mar 19

Receptor: Governo solta na próxima semana especificação dos receptores; serviços de e-Gov podem ser incluídos

interatividade, receptor, TV digital Comentários desativados em Receptor: Governo solta na próxima semana especificação dos receptores; serviços de e-Gov podem ser incluídos

ReceptorO Gired (Grupo de Implementação da TV Digital) deve fechar, na próxima semana, as especificações de referência da caixa de recepção dos sinais de TV que será distribuída aos beneficiários do Bolsa Família no processo de digitalização da TV analógica, que começa no final deste ano e vai até 2018. As especificações serão passadas à EAD (Entidade Administradora da Digitalização, uma empresa administrada pelas teles), para que então seja aberta a chamada de propostas (RFP) junto ao mercado de fabricantes de equipamentos. Na verdade, o grupo técnico que cuida da dessa especificação não pedirá apenas uma RFP, mas sim quatro. Uma com as especificações recomendadas pelos radiodifusores comerciais, outra com as especificações recomendadas pelas empresas de telecomunicações e duas com as especificações das emissoras do campo público e do próprio governo. A essas propostas serão ainda incluídas variações que envolvem o canal de retorno das caixas.

Segundo apurou este noticiário junto ao Gired, não existe nenhuma definição, ainda, sobre qual delas será a caixa escolhida. Segundo um participante do grupo, depois de recebidas as propostas, especialmente a proposta de preço, será feita a análise dos custos e dos benefícios de cada uma e a decisão será tomada. Isso inclui, por exemplo, a questão da capacidade de interatividade das caixas, já que modelos mais simples (e mais baratos) poderiam inviabilizar aplicações interativas mais complexas (baseadas no Ginga C, por exemplo) e mesmo interatividade com canal de retorno, o que requer um modem.

A ideia é que as propostas comerciais possam ser analisadas até o final de abril, quando então será tomada a decisão sobre que caixa e quais recursos serão adotados em função do orçamento disponível, do prazo a ser cumprido e das políticas governamentais que forem definidas no nível ministerial (essa função não cabe ao Gired). A EAD escolherá, então, os fornecedores.

Parceria com o MDS

Sabe-se que as empresas de telecomunicações estão optando, em suas recomendações, por modelos mais simples, assim como os radiodifusores comerciais, para não adicionar complexidade ao processo, correr o risco de atrasar o cronograma e estourar os custos.

Conforme apurou este noticiário, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), responsável pela administração do Bolsa Família, e o Ministério das Comunicações estão negociando a introdução de alguns conteúdos de governo eletrônico para os 14 milhões de beneficiários que receberão as caixas. Entre os serviços estariam comunicação sobre os benefícios, serviços de utilidade pública, ofertas de emprego etc. Seriam recursos simples, para evitar adicionar complexidade à caixa.

Mas, a depender das variações de custo, não está descartada nem mesmo a possibilidade de que o MDS entre com recursos financeiros, ampliando o orçamento da compra da EAD, para que as caixas passem a ter maior capacidade de processamento e interatividade e tenham mais conteúdo de interesse do governo. Pesam contra essa estratégia, contudo, o prazo apertado (a digitalização precisa começar já no ano que vem), a variação do dólar e a limitação orçamentária do governo para esse ano, agravada pelo ajuste fiscal. Para “turbinar” as 14 milhões de caixas estima-se que seriam necessários mais R$ 1 bilhão, pelo menos. Hoje, a estimativa preliminar é que as caixas custariam, no modelo mais simples, perto de R$ 1,7 bilhão FOB. O orçamento total da EAD, o que inclui todas as suas atividades e a logística de instalação das caixas, atendimento e divulgação, é de R$ 3,6 bilhões.

Fonte: Tela Viva

Tagged with:
mar 18

TV Digital: TV Digital terrestre, mudando para ficar – Com Andre Barbosa

interatividade, receptor, TV digital Comentários desativados em TV Digital: TV Digital terrestre, mudando para ficar – Com Andre Barbosa

A “caixinha” a ser distribuída para a população do Bolsa Família precisa vir com o Ginga C, pois “caixinha” não é só para TV, é uma integradora, convergente, para que esse público enorme, que ainda não tem a possibilidade de receber fibra óptica ou internet fixa, possa usar o canal de retorno por 3G ou 4G para ter acesso à web. Ao mesmo tempo, apresenta um novo modelo de negócio, uma nova fonte de renda para a radiodifusão.

Andre Barbosa Filho

A Televisão Digital Terrestre nunca foi utilizada no mundo em sua potencialidade, razão pela qual suas facilidades foram apresentadas ao público apenas parcialmente, ou mesmo “engavetadas” pela indústria de equipamentos eletroeletrônicos de recepção.

A razão da portabilidade, multiprogramação, interatividade com canal de retorno no ambiente da TVD não ter sido explorada a contento pode ser explicada por vários fatores, mas um se destaca por ser, ao certo, a raiz da questão: a avassaladora penetração da Rede Mundial (www) e todas as suas incríveis ofertas de acesso à informação.

Apesar do fato concreto apresentar um cenário transformador, neste inicio do século 21, onde a disseminação da Internet de alta velocidade passa a ocupar o protagonismo entre as redes de distribuição de conteúdos, dois fatores fundamentais explicam porque este reinado não está, de modo algum, implantado e consolidado em todas as diferentes sociedades.

O primeiro, claro, diz respeito à infraestrutura, que permite a oferta e o acesso a Internet Banda Larga em todo planeta, mostrando-se escalável apenas onde há renda per capita e garantia de retorno do investimento. Nas regiões onde existem grandes bolsões de pobreza, o progresso chega devagar e para poucos, numa perversa construção que leva à formação de contingentes de bilhões de excluídos do cenário Web.

Em seguida, o próprio modelo econômico de entrega de conteúdos audiovisuais bidirecionais proposto pela tecnologia em IP (Internet Protocol), que privilegia a retribuição econômica pelo cidadão ao acesso da informação, com a expectativa de monetizar e remunerar cada segmento da cadeia de produção destes conteúdos, desde os produtores aos empacotadores e distribuidores.

Assim, o que era uma oferta gratuita de acesso (ou uma gratuidade indireta, pois o preço desta oferta estaria embutido no produto vendido ao consumidor) passa a ser diretamente pago pelo cidadão.

Nos Estados Unidos, um fenômeno de comportamento que atendam necessidades atemporais de uso dos dispositivos vem sendo objeto de atenção do setor de informação e comunicação: o “cord-cutting”. Este fenômeno designa a migração expressiva de assinaturas das modalidades de TV paga com grade fixa para os novos serviços dos portais “on demand”, ou seja, sem que os espectadores sejam obrigados a atender a horários fixos de transmissão da programação, criando assim, a cultura por demanda.

Esta dinâmica, que vem sendo utilizada por um número cada vez maior de pessoas em todo mundo, gera um cisão no interesse de uso entre grades fixas de programação -modelo usual da TV aberta e gratuita -, como também da TV a Cabo ou por Satélite. Surgem os formatos OTT ( Over the Top ) e VOD ( Video on demand ), onde os conteúdos audiovisuais são transmitidos pelas redes de telecomunicações e ofertados em portais multi-tela, e se pode escolher assistir, a qualquer tempo, o filme, série ou programa favorito. Os números atuais têm mostrado que os modelos OTT e VOD têm sido preferidos, em detrimento dos serviços de cabo ou satélite.

OTT - Over The Top

O mesmo não se da com a TV Terrestre, aberta e gratuita. Dados recentes de agências de pesquisa como Nielsen e Gallup mostram que, em 2014, a audiência deste modelo gratuito cresceu de 9% para 17%, com crescimento real de 90%. Por que? Por que se utiliza da plataforma gratuita da radiodifusão para transmissão de programações AO VIVO.

Podemos dizer que os que têm a banda larga na porta de casa vêm escolhendo, dentre as inúmeras ofertas disponíveis, as mais econômicas e que lhes satisfaçam. Quem não tem banda larga ( cerca de 4,6 bilhões de pessoas em todo o mundo ), têm na comunicação por radiodifusão, rádio e TV abertas, o único modo de conhecer o que se passa, instruir-se e divertir-se.

A este cenário se poderia somar outro, o da disruptura. Um fator que coloca conceitos como economia de escala e processos de cauda longa em xeque, pressionados pelas formas e características da economia por nichos, posição mandatória do consumidor e oferta de dispositivos customizados.

Gráfico Artigo
A TV Terrestre Digital vem chegando lentamente, vencendo preconceitos e lutando com suas próprias vísceras por tornar-se o que, potencialmente, já o é: uma plataforma moderna, com facilidades que devem se ombrear a outras congêneres digitais, desde que vista pelo Poder Público e pela Sociedade uma estrutura de informação que chega gratuitamente aos lares, e que a torna competitiva.

E a convergência de mídias, rapidamente, o que é?

A convergência das mídias surge simultaneamente com a revolução digital, que nasceu com a cultura do computador como um “mediador da comunicação”. Desde o “Videotexto”, uma espécie de “Idade da Pedra da internet”, quando a linguagem verbal saltou do papel para a tela eletrônica, o computador passa a absorver outros sistemas de linguagem , traduz numericamente e  devolve para nossos olhos na tela na sua forma original.

Isso é chamado de convergência das mídias, ou seja, é quando tudo converge para o computador, somada à capacidade que a máquina tem de nos devolver essas linguagens como elas são originalmente.

Jenkins (2006) afirma que esta convergência de linguagens, por sua vez, chega munida de poderes que poderão revolucionar as ideias, o pensamento, o comportamento e a criatividade artística, tanto por parte do produtor quanto do receptor, que nesse momento também se hibridiza em sua relação com a obra, pois passa a ser ao mesmo tempo construtor, executor, emissor e receptor do projeto artístico. Lembrem-se disto: a convergência refere-se a um processo, não a um ponto final.

E pensando na convergência como processo:

A TV Digital para a inclusão sociodigital

A publicação da Portaria nº 481, 9 de julho de 2014[1], que determinou a distribuição de conversores e antenas digitais a todos os beneficiários do Bolsa Família do país, deu contorno às especificações mínimas para o conversor digital. Deixou,porém, indeterminados temas como a instalação dos equipamentos nos domicílios do Bolsa Família e a porta HDMI, cuja importância para atender as TVs analógicas ou digitais sem conversor embutido – manufaturadas de 2008 a 2011 – é reconhecida pela própria indústria de recepção. Além do mais, não existem hoje conversores a disposição do mercado que não contenham este input HDMI presente mesmo nos zappers, sem middleware, só com processadores de áudio e vídeo. Com o HDMI, a TV aberta garante qualidade superior de resolução de imagem e vídeo; melhor, inclusive, do que o oferecido pelo DVB-S na TV a cabo.

O conversor com Ginga C que será distribuído para inscritos no Bolsa Família poderá criar, até mesmo, a possibilidade de levar a banda larga para pessoas carentes usando a transmissão pela TV, com controle total pela radiodifusão. E todos poderão ganhar com isso. Basta estabelecer modelos de negócios compatíveis com a renda dessas famílias. A “caixinha” não é só para TV, é uma integradora, convergente, para que esse público enorme, que ainda não tem a possibilidade de receber fibra óptica ou internet fixa, possa usar o canal de retorno por 3G ou 4G para ter acesso à web. Ao mesmo tempo, apresenta um novo modelo de negócio, uma nova fonte de renda para a radiodifusão.

A base de tudo isso está no desenvolvimento do Ginga completo, o Ginga Full, pois o que foi proposto inicialmente quando de sua inclusão nas normas UIT-R não foi discutido como possibilidade real, passível de normalização pela ABNT. A indústria de recepção fatiou estes protocolos e colocou como regra opcional o Ginga 1.0. Assim se privilegiou a TV conectada, ao contrário dos princípios do SBTVD no sentido de trabalhar para trazer, e assegurar, dentre outros, os benefícios da interatividade.

Agora, o advento do apagão, somado à oportunidade de acesso aos recursos advindos do Edital de venda do espectro de 698 a 806 MHz, sugere a oportunidade de uso do chamado de Ginga C ou 3.0, privilegiando os serviços públicos. O Ginga C tem alguns protocolos que permitem a interatividade, vídeos dinâmicos e uma série de leituras de mídias previstas para utilizarem a linguagem IP convergida com a BTS (Broadcast Transport Streaming), linguagem específica para transporte audiovisual pela Televisão.

Notícias recém chegadas do grande mercado tecnológico do mundo, os EUA, dão conta que o broadcasting está sendo visto atualmente de outra forma, não só como a televisão linear do modelo em vigor, mas usado para convergir com outras formas de plataformas digitais.

Para o panorama brasileiro faltava desenvolver um teste de conceito e a empresa pública de comunicação pública, EBC, o fez através do projeto “Brasil 4D”. Inicialmente, em 2013, em João Pessoa, na Paraíba, onde instalou-se conversores e antenas externas de recepção em 100 residências de beneficiários do programa “Bolsa Família” para o acesso a aplicativos audiovisuais ( HTML + BTS) sobre saúde, emprego, educação, aconselhamento financeiro, etc., com apoio de doze empresas privadas, três universidades, emissoras públicas, entidades do governo federal, municipal e do Banco Mundial.

O projeto foi objeto de pesquisa do Banco Mundial[1] que comprovou a eficácia da TVDi para a inclusão sociodigital, quando, após apenas 1 mês de uso:

• 72% dos entrevistados aprenderam a usar a TVDi;

• 64% perceberam redução de gastos com transporte e economia de tempo;

2% tiveram aumento real de renda;

E, segundo estudo da UNICAMP, a projeção de economia doméstica para um público potencial de 14 milhões de famílias beneficiadas, ao longo de 10 anos, é da ordem de R$ 7 milhões. Desde 2014 esta se testando esses conversores junto a beneficiários do Bolsa Família de Samambaia, periferia do Distrito Federal,  com inovação na linguagem e entrada de conteúdos de serviços criptografados, como o acesso a conta bancária.

O perfil técnico da “caixinha” a ser adotada para os beneficiários do Bolsa Família prevê um hardware com porta USB externa para fazer conexão 3G (chip não incluído), com cachê de memória suficiente para reduzir a latência, possibilidade de colocar memória flash de 256 K e cartão de memória de até 16 Giga (não incluído), na perspectiva de se colocar um número maior de aplicativos, com a atualização remota, pelo ar, dos dados e vídeos. Ou seja, você carrega os vídeos de madrugada e os vídeos anteriores ou desaparecem ou irão para um repositório em nuvem (na tela existira um aplicativo para abrir essa nuvem e ter acesso à lista de aplicativos fora do carroussel de dados. Os novos ficarão embarcados no carroussel e disponíveis no memory card.) O conversor passa a ter uma configuração similar a dos smartphones, PCs e outros equipamentos de informática.

Para produção do hardware há várias empresas interessadas. Recentemente, a Anatel reuniu cerca de sete empresas, nacionais e estrangeiras, para conversar. O Fórum SBTVD fez o mesmo: 28 empresas participaram. Por outro lado, a antena interna apresenta um grande risco de interferências, especialmente com o sinal 4G/LTE. A antena externa, em escala, vai ficar muito barata e, conforme se verificou nos testes do programa Brasil 4D, mostrou-se eficaz para a migração analógico-digital.

Esse cenário coloca a TV aberta no mundo digital, com modelo de negócio convergente. Isso não tinha sido feito isso até agora no mundo, porque todos optaram por fazer o procedimento interativo por meio de IP. Foi o Brasil, junto com esse grupo todo, EBC, Harris, D-Link, Totvs, MecTronica, Spinner, Ebcom, Intacto, Oi e Ei-TV!, universidades e tantos outros que participaram desse projeto, que iniciaram esse movimento.

Paralelamente, a Anatel ficou de conversar sobre conexão com as operadoras, para que o chip de dados, que já existe no mercado, possa ter um preço acessível, a ser pago pelo próprio consumidor, seja por meio de uma política de contrapartida ou de política pública. O beneficiário do Bolsa Família teria um pacote de dados franqueado mas, se ultrapassasse essa franquia, teria condições de arcar com um valor reduzido. Isso é uma coisa que precisa ser estudada, para garantir que esse conversor possa ser mais um canal de inclusão digital.

A questão é saber sobre a implantação do protocolo 3.0 do Ginga e saber se essa implantação será pública, aberta. A TV digital sempre foi software livre, código aberto e não pode ser diferente agora quando estamos falando de inclusão da população de baixa renda na TV digital, conforme determina o Decreto 4.920 que estabeleceu as diretrizes da TV digital brasileira.

Hoje a cobertura hegemônica da TV chega a 98% da TV analógica, e poderemos chegar, como pretende o MiniCom, a 93% dos lares com cobertura digital em 2018. Isso significa a possibilidade de receber as informações de dados digitais, transmitidas por broadcasting, gratuitamente. Tal cobertura será alcançada no nível nacional pela banda larga em curto espaço de tempo? Não cremos, infelizmente.

Podemos criar um atalho para a oferta de banda larga. E as operadoras não vão deixar de ganhar dinheiro. Ao contrário, com o modelo novo de canal de retorno, pode se ampliar para outras ofertas de pacotes. Precisamos da cooperação da iniciativa privada para isso. Seria uma grande oportunidade para a radiodifusão fazer ensaios com as agências de publicidade com conteúdos interativos. Esta convergência já e uma realidade nos EUA. Pouco a pouco o OTT vem se tornando o modelo preferido de acesso ao audiovisual.

Vamos deixar bem claro. Baixar aplicativos audiovisuais pela TV significa manter a primazia e o controle da transmissão pelo radiodifusor. Afinal, é através do seu play-out que os dados chegarão às residências:

1. SIMULTANEAMENTE – característica única da radiodifusão; a Internet não conta com esta prerrogativa de um para todos, pelo limite de banda

2. COM SEGURANÇA – transmissões radiodifundidas não estão sujeitas a hackers

3. COM MAIOR USO DE BANDA – dentro do espectro de 6Mhz o uso de apenas 0.5Mb já seria um espectro muito superior ao oferecido nas taxas de tráfego de dados negociados em nosso país

4. COM A NEGOCIAÇÃO DESTES SERVIÇOS TENDO SEU PROTAGONISMO PELA RADIODIFUSÃO – Claro que haveria que mudar a lei de radiodifusão neste ponto, permitindo que o radiodifusor possa vender seu transporte broadcasting para dados e não apenas para conteúdos audiovisuais. Assim criar-se-iam espaços de negociação para serviços interativos com canal de retorno e de overflow para OTT com as empresas telefônicas ainda com posição de força.

Para garantir o acesso da população de baixa renda à interatividade, a caixinha conversora deve ser manter como esta configurada no Brasil 4D, ou seja, com implementação Ginga C (Java + NCL /Lua) em sua configuração básica, que permite ter conexão com a banda larga 4G ou 3G e a serviços públicos (não inclusos na caixinha). Essa configuração não impõe modelos. Ela deixa a porta aberta para soluções futuras, para deixar um irremediável LEGADO. Mas para isso devera ter o Ginga C , porta HDMI e as configurações básicas de processamento com as entradas estabelecidas, SEM INCLUSÃO NO CUSTO DA CAIXINHA DE CONEXÃO E ARMAZENAMENTO. ELA NÃO TERÁ CONEXÃO DIRETA NO GINGA QUE PERMITA BAIXAR APLICATIVOS DA WEB (apesar de possível, se quisermos no futuro). Essa conexão poderá ser gratuita ou paga. São várias possibilidades que a Entidade Administradora da Migração – EAD vai decidir.

TV Interativa Artigo

 


[1]Requisitos mínimos para recepção :do sinal digital, Anexo 1, Portaria 481/2014, do Ministério das Comunicações: I-Atender às normas ABNT NBR 15604/2007, receptores e suas atualizações, dispondo obrigatoriamente de controle remoto, interface USB, saídas de audio e video via RF e saída de video composto; II- Incorporar obrigatoriamente, capacidade de executar aplicações interativas, de acordo com as Normas ABNT NBR 15606-1, 15606-2, 15606-3, 15606-4 e 15606-6; III-Permitir a utilização dos recursos de acessibilidade previstos na Norma Complementar MC 01/2006, aprovada pela Portaria nº 310, de 27/7/2006..

[1]“Brasil 4D – Estudo de impacto socioeconomicos sobre a TV digital pública interativa”, 2013. Disponível em:https://www.ebc.com.br/sites/default/files/brasil_4d.pdf

Andre Barbosa Filho, PhD

Fonte: Tele Sintese

Tagged with:
fev 10

TV Analógica: Emissoras abrem contagem regressiva em 3 de abril

TV analógica, TV digital Comentários desativados em TV Analógica: Emissoras abrem contagem regressiva em 3 de abril

Em menos de dois meses, no dia 3 de abril, telespectadores em Brasília e Rio Verde abrem a contagem regressiva para o desligamento da televisão analógica. Em um ano, se der certo, será preciso ter um televisor apropriado ou um conversor de sinais para assistir TV na capital. Antes disso, em novembro ainda de 2015, o mesmo acontecerá para os 200 mil moradores da cidade goiana.

Contra o relógio, Anatel, teles e TVs acertaram um calendário em que as grandes decisões sobre o processo de transição da TV Digital serão tomadas nos próximos 60 dias: notadamente a configuração dos receptores a serem distribuídos a 14 milhões de famílias e como verificar que 93% dos lares de cada cidade brasileira consegue assistir televisão sem o sinal analógico.

Decisões mais simples já foram tomadas. Assim, a partir de abril será usado um logotipo único (que pode ser visto logo abaixo) avisando quantos dias faltam para o desligamento analógico. No começo, essa contagem será vista três vezes por dia – número gradativamente elevado para 15 inserções ao se aproximar a data de cada cidade.

Na próxima semana, o grupo de implementação da digitalização, o Gired, liderado pela agência e com representantes de teles e tevês, se debruça sobre outras questões práticas: como será o call center e o site informativo da transição digital. Ambos serão geridos pela Empresa Administradora da Digitalização, ou EAD.

A EAD será provavelmente uma sociedade anônima formada pelas operadoras que venceram o leilão dos 700 MHz – Claro, Vivo, Tim e Algar (CTBC). Em 31 de janeiro, as teles contrataram a consultoria Mckinsey e o CPqD para sugerirem o formato legal e operacional dessa empresa, que vai administrar os R$ 3,6 bilhões em dinheiro das operadoras. A EAD deve estar constituída até 20 de março. O call center e o site precisam funcionar junto com a contagem regressiva, em abril.

“O espírito de resolver está ótimo, melhor do que o esperado, mas é verdade que até aqui tratamos de temas mais fáceis, ou menos conflituosos. As principais decisões virão em março e abril, quando vamos definir o receptor e a pesquisa que vai medir a preparação dos domicílios”, reconhece o coordenador do Gired, o conselheiro da Anatel, Rodrigo Zerbone.

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
jan 27

TV Analógica: GIRED aprova logo que identificará canais analógicos

TV analógica, TV digital Comentários desativados em TV Analógica: GIRED aprova logo que identificará canais analógicos

O GIRED (Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV) tomou nessa sexta, 23, sua primeira decisão importante em relação ao processo de desligamento da TV analógica, que deverá começar a acontecer experimentalmente a partir deste ano em Rio Verde/GO e que deveria, pelo cronograma divulgado, acontecer a partir do ano que vem em cidades como São Paulo e Brasília. A deliberação foi em relação à logomarca de identificação que deverá ser sobreposta às transmissões analógicas para avisar aos telespectadores que aquele sinal está disponível em um determinado canal digital.

A transição da TV analógica para a TV digital será um dos temas debatidos no Seminário Políticas de (Tele) Comunicações, que acontece dia 10 de fevereiro, em Brasília. O evento é organizado pela Converge e pelo Centro de Estudos de Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília (CCOM/UnB). Para falar sobre os trabalhos do GIRED e da Entidade Administradora da Digitalização (EAD) está confirmada a presença do conselheiro da Anatel Rodrigo Zerbone, presidente do GIRED.

Confira como será a sinalização nas TVs analógicas:

Logo Sinal Analógico

Fonte: Tela Viva

Tagged with:
jan 18

TV DIGITAL: Mercado de set-top boxes deve crescer nos próximos anos impulsionado pela transição digital

receptor, TV digital Comentários desativados em TV DIGITAL: Mercado de set-top boxes deve crescer nos próximos anos impulsionado pela transição digital

Após apresentar queda em 2013 e 2014, o mercado de set-top boxes brasileiros deve voltar a crescer em 2015, impulsionado principalmente pela demanda do governo. A conclusão é da 6Wresearch, que publicou no final de 2014 estudo sobre o mercado nacional.

A pesquisa prevê que, até 2020, serão vendido mais de 10,2 milhões de aparelhos fabricados no País, gerando receita de US$ 687,4 milhões.

No estudo, a 6Wresearch inclui a demanda do Governo Federal por receptores digitais. Em decorrência do processo de digitalização da TV aberta e do leilão da faixa de 700 HMZ, 14 milhões de famílias inscritas no Bolsa Família receberão o aparelho para que possam captar o sinal digital.

O estudo também cita a presença de unidades de fabricação de empresas como Cisco e Kaon como um dos motivos para a previsão otimista. A empresa ainda prevê o aumento da demanda nas regiões Centro-Oeste e Nordeste.

Fonte: Tela Viva

Tagged with:
dez 20

Interatividade: EBC quer emplacar Ginga usado no Brasil 4D para 14 milhões de família de baixa renda

interatividade, TV digital Comentários desativados em Interatividade: EBC quer emplacar Ginga usado no Brasil 4D para 14 milhões de família de baixa renda

A Empresa Brasileira de Radiodifusão (EBC) enxerga no complexo processo de desligamento do sinal analógico que vai abrir espaço para o LTE na faixa de 700 MHz uma oportunidade para impulsionar a interatividade na TV brasileira. Isso porque, de acordo com as regras já publicadas pela Anatel e pelo Ministério das Comunicações, as famílias cadastradas no Bolsa Família receberão um set-top box com o middleware de interatividade Ginga.

O problema é que o Ginga que está sendo embarcado nas TVs, por força de obrigação legal, depende de uma conexão de banda larga, item que certamente não será encontrado nas casas do Bolsa Família. A EBC, através do seu projeto Brasil 4D, usa um Ginga voltado para a radiodfusão, que apenas usa a rede celular como canal de retorno e é essa “caixinha” que o assessor especial da EBC, André Barbosa, quer emplacar no Grupo de Implantação da Digitalização (GIRED).

“Na portaria está prevista a interatividade e essa é a nossa briga no GIRED porque nós vamos querer que interatividade seja entendida como o Ginga que nós acabamos de classificar e que está indo para o módulo técnico do Fórum (Fórum Brasileiro de TV Digital) pra virar norma ABNT”, afirma ele.

A seu favor, Barbosa tem o compromisso dos fabricantes de set-top box de que é possível produzir a “caixinha” a um custo de US$ 60 cada e ainda entregar às famílias uma antena externa e um cabo HDMI. Por outro lado, as teles certamente vão brigar para gastar o mínimo possível já que, como se sabe, o dinheiro saiu do bolso delas (R$ 3,6 bilhões) e ainda deverá custear a aquisição dos transmissores para as emissoras que migrarão de canal e os custos com mitigação de interferência.

Barbosa explica que o Ginga nasceu completo, ou seja, com a parte boradband e a parte broadcast. O Fórum de TV Digital, onde a EBC também é suplente e, portanto, não tem direito a voto, optou por desenvolver inicialmente a parte broadband. “A nossa luta foi dizer que grande parte da população brasileira ainda não tem internet domiciliar”, afirma.
Com o Ginga broadcast, defende ele, é possível unir celular e televisão em um projeto convergente. “Você está casando celular com baixo tráfego de internet com televisão aberta. A ideia é mandar aplicativos e dados pela radiodifusão, o que é diferente de mandar pela internet, por IP”, afirma.

Momento histórico

André Barbosa classifica o GIRED como um “momento histórico” justamente porque coloca teles e radiodifusão em uma mesa de negociação. Para ele, a convergência entre esses dois mundos é inevitável, embora ainda não se saiba qual será o formato vencedor.

“Eu acho que é oportunidade para plantar uma semente, para que você crie um amalgama, uma confiança. A gente não vai ficar em uma reunião só, será o tempo necessário para que essa migração termine, portanto, até 2018 pelo menos. É como se fosse um Fórum da TV Digital com as telecomunicações. É isso que a gente sempre quis, que as plataformas do Plano Nacional de Banda Larga e a da TV Digital estivessem integradas. Os modelos de negócio estão clamando por isso”, afirma ele.

Brasil 4D

O projeto Brasil 4D (Digital, Desenvolvimento, Diversidade e Democracia) passou por uma prova de conceito com cerca de 100 famílias na Paraíba e hoje está em fase de projeto-piloto com 300 famílias do Distrito Federal. As famílias podem realizar consultas bancárias (na Caixa e Banco do Brasil) e acessar as vagas de emprego, por exemplo.

Fonte: Tela Viva

Tagged with:
dez 20

TV Analógica: Grupos de trabalho do GIRED terão até 23 de janeiro para apresentar planejamento

TV analógica, TV digital Comentários desativados em TV Analógica: Grupos de trabalho do GIRED terão até 23 de janeiro para apresentar planejamento

Aconteceu nesta sexta, 19, a primeira reunião do Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV (GIRED) que vai coordenar a limpeza da faixa de 700 MHz, assim como a mitigação de interferências e a distribuição de conversores para os beneficiários do Bolsa Família.

O grupo precisa correr contra o tempo para acertar todos os detalhes o mais rápido possível já que o desligamento piloto de Rio Verde (GO) está programado para 29 de novembro de 2015. De acordo com o presidente do GIRED, conselheiro Rodrigo Zerbone, a ideia é que todas as definições adotadas para Rio Verde sejam as empregadas nas demais cidades.

“Houve consenso de que o ideal é que a gente consiga encontrar soluções que possam ser adotadas nas outras cidades, como a especificação do set-top box e outras definições relevantes. A ideia é que a gente consiga ter soluções definitivas”, afirma o conselheiro.

Na verdade, o trabalho do GIRED já está atrasado. Isso poque o Ministério das Comunicações determinou em portaria que a comunicação sobre o desligamento deverá ser iniciada um ano antes do desligamento. Portanto, o prazo já está estourado para o desligamento de Rio Verde em novembro e 2015. Por esse motivo, já ficou decidido que na próxima reunião do grupo, marcada para 23 de janeiro, o grupo técnico de comunicação deverá levar uma proposta do logotipo da TV analógica. A portaria do Minicom é de 1 de dezembro, portanto, já saiu atrasada.

De acordo com as regras da portaria do Minicom, as emissoras deverão veicular mensagem informando a data de desligamento do sinal analógico e qual será o número do canal digital da emissora. Também deverá mostrar no canto direito da tela um símbolo do canal analógico, que será criado pelo GIRED.

Ficou decidido também que cada grupo técnico – cujos nomes devem ser enviados à Anatel até a próxima segunda, 22, – levará à reunião do dia 23 um planejamento detalhado com as datas-limites para cada decisão para ser deliberada. Os representantes das empresas vencedoras do leilão de 700 MHz informaram que até janeiro finalizam a contratação de uma consultoria para ajudar na formação da Entidade Administradora da Digitalização (EAD), que por sua vez deve ser criada em fevereiro.

Fonte: Tela Viva

Tagged with:
dez 11

Mobile: Governo quer aumentar índice de TV digital nos celulares; fabricantes são contra

celulares, interatividade, TV digital Comentários desativados em Mobile: Governo quer aumentar índice de TV digital nos celulares; fabricantes são contra

Os fabricantes de telefones celulares veem com bons olhos a proposta do governo de alterar o Processo Produtivo Básico (PPB) para esses aparelhos, apesar de discordarem do aumento do percentual de aparelhos capazes de receber o sinal de TV digital.

Hoje a exigência é de que 5% dos aparelhos produzidos estejam aptos a captar o sinal de TV digital. Pela proposta colocada em consulta pública pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, esse percentual vai para 15% em 2015, 20% em 2016 e 40% de 2017 em diante. “Hoje existem mais de 20 aparelhos (que recebem o sinal de TV digital) em várias faixas de preço. A gente entende que essa política já foi bem sucedida, não haveria necessidade de aumento”, afirma o diretor do grupo de aparelhos celulares da Abinee, Luiz Claudio Carneiro.

Segundo ele, a expectativa é de que até o final do ano de 12% a 15% dos aparelhos do mercado sejam compatíveis com o sinal de TV digital, o que mostra, na sua opinião, que o mercado se ajusta à demanda sem necessidade de intervenção regulatória.

Além de aumentar o percentual de aparelhos que devem receber o sinal digital, o governo propõe um aumento na penalidade para quem não cumprir a regra. Em vez de aumentar o investimento em P&D em 2,5%, deverá elevar em 2,65%. Para Carneiro, da Abinee, a medida acaba favorecendo quem não cumpre a meta, já que o aumento de recursos em P&D não é tão significativo.

A proposta em consulta também traz um incentivo para que os fabricantes embarquem o middleware Ginga nos aparelhos. Em 2015, cada aparelho com Ginga contabilizaria dois aparelhos no cálculo da meta dos aparelhos com TV digital. Em 2016 esse multiplicador baixa para 1,2 e em 2017 o incentivo desaparece. Essa metodologia significa a volta do Ginga no PPB dos celulares, muito embora seja opcional (e não obrigatório) para os fabricantes. De toda forma, o governo cogitou retirar o Ginga do PPB, conforme consulta pública publicada em maio, que não foi aprovada.

Proposta inovadora

A proposta de alteração do PPB traz uma inovação que foi muito bem recebida pela indústria. Trata-se de uma tabela de equivalência. Basicamente, a tabela traz a equivalência de substituição de um componente por outro, em caso de os fabricantes terem dificuldades para cumprir o índice de nacionalização de determinado componente.

Luiz Claudio Carneiro explica que a proposta permite que os fabricantes compensem o não cumprimento da meta de utilização de determinado componente nacional com o aumento na nacionalização de outro componente, de acordo com a tabela de equivalência.

“É um conceito novo que é muito positivo. Ainda é tímido, mas traz flexibilidade para a indústria e evita que a gente fique pedindo alteração do PPB todo o ano”, afirma ele. Pela regra, o limite máximo de intercâmbio é de 10% da obrigação. “Esse limite é pequeno, mas é um teste. A indústria vê de forma muito positiva”, afirma.

Por outro lado, há outros pontos que não agradam o setor produtivo, como a obrigação de pelo menos 10% de memória produzida no País já em 2014. Esse índice, explica o executivo, ainda está longe do que as empresas podem cumprir – embora a obrigação atual seja de 15% –, tendo em vista que existe apenas um fabricante de memória nacional. A Abinee trabalha junto ao governo para diminuir esse índice, já que ele será cobrado em 2014. A expectativa é que a norma seja aprovada ainda este ano, com um índice menor que 10%, de modo a garantir que indústria possa estar dentro do exigido.

Fonte: Tele Time

Tagged with:
dez 02

TV analógica: Minicom define regras de divulgação do switch-off da TV analógica

TV analógica, TV digital Comentários desativados em TV analógica: Minicom define regras de divulgação do switch-off da TV analógica

Portaria do Ministério das Comunicações divulgada nesta segunda, 1º, define como as emissoras de TV deverão comunicar os telespectadores sobre o fim da transmissão analógica. A divulgação começa com um ano de antecedência e será realizada de duas formas: através de tarja com texto fixo ou em movimento; e logomarca da televisão analógica com indicação do canal de transmissão digital correspondente.

Nos dois casos a exibição deverá durar 30 segundos e segue um calendário que começa com três inserções diárias e chega a 18 um mês antes do desligamento. Nos dois meses anteriores ao desligamento está prevista ainda uma contagem regressiva que ficará permanentemente na tela.

O texto veiculado na tarja deverá informar que o canal analógico será desligado em determinada data no município ou, se for o caso, região metropolitana. Deverá também informar o endereço do site na Internet e da central de atendimento telefônico gratuita relativos ao desligamento – a serem definidos pelo Grupo de Implantação da Digitalização (GIRED).

Conforme a portaria, as inserções deverão ser distribuídas em um terço para cada período do dia: de manhã (das 7h às 12h), à tarde (das 12h às 18h) e à noite (das 18h às 23h).

As informações sobre desligamento também deverão ser veiculadas no sinal dos canais de radiodifusão na TV por assinatura.

Para as emissoras o principal desafio será a antecedência do processo, já que ao iniciar a divulgação com um ano de antecedência o processo de desligamento se torna, na prática, irreversível. Por outro lado, com o prazo de um ano ainda haverá incertezas com relação à necessária penetração dos receptores de sinal digital em 93% dos domicílios, conforme previstos na regulamentação.

Outro desafio será parar de fazer o que hoje é chamado de simulcast (sinal digital rigorosamente igual ao analógico). Como as mensagens de desligamento só serão transmitidas no sinal analógico, será necessário adaptar a geração dos sinais analógicos e digitais para transmitirem imagens diferentes.

Fonte: Tela Viva

Tagged with:
nov 25

TV Digital: Anatel testa convivência entre LTE e TV Digital no Inatel

700Mhz, TV digital Comentários desativados em TV Digital: Anatel testa convivência entre LTE e TV Digital no Inatel

Na próxima terça-feira, 25 de novembro, representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estarão no Inatel para apresentar os resultados dos testes de convivência entre as tecnologias LTE e TV Digital, realizados no início deste ano. O objetivo é informar a comunidade acadêmica e profissional, além de instituições parceiras, sobre as conclusões da pesquisa, que utilizou parte da estrutura laboratorial do Instituto.

“Esta apresentação é parte dos compromissos assumidos entre nós da Anatel com o Inatel, como uma forma de dar a satisfação necessária aos recursos utilizados para a manutenção do laboratório utilizado para os referidos testes”, explica o ex-aluno e coordenador de Atribuição e Planejamento do Espectro, Órbita e Radiodifusão da Agência, Tarcísio Bakaus.

Os testes de compatibilidade entre os dois sistemas foram realizados no Instituto nos meses de janeiro e fevereiro e, paralelamente, na cidade de Pirenópolis (GO), onde aconteceram os testes em campo. Os estudos foram conduzidos por uma equipe de técnicos e engenheiros da agência reguladora, com o suporte da equipe de especialistas da instituição e de outras instituições do país como Sociedade Brasileira de Televisão (SET), Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), CPqD, Certlab, Rede Globo, entre outras.

Em linhas gerais, os testes apontaram que as interferências entre os sistemas de TV Digital e LTE em 700 MHz não são suficientes para afetar a disponibilidade dos serviços aos usuários e podem ser evitadas por meio de técnicas de mitigação. Na apresentação, Tarcísio e o agente de Fiscalização Jamilson Ramos, trarão mais detalhes sobre os resultados dos testes e como será o uso da faixa de 700 Mhz.

Esta será a primeira apresentação pública realizada pela Anatel no país. Outras semelhantes aconteceram no Fórum Regional para a Região das Américas da UIT, realizado no Panamá, na XXIV Reunião do Comitê Consultivo II da Comissão Interamericana de Telecomunicações, realizada no México, e, em Brasília, especificamente para a Secretaria Nacional de Telecomunicações do Equador.

A apresentação acontece a partir das 15h30, no Auditório Aureliano Chaves, no campus do Inatel, em Santa Rita do Sapucaí (MG). Logo após será realizada uma apresentação sobre a Gestão de Espectro no Brasil e no Mundo, também conduzida pela Anatel.

Fonte: FNDC

Tagged with:
preload preload preload