dez 16

Receptor: Conversor sem Ginga será entregue em Rio Verde e desligamento da TV fica para 15 de fevereiro

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TV sem gingaO desligamento da TV analógica na cidade goiana de Rio Verde foi remarcado para 15 de fevereiro. Até lá, a EAD (empresa das operadoras de celular que financia a transição) irá comprar uma caixinha mais simples, que não permitirá acessar a internet, nem fazer a interatividade, para distribuir pelo menos a outras 17 mil famílias com até 3 salários-mínimos

O ministro das Comunicações, Andre Figueiredo anunciou hoje, 15, que serão distribuídos conversores de TV digital para mais 17 mil famílias que integram o Cadastro Único do Governo Federal, além dos integrandes do Bolsa Família, para garantir o switch off da TV analógica em Rio Verde, até o dia 15 de fevereiro.

Para a ampliação das familias contempladas o governo decidiu excluir o Ginga- o software nacional embarcado – dessa nova distrbiuição. Segundo Figueiredo, se 50% dessas famílias receberem o conversor, que vai ser comprado em 10 dias pela EAD ( a empresa criada pelas operadoras de celular) consegue-se atingir as 93% das residências aptas a receber o sinal digital, atendendo assim a portaria do governo.

Segundo Figueiredo, a decisão de ampliar as famílias que receberão de graça o conversor de TV digital só se aplica na cidade piloto de Rio Verde. Ele acredita que com o atendimento de apenas 50% dessas residências serão atendido o programa.

Fonte: FNDC

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dez 13

Switch-off: Sinal analógico da TV em Rio Verde será desligado sem atingir a meta, afirma ministro

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O ministro das Comunicações, André Figueiredo, admitiu, nesta quarta-feira, 9, desligar o sinal analógico de Rio Verde sem alcançar a meta de 93% dos domicílios aptos a receber as transmissões da TV digital. Segundo ele, a data do switch-off excepcional da cidade-piloto ainda não está marcada, mas deve ser anunciada na próxima terça-feira, 15, quando visita o município goiano, para participar do início dos testes do 4G na faixa de 700 MHz, que serão feitos pela Claro.

Como antecipou este noticiário, a última pesquisa em Rio Verde, o percentual de domicílios aptos ao desligamento (ou seja, com condições de receber o sinal digital) é de 77% a 80%, dependendo do critério de contabilização. No melhor cenário, contando todas as TVs de telas finas, ainda assim se está a 13 pontos percentuais da meta. Porém, incluindo os lares com TV por assinatura e com parabólica – como defendem as teles – esse percentual alcança 91%.

O ministro disse que o crescimento na última semana de digitalização em Rio Verde foi expressivo, de 10 pontos percentuais. Ele acha que essa evolução tem servido de grande aprendizagem. “Ao mesmo tempo, a gente tem procurado outros caminhos que possibilitem o desligamento, inclusive flexibilizar alguns pontos”, disse. Figueiredo citou como exemplo a sinalização dos radiodifusores em incluir para atendimento das metas a TV a cabo digital,

Para o ministro, apesar do aprendizado que Rio Verde está proporcionando, Brasília, a próxima cidade a ser desligada é que será o verdadeiro teste. Figueiredo confirma o adiamento do switch-off da capital federal de abril do ano que vem para depois dos Jogos Olímpicos. Ele disse, porém, que esta postergação não trará prejuízos para as teles, que receberão a faixa limpa já em abril de 2017. Ou seja, o prazo de um ano previsto no edital será encurtado.

“Tudo será feito por meio de um grande pacto”, disse o ministro. Ele espera que a reunião do Gired (grupo de implementação da digitalização) desta quarta-feira, 9, traga propostas para continuar avançando.

Sobre a insatisfação das teles com a demora do processo, Figueiredo minimizou, afirmando que elas estão reagindo bem aos atrasos e até já vão testar o uso da faixa para 4G em Rio Verde, mesmo com sinal analógico ainda ligado.

Fonte: Tela Viva

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dez 13

SWITCH-OFF: FIGUEIREDO ANUNCIA DIA 15 COMO SERÁ O DESLIGAMENTO DA TV EM RIO VERDE

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No Gired, grupo que conduz o processo do desligamento, continua o impasse entre as operadores de celular e os radiodifusores.

O ministro das Comunicações, André Figueiredo, estará na cidade goiana de Rio Verde no próximo dia 15 de dezembro, terça-feira. E lá, informam fontes próximas ao ministro, ele irá anunciar como se dará o desligamento da TV analógica na cidade.

Hoje, 12, o Gired ( grupo que conduz a transição da TV analógica para a digital) não conseguiu, mais uma vez, fechar um acordo sobre o tema. As divergências entre as operadoras de celular e os radiodifusores parecem ser agora intransponíveis, e tudo leva a crer que o governo terá que arbitrar a questão.

E tudo gira em torno sobre o que deve ser levado em consideração para que uma residência possa ter os sinais de TV analógicos desligados.

Os radiodifusores não abrem mão da definição que está na portaria do Ministério das Comunicações, que diz que 93% dos aparelhos analógicos terrestres têm que ser digitalizados. E os operadoras de celular afirmam que, com esse critério, nunca haverá a digitalização.

Isto porque, argumentam, as pessoas que têm em suas casas uma TV analógica e uma TV paga não vão se mexer para comprar um conversor, pois não ficarão sem o sinal. Mesmo assim, pelas regras atuais, essas casas continuariam impedindo o desligamento.

Os radiodifusores, por sua vez, alegam que se não forem considerados apenas aqueles que têm a TV terrestre, deixarão de assistir à TV centenas de telespectadores das classes C, D e E que simplesmente não podem comprar o conversor.

Embora o Gired informe oficialmente que hoje não foi apresentada a última pesquisa, fontes que participam da reunião confirmaram que ela apontou que, a depender dos critérios usados, entre 77% a 91% dos lares de Rio Verde já estariam aptos a receber o sinal digital. E isso adianta para que?

O ministro responderá na próxima terça. O mais provável é que ele mande ampliar as intervenções nas telas das TVs para se certificar quem será de fato afetado com o desligamento dos sinais.

Fonte: Tele Síntese

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dez 13

TV Digital: TIM diz que teles não trabalham com atraso na entrega do 700 MHz

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O impasse entre as operadoras de telecomunicações e o setor de radiodifusão se aprofunda no GIRED (Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV). O presidente da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, foi taxativo: as teles não trabalham com atraso na entrega da faixa de 700 Mhz para a banda larga, que tem prazo final para 31 de dezembro de 2018.

“As operadoras investiram na compra da frequência e investiram mais de R$ 10 bilhões e querem o seu direito adquirido”, disse o presidente da TIM Brasil, durante encontro com imprensa realizado nesta quarta-feira, 09/12, em São Paulo. Segundo o executivo, o prazo de 12 meses que existe no cronograma definido pelo governo permite que se faça ajustes, mas sem abrir mão do direito do investimento. Para Rodrigo Abreu, Rio Verde é decisivo para se conduzir o processo de digitalização.

“Acho que as medidas precisam ser mais aceleradas, é preciso entender que tem a TV paga que é usada no processo. Se o consumidor não for pressionado, ele não vai buscar o conversor para ter a TV. Então, ele precisa entender que se não fizer, vai ficar sem a TV. Queremos a faixa para a banda larga, mas a digitalização é um desejo do governo. É uma política de governo”, sustentou.

Na semana passada, o ministro das Comunicações, André Figueiredo, durante a posse do novo conselheiro da Anatel, Otávio Luiz Rodrigues Junior, admitiu que um adiamento do cronograma de desligamento dos sinais analógicos de televisão está sendo negociado, mas garantiu que a intenção é preservar inalteradas as datas previstas para entrada em operação do 4G.

“Por exemplo, temos o desligamento de Brasília em abril de 2016. Isso pode ser adiado, mas não vamos adiar o uso dos 700 MHz em abril de 2017”, afirmou. Na semana passada, a primeira cidade do cronograma de desligamento, a goiana Rio Verde, não teve os sinais analógicos de televisão desligados uma vez que o número mais recente indicou que apenas 62% dos lares (ou 67% a depender do critério adotado) estão prontos. O mínimo definido na regra do cronograma é 93% dos lares aptos.

Fonte: Convergência Digital

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dez 13

Switch-off: Sem números e sem acordo, segue indefinido cronograma da TV Digital

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Mesmo com toda a ginástica estatística, a goiana Rio Verde segue distante de contar com 93% de seus domicílios prontos para o desligamento dos sinais analógicos. Mas os números não respondem sozinhos pela falta de entendimento no grupo que coordena a transição digital: teles e emissoras de TV ainda divergem dos termos para rever o calendário.

A nova pesquisa feita pelo Ibope, à pedido da EAD (a empresa formada pelas teles que venceram o leilão de 700 MHz) diz que 78% dos lares de Rio Verde estão digitalizados – acima dos 62%, 67% ou 69% do levantamento anterior, mas ainda bem abaixo dos 93% previstos na norma que estabeleceu o cronograma (a Portaria 481/14, do Minicom).

Mais uma vez, os números foram motivo de embates sobre a metodologia. Para as operadoras móveis, Rio Verde evidencia que a meta é algo muito difícil de ser alcançada. Ou, como descreveu nesta mesma quarta, 9/12, o presidente da Tim, Rodrigo Abreu: “há critérios inexequíveis que nunca serão atingidos”. E que “é preciso entender que tem a TV paga que é usada no processo”.

O executivo resume a visão das teles: pagaram R$ 10 bi pela faixa de 700 MHz, mas os 93% são um empecilho. Com todo o esforço feito em Rio Verde, cidade de 200 mil habitantes, há evidentes temores de que as dificuldades serão maiores nos próximos municípios da fila, com 2 milhões ou mesmo 20 milhões de habitantes. Por isso a insistência em que o critério seja revisto.

Ressalte-se que a metodologia da pesquisa vem sendo refeita a cada novo levantamento – é de longe a atividade mais criativa dentro do Gired. A mais recente mudança foi incluir como preparados todos os lares com TVs de tela fina. Daí a exigência agora que sejam também incluídas as residências com TV por assinatura ou antenas parabólicas.

Para Ibope e EAD, com isso faltaria pouco para a meta de 93% dos lares. “A soma de todos os domicílios que contam com algum sistema de recepção não terrestre, mais os exclusivos terrestres digitalizados, incluindo tela fina, totaliza 91% dos domicílios que não ficariam sem sinal de TV caso o sinal analógico fosse desligado”, alegam. A diferença seria coberta com outra ideia: ler a margem de erro apenas para um dos lados.

Como nas concessões já feitas à metodologia, essa também traz problemas. O principal está na dúvida razoável de que quem tem TV paga está pronto para o desligamento analógico. Afinal, embora exista carregamento obrigatório de canais analógicos, a regra não é automática para os canais abertos digitais. No serviço via satélite, apenas uma fração das geradoras locais é carregada.

Esse é um dos impasses, portanto, para o acordo de revisão do calendário geral de desligamento. A proposta é fazer a transição digital apenas nos principais centros até 2018, deixando 5 mil municípios menores para o futuro incerto (incerto para a digitalização da TV, pois neles a faixa de 700 MHz já está desocupada ou é facilmente ajustada).

O plano pode ter ainda outros impactos indesejados – em especial na redução da qualidade do conversor a ser distribuído a famílias pobres e mesmo na quantidade a ser distribuída. Por aí talvez se entenda porque o até aqui silente Ministério do Desenvolvimento Social resolveu pedir ao Gired, o grupo de governo, Anatel, teles e TVs, que espere mais uns dias para decidir o que fazer.

Fonte: Convergência Digital

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dez 13

Switch-off: Números de Rio Verde seguem longe da meta para o desligamento

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Mais uma semana de impasse e muito provavelmente não haverá condições de se tomar nenhuma decisão sobre a situação do desligamento do sinal analógico na cidade de Rio Verde/GO e, por consequência, pouco deve avançar no debate sobre o cronograma de desligamento nas demais cidades e liberação da faixa de 700 MHz, hoje ocupada pelas emissoras de TV, para as operadoras de telecomunicações.

Segundo dados preliminares da mais recente pesquisa realizada em Rio Verde, o percentual de domicílios aptos ao desligamento (ou seja, com condições de receber o sinal digital) é de 77% a 80%, dependendo do critério de contabilização. No melhor cenário, contando todas as TVs de telas finas, ainda assim se está a 13 pontos percentuais da meta. E fica claro que é pouco provável que essa meta seja atendida, pois o esforço máximo de publicidade foi feito na cidade. Em Rio Verde, 76% das famílias cadastradas no Bolsa Família retiraram o receptor. As que não retiraram ou não têm interesse, ou estão em zonas sem cobertura do sinal de TV aberta ou já têm uma TV com recepção digital. As estimativas é que se o sinal fossem desligados hoje em Rio Verde, 9% da população de fato ficaria sem sinal de TV. As demais continuariam recebendo por meio de parabólicas e TV por assinatura, mas esses não são computados como aptos nos critérios do governo.

O clima entre emissoras de TV e teles não é nada propício a um acordo. As emissoras não aceitam em nenhuma hipótese renegociar o percentual de 93% nem uma publicidade mais invasiva. A decisão, portanto, será política e caberá ao ministro André Figueiredo, que já deu declarações no sentido de que aceitaria um desligamento mesmo que os percentuais não chegassem a 93%. O Gired se reúne nesta quarta, dia 9, para tentar tirar uma posição com base nos números finais da pesquisa.

Existe a possibilidade de que as empresas de telecomunicações façam uma manifestação conjunta junto ao governo caso a situação permaneça indefinida. A preocupação é arrastar a discussão para 2016, comprometendo o resto do cronograma sem nenhuma decisão de fato. Essa manifestação dependerá do desenrolar do impasse atual.

Análise

Rio Verde é a cidade piloto para a transição de TV digital. Até aqui, o teste mostrou aquilo que muitos já apostavam: o modelo de transição da TV analógica para a TV digital é inviável. Se uma decisão tivesse que ser tomada com base nos números de hoje, certamente teria que ser pela revisão do modelo.

Existem alternativas ainda a serem exploradas, considerando-se o caráter experimental do trabalho que está sendo feito em Rio Verde: o governo pode determinar o desligamento do sinal para ver o que acontece, qual a reação das pessoas e como lidar com os queixosos. São cerca de 9% dos domicílios da cidade que devem ser afetados.

Pode-se ainda ampliar a distribuição de receptores de TV digital para todo o Cadastro Único (cujo conjunto é maior do que o da Bolsa Família) e medir os efeitos dessa iniciativa. Pode-se ainda tornar a publicidade invasiva compulsória, o que até agora não foi feito. Tudo em caráter de teste, para se medir resultados e consequências.

O que não pode acontecer é deixar como está para ver como é que fica. Há um prazo para a liberação do espectro para as empresas de telecomunicações, até dezembro de 2018 (ano eleitoral e, portanto, politicamente mais delicado do que o normal). Se nada fizer, o governo terá que lidar ou com o enfrentamento político junto aos radiodifusores (e telespectadores) ao forçar o desligamento sem que os percentuais tenham sido atingidos, ou com a revolta dos investidores de telecomunicações que até aqui colocaram R$ 9 bilhões na faixa e que em 2018 irão à justiça se não tiverem acesso ao espectro.

Fonte: Tela Viva

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nov 29

Switch-off: FRACASSA O PRIMEIRO TESTE DE TV ANALÓGICA DE RIO VERDE NÃO SERÁ DESLIGADA DIA 29

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O percentual de atendimento das residências subiu dos 62% inicialmente apresentados na pesquisa feita pelo IBOPE para 69%, devido a mudança de alguns critérios, mesmo assim longe da meta estipulada, de 93% de residências aptas a receberem o sinal. Não havia outra saída a não ser adiar o fim da TV analógica.

O conselheiro Rodrigo Zerbone e presidente do Gired (grupo que conduz o processo de migração da TV analógica para digital) está hoje, 27, no final desta tarde, comunicando às emissoras de TV de Rio Verde, cidade de Goiás, que não haverá o desligamento dos canais analógicos da cidade no dia 29, conforme prometia a campanha de mobilização. E os canais não serão desligados porque não foi atingido o percentual de 93% de casas que deveriam estar aptas a receber os sinais digitais.

Na difícil reunião de hoje que reuniu a Anatel, as operadoras de telecomunicações e os radiodifusores para tomar uma decisão frente a última pesquisa do IBOPE, as posições ficaram bem acirradas. Mas a Anatel aceitou mudar um pouco o critério para o cálculo de atingimento dos 93% das residências, o principal problema da discórdia entre operadores e radiodifusores – e, devido a esta mudança, que passou a considerar as residências com TV paga no cálculo, o percentual de atendimento das residências subiu dos 62% inicialmente apresentados para 69%, mesmo assim longe da meta estipulada.

A mudança aceita pela agência não contemplou integralmente o pleito dos operadores de celular que queriam considerar como meta atendida toda a casa que tivesse uma TV de tela plana, o que subiria o percentual, na mesma pesquisa para 77%.

Não restou outra alternativa a não ser adiar o switch off. Mas apesar da proposta dos radiodifusores, que queriam o estabelecimento de uma nova data para o desligamento, prevaleceu a posição de Zerbone, que não acha conveniente se marcar segundas datas para não criar mais constrangimento ao processo.

Agora, a intenção é aumentar a intervenção na cidade, seja nas campanhas publicitárias seja na exposição dos problemas com a transmissão analógica. Mas não haverá interrupção da programação, como também queriam as operadoras de celular. Uma nova pesquisa está programada para ser realizada em dezembro.

Demais cidades

Ao mesmo tempo que o grupo precisa cuidar da cidade-piloto e concluir o mais rapidamente possível o processo, a Anatel reúne-se com as operadoras e com os radiodifusores na próxima semana para tratar dos próximos passos, e da digitalização de Brasília e do restante do cronograma.

Os operadores de celular, depois de rejeitarem o cronograma dos radiodifusores, ainda não se posicionaram sobre a proposta da Anatel, que quer fazer o desligamento das 27 regiões metropolitanas brasileiras e deixar todo o restante das cidades para serem desligadas até 2023. Muito terá que ser conversado até o ano acabar.

Fonte: Tele Síntese

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nov 29

Switch-off: Ampliar a doação do conversor, uma saída para a TV digital?

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A pesquisa do IBOPE apontou que 62% das casas de Rio Verde estão aptas a receber a TV digital. Mas que 83% não ficariam sem o sinal se a TV analógica fosse desligada. O sinal não deve ser desligado no dia 29, como previsto. O mais importante, contudo, é agir sobre os 38% que não têm TV digital terrestre. Desse contingente a quase totalidade pertence às classes C,DE, tem uma TV de tubo e não tem dinheiro para comprar o conversor

A reunião de ontem,25, do grupo de comunicação para avaliar o resultado da pesquisa do Ibope sobre a penetração da TV digital em Rio Verde trouxe o que todos já sabiam: o percentual de 93% de casas aptas a receber o sinal não foi atingido, às vésperas do desligamento, previsto para o dia 29. A pesquisa trouxe o percentual de 62%.

É muito? É pouco? Em sã consciência ninguém vai, na marra, com esse percentual, tirar as TVs analógicas do ar. O Ministério deve, então, chegar lá e dizer que o processo não deu certo? Claro que não. Afinal, mais da metade da população (sem contar aqueles que já têm a TV paga, mais de 10%) já é digital.

Na verdade, deve-se comemorar o engajamento, o esforço da única emissora digital da cidade, das empresas de telecom, da prefeitura que se mobilizou, e principalmente, do telespectador e da população que teve até muito paciência com as pesquisas realizadas, que mais confundiam do que esclareciam sobre o que realmente estavam assistindo.

Mas o fato é que o resultado desta última pesquisa, ao ser analisada em detalhes, requer maior engajamento do governo, para além do segmento de telecomunicações e dos compromissos assumidos com a venda da frequência de 700 MHz.

Vale lembra que o resultado também dá argumentos para as operadoras de celular, para que seja mudado o critério de aferição dos 93%. Conforme o IBOPE, 83% dos domicílios de Rio Verde não ficariam sem o sinal se a TV analógica fosse desligada hoje. Por que muitas casas têm parabólicas, cabo, DTH. É um fator importante a ser considerado.

Para efeito de política pública, contudo, o que mais chama a atenção é que aqueles que têm só a TV terrestre aberta e que só recebem o sinal analógico,a pesquisa mostrou que 68% têm só a TV de tubo, ou seja, precisam mesmo do conversor para captar o sinal. E não receberam esta caixinha de graça das operadoras de celular porque não fazem parte dos que integram o Bolsa Família.

Mas estas famílias estão na borda da necessidade. Desse contingente dos sem conversor e sem TV digital 35% integram a classe DE e 48% a classe C, indica a pesquisa do IBOPE. E a principal razão para não migrarem para uma TV mais bonita, mais colorida, mas translúcida foi assim justificada : “dificuldades financeiras”. 49% dos moradores de Rio Verde que ainda não têm a TV digital alegam que não têm condições para comprar sequer o conversor, que está sendo vendido a R$ 200,00, na cidade, apenas no cartão de crédito.

O problema não deve ser, então, quando desliga ou não desliga o sinal. Mas sim, como dar condições para que todos possam desligar o sinal analógico.

Proposta da Anatel

A Anatel faz o que pode para resolver esta questão. Propôs aos dois lados “esticar” a data do desligamento completo para até o ano de 2023, e não mais 2018, como está estabelecido. Com essa nova data, se faria uma nova arrumação nas cidades que realmente precisarão ter os sinais de TV desligadas, e, como o número de municípios seria muito menor, seriam distribuídas muito mais caixinhas para os moradores dessas cidades. As teles e os radiodifusores estão analisando a proposta, mas uma decisão mesmo só vai sair na primeira quinzena de dezembro.

Mas essa iniciativa, pelo que a pesquisa indica, vai ser insuficiente. Terá mesmo que haver outros programas de financiamento para que os brasileiros que também gostam de TV e que não estão no Bolsa Família possam continuar a assisti-la.

Até lá, é preciso dar continuidade ao processo de Rio Verde, que é a cidade piloto. E não o fim do mundo.

Fonte: FNDC

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