fev 16

Desligamento: Mais uma vez, Rio Verde fica abaixo da meta de desligamento; decisão será tomada dia 15

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O desligamento do sinal analógico da TV aberta em Rio Verde (GO), remarcado para a próxima segunda-feira, 15, ainda não é certo. A decisão será tomada pelo ministro das Comunicações, André Figueiredo, no final do mesmo dia, quando serão apresentados os últimos números de domicílios aptos a receber as transmissões digitais. Na pesquisa apresentada nesta sexta-feira, 12, pelo Ibope, o percentual era de 82% dos lares, apenas 3 pontos percentuais a mais do que o atingido no final de novembro e ainda longe da meta estabelecida de 90%, já considerando a margem de erro de 3 pontos percentuais.

Segundo o presidente do Gired (Grupo de implantação da digitalização), Rodrigo Zerbone, a pesquisa foi realizada na semana antes do carnaval e não captou os conversores e antenas distribuídos aos beneficiários do Cadastro Único dos programas sociais do governo até esta data. Nas projeções do Ibope, o percentual pode estar em 85% e até segunda-feira esse número pode subir ainda mais. De acordo com a Entidade Administradora da Digitalização (EAD), já está agendada a entrega de mais 3,4 mil kits até o dia 15 e outros 4,3 mil até o dia 21 deste mês. Até a semana antes do carnaval, foram entregues 4 mil caixinhas. Há relatos, contudo, de pessoas que receberam os receptores e não instalaram ou colocaram o equipamento à venda, o que pode ter dificultado o atingimento dos percentuais.

Pela nova portaria do Minicom sobre o switch-off, publicada no dia 25 de janeiro, o Gired pode recomendar o desligamento do sinal analógico mesmo sem o atingimento da meta de domicílios aptos, desde que seja uma decisão unânime do grupo. A palavra final fica para o Minicom, de qualquer forma. Para Zerbone, mesmo sem que se alcance a concordância de todos os integrantes do colegiado, ele ainda pode recomendar o desligamento, mas disse que trabalhará para obter uma posição conjunta na reunião que acontecerá na manhã de segunda-feira.

A primeira data do switch-off do sinal analógico em Rio Verde foi marcada para a madrugada entre o dia 29 e 30 de novembro do ano passado. Porém, o percentual de lares aptos a receber as transmissões digitais chegou a apenas 79%. Depois de muito debate entre Anatel, radiodidusores e teles, ficou acertado que o percentual de 93% cairia para 90% dos domicílios, levando em conta a margem de erro de 3%, e que os conversores seriam distribuídos gratuitamente para os beneficiários do Cadastro Único no município goiano, além dos atendidos pelo programa Bolsa Família.

A nova data marcada para o desligamento, o dia 15 de fevereiro, pode ser novamente alterada por falta de atingimento da meta, a menos que o ministro André Figueiredo decida desligar com um percentual menor, porém mais próximo do que o estabelecido. A decisão será anunciada no meio da tarde de segunda-feira e o desligamento, caso haja, será feito na virada do dia 15 para o dia 16.

Fonte: Tela Viva

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jan 25

Switch-off: Sai novo cronograma de desligamento da TV. DF este ano. Capital paulista e capital carioca em 2017

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O Ministério das Comunicações publicou hoje, 25, o novo cronograma de desligamento da TV analógica, seguindo o que foi acordado entre as operadoras de telecomunicações e as emissoras de TV na semana passada, e estabelecendo que este ano, só haverá duas cidades a serem desligadas: a de Rio Verde, em Goiás, cuja iniciativa foi adiada para 15 de fevereiro; e Brasília, com o switch off marcado para outubro deste ano.

A portaria só estabelece o cronograma para até 2018, respeitando, assim, a atual política da TV digital, pois o acordo firmado entre os diferentes setores, com o apoio da Anatel, é que será necessário um adiamento do calendário, para até 2023, para permitir que, nas cidades escolhidas para ser feito o desligamento nos próximos três anos a distribuição dos conversores digitais atinja um maior número de pessoas. Um novo decreto presidencial deve definir o o adiamento.

Os set top boxes serão comprados pelas operadoras de celular, como contrapartida à aquisição da frequência de 700 MHz, que está sendo desocupada pelas emissoras de TV analógica justamente para que possa ser ocupada pelo serviço de telefonia móvel. As empresas destinaram R$ 3,5 bilhões para comprar esses equipamentos, além de pagar aos radiodifusores para “limparem” as faixas. Com o aumento do dólar, esses equipamentos encareceram e a economia brasileira, em crise, também dificulta as pessoas de baixa renda comprarem suas caixinhas, por a decisão de reduzir o número de cidades a serem contempladas com o desligamento dos sinais analógicos em três anos.

Nos próximos três anos, então, só serão desligadas as TVs nas cidades onde há interesse de mercado das operadoras de celular e onde o espectro está efetivamente congestionado. Nas demais cidades, poderá haver um simples remanejamento de canais para a oferta da banda larga móvel, até que os sinais de TV sejam totalmente desligados e as frequências desocupadas e devolvidas para a União.

A seguir o novo Cronograma:

2016

15/02/2016 Rio Verde/GO

26/10/2016 Brasília/DF, Águas Lindas de Goiás/GO* ,Cidade Ocidental/GO*, Cristalina/GO* ,Formosa/GO*, Luziânia/GO*, Novo Gama/GO*, Planaltina/GO*,Santo Antônio do Descoberto/GO*, Valparaíso de Goiás/GO

2017

29/03/2017 São Paulo/SP

31/05/2017 Goiânia/GO

26/07/2017 Belo Horizonte/MG, Fortaleza/CE , Juazeiro do Norte/CE , Sobral/CE

Recife/PE, Salvador/BA

27/09/2017 Campinas/SP , Franca/SP , Ribeirão Preto/SP, Santos/SP, Vale do Paraíba/SP

25/10/2017 Rio de Janeiro/RJ, Vi t ó r i a / E S

2018

31/01/2018 Curitiba/PR, Florianópolis/SC, Porto Alegre/Rs

28/03/2018 Bauru/SP, Presidente Prudente/SP, São José do Rio Preto/SP, São Luís/MA

30/05/2018 B e l é m / PA, João Pessoa/PB, Maceió/AL, Manaus/AM, Te r e s i n a / PI, Aracaju/SE, Natal/RN

2 8 / 11 / 2 0 1 8 Boa Vista/RR, Campo Grande/MS, Cuiabá/MT, Macapá/AP, Palmas / TO, Paraná (Oeste do Estado), Porto Velho/RO, Rio Branco/AC, Rio de Janeiro (interior), Rio Grande do Sul (Sul do Estado), São Paulo (interior)

05/12/2018 Blumenau/SC, Jaraguá do Sul/SC, Joinville/SC, Campina Grande/PB, Dourados/MS, Caruaru/PE, Petrolina/PE, Rondonópolis/MT, Feira de Santana/BA, Vitória da Conquista/BA, Governador Valadares/MG, Juiz de Fora/MG, Uberaba/MG, Uberlândia/MG, Imperatriz/MA, M a r a b á / PA, Mossoró/RN, Parnaíba/PI, Santa Maria/RS.

Segundo a assessoria, o ” Ministério das Comunicações vai publicar em outras portarias a relação dos demais municípios afetados pela transição para o sinal digital”.

Fonte: FNDC

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dez 16

Receptor: Conversor sem Ginga será entregue em Rio Verde e desligamento da TV fica para 15 de fevereiro

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TV sem gingaO desligamento da TV analógica na cidade goiana de Rio Verde foi remarcado para 15 de fevereiro. Até lá, a EAD (empresa das operadoras de celular que financia a transição) irá comprar uma caixinha mais simples, que não permitirá acessar a internet, nem fazer a interatividade, para distribuir pelo menos a outras 17 mil famílias com até 3 salários-mínimos

O ministro das Comunicações, Andre Figueiredo anunciou hoje, 15, que serão distribuídos conversores de TV digital para mais 17 mil famílias que integram o Cadastro Único do Governo Federal, além dos integrandes do Bolsa Família, para garantir o switch off da TV analógica em Rio Verde, até o dia 15 de fevereiro.

Para a ampliação das familias contempladas o governo decidiu excluir o Ginga- o software nacional embarcado – dessa nova distrbiuição. Segundo Figueiredo, se 50% dessas famílias receberem o conversor, que vai ser comprado em 10 dias pela EAD ( a empresa criada pelas operadoras de celular) consegue-se atingir as 93% das residências aptas a receber o sinal digital, atendendo assim a portaria do governo.

Segundo Figueiredo, a decisão de ampliar as famílias que receberão de graça o conversor de TV digital só se aplica na cidade piloto de Rio Verde. Ele acredita que com o atendimento de apenas 50% dessas residências serão atendido o programa.

Fonte: FNDC

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nov 29

Switch-off: Rio Verde não atinge meta necessária ao desligamento; teles e TVs chegam a impasse

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O desligamento da TV analógica chegou a um impasse. Os primeiros números de Rio Verde não permitem o desligamento, e as teles e a radiodifusão não conseguiram chegar a um acordo dentro da proposta feita pela Anatel. Ou seja, caberá ao ministro das Comunicações André Figueiredo decidir o que fazer, tendo de um lado a pressão dos grupos de TV e, de outro, as empresas de telecom que investiram R$ 9 bilhões para adquirir o direito de uso da faixa de 700 MHz.

Aos números: a mais recente pesquisa do Ibope feita na cidade-piloto de Rio Verde, que deveria ter seu sinal analógico desligado na próxima segunda, 30, mostram que 62% dos domicílios estão aptos para receber o sinal digital. A meta era de 93%. Esse número considera os critérios atuais, que excluem os domicílios com TV por assinatura e recepção via satélite da base. Se o critério fosse outro, incluindo esses domicílios, o percentual seria de 86%, bem mais perto da meta, mas ainda insuficiente para fazer o desligamento agora. Outros dados interessantes da pesquisa: os 38% de domicílios não-aptos ao desligamento estão na maior parte (32 pontos) nas classes C, D e E. A classe B contribui para apenas 6 pontos percentuais dos 38%, e praticamente não há domicílios de classe A não-aptos.

Duas emissoras de TV só ligarão seu sinal digital na cidade esta semana. Com isso, um atraso de dois meses para o desligamento analógico, como o previsto pelo ministro Figueiredo na semana passada, poderia elevar o percentual, caso fossem usados os critérios das teles. O ministro das Comunicações terá que sacramentar esse adiamento em Rio Verde, ficando a discussão do critério para o começo de 2016.

O impasse: teles e emissoras de TV não chegaram a um acordo sobre as novas diretrizes propostas pela Anatel para o desligamento. A agência propunha que até 2018 ocorresse apenas o desligamento nas cidades em que o espectro de 700 MHz está congestionado, adicionando as capitais do Norte e Nordeste. As demais cidades ficariam para 2023. As teles pediram a inclusão dos domicílios com TV paga e via satélite na conta dos 93%, e que houvesse previsão de uma publicidade mais invasiva sobre o desligamento.

As emissoras de TV, que queriam desligar apenas oito principais regiões metropolitanas, não aceitaram nem a mudança no critério, nem a publicidade invasiva e não viram como factível desligar as demais capitais. O impasse está criado.

As emissoras de TV entendem que a publicidade invasiva, com mensagens de alerta sobre o desligamento aparecendo na tela dos telespectadores durante a programação normal, prejudicaria ainda mais os negócios já combalidos pela dinâmica do mercado de comunicação e pela crise econômica. E ponderam que incluir a TV por assinatura e via satélite nas contas de domicílios aptos ao desligamento seria assumir que as transmissões terrestres são menos relevantes.

As teles estão convictas que sem publicidade invasiva, não há chance de se chegar ao critério de 93% estabelecidos. Contam com a previsão contratual de que em 2018, qualquer que seja o cenário, elas terão direito a ocupar o espectro de 700 MHz. Desnecessário dizer que 2018 é um ano, politicamente, complexo, e aí a pressão voltará a recair sobre o Executivo ou irá parar na Justiça.

Uma alternativa está em estudo pelas teles para ser apresentada ao governo: mudar novamente os critérios de desligamento, fazendo como no México, em que foi assegurado receptores de TV digital (set-tops) para a população de baixa renda.

Fonte: Tela Viva

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nov 18

SET-TOP-BOX: EAD já prepara distribuição do conversor de TV digital para Brasília

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Set-Top_BoxPara o presidente da empresa, Antônio Carlos Martelleto, se não houver mudança no critério que exclui as casas com TV paga na conta de quem já tem TV digital, ‘em nenhuma cidade do país será atingido o critério de 93%’. E, conforme o executivo, a EAD trabalha com o cronograma oficial, que estabelece o desligamento das TVs em Brasília para abril de 2016.

A 16 dias de 29 de novembro, quando deveria ser o último dia para o desligamento da TV analógica em Rio Verde, Goiás, e ainda com muitas questões a serem definidas – principalmente o que fazer após esta data – já que é dado como certo que não será possível ocorrer esse desligamento, a EAD – Entidade Administradora da Digitalização, empresa criada pelas operadoras de celular para tocar o processo – já começa a traçar o cronograma para a distribuição dos conversores em Brasília, pois pelo cronograma oficial, a TV analógica deverá ser desligada em abril de 2016 na capital da República.

Segundo o presidente da entidade, Antônio Carlos Martelleto, em Rio Verde as pesquisas de opinião indicam que 98% da população já sabe sobre o desligamento e a necessidade da mudança do aparelho de TV, mas como em toda a parte do mundo onde já foi feito esse processo, as pessoas só se mobilizam no último momento. E para isso, defende o executivo, não basta apenas a campanha de mobilização que está sendo feita, mas é preciso intervenções mais invasivas na programação para tirar as pessoas do “conforto”.

Essa campanha não foi porém decidida na reunião de ontem do Gired. Há duas propostas na mesa, com o bloqueio mais intenso na programação, da Anatel, e outra da radiodifusão, com início de bloqueio nos horários pré-comerciais.

Por trás dessa disputa está justamente o número de pessoas que já têm a TV digital na cidade. A radiodifusão só aceita intervenções maiores na programação quando a TV digital estiver praticamente universalizada. Os operadores de celular argumentam que se não houver intervenções mais firmes, a universalização não ocorre, justamente porque as pessoas continuam a assistir à TV.

Pesquisa

Mas, se antes havia um questionamento velado sobre o critério adotado pelo Gired (grupo que tem a presidência da Anatel e participação dos dois segmentos econômicos) para a comprovação do acesso aos sinais de TV – 93% das casas com transmissão de TV terrestre, sem considerar os assinantes de TV paga ou a transmissão por parabólica – agora, a reivindicação das teles é pela mudança do critério. ” Com esse critério, que significaria na prática 100% de todas as casas, não atingiremos nenhuma cidade do país”, diz o executivo.

O ministro das Comunicações, André Figueiredo, disse, durante o IGF 2015, em João Pessoa, que o desligamento dos sinais de Brasília deveria ocorrer após as Olimpíadas, em setembro ou outubro e as demais cidades, São Paulo e Rio de Janeiro, também previstas para o próximo ano, deveriam levar em consideração as eleições municipais do próximo ano, que ocorrem em outubro.

Quanto a Rio Verde, o ministro admitiu mudar os critérios da pesquisa, somente para esta cidade, para acelerar o processo de desligamento após o dia 29, e defendeu maior intervenção na programação. Mas acreditava ser possível acordo entre os diferentes segmentos. Agora, tudo indica que terá que intervir.

Fonte: Tele Síntese

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nov 18

TV DIGITAL: MUDANÇA DE CRONOGRAMA DO DESLIGAMENTO DA TV ANALÓGICA VOLTA À ESTACA ZERO

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Calendário vazioAs negociações para mudar o desligamento de Brasília para outubro de 2016 fracassaram.

As operadoras de telecomunciações e as emissoras de radiodifusão buscavam um acordo para a mudança do cronograma do desligamento da TV analógica, levando em consideração a proposta do governo de a data final para a conclusão do processo de digitalização será em 2018.

O ministro das Comunicações, Andre Figueiredo, chegou a afirmar durante o evento do IGV (Internet Governance Forum) que o governo já estudava mudança no calendários das cidades a serem desligadas em 2016, com a alteração da data de Brasília, que seria em abril do próximo ano, a ser empurrada para depois das Olimpíadas, em setembro ou outubro.

As negociações pareciam caminhar bem, com as operadoras de celular alegando que o mais importante é não romper o contrato sobre o que foi comprado – e pago quase R$ 10 bilhões – a partir de 2018.

Os radiodifusores tinham proposto às teles que o desligamento em Brasília fosse adiado para outubro e antecipado o cronograma de entrada em operação do serviço de banda larga, que seria em abril de 2017, para novembro de 2016.

Mas, conforme fontes que participaram da reunião de hoje do Gired, as operadoras de celular resolveram não renegociar mais os novos prazos e manter o cronograma como inicialmente decidido, pois teriam constatado que não serão atingidos os 93% da residências com TV digital em nenhuma cidade do país.

Tudo indica que o ministro terá mesmo que arbitrar a questão.

Fonte: Tele Síntese

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nov 09

TV Digital: Governo adia desligamento em Rio Verde e Brasília

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Ainda sem alcançar os 93% de domicílios prontos a receber os sinais digitais, o desligamento em Rio Verde (GO), primeira cidade do cronograma, será adiado por dois meses. Segundo o Ministro das Comunicações, André Figueiredo, a ideia é a partir da data prevista, 29 de novembro, adotar maiores tarjas e avisos sobre as imagens.

“Dia 29 não vai dar para fazer o switch off, mas vamos implementar as intervenções para que a população se engaje”, afirmou o ministro, que nesta segunda participa do 10º Fórum de Governança da Internet, que o Brasil sedia este ano em João Pessoa (PB).

Além disso, a costura já é no sentido de adiar também o desligamento dos sinais analógicos em Brasília. Na capital, a data prevista é 3 de abril de 2016, mas esse data será empurrada para o segundo semestre. “Em Brasília, o desligamento será depois dos Jogos Olímpicos”, disse Figueiredo.

Como explicou o ministro, é bastante possível que mesmo depois dos 60 dias de adiamento o percentual ainda não seja o pretendido em Rio Verde. Mas aí devem ser adotadas sugestões do Ibope e da EAD (o braço operacional da digitalização) de alterações na metodologia da pesquisa.

“Talvez os 93% não sejam atingidos ate lá, mesmo depois desses 60 dias, mas vamos fazer uma mudança na contabilidade, apenas para Rio Verde. Nesse caso, já estaríamos perto de 78% de preparação dos domicílios”, disse o ministro das Comunicações.

Como revelado pela Convergência Digital, o Ibope propôs mudanças na metodologia da pesquisa, incorporando indicadores adicionais para a análise de preparação dos lares de Rio Verde. A partir dessas mudanças, as projeções do instituto de pesquisas levam essa preparação para quase 80% dos domicílios.

Fonte: Convergência Digital

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nov 09

Fórum SBTVD: ‘Dezenas de milhões’ de TVs não estão prontas para o sinal digital

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O Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital – que reúne emissoras, fabricantes de aparelhos e de softwares e pesquisadores – em aparente alerta diante do duvidoso cronograma da digitalização lembra que é imenso o legado de televisores incapazes de receber os sinais digitais.

“O grande problema para a realização do desligamento do sinal analógico é que em 54,5% dos domicílios brasileiros só existem televisores de tubo, conforme mostra estudo divulgado pelo IBGE este ano. Significa que dezenas de milhões de aparelhos de tubo não estão preparados para receber o sinal digital. Para que eles continuem funcionando, só existe uma solução: instalar um conversor”, diz nota divulgada pelo Fórum, nesta sexta-feira, 06/11.

Segundo a entidade, há diferentes modelos certificados pelo Fórum SBTVD disponíveis no mercado brasileiro. Conforme alguns dos produtos indicados, os preços variam de R$ 120 a R$ 150. O Fórum também alerta que nem todos os produtos disponíveis têm garantia ou assistência técnica, ou mesmo peças de reposição no país.

Pelo cronograma, em três semanas a cidade de Rio Verde, em Goiás, deve ser a primeira do país a ter os sinais analógicos desligados. Ou seja, a partir de 29 de novembro, apenas os televisores capazes de receber os sinais digitais, ou conectados a conversores, estarão aptos a continuar transmitindo a programação.

É grande, no entanto, a chance de que isso não aconteça. Pelas regras da transição digital, os sinais analógicos só podem ser desligados caso 93% dos domicílios estejam aptos a receber os sinais digitais. Mesmo com mudanças na metodologia que ajudam a elevar a proporção de lares prontos, os números medidos pelo Ibope indicam que eles são apenas 49%.

Emissoras de TV, teles móveis que compraram a faixa de 700 MHz, governo e Anatel voltam a se reunir na próxima semana para acordar o plano para o que acontece depois do dia 29. A pressão é para que seja ampliado o desconforto com a transmissão analógica – pelo uso de tarjas sobre a imagem, por exemplo. Depois disso, haverá uma reunião em 27/11, onde o Ibope apresentará novos números. É quando será dada a palavra final sobre o desligamento na cidade.

Fonte: Convergência Digital

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nov 06

TV Analógica: REMANEJAMENTO E NÃO DESLIGAMENTO DE CANAIS, NA NEGOCIAÇÃO DA TV DIGITAL

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Há interesse de antecipar a entrada da banda larga nas cidades médias, mas para isso, canais de TV teriam que ser remanejados, e o custo desse remanejamento não foi computado.

O complexo processo de migração dos canais de TV analógicos para digitais, cujo dia D sequer ainda está garantido – que seria o primeiro teste-piloto, na cidade de Rio Verde, no dia 29 de novembro – tem, agora, novos ingredientes, que poderão ser a solução para a disputa que se cristalizou entre operadores e radiodifusores.

As operadoras de celular têm dito que, para elas, o desligamento dos sinais analógicos de TV não é a peça fundamental do processo e que, sim, podem conviver com os dois tipos de canais, se assim desejarem o governo, o público, e as emissoras. O que não abrem mão é do calendário para a ocupação de seu naco de espectro pelo qual pagaram a “bagatela” de quase R$ 10 bilhões. “Ninguém, em sã consciência, poderá dar sinais contrários aos investidores, de que o que foi pago, acertado e assinado, não será cumprido”, assinala um executivo.

Se para os que pagaram pelo espectro não há hipótese de no ano de 2018 a frequência de 700 MHz não estar ocupada com o serviço de banda larga móvel, eles admitem que há uma ampla margem para a negociação do processo.

E nesta negociação pode estar a proposta formulada pelos radiodifusores, de ocupação do espectro nas cinco mil cidades onde não é necessário o desligamento do sinal de TV, porque há frequência sobrando.

Para as operadoras, esta oferta tem um lado capcioso e uma proposta interessante, que pode fazer avançar o acordo. O lado capcioso é que, entendem as operadoras, nas cidades pequenas, onde não tem mercado e que ninguém quer estar presente, o próprio edital já diz que, a qualquer momento, o celular pode ficar liberado para entrar e não seria uma “generosidade” da radiodifusão.

Mas há muitas cidades médias, que, de fato, haveria o interesse de as operadoras acelerarem a oferta da banda larga na faixa de 700 MHz. O problema, contudo, é que nessas cidades teria que haver o remanejamento dos canais de TV analógica, para o ingresso da banda larga. “E aí é preciso combinar com os donos das emissoras”, alerta um executivo.

Para a Anatel, no entanto, o problema é mesmo de preço. Isto porque, os R$ 3 bilhões calculados no edital para a limpeza da faixa só levaram em consideração o desligamento dos canais, e não o remanejamento de outros canais. Esse novo custo deveria ser arcado pelos operadores de celular. E isto está sendo estudado, afirma técnico da Anatel.

Em troca de desembolsar mais alguns milhões, as operadoras de celular poderiam antecipar o ingresso em cidades médias, fronteiriças às grandes capitais, o que pode ser uma importante moeda de troca.

Dia 12

Mas esta discussão, se deverá ser concluída até o final de novembro, prazo máximo para se definir o novo calendário, não afetará a decisão derradeira do próximo dia 12, quando o Gired (grupo de condução do processo) terá que bater o martelo sobre o que fazer com a cidade de Rio Verde.

O mais importante será ver a posição do Ministério quanto ao dia seguinte. Como ficará a programação analógica. Se com um grande bloqueio, para forçar a mudança do aparelho, ou não.

Fonte: Tele Síntese

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out 31

Tv digital: Para Telefônica/Vivo, adiamento do cronograma de TV digital é “muito ruim”

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O presidente da Telefônica/Vivo, Amos Genish, disse que a possibilidade de adiamento do cronograma de TV desligamento da TV analógica e a respectiva postergação na devolução das frequências de 700 MHz é um problema para a companhia. “Estamos muito preocupados com a pressão para o adiamento do cronograma de limpeza do espectro. É muito ruim para as empresas e para o consumidor final. Vai atrasar o lançamento (dos planos de banda larga), as operadores contavam com esse espectro”, disse Amos. Ele também alertou para o risco jurídico de um adiamento. Segundo Genish, “não há caso no mundo” em que “o governo assina o contrato e recebe dinheiro antecipado com o compromisso de limpar o espectro, e depois há discussão de mudar esse compromisso. Isso é ruim, até para atrair investimentos”.

As operadoras de telecomunicações estão discutindo com as emissoras de TV, no âmbito do Gired (Grupo de Implantação da TV Digital), a manutenção ou não do cronograma de desligamento. As emissoras de TV alegam que as dificuldades geradas pela crise econômica estão dificultando tanto o processo de digitalização das próprias emissoras quanto a aquisição dos receptores de TV digital pela população. Com isso, os índices necessários de domicílios aptos a receber os sinais digitais (93%) não estão sendo atendidos, o que forçaria um atraso. A proposta das emissoras é devolver a faixa de 700 MHz apenas nas cerca de 500 cidades em que o espectro está efetivamente congestionado, postergando o desligamento nas demais. Mas não existe uma alternativa para o caso de o índice de desligamento não chegar a 93% nas cidades com espectro congestionado.

As teles propõe que qualquer adiamento esteja condicionado à revisão desse índice de 93% e à obrigatoriedade de uma publicidade mais invasiva sobre o desligamento, que force o telespectador a trocar de televisor.

Fonte: Tela Viva

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