade de executar aplicações interativas, de acordo com as Normas ABNT NBR 15606-1, 15606-2, 15606-3, 15606-4 e 15606-6.
III – Permitir a utilização dos recursos de acessibilidade previstos na Norma Complementar MC no 01, de 2006, aprovada pela Portaria no 310, de 27 de junho de 2006.

[wpdm_file id=11]

Fonte: Convergência DIgital

Tagged with:
jul 10

4G: Anatel aprova regulamento sobre interferência entre 4G e TV Digital

notícia, TV digital Comentários desativados em 4G: Anatel aprova regulamento sobre interferência entre 4G e TV Digital


 

A Anatel aprovou nesta quinta-feira, 10/7, o regulamento sobre mitigações de interferências entre o 4G e a TV Digital. Sem surpresas, a agência manteve a fé nos filtros – a serem instalados preferencialmente na saída de Estações Radio Base, mas também nas antenas receptoras dos sinais de televisão. O regulador não descarta, porém, que os celulares precisem ficar longe dos aparelhos de TV.

“Temos as bases para dar garantias aos dois setores. A interferência é uma possibilidade e diante dessa possibilidade, vemos qual o cardápio de soluções que a Anatel tem para manter a convivência dos serviços”, resumiu o relator, Marcelo Bechara. Eis o menu:

1) utilização de filtro na saída da ERB;

2) filtro na entrada do receptor de TV ou do amplificador de sinal da antena;

3) troca de posição da antena de TV;

4) troca de posição da ERB;

5) redução da potência na ERB; e

6) aumento na distância entre o terminal e o receptor de TV.

Trata-se basicamente da proposta que foi enviada à Consulta Pública e já voltou. A Anatel não aceitou, por exemplo, que a comunicação, orientação e disponibilização de filtros aos usuários fosse incluída no rol, sob o argumento de que essa será uma missão da Entidade Administradora da Digitalização da TV.

Como que para tranquilizar os radiodifusores, Bechara resgatou o que já é previsto no Regulamento de Uso do Espectro, que entre diferentes critérios estabelece a antiguidade, ou seja, a garantia de proteção a sistemas já instalados sobre novas instalações.

“Um processo de confiança deve ser estabelecido. E acredito que esse é um modelo ganha-ganha. Ganha a radiodifusão para efetivar digitalização, até com recursos previstos, ganham as operadoras, que terão faixa nobre para a prestação do serviço de 4G”, avaliou o relator.

Tratado como regulamento técnico, ele não traz nenhum sinal de qual será o tamanho do cheque que as operadoras móveis terão que fazer à EAD para que as interferências sejam resolvidas. A promessa é de que tudo virá no edital da faixa de 700 MHz, previsto para ser votado pela Anatel na próxima semana.

“Fizemos um trabalho de suma importância e estamos votando um processo para dar segurança técnica a todos os envolvidos. O edital dará a segurança jurídica”, pontuou o presidente da agência, João Rezende. O portal Convergência Digital apresenta a íntegra do voto do conselheiro Marcelo Bechara.

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
jun 24

TV Analógica: Desligamento do sinal analógico começará em 2016, com piloto previsto para 2015

TV analógica, TV digital Comentários desativados em TV Analógica: Desligamento do sinal analógico começará em 2016, com piloto previsto para 2015

O Ministério das Comunicações publicou nesta segunda 23, o cronograma de desligamento da TV analógica (switch-off), o que era aguardado ansiosamente pelas operadoras móveis que pretendem disputar o leilão da faixa de 700 MHz porque mostra onde e quando a faixa estará disponível.

Embora o governo tenha flexibilizado o prazo para o desligamento, que se inicia em 2015 e termina em 2018, no primeiro ano, 2015, está previsto apenas um desligamento-piloto na cidade de Rio Verde/GO. Depois, em 2016, entram as principais capitas: Brasília (3 de abril); São Paulo (15 de maio); Belo Horizonte (26 de junho); Goiânia (28 de agosto); e Rio de Janeiro (27 de novembro).

Durante o ano de 2017, entram Salvador, Fortaleza, Recife e Vitória; interior do Rio de Janeiro; e no interior de São Paulo: Campinas, Ribeirão Preto, Vale do Paraíba, Santos, São José do Rio Preto, Bauru e Presidente Prudente. As demais capitais do Nordeste e as capitais do Norte foram distribuídas entre 29 de julho e 25 de novembro, prazo final também para as demais cidades do País.

A publicação do cronograma gera algumas dúvidas entre empresas de radiodifusão. Em primeiro lugar, cidades economicamente importantes, que dependem do switch off para a entrada do 4G, ficaram para a última etapa, como é o caso de Uberlândia/MG. Outra dúvida é em relação ao desligamento das cidades cuja transmissão depende de outras. É o caso de Formosa/GO, por exemplo. Não se sabe se o desligamento de Formosa deve ser feito junto com Brasília, ou se ficaria para 2018. O setor de radiodifusão espera que o Minicom edite uma nova portaria que detalhe melhor o cronograma divulga nesta segunda, 23.

[wpdm_file id=10]

Fonte: Mobile Time

Tagged with:
jun 09

TV digital: TOTVS e Oracle pedem Ginga nos conversores distribuídos pela Anatel

ginga, notícia, TV digital Comentários desativados em TV digital: TOTVS e Oracle pedem Ginga nos conversores distribuídos pela Anatel

Principal empresa a investir em um sistema operacional baseado no Ginga, a TOTVS, por meio de sua unidade de softwares para TV Digital, pediu à Anatel que inclua no edital da faixa de 700 MHz a exigência do middleware desenvolvido no Brasil nos conversores que serão distribuídos pelas operadoras móveis.

O edital já prevê que, dentre os custos da “limpeza” da faixa de 700 MHz – ou seja, o remanejamento de emissoras de televisão para outra parte do espectro – serão distribuídos conversores para recepção dos sinais digitais por aparelhos analógicos.

A própria Anatel, em recorrentes manifestações públicas, vem defendendo que esses conversores contemplem o Ginga, que foi desenvolvido no Brasil para servir como sistema básico da interatividade no modelo de TV Digital adotado pelo país – por sinal, um dos argumentos pela escolha do padrão japonês.

Em essência, o Ginga funciona como um programa intermediário neutro ou “poliglota”, de forma que tanto as emissoras como os fabricantes de aparelhos de televisão podem prever recursos de interatividade de forma que todos conversem entre si.

Apesar de aparentemente defender a adoção do sistema, ao descrever a obrigação de distribuição dos conversores, preliminarmente às famílias cadastradas no Bolsa Família, a Anatel não fez referência expressa ao Ginga ou mesmo à interatividade.

O diretor-geral da TQTVD, a divisão da TOTVS para TV Digital, David de Britto, sustenta que “a maioria das companhias fabricantes de aparelhos de TV, em acordos comerciais com a indústria brasileira de software, já colocaram no mercado vários modelos de TVs dotados dos recursos de interatividade”.

Visto a mencionada adoção e o fato de que “o Ginga teve amplo reconhecimento internacional, ele defende “não haver restrições tecnológicas, nem de circuitos eletrônicos, nem de softwares, para a adoção da interatividade.” Para Britto, trata-se da garantia de que a exigência do middleware é viável.

Da mesma maneira, a Oracle do Brasil – subsidiária da detentora do Java, usado também pelo Ginga – lembra que “a interatividade sempre foi vendida pelo governo como um dos grandes diferenciais competitivos do Sistema Brasileiro de TV Digital e não pode ser deixada de lado”.

Para a Oracle, o middleware representa “imenso potencial que pode ser muito explorado pelas empresas de software utilizando o padrão Ginga para gerar novos aplicativos, modelos de negócios inovadores e integração de serviços com potencial de fortalecer este segmento empresarial no Brasil”.

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
jun 02

TV Digital: Anatel quer Ginga nas especificações do conversor para Bolsa Família

ginga, TV digital Comentários desativados em TV Digital: Anatel quer Ginga nas especificações do conversor para Bolsa Família

Em novo debate público sobre o remanejamento da faixa de 700 MHz – que a Anatel pretende leiloar em agosto – a agência sustentou a inclusão do sistema de interatividade nos equipamentos que os mais pobres vão receber gratuitamente como parte das compensações custeadas pelas operadoras de telecom.

“A ideia é que já saia a especificação de que o conversor traga nele o Ginga, a possibilidade de interatividade. Ou seja, para que não se trate apenas do conversor para ver televisão, mas de ter uma plataforma digital”, afirmou o vice-presidente da Anatel, Jarbas Valente.

A agência vem defendendo a incorporação do Ginga nos conversores que serão distribuídos aos cadastrados do Bolsa Família. Mas não há unanimidade no governo. Também existe a defesa de que cada tele turbine seu próprio set top box, e, assim, seu modelo de negócios no mercado de TV por assinatura.

Valente fez uma ampla explicação do processo de licitação da faixa ao Congresso Nacional – desta vez no Conselho de Comunicação Social – que reafirma o cronograma de licitar os 700 MHz ainda este ano. “Não estamos apressando. A transição da TV Digital começa em 2016”, disse.

Emissoras de TV e teles mais uma vez uniram vozes para questionar o ritmo do processo. “A precipitação de tomar decisão sem analise mais criteriosa é muito perigosa. A convivência ainda não está assegurada”, afirmou o presidente da Sociedade Brasileira de Engenharia de TV, Olímpio Franco.

“Não é simples e não é uma coisa barata. As empresas terão que desembolsar alguns bilhões de reais e parte do que vai ser desembolsado é o que vai custear todo esse trabalho. Precisamos muito dessa faixa de frequência, mas achamos que precisamos ir com mais calma”, insistiu Eduardo Levy, do Sinditelebrasil.

A agência, que já negou a prorrogação das consultas públicas – mantendo o leilão no fim de agosto – reconhece as potenciais interferências mas crê em soluções sem dificuldades. “Os filtros resolvem as maiorias dos casos. Mas também é possível mudar altura das antenas que não há mais interferência”, disse Valente.

Segundo o conselheiro, os brasileiros já estão acostumados a conviver com instalações à distância, com ajuda de call centers, visto os serviços de TV por assinatura ou banda larga. “Hoje as pessoas já são instruídas por telefone”, lembrou.

Durante a transição, uma Entidade Administradora vai comprar e distribuir os equipamentos para minimizar as interferências entre 4G e TV Digital. A ideia é que conversores com filtro sejam distribuídos aos 13 milhões de lares listados no Bolsa Família. Outros 14 milhões que fazem parte do cadastro único de programas sociais receberão filtros.

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
maio 26

TV Digital: Projeto da USP tenta padronizar sinal de TV digital

TV digital Comentários desativados em TV Digital: Projeto da USP tenta padronizar sinal de TV digital

O sinal digital de televisão já funciona em vários países, inclusive no Brasil. Porém, há três padrões principais –o americano, o europeu e o japonês (que foi adotado por aqui)– e um problema: eles não se comunicam entre si.

Liderado pelo Citi (Centro Interdisciplinar de Tecnologias Interativas), da USP, o consórcio Global ITV iniciado em abril, formado por instituições e universidades brasileiras e europeias, pretende pôr fim à questão.

“No Brasil, não temos acesso aos aplicativos de interatividade de um programa de uma emissora europeia, por exemplo, pois os padrões não são compatíveis”, explica Marcelo Zuffo, coordenador-geral do Global ITV no Brasil.

A proposta é resolver o problema com a instalação de um navegador que seja capaz de harmonizar diferentes sistemas de captação de sinal.

“O browser funcionaria como uma ponte entre os aplicativos e as diferentes e incompatíveis plataformas de interatividades”, diz Alexandre Kieglin, coordenador do núcleo de desenvolvimento de aplicativos do Global ITV.

A princípio, o projeto trabalhará apenas com os padrões europeu e japonês, os mais populares do mundo atualmente. O primeiro atinge aproximadamente 1,2 bilhão de pessoas e, o segundo, outras 600 milhões, de acordo com Marcelo Zuffo.

A ideia é que, caso o projeto obtenha sucesso nessa primeira etapa, ele seja expandido também para o padrão americano de TV digital.

Com R$ 3 milhões do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), o Global ITV está previsto para ficar pronto em janeiro do ano que vem.

Tagged with:
maio 24

TV Digital: ATSC, padrão estadunidense de TV Digital apresenta sua versão 3.0 com interatividade

TV digital Comentários desativados em TV Digital: ATSC, padrão estadunidense de TV Digital apresenta sua versão 3.0 com interatividade

No futuro , os sinais de televisão transmitidos em todo o mundo irao acomodar a tecnologia 4KTV , áudio imersiva, interatividade, visualização multiscreen, dispositivos móveis e serviços híbridos. Este é o objetivo subjacente do novo padrao ATSC 3.0, a metodologia de transmissão de TV agora em desenvolvimento no Comitê de Sistemas Avançados de Televisão , um consórcio de empresas de radiodifusão, fornecedores e grupos comerciais envolvidos no desenvolvimento de padrões.

O ATSC anunciou que 10 propostas foram apresentadas para a criacao do 3.0 conhecida como a ” camada física. ” Esta camada física inclui o esquema de modulação que define como a informação do sinal é feita para uma frequência de TV em UHF

ATSC 3.0 será uma ruptura radical com o padrão atual. ATSC 1.0 foi desenvolvido em torno de 20 anos atrás, quando os celulares eram analógicos e streaming era algo inédito. Baseia-se em uma modulação 8 – VSB, capaz de fornecer 19,39 Mbps em um canal de TV de 6 MHz, suficiente para realizar um programa de alta definição comprimido usando o MPEG – 2 para um receptor fixo .

O desenvolvimento simultâneo de normas de transmissão de programas de dupla reflete a rapidez com que a tecnologia está evoluindo. O padrão atual, ATSC 1.0, foi implementado antes de mensagens de texto e da transmissão para dispositivos móveis. ATSC 2.0 permitirá free-to-air, video-on-demand, interatividade on-line, alertas para apagar as TVs, bem como a capacidade para assistir dois canais simultaneamente em uma única tela, entre outras funções. Ele também irá continuar a apoiar o tipo de serviço linear agora ativado por ATSC 1.0.

ATSC 2.0 chegou as vias de conclusão em meados de 2012 , mas os atrasos impediram sua conclusao. Embora ainda não tenha ido a analise como um padrão candidato a recomendacao da UIT, uma fonte familiarizada com o seu desenvolvimento diz que “as peças estão se encaixando de forma bastante rápida”.

Adotar o ATSC 2.0 é um um processo simples para os radiodifusores e fabricantes de TV. As ferramentas de autoria devem ser desenvolvidas para as emissoras, mas não são particularmente difíceis de serem produzidas em termos de complexidade e custo e muitas das mudanças necessárias em aparelhos de TV são baseados em software, pelo menos para TVs inteligentes que são, por definição, Internet -enabled. Diante disso, os fabricantes não terão de lidar com uma grande lista de materiais para compor a configuracao do sistema

Com ATSC 3.0, o comitê pretende aumentar essa taxa de dados em 30 por cento, ou cerca de 25,2 Mbps. A intenção geral do 3.0 é para permitir a transmissão contínua de HD, 4K, e outros fluxos de dados de telefonia fixa, móvel e dispositivos portáteis para todos os tipos de terreno.

Os requisitos funcionais estabelecidos para ATSC 3.0 , enfatizando a flexibilidade e escalabilidade, por exemplo, adaptável e taxas de bits variáveis apresentam várias metodologias de qualidade de serviço como as tubulações de dados independentes, suporte de serviço concomitante múltiplo e agil em confortavel largura de banda .

A camada física deve suportar configurações para diferentes cenários de cobertura, topografias e morfologias. Suportes para redes de freqüência única, como os usados ​​em sistemas de transmissão utilizando postes e torres estao incluídos. Sistemas de transmissão distribuídas por cabo em continuidade são favorecidos por áreas montanhosas, porque eles usam vários transmissores terrestres sincronizados ao invés de apenas um grande que pode deixar lacunas de cobertura.

A característica mais diferenciada do ATSC 3.0 é que ele não será compatível com versões anteriores com 1.0 ou até mesmo 2.0, que continua em desenvolvimento. Em outras palavras, agora televisores capazes de processamento sinais de TV free to air não serao capazes de decodificar os sinais ATSC 3.0 . O novo standard também está sendo desenvolvido tendo em mente uma perspectiva global, o que significa que TVs utilizando sistemas co-ortogonais de multiplexação por divisão de freqüência, ou esquemas de modulação COFDM – provavelmente estarao no mercado

Uma complicação adicional é a caça furtiva e continua do espectro de transmissão pela indústria sem fio. Emissoras de broadcasting perderam quase um quarto de seu espectro para provedores wireless na transição digital de 2009 e enfrentarao um potencial de perda de 40 por cento do que resta em leilão do próximo ano. A participação no leilão de 2015 é voluntária, mas não houve nenhuma discussão sobre o que aconteceria se muito poucos participarem para cobrir o custo do leilão. Mas esta e uma outra historia ate porque a TV aberta comeca a reagir lentamente nos EUA.

Fonte: ABFDigital

Tagged with:
maio 22

Interatividade: Sob pressão, governo aposta em celular sem Ginga para empurrar TV Digital

interatividade, notícia, TV digital Comentários desativados em Interatividade: Sob pressão, governo aposta em celular sem Ginga para empurrar TV Digital

Quase dez anos depois de o país ter escolhido o padrão japonês de TV Digital, o governo ainda tateia o melhor caminho para fazer essa novidade deslanchar. Nos televisores domésticos, a aposta atual é na distribuição de equipamentos aos mais pobres. Nos celulares, a política pública vai tentar um novo caminho: sai a utilização do sistema de interatividade desenvolvido no país em troca de uma meta mais agressiva de aparelhos com recepção de TV.

A nova política começou a se materializar na semana passada, quando foi aberta uma consulta pública sobre o sistema de incentivos fiscais aos celulares na qual fica removida a obrigatoriedade de implantação do brasileiro Ginga, o sistema operacional de interatividade do padrão nacional de TV Digital.

A obrigatoriedade envolve não mais de 5% dos aparelhos fabricados – quer dizer, montados – no país e que recebem isenções fiscais. Ouvidos ministérios, Anatel, operadoras, fabricantes e tevês, a avaliação comum é de que a regra de inclusão do Ginga atrapalha a disseminação da TV Digital.

A resistência maior seria das operadoras, que fazem grandes encomendas e são elas mesmas vendedoras de celulares. “Os fabricantes se queixam que as operadoras querem pagar o mesmo, ainda que os aparelhos recebam TV Digital”, diz o diretor de indústria e C&T do Ministério das Comunicações, José Gontijo.

“As empresas de telecom não querem pagar qualquer valor a mais, nada. E os fabricantes têm margens apertadas, até porque é uma plataforma de fabricação global”, faz coro o diretor do departamento de indústria de base tecnológica do Ministério do Desenvolvimento, Alexandre Cabral.

Foi a partir do GT-PPB, coordenado por Cabral, que se construiu a mudança de abordagem. A briga pelos custos seria apenas um aspecto – até porque, nas contas do MDIC, a inclusão do Ginga nos celulares tem impacto relativo, entre R$ 5 a R$ 10. Também teria pesado a curta vida útil dos aparelhos.

“Na televisão, a política faz sentido pela resiliência. Um televisor no Brasil dura 15, 20 anos. Da sala vai para o quarto, depois para a cozinha, para a churrasqueira. Celular dura um ano e vai para a gaveta ou para o lixo. Depois, celular já tem interatividade. E o Ginga nunca foi uma unanimidade”, pontua Cabral.

O resultado é que o governo topou sumir com o Ginga dos celulares, mas vai impor uma nova exigência que, na prática, aumenta o número de equipamentos capazes de receber sinais de TV Digital para quatro em cada dez aparelhos a partir de 2016 (em 2015 o percentual será 10%).

O que melhor explica a mudança na política é uma confluência de interesses, ainda que não tenham sido combinados. Mais do que o preço do Ginga em si, pelo menos parte da indústria tem interesse em adotar suas próprias plataformas de interatividade – e, portanto, específicos modelos de negócio.

Por outro lado, os radiodifusores passaram a pressionar pela multiplicação de aparelhos capazes de receber a TV Digital “pelo ar”. Cabral, do MDIC, resume o movimento ao dizer que “o broadcast acordou tarde”. Para quem lembra como a turma ‘embarreirou’ a interatividade na TV Digital, faz sentido.

Há mais do que isso. Com a tendência natural de que os portáteis tenham gradativamente cada vez bandas mais largas, a TV aberta, ainda que de qualidade digital, enxerga o risco de ser atropelada por netflixes, serviços de vídeo das próprias operadoras ou tudo o que uma Internet rápida à mão pode oferecer.

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
preload preload preload