jul 20

TV digital: Coletivo Intervozes defende conversores com Wi-Fi obrigatório

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Os conversores da TV digital devem vir com Wi-Fi para que se tenha a real convergência de meios, sustentou Veridiana Alimonti, representante do Coletivo Intervozes, ao participar do debate sobre o futuro da Internet, realizado no V Fórum da Internet no Brasil e pré-IGF Brasileiro 2015, realizado pelo CGI.br, em Salvador, na Bahia. Segundo Veridiana Alimmonti, a ‘hora é de pressionar o governo, uma vez que está sendo decidida a compra dos conversores para a limpeza da faixa de 700 Mhz para a oferta do 4G. A representante do Coletivo Intervozes foi além: disse a atual legislação de espectro é obsoleta.

Posição também defendida pelo representante do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Marcelo Portela Sousa. degundo ele, o espectro está mal utilizado no Brasil. O executivo defendeu uma alocação dinâmica para permitir a existência de redes cognitivas, ideal para a Internet das Coisas. Com relação à conectividade, o secretário da SEPIN, Virgílio Almeida, disse que o ponto-chave é vencer a barreira do custo – tanto do acesso à Internet como dos próprios dispositivos.

“O Governo está trabalhando para a redução dos custos dos equipamentos por meio da diminuição de impostos para quem fabrica equipamentos no País. Eles ainda são caros, mas com mais fabricantes conseguiremos aumentar a competitividade e reduzir o custo”, disse. “É preciso fortalecer a indústria de hardware e software no Brasil”, reiterou o secretário da SEPIN. Além da redução do custo dos serviços, é necessário, na visão de Almeida, criar conteúdo que faça sentido a todas as pessoas. “Muita gente não participa, porque não vê relevância em usar os serviços digitais”, completou.

Fonte: Convergência Digital

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jul 02

STB: Preço do set top de TV digital do Bolsa Família será conhecido em agosto

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A EAD já lançou pedido de oferta de preço aos fabricantes, que deverão se manifestar em um mês.

A EAD (entidade operacional da transição da TV analógica para a digital) lança até amanhã a sua RFP (Request for Proposal) para os fabricantes de conversores de sinais, que deverão entregar as suas propostas de preço em um mês.

OPages Gired (Grupo de Implantação da TV Digital) já admite a hipótese de,em Rio Verde, a primeira cidade a ser desligada, não haver tempo hábil para a aquisição dos conversores com o Ginga C, e na próxima reunião de julho, terá que ser decidido um conversor alternativo para ser distribuído às 7 mil famílias aptas a receber o aparelho na cidade

O Gired (Grupo de Implantação da TV Digital), que coordena a transição, decidiu ontem também que a campanha de esclarecimento para o desligamento dos sinais será lançada conjuntamente nas cidades de Rio Verde (GO), a primeira a ter a TV analógica desligada, em 29 de novembro deste ano, e Brasília, em abril de 2016. Já foi escolhida agência de publicidade encarregada por toda a comunicação, a Young & Rubican.

Em agosto, também terá que ser concluída a primeira pesquisa de opinião, a ser realizada nas duas cidades, que irá validar comprovação, futura, de que 93% das residências são capazes de captar o sinal de TV digital. Se não se chegar a este percentual, o sinal analógico não poderá ser desligado. Na reunião de julho também o grupo irá aprovar o modelo de distribuição desses equipamentos que irá variar coforme a cidade.

Antenas

A adoção de antena interna para a recepção dos sinais digitais só será permitida se ficar comprovado que todas as emissoras de TV estão transmitindo os sinais com a mesa intensidade. E o primeiro teste será feito em Rio Verde, se não der certo, a experiência não será reproduzida para as demais cidades. Segundo o coordenador do Gired, Rodrigo Zerbone, um dos problemas com para a distribuição dos equipamentos é que os cadastrados no programa não precisam atualizar as informações sobre o endereço residencial, o que obrigará a se encontrar alternativas para a entrega dos equipamentos.

Data Região Cidades

29/11/2015 Piloto Rio Verde-GO
03/04/2016 Distrito Federal Abadiânia-GO, Águas Lindas de Goiás-GO, Alexânia-GO, Brasília-DF, Cabeceira Grande-MG, Cidade Ocidental-GO, Formosa-GO, Luziânia-GO, Novo Gama-GO, Planaltina-GO, Santo Antônio do Descoberto-GO, Valparaíso de Goiás-GO
15/05/2016 São Paulo Arujá-SP, Barueri-SP, Biritiba-Mirim-SP, Carapicuíba-SP, Cotia-SP, Diadema-SP, Embu-Guaçu-SP, Embu-SP, Ferraz de Vasconcelos-SP, Guarulhos-SP, Itapecerica da Serra-SP, Itpevi-SP, Itaquaquecetuba-SP, Jandira-SP, Mauá-SP, Mogi das Cruzes-SP, Osasco-SP, Poá-SP, Ribeirão Pires-SP, Rio Grande da Serra-SP, Santana de Parnaíba-SP, Santo André-SP, São Bernardo do Campo-SP, São Caetano do Sul-SP, São Paulo-SP, Suzano-SP, Taboão da Serra-SP, Vargem Grande Paulista-SP
26/06/2016 Belo Horizonte
Araçaí-MG, Belo Horizonte-MG, Betim-MG, Caeté-MG,Contagem-MG, Florestal-MG, Ibirité-MG, Igarapé-MG,Juatuba-MG, Lagoa Santa-MG, Mário Campos-MG,Mateus Leme-MG, Matozinhos-MG, Nova Lima-MG, Ribeirão das Neves-MG, Rio Acima-MG, Sabará-MG, Santa Luzia-MG, São Joaquim de Bicas-MG, São José da Lapa-MG, São José da Varginha-MG, Sarzedo-MG, Taquaraçu de Minas-MG, Vespasiano-MG
28/08/2016 Goiânia Abadia de Goiás-GO, Aparecida de Goiânia-GO, Aragoiânia-GO, Bela Vista de Goiás-GO, Bonfinópolis-GO, Brazabrantes-GO, Goianápolis-GO, Goiânia-GO, Goianira-GO, Guapó-GO, Hidrolândia-GO, Ouro Verde de Goiás-GO, Santo Antônio de Goiás-GO, Senador Canedo-GO, Terezópolis de Goiás-GO, Trindade-GO
27/11/2016 Rio de Janeiro Belford Roxo-RJ, Cachoeiras de Macacu-RJ, Duque de Caxias-RJ, Guapimirim-RJ, Itaboraí-RJ, Magé-RJ, Maricá-RJ, Mesquita-RJ, Nilópolis-RJ, Niterói-RJ, Nova Iguaçu-RJ, Rio de Janeiro-RJ, São Gonçalo-RJ, São João de Meriti-RJ, Tanguá- RJ
Curitiba Almirante Tamandaré-PR, Araucária-PR, Campina Grande do Sul-PR, Campo Largo-PR, Campo Magro-PR, Colombo-PR, Contenda-PR, Curitiba-PR, Fazenda Rio Grande-PR, Pinhais-PR, Piraquara-PR, Quatro Barras-PR, São José dos Pinhais-PR
Florianópolis Biguaçu-SC, Florianópolis-SC, Garopaba-SC, Palhoça-SC, Paulo Lopes-SC, São José-SC
25/06/2017 Porto Alegre Alto Feliz-RS, Alvorada-RS, Araricá-RS, Arroio dos Ratos-RS, Barra do Ribeiro-RS, Brochier-RS, Cachoeirinha-RS, Campo Bom-RS, Canoas-RS, Capela de Santana-RS, Capivari do Sul-RS, Charqueadas-RS, Dois Irmãos-RS, Eldorado do Sul-RS, Estância Velha-RS, Esteio-RS, General Câmara-RS, Glorinha-RS, Gravataí-RS, Guaíba-RS, Harmonia-RS, Ivoti-RS, Linha Nova-RS, Maratá-RS, Montenegro-RS, Morro Reuter-RS, Nova Santa Rita-RS, Novo Hamburgo-RS, Palmares do Sul-RS, Pareci Novo-RS, Portão-RS, Porto Alegre-RS, Salvador do Sul-RS, Santo Antônio da Patrulha-RS, São Jerônimo-RS, São José do Hortêncio-RS, São Leopoldo-RS, São Pedro da Serra-RS, São Sebastião do Caí-RS, Sapiranga-RS, Sapucaia do Sul-RS, Tapes- RS, Taquara- RS, Triunfo- RS, Viamão- RS
30/07/2017 Salvador
Camaçari-BA, Dias d’Ávila-BA, Itaparica-BA, Jaguaripe-BA, Lauro de Freitas-BA, Madre de Deus-BA, Salinas da Margarida-BA, Salvador-BA, São Francisco do Conde-BA, Saubara-BA, Simões Filho-BA, Vera Cruz-BA
Fortaleza Aquiraz-CE, Cascavel-CE, Caucaia-CE, Eusébio-CE, Fortaleza-CE, Horizonte-CE, Itaitinga-CE, Maracanaú-CE, Maranguape-CE, Pacajus-CE, Pacatuba-CE, Pindoretama-CE
Recife Abreu e Lima-PE, Araçoiaba-PE, Cabo de Santo Agostinho-PE, Camaragibe-PE, Carpina-PE, Igarassu-PE, Ilha de Itamaracá-PE, Itapissuma-PE, Jaboatão dos Guararapes-PE, Moreno-PE, Olinda-PE, Paulista-PE, Recife-PE, São Lourenço da Mata-PE
27/08/2017 Campinas
Águas de São Pedro-SP, Americana-SP, Araçoiaba da Serra-SP, Artur Nogueira-SP, Boituva-SP, Cabreúva-SP, Campinas-SP, Campo Limpo Paulista-SP, Capivari-SP, Cerquilho-SP, Cesário Lange-SP, Charqueada-SP, Conchal-SP, Cordeirópolis-SP, Cosmópolis-SP, Elias Fausto-SP, Engenheiro Coelho-SP, Espírito Santo do Pinhal-SP, Estiva Gerbi-SP, Holambra-SP, Hortolândia-SP, Indaiatuba-SP, Iperó-SP, Ipeúna-SP, Iracemápolis-SP, Itatiba-SP, Itupeva-SP, Itu-SP, Jaguariúna-SP, Jarinu-SP, Jumirim-SP, Jundiaí-SP, Limeira-SP, Louveira-SP, Mogi Guaçu-SP, Moji Mirim-SP, Mombuca-SP, Monte Mor-SP, Nova Odessa-SP, Paulínia-SP, Pedreira-SP, Porto Feliz-SP, Rafard-SP, Rio das Pedras-SP, Saltinho-SP, Salto-SP, Santa Bárbara D’Oeste-SP, Santo Antônio de Posse-SP, São Pedro-SP, Sorocaba-SP, Sumaré-SP, Tatuí- SP, Tietê- SP, Tuiuti- SP, Valinhos- SP, Várzea Paulista-SP, Vinhedo- SP, Votorantim- SP
Ribeirão Preto Brodowski-SP, Jardinópolis-SP, Pitangueiras-SP, Pontal-SP, Ribeirão Preto-SP, Sales Oliveira-SP, Serrana-SP, Sertãozinho-SP
24/09/2017 Vale do Paraíba Aparecida-SP, Atibaia-SP, Bertioga-SP, Bragança Paulista-SP, Caçapava-SP, Cachoeira Paulista-SP, Campos do Jordão-SP, Canas-SP, Caraguatatuba-SP, Cruzeiro-SP, Cunha-SP, Delfim Moreira-MG, Guaratinguetá-SP, Guarujá-SP, Igaratá-SP, Ilhabela-SP, Itanhaém-SP, Itatiaia-RJ, Jacareí-SP, Lavrinhas-SP, Lorena-SP, Mongaguá-SP, Pindamonhangaba-SP, Piquete-SP, Porto Real-RJ, Potim-SP, Pouso Alegre-MG, Praia Grande-SP, Quatis-RJ, Queluz-SP, Resende-RJ, Roseira-SP, Santa Rita do Sapucaí-MG, São José dos Campos-SP, Silveiras-SP, Taubaté- SP, Tremembé-SP
Santos Cubatão-SP, Santos-SP, São Vicente-SP
29/10/2017 Interior do RJ
Angra dos Reis-RJ, Aperibé-RJ, Araruama-RJ, Areal-RJ, Armação dos Búzios-RJ, Arraial do Cabo-RJ, Barra do Piraí-RJ, Barra Mansa-RJ, Bom Jardim-RJ, Bom Jesus do Itabapoana-RJ, Cabo Frio-RJ, Cambuci-RJ, Campos dos Goytacazes-RJ, Cantagalo-RJ, Carapebus-RJ, Cardoso Moreira-RJ, Carmo-RJ, Casimiro de Abreu-RJ, Comendador Levy Gasparian-RJ, Conceição de Macabu-RJ, Cordeiro-RJ, Duas Barras-RJ, Engenheiro Paulo de Frontin-RJ, Iguaba Grande-RJ, Itaguaí-RJ, Italva-RJ, Itaocara-RJ, Itaperuna-RJ, Japeri-RJ, Laje do Muriaé-RJ, Macaé-RJ, Macuco-RJ, Mangaratiba-RJ, Mendes-RJ, Miguel Pereira-RJ, Miracema-RJ, Natividade-RJ, Nova Friburgo-RJ, Paracambi-RJ, Paraíba do Sul-RJ, Paraty-RJ, Paty do Alferes-RJ, Petrópolis-RJ, Pinheiral-RJ, Piraí-RJ, Porciúncula-RJ, Queimados-RJ, Quissamã-RJ, Rio Bonito-RJ, Rio Claro-RJ, Rio das Flores-RJ, Rio das Ostras-RJ, Santa Maria Madalena-RJ, Santo Antônio de Pádua-RJ, São Fidélis-RJ, São Francisco de Itabapoana-RJ, São João da Barra-RJ, São José de Ubá-RJ, São José do Vale do Rio Preto-RJ, São Pedro da Aldeia-RJ, São Sebastião do Alto-RJ, Sapucaia-RJ, Saquarema-RJ, Seropédica-RJ, Silva Jardim-RJ, Sumidouro-RJ, Teresópolis- RJ, Trajano de Moraes-RJ, Três Rios-RJ, Valença- RJ, Varre- Sai- RJ, Vassouras- RJ, Volta Redonda-RJ
Vitória Cariacica-ES, Fundão-ES, Guarapari-ES, Serra-ES, Viana-ES, Vila Velha-ES, Vitória- ES
26/11/2017 São José do Rio Preto e Bauru
Altair-SP, Bady Bassitt-SP, Bauru-SP, Cedral-SP, Ipiguá-SP, Jaci-SP, Mendonça-SP, Mirassolândia-SP, Mirassol-SP, Neves Paulista-SP, Onda Verde-SP, Piratininga-SP, Presidente Alves-SP, São José do Rio Preto-SP
Presidente Prudente Adamantina-SP, Alfredo Marcondes-SP, Álvares Machado-SP, Anhumas-SP, Caiabu-SP, Emilianópolis-SP, Flora Rica-SP, Flórida Paulista-SP, Indiana-SP, Inúbia Paulista-SP, Irapuru-SP, Junqueirópolis-SP, Lucélia-SP, Mariápolis-SP, Martinópolis-SP, Mirante do Paranapanema-SP, Narandiba-SP, Osvaldo Cruz-SP, Piquerobi-SP, Pirapozinho-SP, Pracinha-SP, Presidente Bernardes-SP, Presidente Prudente-SP, Regente Feijó-SP, Ribeirão dos Índios-SP, Sagres-SP, Santo Anastácio-SP, Santo Expedito-SP, Tarabai- SP
01/07/2018 Manaus
Careiro da Várzea-AM, Iranduba-AM, Manaus-AM
Belém Ananindeua – PA, Barcarena- PA, Belém- PA, Benevides-PA, Bujaru- PA, Marituba- PA, Ponta de Pedras-PA, Santa Bárbara do Pará-PA, Santa Isabel do Pará-PA
São Luís Alcântara-MA, Bacabeira-MA, Bacurituba-MA, Icatu-MA, Paço do Lumiar-MA, Raposa-MA, Rosário-MA, São Bento-MA, São José de Ribamar-MA, São Luís-MA
29/07/2018 Natal
Arês-RN, Brejinho-RN, Ceará-Mirim-RN, Extremoz-RN, Ielmo Marinho-RN, Lagoa de Pedras-RN, Macaíba-RN, Maxaranguape-RN, Monte Alegre-RN, Natal-RN, Nísia Floresta-RN, Parnamirim-RN, Santa Maria-RN, São Gonçalo do Amarante-RN, São José de Mipibu-RN, Serra de São Bento-RN, Tibau do Sul-RN, Vera Cruz-RN
João Pessoa Alhandra-PB, Bayeux-PB, Cabedelo-PB, Conde-PB, Cruz do Espírito Santo-PB, João Pessoa-PB, Lucena-PB, Marcação-PB, Mari-PB, Riachão do Poço-PB, Santa Rita-PB, Sapé-PB, Sobrado-PB
Maceió Atalaia-AL, Barra de Santo Antônio-AL, Barra de São Miguel-AL, Coqueiro Seco-AL, Maceió-AL, Marechal Deodoro-AL, Messias-AL, Paripueira-AL, Pilar-AL, Rio Largo-AL, Santa Luzia do Norte-AL, São Miguel dos Campos-AL, Satuba-AL
Aracaju Aracaju-SE, Areia Branca-SE, Barra dos Coqueiros-SE, Divina Pastora-SE, Itaporanga d’Ajuda-SE, Laranjeiras-SE, Malhador-SE, Maruim-SE, Nossa Senhora do Socorro-SE, Pirambu-SE, Rosário do Catete-SE, Santa Rosa de Lima-SE, Santo Amaro das Brotas-SE, São Cristóvão-SE, Siriri-SE
Teresina Demerval Lobão-PI, Nazária-PI, Teresina- PI, Timon- MA
26/08/2018 Campo Grande
Campo Grande-MS, Terenos- MS
Cuiabá Cuiabá-MT, Nossa Senhora do Livramento-MT, Santo Antônio do Leverger-MT, Várzea Grande-MT
Palmas Barrolândia – TO, Palmas- TO, Porto Nacional-TO
25/11/2018 Porto Velho
Candeias do Jamari-RO, Porto Velho-RO
Macapá Macapá-AP, Mazagão-AP, Santana-AP
Rio Branco Rio Branco-AC, Senador Guiomard-AC
Boa Vista Boa Vista-RR, Cantá-RR, Mucajaí-RR
Demais Cidades Demais cidades não listadas acima

Fonte: FNDC

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mar 27

TV Digital: Teles e TVs comerciais pressionam por conversor mais barato

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Na disputa pelo modelo de televisão digital, oito modelos de conversores serão cotados junto a fornecedores ao longo do próximo mês. Um deles será escolhido por teles, emissoras de TV e governo para ser distribuído a 14 milhões de famílias – e vai indicar na prática o quanto os brasileiros mais pobres conhecerão de interatividade no novo sistema de televisão aberta.

“Partimos da especificação mais básica, que minimamente respeita a Portaria [481/14, do Minicom] e possibilita que o consumidor utilize sem precisar comprar mais nada e vamos até o modelo mais completo de Ginga, passando por vários intermediários”, explica o conselheiro da Anatel Rodrigo Zerbone, que presidente o grupo de implementação da digitalização, o Gired.

Por básico, entenda-se um set top box que faz pouco mais que traduzir a transmissão digital de TV mesmo para televisores analógicos. No jargão dos engenheiros de televisão, é a especificação “B” do Fórum Brasileiro de TV Digital. O próprio Zerbone reconhece que ele só garante “uma interatividade limitada”. E de tão básico o modelo a ser cotado não terá canal de retorno.

Podia ser ainda menos. As operadoras móveis trouxeram para a reunião do Gired nesta quarta-feira, 25/03, a tentativa de que fossem cotados mesmo modelos que não atendem nem as especificações mínimas. A ideia era ter o preço mais barato possível, ainda que o conversor não tivesse entrada USB ou mesmo botão de liga/desliga – nem mesmo pilhas no controle remoto.

Na prática, o que se viu no Gired foi uma união de interesses das operadoras móveis e os radiodifusores comerciais. As teles querem que os custos mais baixos, pois são elas que pagam a conta e têm como principal (único até) interesse o desligamento dos sinais analógicos de TV para poderem usar a faixa de 700 MHz para vender 4G.

Já as tevês comerciais, que pouco apostaram na interatividade, também querem um conversor simples. O preço é importante, pois não pode haver risco de faltar dinheiro para os anúncios sobre a migração (que até aqui estão estimados em algo perto de R$ 130 milhões). Mais importante ainda é evitar que a televisão abra uma oportunidade de mercado para as teles, via canal de retorno.

Não por menos a defesa de que os conversores precisam ser mais completos é praticamente limitada à televisão pública,  tanto via TV Brasil, do Executivo, como pelas emissoras do Legislativo, TVs Câmara e Senado. A ideia é que com uso de melhores recursos – leia-se, um Ginga mais robusto – serviços públicos, financeiros, informações, aplicativos em geral, poderão ser acessados pela TV.

Pouco apareceu de custos até aqui. A radiodifusão comercial acredita que o conversor “B” ficará por volta de R$ 70 a unidade. Essa conta, no entanto, parece muito ligada ao interesse de que os conversores não ultrapassem R$ 1 bilhão – dos R$ 3,6 bilhões destinados para a migração. Tampouco há indicações claras de quanto custaria a distribuição aos 14 milhões de beneficiários do Bolsa Família.

Tudo indica que ao contrário dessa escassez de dados, a próxima reunião do Gired – prevista para 29 de abril – seja mais complicada exatamente pela diversidade de cotações e de interesses. “Será a reunião mais difícil, tanto que já pedi para que reservem na agenda um dia a mais para os representantes ficarem em Brasília”, confessa Rodrigo Zerbone.

Fonte: Convergência Digital

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mar 19

Receptor: Governo solta na próxima semana especificação dos receptores; serviços de e-Gov podem ser incluídos

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ReceptorO Gired (Grupo de Implementação da TV Digital) deve fechar, na próxima semana, as especificações de referência da caixa de recepção dos sinais de TV que será distribuída aos beneficiários do Bolsa Família no processo de digitalização da TV analógica, que começa no final deste ano e vai até 2018. As especificações serão passadas à EAD (Entidade Administradora da Digitalização, uma empresa administrada pelas teles), para que então seja aberta a chamada de propostas (RFP) junto ao mercado de fabricantes de equipamentos. Na verdade, o grupo técnico que cuida da dessa especificação não pedirá apenas uma RFP, mas sim quatro. Uma com as especificações recomendadas pelos radiodifusores comerciais, outra com as especificações recomendadas pelas empresas de telecomunicações e duas com as especificações das emissoras do campo público e do próprio governo. A essas propostas serão ainda incluídas variações que envolvem o canal de retorno das caixas.

Segundo apurou este noticiário junto ao Gired, não existe nenhuma definição, ainda, sobre qual delas será a caixa escolhida. Segundo um participante do grupo, depois de recebidas as propostas, especialmente a proposta de preço, será feita a análise dos custos e dos benefícios de cada uma e a decisão será tomada. Isso inclui, por exemplo, a questão da capacidade de interatividade das caixas, já que modelos mais simples (e mais baratos) poderiam inviabilizar aplicações interativas mais complexas (baseadas no Ginga C, por exemplo) e mesmo interatividade com canal de retorno, o que requer um modem.

A ideia é que as propostas comerciais possam ser analisadas até o final de abril, quando então será tomada a decisão sobre que caixa e quais recursos serão adotados em função do orçamento disponível, do prazo a ser cumprido e das políticas governamentais que forem definidas no nível ministerial (essa função não cabe ao Gired). A EAD escolherá, então, os fornecedores.

Parceria com o MDS

Sabe-se que as empresas de telecomunicações estão optando, em suas recomendações, por modelos mais simples, assim como os radiodifusores comerciais, para não adicionar complexidade ao processo, correr o risco de atrasar o cronograma e estourar os custos.

Conforme apurou este noticiário, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), responsável pela administração do Bolsa Família, e o Ministério das Comunicações estão negociando a introdução de alguns conteúdos de governo eletrônico para os 14 milhões de beneficiários que receberão as caixas. Entre os serviços estariam comunicação sobre os benefícios, serviços de utilidade pública, ofertas de emprego etc. Seriam recursos simples, para evitar adicionar complexidade à caixa.

Mas, a depender das variações de custo, não está descartada nem mesmo a possibilidade de que o MDS entre com recursos financeiros, ampliando o orçamento da compra da EAD, para que as caixas passem a ter maior capacidade de processamento e interatividade e tenham mais conteúdo de interesse do governo. Pesam contra essa estratégia, contudo, o prazo apertado (a digitalização precisa começar já no ano que vem), a variação do dólar e a limitação orçamentária do governo para esse ano, agravada pelo ajuste fiscal. Para “turbinar” as 14 milhões de caixas estima-se que seriam necessários mais R$ 1 bilhão, pelo menos. Hoje, a estimativa preliminar é que as caixas custariam, no modelo mais simples, perto de R$ 1,7 bilhão FOB. O orçamento total da EAD, o que inclui todas as suas atividades e a logística de instalação das caixas, atendimento e divulgação, é de R$ 3,6 bilhões.

Fonte: Tela Viva

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mar 18

TV Digital: TV Digital terrestre, mudando para ficar – Com Andre Barbosa

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A “caixinha” a ser distribuída para a população do Bolsa Família precisa vir com o Ginga C, pois “caixinha” não é só para TV, é uma integradora, convergente, para que esse público enorme, que ainda não tem a possibilidade de receber fibra óptica ou internet fixa, possa usar o canal de retorno por 3G ou 4G para ter acesso à web. Ao mesmo tempo, apresenta um novo modelo de negócio, uma nova fonte de renda para a radiodifusão.

Andre Barbosa Filho

A Televisão Digital Terrestre nunca foi utilizada no mundo em sua potencialidade, razão pela qual suas facilidades foram apresentadas ao público apenas parcialmente, ou mesmo “engavetadas” pela indústria de equipamentos eletroeletrônicos de recepção.

A razão da portabilidade, multiprogramação, interatividade com canal de retorno no ambiente da TVD não ter sido explorada a contento pode ser explicada por vários fatores, mas um se destaca por ser, ao certo, a raiz da questão: a avassaladora penetração da Rede Mundial (www) e todas as suas incríveis ofertas de acesso à informação.

Apesar do fato concreto apresentar um cenário transformador, neste inicio do século 21, onde a disseminação da Internet de alta velocidade passa a ocupar o protagonismo entre as redes de distribuição de conteúdos, dois fatores fundamentais explicam porque este reinado não está, de modo algum, implantado e consolidado em todas as diferentes sociedades.

O primeiro, claro, diz respeito à infraestrutura, que permite a oferta e o acesso a Internet Banda Larga em todo planeta, mostrando-se escalável apenas onde há renda per capita e garantia de retorno do investimento. Nas regiões onde existem grandes bolsões de pobreza, o progresso chega devagar e para poucos, numa perversa construção que leva à formação de contingentes de bilhões de excluídos do cenário Web.

Em seguida, o próprio modelo econômico de entrega de conteúdos audiovisuais bidirecionais proposto pela tecnologia em IP (Internet Protocol), que privilegia a retribuição econômica pelo cidadão ao acesso da informação, com a expectativa de monetizar e remunerar cada segmento da cadeia de produção destes conteúdos, desde os produtores aos empacotadores e distribuidores.

Assim, o que era uma oferta gratuita de acesso (ou uma gratuidade indireta, pois o preço desta oferta estaria embutido no produto vendido ao consumidor) passa a ser diretamente pago pelo cidadão.

Nos Estados Unidos, um fenômeno de comportamento que atendam necessidades atemporais de uso dos dispositivos vem sendo objeto de atenção do setor de informação e comunicação: o “cord-cutting”. Este fenômeno designa a migração expressiva de assinaturas das modalidades de TV paga com grade fixa para os novos serviços dos portais “on demand”, ou seja, sem que os espectadores sejam obrigados a atender a horários fixos de transmissão da programação, criando assim, a cultura por demanda.

Esta dinâmica, que vem sendo utilizada por um número cada vez maior de pessoas em todo mundo, gera um cisão no interesse de uso entre grades fixas de programação -modelo usual da TV aberta e gratuita -, como também da TV a Cabo ou por Satélite. Surgem os formatos OTT ( Over the Top ) e VOD ( Video on demand ), onde os conteúdos audiovisuais são transmitidos pelas redes de telecomunicações e ofertados em portais multi-tela, e se pode escolher assistir, a qualquer tempo, o filme, série ou programa favorito. Os números atuais têm mostrado que os modelos OTT e VOD têm sido preferidos, em detrimento dos serviços de cabo ou satélite.

OTT - Over The Top

O mesmo não se da com a TV Terrestre, aberta e gratuita. Dados recentes de agências de pesquisa como Nielsen e Gallup mostram que, em 2014, a audiência deste modelo gratuito cresceu de 9% para 17%, com crescimento real de 90%. Por que? Por que se utiliza da plataforma gratuita da radiodifusão para transmissão de programações AO VIVO.

Podemos dizer que os que têm a banda larga na porta de casa vêm escolhendo, dentre as inúmeras ofertas disponíveis, as mais econômicas e que lhes satisfaçam. Quem não tem banda larga ( cerca de 4,6 bilhões de pessoas em todo o mundo ), têm na comunicação por radiodifusão, rádio e TV abertas, o único modo de conhecer o que se passa, instruir-se e divertir-se.

A este cenário se poderia somar outro, o da disruptura. Um fator que coloca conceitos como economia de escala e processos de cauda longa em xeque, pressionados pelas formas e características da economia por nichos, posição mandatória do consumidor e oferta de dispositivos customizados.

Gráfico Artigo
A TV Terrestre Digital vem chegando lentamente, vencendo preconceitos e lutando com suas próprias vísceras por tornar-se o que, potencialmente, já o é: uma plataforma moderna, com facilidades que devem se ombrear a outras congêneres digitais, desde que vista pelo Poder Público e pela Sociedade uma estrutura de informação que chega gratuitamente aos lares, e que a torna competitiva.

E a convergência de mídias, rapidamente, o que é?

A convergência das mídias surge simultaneamente com a revolução digital, que nasceu com a cultura do computador como um “mediador da comunicação”. Desde o “Videotexto”, uma espécie de “Idade da Pedra da internet”, quando a linguagem verbal saltou do papel para a tela eletrônica, o computador passa a absorver outros sistemas de linguagem , traduz numericamente e  devolve para nossos olhos na tela na sua forma original.

Isso é chamado de convergência das mídias, ou seja, é quando tudo converge para o computador, somada à capacidade que a máquina tem de nos devolver essas linguagens como elas são originalmente.

Jenkins (2006) afirma que esta convergência de linguagens, por sua vez, chega munida de poderes que poderão revolucionar as ideias, o pensamento, o comportamento e a criatividade artística, tanto por parte do produtor quanto do receptor, que nesse momento também se hibridiza em sua relação com a obra, pois passa a ser ao mesmo tempo construtor, executor, emissor e receptor do projeto artístico. Lembrem-se disto: a convergência refere-se a um processo, não a um ponto final.

E pensando na convergência como processo:

A TV Digital para a inclusão sociodigital

A publicação da Portaria nº 481, 9 de julho de 2014[1], que determinou a distribuição de conversores e antenas digitais a todos os beneficiários do Bolsa Família do país, deu contorno às especificações mínimas para o conversor digital. Deixou,porém, indeterminados temas como a instalação dos equipamentos nos domicílios do Bolsa Família e a porta HDMI, cuja importância para atender as TVs analógicas ou digitais sem conversor embutido – manufaturadas de 2008 a 2011 – é reconhecida pela própria indústria de recepção. Além do mais, não existem hoje conversores a disposição do mercado que não contenham este input HDMI presente mesmo nos zappers, sem middleware, só com processadores de áudio e vídeo. Com o HDMI, a TV aberta garante qualidade superior de resolução de imagem e vídeo; melhor, inclusive, do que o oferecido pelo DVB-S na TV a cabo.

O conversor com Ginga C que será distribuído para inscritos no Bolsa Família poderá criar, até mesmo, a possibilidade de levar a banda larga para pessoas carentes usando a transmissão pela TV, com controle total pela radiodifusão. E todos poderão ganhar com isso. Basta estabelecer modelos de negócios compatíveis com a renda dessas famílias. A “caixinha” não é só para TV, é uma integradora, convergente, para que esse público enorme, que ainda não tem a possibilidade de receber fibra óptica ou internet fixa, possa usar o canal de retorno por 3G ou 4G para ter acesso à web. Ao mesmo tempo, apresenta um novo modelo de negócio, uma nova fonte de renda para a radiodifusão.

A base de tudo isso está no desenvolvimento do Ginga completo, o Ginga Full, pois o que foi proposto inicialmente quando de sua inclusão nas normas UIT-R não foi discutido como possibilidade real, passível de normalização pela ABNT. A indústria de recepção fatiou estes protocolos e colocou como regra opcional o Ginga 1.0. Assim se privilegiou a TV conectada, ao contrário dos princípios do SBTVD no sentido de trabalhar para trazer, e assegurar, dentre outros, os benefícios da interatividade.

Agora, o advento do apagão, somado à oportunidade de acesso aos recursos advindos do Edital de venda do espectro de 698 a 806 MHz, sugere a oportunidade de uso do chamado de Ginga C ou 3.0, privilegiando os serviços públicos. O Ginga C tem alguns protocolos que permitem a interatividade, vídeos dinâmicos e uma série de leituras de mídias previstas para utilizarem a linguagem IP convergida com a BTS (Broadcast Transport Streaming), linguagem específica para transporte audiovisual pela Televisão.

Notícias recém chegadas do grande mercado tecnológico do mundo, os EUA, dão conta que o broadcasting está sendo visto atualmente de outra forma, não só como a televisão linear do modelo em vigor, mas usado para convergir com outras formas de plataformas digitais.

Para o panorama brasileiro faltava desenvolver um teste de conceito e a empresa pública de comunicação pública, EBC, o fez através do projeto “Brasil 4D”. Inicialmente, em 2013, em João Pessoa, na Paraíba, onde instalou-se conversores e antenas externas de recepção em 100 residências de beneficiários do programa “Bolsa Família” para o acesso a aplicativos audiovisuais ( HTML + BTS) sobre saúde, emprego, educação, aconselhamento financeiro, etc., com apoio de doze empresas privadas, três universidades, emissoras públicas, entidades do governo federal, municipal e do Banco Mundial.

O projeto foi objeto de pesquisa do Banco Mundial[1] que comprovou a eficácia da TVDi para a inclusão sociodigital, quando, após apenas 1 mês de uso:

• 72% dos entrevistados aprenderam a usar a TVDi;

• 64% perceberam redução de gastos com transporte e economia de tempo;

2% tiveram aumento real de renda;

E, segundo estudo da UNICAMP, a projeção de economia doméstica para um público potencial de 14 milhões de famílias beneficiadas, ao longo de 10 anos, é da ordem de R$ 7 milhões. Desde 2014 esta se testando esses conversores junto a beneficiários do Bolsa Família de Samambaia, periferia do Distrito Federal,  com inovação na linguagem e entrada de conteúdos de serviços criptografados, como o acesso a conta bancária.

O perfil técnico da “caixinha” a ser adotada para os beneficiários do Bolsa Família prevê um hardware com porta USB externa para fazer conexão 3G (chip não incluído), com cachê de memória suficiente para reduzir a latência, possibilidade de colocar memória flash de 256 K e cartão de memória de até 16 Giga (não incluído), na perspectiva de se colocar um número maior de aplicativos, com a atualização remota, pelo ar, dos dados e vídeos. Ou seja, você carrega os vídeos de madrugada e os vídeos anteriores ou desaparecem ou irão para um repositório em nuvem (na tela existira um aplicativo para abrir essa nuvem e ter acesso à lista de aplicativos fora do carroussel de dados. Os novos ficarão embarcados no carroussel e disponíveis no memory card.) O conversor passa a ter uma configuração similar a dos smartphones, PCs e outros equipamentos de informática.

Para produção do hardware há várias empresas interessadas. Recentemente, a Anatel reuniu cerca de sete empresas, nacionais e estrangeiras, para conversar. O Fórum SBTVD fez o mesmo: 28 empresas participaram. Por outro lado, a antena interna apresenta um grande risco de interferências, especialmente com o sinal 4G/LTE. A antena externa, em escala, vai ficar muito barata e, conforme se verificou nos testes do programa Brasil 4D, mostrou-se eficaz para a migração analógico-digital.

Esse cenário coloca a TV aberta no mundo digital, com modelo de negócio convergente. Isso não tinha sido feito isso até agora no mundo, porque todos optaram por fazer o procedimento interativo por meio de IP. Foi o Brasil, junto com esse grupo todo, EBC, Harris, D-Link, Totvs, MecTronica, Spinner, Ebcom, Intacto, Oi e Ei-TV!, universidades e tantos outros que participaram desse projeto, que iniciaram esse movimento.

Paralelamente, a Anatel ficou de conversar sobre conexão com as operadoras, para que o chip de dados, que já existe no mercado, possa ter um preço acessível, a ser pago pelo próprio consumidor, seja por meio de uma política de contrapartida ou de política pública. O beneficiário do Bolsa Família teria um pacote de dados franqueado mas, se ultrapassasse essa franquia, teria condições de arcar com um valor reduzido. Isso é uma coisa que precisa ser estudada, para garantir que esse conversor possa ser mais um canal de inclusão digital.

A questão é saber sobre a implantação do protocolo 3.0 do Ginga e saber se essa implantação será pública, aberta. A TV digital sempre foi software livre, código aberto e não pode ser diferente agora quando estamos falando de inclusão da população de baixa renda na TV digital, conforme determina o Decreto 4.920 que estabeleceu as diretrizes da TV digital brasileira.

Hoje a cobertura hegemônica da TV chega a 98% da TV analógica, e poderemos chegar, como pretende o MiniCom, a 93% dos lares com cobertura digital em 2018. Isso significa a possibilidade de receber as informações de dados digitais, transmitidas por broadcasting, gratuitamente. Tal cobertura será alcançada no nível nacional pela banda larga em curto espaço de tempo? Não cremos, infelizmente.

Podemos criar um atalho para a oferta de banda larga. E as operadoras não vão deixar de ganhar dinheiro. Ao contrário, com o modelo novo de canal de retorno, pode se ampliar para outras ofertas de pacotes. Precisamos da cooperação da iniciativa privada para isso. Seria uma grande oportunidade para a radiodifusão fazer ensaios com as agências de publicidade com conteúdos interativos. Esta convergência já e uma realidade nos EUA. Pouco a pouco o OTT vem se tornando o modelo preferido de acesso ao audiovisual.

Vamos deixar bem claro. Baixar aplicativos audiovisuais pela TV significa manter a primazia e o controle da transmissão pelo radiodifusor. Afinal, é através do seu play-out que os dados chegarão às residências:

1. SIMULTANEAMENTE – característica única da radiodifusão; a Internet não conta com esta prerrogativa de um para todos, pelo limite de banda

2. COM SEGURANÇA – transmissões radiodifundidas não estão sujeitas a hackers

3. COM MAIOR USO DE BANDA – dentro do espectro de 6Mhz o uso de apenas 0.5Mb já seria um espectro muito superior ao oferecido nas taxas de tráfego de dados negociados em nosso país

4. COM A NEGOCIAÇÃO DESTES SERVIÇOS TENDO SEU PROTAGONISMO PELA RADIODIFUSÃO – Claro que haveria que mudar a lei de radiodifusão neste ponto, permitindo que o radiodifusor possa vender seu transporte broadcasting para dados e não apenas para conteúdos audiovisuais. Assim criar-se-iam espaços de negociação para serviços interativos com canal de retorno e de overflow para OTT com as empresas telefônicas ainda com posição de força.

Para garantir o acesso da população de baixa renda à interatividade, a caixinha conversora deve ser manter como esta configurada no Brasil 4D, ou seja, com implementação Ginga C (Java + NCL /Lua) em sua configuração básica, que permite ter conexão com a banda larga 4G ou 3G e a serviços públicos (não inclusos na caixinha). Essa configuração não impõe modelos. Ela deixa a porta aberta para soluções futuras, para deixar um irremediável LEGADO. Mas para isso devera ter o Ginga C , porta HDMI e as configurações básicas de processamento com as entradas estabelecidas, SEM INCLUSÃO NO CUSTO DA CAIXINHA DE CONEXÃO E ARMAZENAMENTO. ELA NÃO TERÁ CONEXÃO DIRETA NO GINGA QUE PERMITA BAIXAR APLICATIVOS DA WEB (apesar de possível, se quisermos no futuro). Essa conexão poderá ser gratuita ou paga. São várias possibilidades que a Entidade Administradora da Migração – EAD vai decidir.

TV Interativa Artigo

 


[1]Requisitos mínimos para recepção :do sinal digital, Anexo 1, Portaria 481/2014, do Ministério das Comunicações: I-Atender às normas ABNT NBR 15604/2007, receptores e suas atualizações, dispondo obrigatoriamente de controle remoto, interface USB, saídas de audio e video via RF e saída de video composto; II- Incorporar obrigatoriamente, capacidade de executar aplicações interativas, de acordo com as Normas ABNT NBR 15606-1, 15606-2, 15606-3, 15606-4 e 15606-6; III-Permitir a utilização dos recursos de acessibilidade previstos na Norma Complementar MC 01/2006, aprovada pela Portaria nº 310, de 27/7/2006..

[1]“Brasil 4D – Estudo de impacto socioeconomicos sobre a TV digital pública interativa”, 2013. Disponível em:https://www.ebc.com.br/sites/default/files/brasil_4d.pdf

Andre Barbosa Filho, PhD

Fonte: Tele Sintese

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jan 18

TV DIGITAL: Mercado de set-top boxes deve crescer nos próximos anos impulsionado pela transição digital

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Após apresentar queda em 2013 e 2014, o mercado de set-top boxes brasileiros deve voltar a crescer em 2015, impulsionado principalmente pela demanda do governo. A conclusão é da 6Wresearch, que publicou no final de 2014 estudo sobre o mercado nacional.

A pesquisa prevê que, até 2020, serão vendido mais de 10,2 milhões de aparelhos fabricados no País, gerando receita de US$ 687,4 milhões.

No estudo, a 6Wresearch inclui a demanda do Governo Federal por receptores digitais. Em decorrência do processo de digitalização da TV aberta e do leilão da faixa de 700 HMZ, 14 milhões de famílias inscritas no Bolsa Família receberão o aparelho para que possam captar o sinal digital.

O estudo também cita a presença de unidades de fabricação de empresas como Cisco e Kaon como um dos motivos para a previsão otimista. A empresa ainda prevê o aumento da demanda nas regiões Centro-Oeste e Nordeste.

Fonte: Tela Viva

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ago 01

Receptor Digital: Governo mantém subsídio para compra de conversor ou TV digital

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Os brasileiros mais pobres vão ganhar subsídios em dinheiro para a compra de conversores ou televisores digitais, com vistas ao desligamento das transmissões analógicas a partir de 2015. Um cronograma completo, com o gradual desligamento das cidades do país até 2018, deverá ser divulgado na próxima semana.

“O cronograma vai definir a forma de subsídio, porque ele vai dizer qual será o custo do governo, que pretende dar um subsídio para a baixa renda. O tamanho do subsídio depende do número de cidades que a gente vai desligar a cada ano”, adianta o secretário executivo do Ministério das Comunicações, Genildo Lins.

“A principal ideia é aliar um bônus para a população de baixa renda com juros baixos, inspirado no Minha Casa Melhor”, explica. Ele se refere ao incentivo à compra de eletrodomésticos com financiamento da Caixa Econômica e juros limitados a 5% ao ano, voltado para os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida.

Ainda há dúvidas se o subsídio valerá para todas os listados no Cadastro Único dos programas sociais ou apenas para aqueles do Bolsa Família – o primeiro conta com cerca de 21 milhões de famílias listadas, o segundo com aproximadamente 11 milhões.

O valor também está sendo avaliado e, como ressalta o secretario executivo, terá relação direta com os recursos disponíveis e o número de cidades “desligadas” a cada ano – pois o dinheiro será distribuído com base nos brasileiros de baixa renda e à medida que avança a migração para a TV Digital.

Uma possibilidade é que o subsídio cubra o valor de um set top box, um conversor de sinais analógicos para digitais. “Com a massificação que já esperamos para 2014, um set top box vai custar R$ 80. Mas pode ser um subsídio de R$ 150, que poderia ser também usado para a compra de um televisor digital”, diz Lins.

O Minicom passou aos radiodifusores uma lista com pouco mais de 700 municípios que devem migrar para a tecnologia digital em 2015 – cujo desligamento afeta, na prática, 2 mil cidades. Há a possibilidade de esse número cair para 400, mas caberá às emissoras indicar a ordem de desligamento.

“A gente está estudando a ordem. Inicialmente trabalhávamos com 885 municípios, que atingiriam 2,5 mil cidades. Agora seriam 730, atingindo umas 2 mil cidades. Mas trabalhamos com a possibilidade de reduzir ainda mais esse número, porque significa reduzir o custo para 2015.”

Fonte: Convergência Digital

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jun 14

TV Digital: Ministério calcula que 8 milhões de domicílios devem ser alvo de subsídio

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Diante da antecipação do cronograma de desligamento do sinal analógico, o Ministério das Comunicações procura estimar a quantidade de lares que não estariam preparados para captar o sinal de TV digital.

De acordo com o secretário de Comunicação Eletrônica do Minicom, Genildo Lins, a indústria informa que já foram vendidos entre 30 milhões e 40 milhões de TVs digitais – o número de conversores é ínfimo, segundo ele. Considerando casos de dois televisores ou mais em cada domicílio, para o Minicom aproximadamente 20 milhões de residências ainda não têm o equipamento.

Segundo Genildo, a indústria estima que vai vender 12 milhões de TVs digitais até a Copa do Mundo, por isso “teríamos que nos preocupar com 8 milhões de domicílios, no máximo”. Essa conta, vale dizer, considera o País todo, mas o desligamento não será mais efetuado de uma vez só em 2016. O Minicom já acertou com a presidenta Dilma Rousseff a flexibilização do calendário para começar o switch-off em 2015 e terminar em 2018.

O cronograma em si será publicado em portaria do Minicom, assim que sair o decreto que altera o Decreto 5820/2006 que instituiu o Sistema Brasileiro de TV Digital e estabeleceu o fim do sistema analógico para dez anos depois. Conforme antecipado por este noticiário, o desligamento será iniciado por Brasília em março de 2015, depois São Paulo em abril e Rio de Janeiro em maio. O desligamento de todas as capitais será feito em 2015, informa o secretário.

Financiamento

O governo estuda formas de financiamento dos aparelhos para a população de baixa renda. Um dos caminhos é incluir a TV digital entre os produtos que podem ser adquiridos no Financiamento “Caixa Móveis” para os beneficiários do Bolsa Família. Um produto que custa R$ 800, segundo Genildo Lins, teria uma prestação entre R$ 24 e R$ 26 em 48 meses.

Fonte: Tela Viva

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ago 22

Receptores Digital: Brasil deve ter 70 milhões de receptores até 2015

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Brasil conta com 16 milhões de televisores com recepção digital embutida. O número deve chegar a 70 milhões até o final de 2015. A informação foi dada por Roberto Franco, presidente do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital, durante o Congresso SET nesta terça, 21. Segundo ele, a estimativa não considera o plano de desligamento da TV analógica, em desenvolvimento no Ministério das Comunicações. “O adiantamento do apagão nos grandes centros pode acelerar ainda mais a penetração da TV digital”, explica Franco.

Atualmente, 60 milhões de pessoas já estão cobertas pelos sinais digitais. “Chegamos a 47% da população. Os próximos 53% serão muito mais difíceis”, disse. “Quanto mais próximo dos 100%, mais difícil será”, referindo-se à digitalização das menores localidades.

Franco apresentou ainda um panorama da oferta de receptores no mercado brasileiro. Segundo ele, há atualmente mais de 200 modelos de televisores com recepção digital integrada e mais de 40 modelos equipados com o middleware para interatividade Ginga.

Fonte: Tela Viva

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ago 11

Receptor compatível com o ISDB-Tb leva imagens da TV ao iPhone

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O distribuidor de produtos eletrônicos Qualicable lançou o Buffalo 1Seg DH-ONE/IP, sintonizador de TV digital compatível com o padrão brasileiro para produtos Apple. O DH-ONE é compatível com iPod Touch de terceira e quarta geração, iPad, IPhone 3GS e iPhone4. O aparelho tem duas opções para o carregamento da bateria, sendo uma por meio do carregador convencional e outra via USB, com autonomia nominal de 2h30.

A instalação e utilização do equipamento são simples: o consumidor deve conectar a antena em seu aparelho Apple e, automaticamente, uma mensagem de download de aplicativo na App Store surgirá. Uma vez instalado, o aplicativo rastreará os canais disponíveis automaticamente.

Fonte: Tela Viva

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