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Faixa 700MHz: Interferência pode afetar TV e celular a partir de 2015

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Interferência pode afetar TV e celular a partir de 2015

Problemas como falta de som e imagem devem ser causados pelo uso de faixas de frequência vizinhas

Edital da nova banda já vai prever investimento em equipamento preventivo; no Japão, custo atingiu US$ 3 bi

JÚLIA BORBA DE BRASÍLIA Estudos feitos por radiodifusores e teles mostram que a entrada em operação da TV digital e do 4G (internet de alta velocidade), no novo modelo que será implementado a partir de 2015, vai gerar interferência nesses serviços em algumas cidades do país.

Sem a adoção de medidas tecnológicas adequadas, o celular poderá deixar a TV sem som e imagem por alguns segundos, e a TV ligada poderá interromper a navegação no smartphone.

A própria emissão de sinal pelas antenas de TV ou telefonia pode afetar os serviços.

Com a digitalização, TV e internet 4G usarão faixas de frequência vizinhas, um dos motivos apontados para a interferência entre os serviços.

Estudos mais aprofundados para estimar em quais municípios isso ocorreria, formas de evitar o problema e os gastos envolvidos ainda estão sendo feitos, mas já se sabe que a maior parte dos casos de interferência deve ocorrer em grandes centros.

Para evitar que os usuários tenham de lidar com a situação, é necessário investir em equipamentos durante a instalação da nova infraestrutura das TVs e das teles.

Outros países que decidiram usar a frequência de 700 MHz para trafegar dados, como Japão e Reino Unido, enfrentaram problemas parecidos. No Japão, foram investidos US$ 3 bilhões para solucionar o problema (cerca de R$ 6,7 bilhões).

A Folha apurou que no Ministério das Comunicações o assunto vem sendo tratado com cautela. Para o governo, a interferência ainda é vista como capaz apenas de criar ruídos nos aparelhos ou leve tremor nas imagens. Mesmo assim, está decidido, internamente, que o edital para licitação da faixa irá incluir o repasse desses gastos.

O que se discute agora é qual será o modelo adotado: acrescentar o gasto no preço do lote a ser licitado ou criar uma regra que determine o pagamento posterior. A medida deve repassar os custos para as teles, consideradas as principais interessadas em viabilizar o uso da faixa.

Embora desde o ano passado as empresas de telecom já trabalhem com a internet de quarta geração, a interferência não acontece porque elas estão usando outra frequência, a de 2,5 GHz.

Os ruídos devem ocorrer quando passar a ser usada a faixa de 700 MHz, de interesse das teles porque os investimentos são menores, pois necessita de menos antenas.

Fonte: Folha de São Paulo

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set 24

Interatividade: Em tese de doutorado na Unicamp, Rodrigo Cascão, membro do Módulo de Promoção do Fórum SBTVD, desenvolve técnica que leva conteúdo interativo, via internet, para a tela da TV

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Ferramenta dá informações adicionais a telespectadores, técnica concebida na FEEC coloca na tela, via internet, conteúdo interativo.

Uma técnica desenvolvida na Unicamp vai permitir que o telespectador, ao assistir a um filme na TV digital, acesse na própria tela informações complementares como sinopse, críticas, direção, histórico do elenco, premiações, fotos, vídeos e outros conteúdos relacionados disponíveis via internet. Como instrumento de navegação, o controle remoto. O modelo é fruto da tese de doutorado de Rodrigo Cascão Araújo, orientada pelo professor Ivan Luiz Marques Ricarte e defendida na Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC).

O autor da tese observa que a integração da internet e das tecnologias de comunicação móveis com as plataformas de televisão têm provido os telespectadores de novos serviços interativos de conteúdo digital. “Por causa disso, os equipamentos para o consumidor têm se tornado cada vez mais sofisticados, suportando uma variedade de conteúdos e conectividade com outras redes e dispositivos. Diante do crescimento do volume e da diversidade de conteúdos multimídia, a televisão está enfrentando os mesmos desafios de complexidade e excesso de informações que já vinham sendo encarados por outras mídias digitais rela cionados à internet.”

Segundo Rodrigo Araújo, a ideia é que usuário da TV digital possa pesquisar os conteúdos facilmente, a partir da própria grade de programação que as emissoras transmitem com o sinal. “A novidade está na técnica de integração de ontologias e metadados desenvolvida por nós. O sistema é automático, não depende de ser alimentado porque captura a informação já existente. O guia enviado pela emissora, que chamamos de EPG, traz somente o básico – nome e descrição do programa, elenco, classificação etária – mas isso já é suficiente para que o sistema rastreie informações adicionais em repositórios da internet de forma inteligente.”

Ao leigo convém um parêntese para explicar a terminologia que dificulta compreender o próprio título da tese: “Alinhamento de metadados da indústria de broadcast multimídia no contexto da TV digital com a web semântica”. Web semântica é uma extensão da internet que permite interligar significados de palavras e, assim, atribuir um sentido aos conteúdos. Metadados são dados sobre um dado, ou seja, outras informações sobre determinado conteúdo. E ontologia é um modelo de dados, um conjunto de conceitos sobre indivíduos, classes, atributos e relacionamentos.

Ronaldo, Quem?

O pesquisador lembra que cada vez mais utilizamos diferentes dispositivos (celulares, tablets) para acessar os mesmos conteúdos e, cada vez mais, esses dispositivos estão conectados. “É um volume muito grande de informações. Para organizá-las existem tecnologias que tornam a web mais inteligente e facilitam a pesquisa

Uma delas é a de metadados – dados que complementam as informações digitais dos conteúdos multimídia, com o objetivo de descrevê-los de forma sintática e semântica, facilitando a estruturação e o gerenciamento de tanta informação.”

Rodrigo Araújo toma o exemplo de um jogador de futebol chamado Ronaldo para ilustrar como uma palavra-chave pode ter significados diferentes, conforme o contexto. “É preciso haver inteligência para o computador identificar se aquele Ronaldo é o ‘Fenômeno’ ou o ‘Gaúcho’. A inteligência pode ser fornecida pela tecnologia de metadados, muito utilizada dentro da web semântica que, por sua vez, permite que os computadores conversem entre si e façam associações de informações.”

O engenheiro informa que atualmente existem diversas especificações de metadados utilizadas pela indústria de broadcast multimídia em redes de TV Digital; e, também, que existem na internet diversos repositórios de informação baseados em metadados que complementam as informações de metadados da TV Digital. “Contudo, como os padrões são baseados em diferentes especificações, surge o problema de como integrar essas informações. O que a tese propõe é um processo para alinhamento das especificações, a fim de que o telespectador utilize tanto informações de metadados da TV digital como da internet.”

Padrão Ginga

Visto que o país passa por um processo de digitalização das transmissões de TV, o pesquisador atenta que o aplicativo funciona no padrão Ginga – a linguagem desenvolvida para a TV digital brasileira e estabelecida para todos os televisores que estão saindo de fábrica. “Nesse padrão é possível consultar as informações complementares navegando com o controle remoto. Abre-se uma tela translúcida em cima da imagem, com os devidos interlinks para a busca nos repositórios da internet.”

De acordo com o engenheiro, o sistema foi validado através de uma prova de conceito implementada em um receptor híbrido de TV digital, que demonstrou a viabilidade de sua operacionalização sem a necessidade de impactar os padrões utilizados no Brasil para transmissão de sinal de TV digital terrestre (ISDB-T). “Basicamente, é preciso instalar esse aplicativo Ginga no televisor. E esse aplicativo pode até ser transmitido com o sinal da emissora: quando recebido, ele já se instala e inicia todo o trabalho.”

Rodrigo Araújo é diretor comercial de uma empresa que desenvolve uma série de equipamentos para que as emissoras realizem a migração do sinal analógico para o digital. “O fato de eu já ter contato tanto com emissoras de TV quanto com fabricantes de dispositivos é uma vantagem, mas o aplicativo ainda está em estágio de protótipo, funcionando em cima de um emulador. Ainda trabalho numa versão mais amigável, com nomenclaturas menos técnicas e mais claras para os usuários.”

Produtor Inovador

O pesquisador também pretende submeter um projeto a agências de fomento como Fapesp e Finep, que oferecem recursos para o desenvolvimento de produtos inovadores. “Quero fazer uma análise detalhada de modelos de negócio para que o produto consiga se pagar e que pode ser baseado, por exemplo, em publicidade. Também penso numa versão voltada a celulares  e tablets que já oferecem acesso à TV – esses usuários têm mais facilidade de interagir com dispositivos móveis do que com o controle remoto.”

Ainda entre os trabalhos futuros, Rodrigo Araújo vê a possibilidade de se fazer consultas personalizadas avançadas, como por exemplo, a respeito de quais diretores já trabalharam com a protagonista de determinado filme e de outros filmes em que ela atuou; e, inclusive, criar uma espécie de rede social em que o usuário possa enviar o link aos amigos para gerar comentários. “O mecanismo que desenvolvemos pode ser estendido para diversas aplicações, mas pretendo ficar um pouco mais na pesquisa, trabalhando em um artigo para submeter a uma revista científica internacional, o que é desejo do meu orientador, professor Ivan Ricarte. Depois vamos focar esforços no produto.”

Publicação

  • Tese: “Alinhamento de metadados da indústria de broadcast multimídia no contexto da TV digital com a web semântica”
  • Autor: Rodrigo Cascão Araújo
  • Orientador: Ivan Luiz Marques Ricarte
  • Unidade: Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (FEEC)
  • Fonte: Jornal da Unicamp (clique aqui para baixar a notícia)
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Fonte: Fórum SBTVD

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ago 22

Faixa 700 MHz: Radiodifusão quer manter a faixa de 700 MHz

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Em painel realizado nesta quarta-feira, 21, no Congresso SET 2013, o diretor de engenharia e tecnologia da Globo, Fernando Bittencourt, voltou a defender a manutenção da faixa de 700 MHz para uso das empresas de radiodifusão. De acordo com ele, a discussão sobre a destinação da faixa está sendo realizada de forma parcial, sem considerar as necessidades de evolução tecnológica dos radiodifusores. “Sabemos que a banda larga precisa de espaço para evoluir para o 4G agora e atender a demanda, mas nós estamos desenvolvendo a mesma tecnologia há dez anos, também precisamos evoluir para não estagnar”, disse.

Para Bittencourt, o debate tem sido influenciado pelo “mito” de que a transmissão de conteúdo por banda larga seria capaz de substituir a função do broadcast. O executivo afirma que a capacidade de massificar informação é muito maior na radiodifusão, enquanto a Internet teria um caráter individual, de conteúdo sob demanda. “Não existe espectro no mundo para fazer pela Internet o que o broadcast faz. Você não verá uma final de copa do mundo transmitida abertamente para um país todo pela Internet”, argumentou.

Durante o painel, mediado pelo jornalista Alvaro Pereira Junior, também da Globo, Bittencourt contou com o apoio de Gordon Smith, presidente e CEO da NAB (associação de Broadcasters dos Estado Unidos) e ex-senador dos Estados Unidos. Smith incentivou as empresas de radiodifusão a se unirem e pressionar o governo, usando a força da sua audiência no País. “Espectro tem muito valor, e quando se perde não há como recuperar”, disse.

De acordo com o norte-americano, quando se percebeu que seria tarde demais para evitar a desocupação de partes do espectro usado pelos radiodifusores dos Estados Unidos, adotou-se uma estratégia para reduzir os danos causados pelo processo. O resultado foi um projeto que determinava que nenhum canal seria obrigado a vender seu espaço nem seria prejudicado caso canais vizinhos tomassem essa decisão.

Smith recomendou que os radiodifusores se organizem em torno do argumento da gratuidade do conteúdo da TV aberta, pois isso, segundo ele, teve bons resultados no debate realizado nos Estados Unidos. “O conteúdo da Internet é pago. Perguntem a seus governantes se eles farão a massa pagar por informação”. Ele também defendeu a tese de Bittencourt de que as discussões são feitas de forma parcial. “Falam como se a Internet fosse a novidade, inovadora, e a radiodifusão ultrapassada, algo velho”, disse.

Bittencourt também aproveitou o painel para criticar o prazo dado para o switch-off analógico, que classificou como impossível de ser comprido. “Pelas discussões que estamos tendo aqui no evento, percebemos que não apenas afetará as empresas por causa dos custos, como também é impossível de ser realizado. O governo precisará rever isso”. Smith apoiou Bittencourt, e disse que nos EUA o processo de switch-off do sinal analógico foi realizado com os radiodifusores, e não às custas dos mesmos. “Não esperem que as autoridades entendam do seu negócio, porque eles não entendem. É preciso se organizar”, concluiu.

Fonte: Tela Viva

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ago 01

Decreto 8061/13: Governo publica decreto que antecipa migração da TV digital

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Já está valendo a mudança na transição da TV analógica para o padrão digital no Brasil. O Decreto 8061/13, publicado nesta terça-feira, 30/7, no Diário Oficial da União, passa a prever que a implantação se dará entre 1o de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2018.

A norma, que modifica o Decreto 5820/06, aproveita para fazer outras alterações no Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre, em especial como mecanismos para superar a falta de espectro disponível no modelo até aqui vigente.

Por exemplo, um novo parágrafo no artigo 7o diz que “quando não houver canal de radiofrequência disponível para a consignação de que trata o caput, o Ministério das Comunicações poderá autorizar:

I – a transmissão do sinal digital no mesmo canal analógico já outorgado; ou

II – a execução do Serviço de Retransmissão de Televisão (RTV) em tecnologia digital por concessionária do serviço de radiodifusão de sons e imagens”.

A forma como será feita a gradativa migração para a tecnologia digital será definida em cronograma do Minicom, que já indicou que o sistema chegará primeiro em Brasília em março de 2015.

A seguir virá São Paulo, em abril, e o Rio de Janeiro, em maio do mesmo ano. Em seguida deverá ser a vez de Belo Horizonte – e a partir o sinal analógico será desligado em mais de uma capital a cada mês.

Segundo o secretário de Comunicação Eletrônica do Minicom, Genildo Lins, a migração, com o desligamento do sinal analógico e transmissão somente pelo sistema digital estará concluído em todas as capitais até o fim de 2015.

Também fica definida a data de 31 de agosto de 2013 como limite para a concessão de outorgas em tecnologia analógica – no caso das retransmissoras, até três anos antes do desligamento do sinal na respectiva localidade.

Veja a íntegra do Decreto:

DECRETO No 8.061, DE 29 DE JULHO DE 2013

Altera o Decreto no 5.820, de 29 de junho de 2006, o Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto no 52.795, de 31 de outubro de 1963, e dá outras providências.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, combinado com o art. 223 da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei no 4.117, de 27 de agosto de 1962, e na Lei no 9.472, de 16 de julho de 1997,

DECRETA:

Art. 1o O Decreto no 5.820, de 29 de junho de 2006, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 7o ……………………

§ 3o Quando não houver canal de radiofrequência disponível para a consignação de que trata o caput, o Ministério das Comunicações poderá autorizar:

I – a transmissão do sinal digital no mesmo canal analógico já outorgado; ou

II – a execução do Serviço de Retransmissão de Televisão (RTV) em tecnologia digital por concessionária do serviço de radiodifusão de sons e imagens.

§ 4o A autorização de que trata o inciso II do § 3o fica condicionada à desistência voluntária da respectiva concessão do serviço de radiodifusão de sons e imagens.” (NR)

“Art. 10. O Ministério das Comunicações estabelecerá cronograma de transição da transmissão analógica dos serviços de radiodifusão de sons e imagens e de retransmissão de televisão para o SBTVD-T, com início em 1o de janeiro de 2015 e encerramento até 31 de dezembro de 2018. ………………………

§ 2o Os canais utilizados para transmissão analógica serão devolvidos à União após o prazo fixado no cronograma previsto no caput.” (NR)

“Art. 11. A concessão de outorgas para a exploração dos serviços em tecnologia analógica ocorrerá, em relação:

I – aos serviços de radiodifusão de sons e imagens, até 31 de agosto de 2013; e

II – aos serviços de retransmissão de televisão, até a data correspondente a três anos antes do desligamento do sinal na respectiva localidade, conforme previsto no cronograma de que trata o art. 10.” (NR)

Art. 2o O Anexo ao Decreto no 5.371, de 17 de fevereiro de 2005, que aprova o Regulamento do Serviço de Retransmissão de Televisão e do Serviço de Repetição de Televisão passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 19. A autorização de uso de radiofrequência para a execução do Serviço de RTV ou de RpTV será outorgada a título oneroso, cabendo à Anatel promover a cobrança do respectivo preço público.” (NR)

Art. 3o O Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto no 52.795, de 31 de outubro de 1963, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 28. ………………………………………

12 – ……………………………………………

m) irradiar informações meteorológicas, em conformidade com a regulamentação; ……………………………….” (NR)

“Art. 45. A licença será substituída quando sobrevierem alterações em quaisquer dos seus dizeres.” (NR)

“Art. 47. Toda emissora é obrigada a irradiar indicativo de chamada, o nome da entidade detentora da outorga ou o seu nome fantasia, na forma do regulamento.

§ 2o …………………………….” (NR)

“Art. 55. Sempre que os serviços de radiodifusão forem interrompidos por período superior a setenta e duas horas, as concessionárias e permissionárias de tais serviços deverão, no prazo de até quarenta e oito horas, comunicar ao Ministério das Comunicações o tempo e a causa de interrupção. ……………………………..” (NR)

Art. 4o Ficam revogados os seguintes dispositivos:

I – do Regulamento dos Serviços de Radiodifusão, aprovado pelo Decreto no 52.795, de 31 de outubro de 1963:

a) as alíneas “i” e “j” do item 12 do art. 28;

b) o § 6o do art. 31-A;

c) o § 1o do art. 47;

d) e o art. 130;

II – do Decreto no 5.820, de 29 de junho de 2006:

a) o art. 8o; e

b) o § 1o do art. 9o;

III – o parágrafo único do art. 19 do Regulamento do Serviço de Retransmissão de Televisão e do Serviço de Repetição de Televisão, aprovado pelo Decreto no 5.371, de 17 de fevereiro de 2005; e

IV – os incisos XXIII e XXVII do caput do art. 40 do Regulamento do Serviço de Radiodifusão Comunitária, aprovado pelo Decreto no 2.615, de 3 de junho 1998.

Art. 5o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 29 de julho de 2013; 192o da Independência e 125o da República.

DILMA ROUSSEFF

Paulo Bernardo Silva

Fonte: Convergência Digital

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ago 01

Receptor Digital: Governo mantém subsídio para compra de conversor ou TV digital

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Os brasileiros mais pobres vão ganhar subsídios em dinheiro para a compra de conversores ou televisores digitais, com vistas ao desligamento das transmissões analógicas a partir de 2015. Um cronograma completo, com o gradual desligamento das cidades do país até 2018, deverá ser divulgado na próxima semana.

“O cronograma vai definir a forma de subsídio, porque ele vai dizer qual será o custo do governo, que pretende dar um subsídio para a baixa renda. O tamanho do subsídio depende do número de cidades que a gente vai desligar a cada ano”, adianta o secretário executivo do Ministério das Comunicações, Genildo Lins.

“A principal ideia é aliar um bônus para a população de baixa renda com juros baixos, inspirado no Minha Casa Melhor”, explica. Ele se refere ao incentivo à compra de eletrodomésticos com financiamento da Caixa Econômica e juros limitados a 5% ao ano, voltado para os beneficiários do Minha Casa, Minha Vida.

Ainda há dúvidas se o subsídio valerá para todas os listados no Cadastro Único dos programas sociais ou apenas para aqueles do Bolsa Família – o primeiro conta com cerca de 21 milhões de famílias listadas, o segundo com aproximadamente 11 milhões.

O valor também está sendo avaliado e, como ressalta o secretario executivo, terá relação direta com os recursos disponíveis e o número de cidades “desligadas” a cada ano – pois o dinheiro será distribuído com base nos brasileiros de baixa renda e à medida que avança a migração para a TV Digital.

Uma possibilidade é que o subsídio cubra o valor de um set top box, um conversor de sinais analógicos para digitais. “Com a massificação que já esperamos para 2014, um set top box vai custar R$ 80. Mas pode ser um subsídio de R$ 150, que poderia ser também usado para a compra de um televisor digital”, diz Lins.

O Minicom passou aos radiodifusores uma lista com pouco mais de 700 municípios que devem migrar para a tecnologia digital em 2015 – cujo desligamento afeta, na prática, 2 mil cidades. Há a possibilidade de esse número cair para 400, mas caberá às emissoras indicar a ordem de desligamento.

“A gente está estudando a ordem. Inicialmente trabalhávamos com 885 municípios, que atingiriam 2,5 mil cidades. Agora seriam 730, atingindo umas 2 mil cidades. Mas trabalhamos com a possibilidade de reduzir ainda mais esse número, porque significa reduzir o custo para 2015.”

Fonte: Convergência Digital

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ago 01

Faixa 700MHz: Prioridade são grandes centros para desocupar faixa de 700 MHz

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A mudança do sistema de transmissão analógico para digital vai afetar mais gente em 2015 porque a prioridade do Ministério das Comunicações são as cidades maiores, visto que a principal meta para o primeiro ano de desligamento é a desocupação da faixa de 700 MHz, a ser leiloada, provavelmente ainda em 2014, para as operadoras móveis.

“Os radiodifusores já sabem que o governo tem a intenção de liberar a faixa de 700 MHz. Para nós isso está tão pacificado que estamos perguntado às emissoras qual a ordem [de desligamento]. O edital só não saiu ainda por conta da previsão dos custos de refarming”, diz Genildo Lins.

Ele afirma que esses custos serão cobertos pelas teles que vencerem a licitação. O refarming é a mudança da operação em uma faixa de frequência para outra, o que implica na troca de equipamentos e, ocasionalmente, no local de uma antena. Além disso, as teles terão que pagar pelas medidas para mitigar interferências.

“A gente acha que não tem interferência significativa”, diz o secretário executivo. Ele também descarta o temor das emissoras de que as interferências não causem apenas “ruídos”, mas resultem em “tela preta”. “Nossos estudos dizem que isso é um grande exagero”, completa.

Grandes centros, com destaque para São Paulo, são “prioridade” porque ali só é possível a desocupação da faixa de frequência – e sua “transferência” às operadoras móveis – se houver desligamento. “Em quase 5 mil municípios do país a faixa de 700 MHz está desocupada.”

Como resultado, diz ele, “teremos uma grande concentração em 2015. Serão as cidades onde tanto a transmissão como recepção já estão maduras. O restante do país vamos distribuir entre 2016, 2017 e 2017, levando em conta o melhor cenário de transmissão e recepção”.

“Já temos 90% dos canais resolvidos. Os 10% não foram consignados porque faltava canal. Em dois ou três meses vamos resolver os que faltam. Mas nossa maior preocupação é a recepção. Por isso é importante frisar que o governo não vai tomar nenhuma medida que deixe o brasileiro sem televisão”, completa Lins.

Fonte: Convergência Digital

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jul 23

TV digital: Minicom corrige lista dos beneficiados pelo Ginga.BR.Labs

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O Ministério das Comunicações retificou o resultado da seleção paga o Ginga BR.Labs, programa que via instalar laboratórios para testes de conteúdos e aplicações interativas, além de formar pessoal qualificado no middleware em emissoras públicas do país.

Segundo o Minicom, uma das 11 emissoras listadas originalmente como pré-selecionadas não se adequar ao universo possível de entidades participantes: ou seja, no caso da Fundação Candido Garcia, do Paraná, não estar vinculadas à administração públicas ou a instituição pública de ensino superior que detém outorga para executar o serviço de radiodifusão.

Assim, foi republicada a lista de pré-classificadas a receberem os laboratórios:

1) Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia – IRDEB (BA)

2) Fundação Televisão Rádio e Cultura do Amazonas – Funtec (AM)

3) Fundação Universidade do Tocantins – Unitins (TO)

4) Fundação Cultural Piratini – Rádio e Televisão (RS)

5) Fundação Rádio e Televisão Educativa de Uberlândia – RTU (MG)

6) Fundação Rádio e Televisão Educativa e Cultural – Fundação RTVE (GO)

7) TV Assembleia (MG)

8) Fundação Padre Anchieta (SP)

9) Televisão Universitária Unesp (SP)

10) Fundação Educativa de Rádio e Televisão Ouro Preto (MG)

Fonte: Convêrcia Digital

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jul 23

UHDTV: 8K é evolução natural da radiodifusão

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Após realizar testes de captação e reprodução de conteúdo em UHDTV (Ultra High Definition Television), tecnologia conhecida como 8K, no carnaval e na Copa das Confederações em parceria com a NHK, TV pública do Japão, a rede Globo acredita que a tecnologia representa a evolução natural da radiodifusão, tendo como base o planejamento da emissora asiática. A NHK prevê realizar as primeiras transmissões via satélite em UHD em 2016. A meta é que as transmissões sejam feitas por via terrestre no país de forma universal, aberta e gratuita em 2020.

O UHD entrega resolução 16 vezes maior que o Full HD e trabalha com 22.2 canais de áudio, oferecendo maior sensação de imersão para o telespectador. Além disso, permite que o usuário fique mais próximo do televisor. Em uma televisão HD, é recomendado que o telespectador fique a uma distância equivalente a três vezes o tamanho do televisor, enquanto na tecnologia UHD essa distância pode ser reduzida para 0,75 vezes o tamanho do aparelho.

De acordo com o diretor de engenharia de entretenimento da TV Globo, Raymundo Barros, a tecnologia 8K seria a evolução natural da radiodifusão, com o 4K servindo como um estágio intermediário no processo. “Para a radiodifusão, pelo que vemos da experiência japonesa, o esforço é pela implementação do 8K. Não me parece que o 4K seja uma meta para a radiodifusão. Lá no Japão a meta é 8K para todas as residências em 2020”.

A sensação de imersão oferecida pelo 8K poderia substituir o 3D nas residências. De acordo com Barros, a necessidade de usar óculos causa desconforto ao telespectador. “O que se vê no Japão é que a sensação de imersão é tão grande, e é possível estar tão perto da televisão, que pode não ser necessário usar o 3D. Mas pode ser que tenhamos 8K 3D um dia, no fim tudo se resume à questão dos óculos. No cinema, foi uma experiência bem sucedida porque o consumidor vai lá disposto a usar os óculos, mas nas casas isso parece causar desconforto no usuário”.

A emissora já usa arquivos 8K para compor efeitos visuais nas suas produções. No caso da novela “Amor à Vida”, por exemplo, o hospital cinematográfico localizado no Rio de Janeiro é inserido no ambiente da cidade de São Paulo com uso de computação gráfica e painéis de chroma key. As imagens de fundo usadas nessa composição foram captadas em 8K.

“São muitos desafios para a implementação do 8K. O volume de dados gerados por esses efeitos, por exemplo, é de 30 terabytes. Em relação à infraestrutura, temos centenas quilômetros de cabos coaxiais de cobre que usamos para transmissão de dados no Projac. Com o 8K, nada disso vai servir, será necessário usar fibra”, diz Raymundo.

Espectro

De acordo com Barros, a disputa entre emissoras de TV e operadoras de telefonia por faixas de espectro é o principal obstáculo para apresentar um cronograma preciso para a implementação da tecnologia no Brasil. “Com a tecnologia que temos hoje, para evoluir o serviço de TV aberta e gratuita para além do HD é preciso mais espectro. Essa é uma discussão que está em debate na sociedade civil”, diz. “Todo mundo precisa de espectro. E outros setores estão demandando o espaço da TV. Acontece que a TV tem suas próprias demandas para poder evoluir”, conclui.

Fonte: Tela Viva

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jul 23

Mobile: Começa hoje a campanha para estimular acesso a rádio e TV pelo celular

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Iniciativa da Abert mira a Jornada Mundial da Juventude e deve ser repetida por ocasião dos grandes eventos

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) lança nesta segunda-feira, 22, uma campanha para estimular as pessoas a usarem o celular para acessar a programação do rádio e da televisão aberta. Com o slogan “Rádio e TV ao alcance da sua mão”, a iniciativa aposta no Facebook para alcançar o público que participa nesta semana da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), estimado em 2 milhões de pessoas.

“Em grandes eventos, as redes de telefonia não suportam a sobrecarga de dados. O rádio e a TV tornam-se os maiores aliados de quem precisa de informação instantânea”, explica o presidente da Abert, Daniel Slaviero. Com peças criadas para o Facebook, a campanha orienta como acessar a programação de rádio e televisão aberta pelo celular – e sem custo – e informa sobre modelos e marcas de aparelhos habilitados para o serviço.

De acordo com dados da Anatel, existem no país 265,7 milhões de celulares, 134,35 aparelhos para cada 100 habitantes. Estima-se que 60% desse total possuem rádio FM e mais de 5% TV digital. A campanha é a primeira de uma série que a entidade promoverá aproveitando grandes eventos como Copa do Mundo, eleições e Olimpíadas, como forma de incentivar as pessoas a usarem o celular para acessar rádio e TV. “Assim, soma-se a mobilidade à informação rápida e de qualidade, sem pagar nada por isso”, resume Slaviero.(Da redação, com assessoria de imprensa)

Fonte: FNDC

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jul 18

Mobile: Ibope medirá audiência de TV digital no celular em São Paulo

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O Ibope Media passará a medir a audiência da TV digital no celular no Brasil. A pesquisa inicialmente vai se restringir à região metropolitana de São Paulo, onde a empresa busca dois mil voluntários para o projeto. Para participar é preciso ter um smartphone Android com antena de TV digital e instalar o aplicativo “TV móvel”, disponível na Google Play, a partir do qual o usuário deverá passar a assistir aos canais em seu celular. Os participantes acumularão pontos ao longo do tempo, que poderão ser trocados por prêmios. Foi criado um hotsite para detalhar a iniciativa.

A pesquisa vai medir quantas vezes cada usuário liga ou desliga a TV no celular, quanto tempo permanece em cada canal e se troca de canal. Nenhuma outra informação será coletada. A amostra de duas 2 mil pessoas é considerada suficiente para estimar a audiência dos canais. Os interessados em participar vão preencher um cadastro, com informações pessoais, como sexo, idade e classe social. O Ibope Media selecionará os participantes de forma a ter resultados com validade estatística. Será feita uma ligação telefônica para cada um deles com o objetivo de confirmar os dados informados.

Esta será a primeira pesquisa do gênero no Brasil. A TV digital móvel está presente ainda em poucos modelos de smartphones, conforme levantado por MOBILE TIME recentemente. Houve um boom, no passado, de modelos de webphones com receptor de TV digital, mas esse segmento está desaparecendo do portfólio de fabricantes e operadoras, em razão da queda do preço dos smartphones.

Fonte: Tela Viva

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