nov 18

TV Digital: Teles e TVs não se entendem. Governo baterá o martelo

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marteloAs emissoras de televisão e as teles móveis não chegaram a um acerto sobre o que fazer com o cronograma do desligamento analógico. Como resultado, foi frisado nesta quinta-feira, 12/11, durante reunião do Gired (o grupo que também inclui governo e Anatel), que a decisão sobre os próximos passos será do Ministério das Comunicações e tomará forma em uma Portaria a sair até o fim do mês.

Na prática, como adiantou o ministro André Figueiredo, diante da falta de preparação suficiente, o desligamento dos sinais analógicos em Rio Verde-GO, primeira cidade do calendário, não será mais em 29/11 próximo, mas adiada por 60 dias.

A ideia é que na data antes prevista sejam implementadas algumas das propostas para incomodar os telespectadores – tarjas maiores ou transmissão sem som durante alguns minutos, por exemplo. “Talvez mesmo depois desses 60 dias ainda não tenhamos os 93%. Mas vamos mudar a medição”, revelou Figueiredo.

Na verdade, a próxima pesquisa sobre a preparação de Rio Verde será apresentada na próxima semana ao Gired – no dia 25 ao GT de comunicação e debatida em 27/11, na reunião do grupo. Ela já trará mudanças na metodologia que, espera-se, vão turbinar o percentual de lares preparados. A meta é 93%.

“Como não teve acordo, achamos melhor deixar para o ministro decidir. Vai ter uma solução específica para Rio Verde, mas continuamos avaliando a proposta da radiodifusão de ajuste no cronograma”, disse o coordenador do Gired, o conselheiro da Anatel Rodrigo Zerbone.

As emissoras de televisão levaram uma nova sugestão nesta quinta, para a inclusão de uma ‘tela preta’ entre a programação normal e os intervalos comerciais. “Como não é uma inserção dentro da programação a ponto de incomodar o espectador e fazê-lo buscar uma solução, a própria radiodifusão vai aperfeiçoar a proposta”, diz Zerbone.

Fonte: Convergência Digital

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nov 11

TV Digital: Minicom quer incentivo fiscal para TVs digitais de até R$ 700

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O aperto fiscal já levou o governo federal a rever uma série de incentivos tributários e entre as vítimas estão iniciativas bem sucedidas como a desoneração de smartphones. Mas diante das ameaças ao cronograma da digitalização da televisão, o Ministério das Comunicações acha que há espaço para criar um novo benefício, para aparelhos de TV de até R$ 700.

“Vamos propor [na tramitação da MP 690] a desoneração para tevês digitais até R$ 700”, afirmou o ministro André Figueiredo depois de participar da abertura oficial do Fórum de Governança da Internet, ou IGF, na sigla em inglês, nesta terça, 10/11, em João Pessoa (PB). Essa é a segunda vez que o governo fala em manter os incentivos fiscais para o setor. Inicialmente, na Futurecom 2015, o processo se referia apenas aos smartphones.

Mas agora ao incluir TVs digitais, a medida tem endereço certo: viabilizar o apagão analógico dos sinais da televisão aberta. Como voltou a lamentar o ministro nesta terça, o desligamento analógico será adiado em Rio Verde (GO), primeira cidade do cronograma. Previsto para o dia 29 deste novembro, o apagão será adiado por 60 dias.

“É muito difícil chegarmos aos 93% de domicílios prontos para receber os sinais digitais e estamos fazendo ajustes no calendário”, afirmou Figueiredo. Como já avisara o ministro, Brasília, que teria desligamento analógico em 3 de abril do ano que vem, também terá a data mudada. “Vai ficar para depois das Olimpíadas. A vantagem é que lá não tem eleição municipal no ano que vem”, disse.

Além do empurrão na transição para a TV Digital, o Minicom também vai negociar com o senador Humberto Costa (PT-PE), relator da Medida Provisória 690 – que retira os benefícios fiscais para eletrônicos – a manutenção de algum incentivo para os smartphones. A proposta é reduzir o valor dos aparelhos incentivados de R$ 1,5 mil para até R$ 1 mil.

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nov 11

VOD: MinC quer plataforma de VOD nacional usando sinal da radiodifusão

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O secretário do audiovisual do Ministério da Cultura, Pola Ribeiro, reiterou durante o TelasFórum a disposição do governo de criar uma plataforma de distribuição de conteúdos nacionais sob demanda, intenção que já havia sido anunciada pelo ministro Juca Ferreira à revista TELA VIVA em agosto. Ribeiro trouxe, contudo, um elemento novo à proposta. Segundo ele, o governo tem a intenção de trabalhar na possibilidade de um serviço em que os conteúdos seriam distribuídos aos receptores de TV digital aberta pelo próprio espectro da radiodifusão, possivelmente utilizando as frequências dos canais públicos, e esses conteúdos ficariam disponíveis e armazenados no receptor do usuário para serem consumidos sob-demanda. É um modelo similar ao que algumas operadoras de DTH (TV paga via satélite) fazem, conhecido como “push VoD”. Em sua apresentação, Pola Ribeiro não deu mais detalhes sobre como seria o funcionamento tecnológico dessa solução, sobre a capacidade das caixas para esse tipo de serviço, sobre as negociações de direitos nem sobre o modelo econômico.

O governo tem a intenção de criar uma espécie de Netflix de conteúdos nacionais que serviria para dar vazão à produção brasileira hoje fomentada por recursos públicos. Segundo Ribeiro, essa plataforma seria também utilizada pelas prefeituras interessadas no Canal da Cidadania e pelo Canal da Cultura, ambos parte dos canais previstos no decreto de TV digital e que estão sendo desenvolvidos pelo governo.

Fonte: Tela Viva

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out 06

Conversor: EAD faz acordo com varejistas e garante conversores para Rio Verde

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A EAD (entidade que administra a digitalização da TV) fechou acordo com varejistas de Rio Verde e garantiu a oferta de conversores de TV digital no município goiano, que terá o sinal analógico de TV desligado (switch-off) no dia 29 de novembro. O preço, entretanto, não é dos mais baixos – entre R$ 150 a R$ 170. Segundo o diretor-geral da entidade, Antônio Martelleto, o consumidor poderá dividir o valor em até dez prestações, o que facilita o acesso ao equipamento.

Nos grandes centros, a preocupação com a oferta de equipamentos chineses continua, como no caso de São Paulo, admite Martelleto. Esses conversores podem ser mais baratos, mas estão fora das especificações definidas para a caixinha destinada aos beneficiários do Bolsa Família e que garantem a interatividade plena.

Sobre a distribuição dos kits – conversor e antena – para os beneficiários do Bolsa Família em Rio Verde, Martelleto afirmou que ela terá início nesta quarta-feira, 7, em três pontos da cidade. O usuário ficará sabendo do local no momento do agendamento, que foi prorrogado.

Martelleto ressalta que mais de 60% das cerca de sete mil famílias inscritas no programa do governo já fizeram o agendamento. Mas o engajamento das demais famílias ao processo de digitalização ainda é uma incógnita. “O Ibope está levantando esses números, que só será conhecido na próxima semana”, disse.

Para o diretor-geral da EAD, o engajamento será maior se houver um reforço na campanha publicitária, como propôs a entidade, com comunicados diários que ocupem até 60% da imagem da TV. “Em todos os países do mundo que já fizeram o switch-off uma intervenção dessa natureza foi necessária”, argumenta.

A proposta do reforço de comunicação já foi apresentada no Gired (Grupo de implantação da digitalização), mas não foi aprovada a pedido dos radiodifusores, que solicitaram mais tempo para análise. “Já há consenso no grupo de que esse reforço será necessário, mas ainda não foi definido de que forma será feito”, disse.

Martelleto não tem uma avaliação sobre possíveis atrasos em função da troca de comando no Ministério das Comunicações. “Nós estamos trabalhando duro para que o desligamento em Rio Verde aconteça no dia definido, mas não temos todas as ferramentas na mão, como a questão do reforço”, salientou.

Fonte: Tela Viva

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out 05

TV Digital:Rio Verde não estará pronta para o desligamento da TV analógica

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Em menos de dois meses, se tudo der certo, a goiana Rio Verde será a primeira cidade brasileira a concluir a migração para o sistema digital de televisão, desligando as transmissões analógicas. Mas há sérias pistas de que não dará. E essa realização elevou muito a ansiedade do grupo de emissoras de tevê, teles e governo que pilota o processo de transição. Ninguém sabe o que fazer.

O braço operacional do desligamento analógico, a EAD, empresa formada pelas teles que ficarão com a radiofrequência desocupada, sugeriu repetir-se aqui medidas adotadas na Europa, como fazer a tarja sobre a imagem que avisa a mudança ocupar a maior parte da tela. E diante daquelas pistas preocupantes, foi além: quer que toda a programação seja em preto e branco e sem som. Ou mesmo desligada durante o horário nobre e aos domingos.

A reação das emissoras de tevê foi a esperada. “Uma semana depois de receber a proposta, ainda estou em choque”, respondeu um dos representantes da radiodifusão no Gired, o grupo de TVs, teles e governo. A contraproposta foi aumentar a frequência da campanha informativa que já vai ao ar em Rio Verde (e em Brasília, com desligamento em abril de 2016). Mas a campanha não parece ser suficiente para motivar os telespectadores.

As medidas desesperadas se escoram em dados desanimadores colhidos entre os rio-verdenses. De cada 100 lares, 10 afirmam que só vão atrás de um novo televisor ou solução digital depois do desligamento. Já derruba a meta mínima de 93% dos domicílios preparados. Mas piora. Outros 15 disseram não ter a menor ideia de quando vão tomar uma providência. E ainda outros 15 garantem não ter nenhuma intenção de fazê-lo. Nem antes, nem depois.

ABC e RTV

Não surpreende, assim, que a EAD defenda a terapia de choque. Mas a proposta envolve uma segunda preocupação das emissoras, pois sustenta que as intervenções durante a programação também atinjam as retransmissoras. E aqui cabe um parênteses sobre a escolha de Rio Verde: a cidade foi escolhida como projeto-piloto da transição digital, mas conta com apenas uma geradora local, da Globo. As demais são apenas retransmissoras.

Para começar, isso significa que apenas os espectadores da Globo na cidade são ocasionalmente bombardeados pelas propagandas que avisam do desligamento analógico, definido pelo cronograma para 29 de novembro próximo. Por outro lado, ao levar campanha, tarjas e demais intervenções sobre a transmissão para as retransmissoras, estaria criado um precedente para futuras exigências das RTVs. E isso as emissoras de televisão querem evitar.

Nesse contexto, as teles, que pagaram R$ 9 bilhões pelas outorgas e pela ‘limpeza’ da faixa de 700 MHz, temem virar um novo ‘extintor ABC’, que teve sua obrigatoriedade adiada até ser simplesmente cancelada. Para os radiodifusores, o calendário já está inviabilizado. E os representantes do governo e da Anatel no Gired querem passar o abacaxi para o andar de cima, deixando para o ministro das Comunicações (seja ele quem for), a decisão sobre o que fazer.

Fonte: FNDC

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set 30

A reunião desta quarta,30, do Gired – grupo que decide sobre a transição da transmissão dos sinais de TV analógica para a digital – terá que tomar uma difícil e importante decisão e cuja proposta que está na mesa poderá trazer fortes impactos aos telespectadores de baixa renda, que ainda não têm os seus aparelhos de TV digitais. Pela proposta, várias vezes por dia, a partir de outubro, a tela da TV analógica ficará 60% bloqueada entre um a dois minutos com o alerta de que é necessário trocar o aparelho. A preocupação dos radiodifusores é o impacto dessa medida sobre os telespectadores de baixa renda.

Conforme a proposta lançada na reunião de ontem da comunicação, a ser debatida amanhã na reunião do Gired – que reúne a Anatel, os operadores de celular e as emissoras de radiodifusão – 30 dias antes da data prevista para o desligamento completo dos sinais analógicos em Rio Verde (29 de novembro), seria ampliada a tarja informativa ao pé da tela, além de mantido o símbolo da TV analógica no canto superior da tela, ampliando-se as inserções de 18 para 80 vezes ao dia. Também haveria uma cartela informativa, com as mesmas informações da tarja, ocupando 60% da tela, por 1 minuto, por pelo menos três vezes ao dia, no período de 7 às 23 horas.

A partir de 15 dias do desligamento, a cartela ocupando 60% da tela deverá ser inserida pelo menos 5 vezes por hora e terá a duração de 2 minutos, no mínimo.

Ainda conforme a proposta a ser decidida amanhã, com a efetivação do desligamento dos sinais, no canal onde havia a transmissão dos sinais analógicos deverá ser mantida a cartela informativa bloqueando 100% da tela, e informando o novo canal onde está sendo transmitida a programação digital.

SEM O DESLIGAMENTO

Mas o grupo já trabalha com a hipótese de não haver o desligamento da TV em Rio Verde. Decisão que só poderá ser tomada pelo Ministério das Comunicações. Uma das condições para que a TV analógica seja desligada é que 93% dos lares que recebem os sinais de TV aberta estejam prontos para captar os sinais de TV digital.

O problema é apurar e chegar nesse percentual. Não há ainda informação precisa sobre qual é o percentual de casas já contemplado com a TV digital na cidade, mas alguns interlocutores comentam que ele não chegou a 70%. Então, o grupo tem mesmo que se preparar para uma decisão de adiamento do cronograma. (Seus impactos políticos e econômicos serão analisados depois).

E, conforme a proposta na mesa, se houver o adiantamento, não deve haver descontinuidade das ações, ao contrário, elas deveriam até mesmo ser aceleradas. Mas alguns interlocutores estranham essa tomada de posição, entendem que caberia ao Ministério das Comunicações decidir sobre o não desligamento do sinal e o que fazer depois de tal decisão.

Pela proposta apresentada ontem na reunião da Anatel, se não houver o desligamento pleno dos sinais conforme o cronograma do governo, os canais analógicos continuariam a ter tarja informativa ocupando 60% da tela, três minutos por inserção, pelo menos cinco vezes ao dia – nos horários entre 7 e 23 horas, por tempo indeterminado. Ou seja, a programação dos canais não voltaria a ser exibida normalmente, até que se retomasse o processo de digitalização dos sinais.

Fonte: Tele Síntese

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set 25

Ginga-C: ABNT abre consulta pública sobre o Ginga C

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Middleware que vai fazer parte de conversor da TV digital terá mais interatividade

A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) abriu consulta pública nesta semana sobre as especificações técnicas do Ginga C, middleware nacional que permite a interatividade na TV digital. As contribuições poderão ser feitas no prazo de 30 dias pelo site da ABNT.

A nova versão do Ginga vai ser incorporada ao conversor de TV que será distribuído aos beneficiários do Programa Bolsa Família, durante a transição do sistema de TV analógico para o digital no Brasil. Em relação às versões anteriores, o Ginga C vai ter suporte para reprodução de vídeos e ainda vai possibilitar o acesso à internet via porta USB.

Assistindo futebol em uma smart tv com ginga-c

Assistindo futebol em uma smart tv com ginga-c

“No Ginga C, existe a possibilidade do usuário armazenar mídias que podem ser rodadas a partir da memória. O Ginga A não permitia vídeos, o Ginga B permitia vídeos no formato MPEG1 e o Ginga C permite que vídeos possam ser armazenados e tocados em alta definição”, explica o gestor do Projeto de Implantação da TV Digital no Brasil, William Zambelli.

A intenção do governo é ampliar a interatividade e permitir que as famílias de baixa renda acessem aplicativos e também serviços de governo eletrônico pelo middleware.

Para implementar as novas especificações técnicas do Ginga, a consulta pública da ABNT propõe emendas às Normas ABNT 15606-1, ABNT 15606-2, ABNT 15606-3 e ABNT 15606-4. O objetivo dessas propostas é prever os requisitos do perfil C de receptor, fornecer às empresas de software referências normativas para a produção do Ginga C e de conversores com perfil avançado e garantir a interoperabilidade dos dispositivos de recepção.

As mudanças no middleware foram aprovadas pelo Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre (SBTVD), entidade que congrega radiodifusores, comunidade acadêmica e indústria.

O desligamento do sinal analógico de TV vai ocorrer em todo o país de forma progressiva entre 2016 e 2018. A mudança também depende de que em cada cidade pelo menos 93% dos domicílios estejam aptos a receber o sinal digital. Neste ano, haverá um teste-piloto na cidade goiana de Rio Verde para testar a transição do sistema analógico para o digital.

Acesse aqui as normas https://www.abnt.org.br/pesquisas/?searchword=15606&x=0&y=0

Veja também



Fonte: Ministério das Comunicações

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set 18

Ibope: 88% dos internautas assistem TV e navegam na internet ao mesmo tempo, diz Ibope

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O recorde batido no Twitter durante a transmissão da final da segunda edição do MasterChef Brasil pela Band, com mais de 1,7 milhão de menções para a hashtag #MasterChefBR, mostra como  o brasileiro está se tornando cada vez mais multitela.

Uma pesquisa do Conecta, plataforma web do Ibope Inteligência, sobre o comportamento do internauta brasileiro, revela que 88% assistem TV e navegam na internet ao mesmo tempo. Nesse momento, o smartphone é o dispositivo mais usado (65%), seguido pelo computador (28%) e pelo tablet (8%).

Ibope Smartphone PC Tablet

Ao navegarem na internet enquanto assistem TV, 72% acessam as redes sociais, 55% recorrem à internet para passar o tempo durante os comerciais, 48% resolvem outras coisas e 18% dizem que a TV não é interessante o suficiente para ter toda a sua atenção. Há também 17% que assistem TV e navegam na internet simultaneamente para interagir com o que está acontecendo na transmissão, mesmo percentual dos que discutem com amigos sobre o programa que estão assistindo e 10% que buscam mais informações sobre um comercial que assistiram.

O estudo aponta ainda que televisão e internet podem ser complementares: 96% dos internautas brasileiros já buscaram na internet algo que viram na TV.

Ibope Smartphone PC Tablet

Fonte: Tela Viva

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set 18

TV digital: Agendamento do Bolsa Família em Rio Verde (GO) para receber caixinha da TV digital vai até dia 30

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ReceptorOs moradores do município goiano de Rio Verde (GO) inscritos no programa Bolsa Família têm até o dia 30 deste mês para marcar data, hora e local para a retirada do kit conversor, que adaptará televisões antigas para o novo sinal digital da TV aberta. A distribuição das caixinhas está sendo coordenada pela EAD, entidade responsável pelo processo de digitalização da TV no Brasil, e vai beneficiar cerca de sete mil famílias do programa federal no município.

O agendamento pode ser feito online, por meio do site vocenatvdigital.com.br, ou pela central telefônica 147. A retirada do kit conversor acontecerá durante o mês de outubro nos locais e datas informados no agendamento. Para ter direito, o beneficiário precisa estar ativo no programa federal.

O kit, que é composto por uma antena e um conversor, será distribuído gratuitamente aos cadastrados do Bolsa Família. No momento da entrega dos equipamentos, os beneficiários serão orientados em como fazer a instalação.

Rio Verde será a primeira cidade que terá o sinal analógico de TV desligado. A data prevista é 29 de novembro, desde que 93% dos domicílios estejam aptos para receber o sinal digital.

Fonte: Tela Viva

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set 18

TV digital: Governo corre e testes de campo vão medir recepção em Rio Verde

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Faltam 80 dias para o começo do desligamento dos sinais analógicos de televisão no Brasil e o grupo de implementação da digitalização, formado por governo, Anatel, teles e emissoras de TV, resolveu mandar técnicos fazerem medições em campo em Rio Verde na tentativa de verificar a quantas anda a preparação dos cerca de 200 mil moradores da cidade goiana, a primeira do cronograma.

“Vamos fazer essas medições para calibrar a pesquisa”, admitiu o conselheiro Rodrigo Zerbone, da Anatel, que lidera o grupo, o Gired. A ideia é ajustar a margem de erro no levantamento feito pelo Ibope no município, cujos resultados foram inconclusivos. Segundo o instituto, entre 24% e 53% dos cerca de 55 mil lares da cidade estão prontos para o desligamento.

Ou seja, pode ser que três quartos da população não esteja pronta para o dia 29 de novembro, quando, pelo planejado, os sinais analógicos de televisão serão desligados. Quem não tiver um televisor capaz de receber os sinais digitais, ou ao menos um conversor digital instalado, vai ficar sem recepção a partir da data prevista no cronograma.

Ao menos se for mantido o plano. Vale lembrar que para que o desligamento analógico seja autorizado, é exigido que 93% dos domicílios estejam aptos a receber os sinais digitais. Existe um certo grau de manobra – quem tem TV por assinatura ou antena parabólica não entra na conta – mas mesmo no cenário mais otimista do Ibope (53% prontos), a distância é grande e o prazo curto.

A pesquisa não é simples. Como não se entra nas residências, a preparação é medida com perguntas, mas o grau de desconhecimento é grande sobre qual a tecnologia que efetivamente traz o sinal de televisão em cada casa. Daí os testes técnicos de cobertura para tentar verificar até qual o grau de respostas corretas e incorretas no levantamento com perguntas.

Fonte: Convergência Digital

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