mar 08

TV Digital: Dólar alto aumenta pressão por conversor mais barato

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Com o argumento de que a alta do dólar teve impacto direto nos custos da digitalização, governo, teles e emissoras de televisão já discutem configurações alternativas para o conversor a ser distribuído aos brasileiros mais pobres. Algumas propostas discutidas nesta quarta, 17/2, sugerem que o objetivo é cortar o preço do equipamento em um terço.

Por aqui, a configuração aprovada ainda no ano passado está na casa dos R$ 160 por unidade. Existe uma razoável pressão dentro do grupo de implementação da digitalização, o Gired, por um aparelho mais parecido com um mero seletor de canais, ou zapper, no jargão – que custa a metade da configuração ‘oficial’.

Formalmente, no entanto, a busca é por um equipamento que fique no meio termo entre esse dois modelos. Algo não muito acima dos R$ 100. Para tanto, os envolvidos tentam reconstruir a configuração, na prática retirando componentes (e consequentemente funções) do que já foi aprovado pelo Gired. Mas não houve decisão e uma nova reunião do grupo focado no conversor já está prevista.

A EAD, empresa que funciona como braço operacional da digitalização, comprou até aqui cerca de 530 mil conversores – de um universo, em tese, de 14 milhões a serem distribuídos aos beneficiários do Bolsa Família. Além de Rio Verde-GO e Brasília, dá para atender parte de São Paulo, que tem desligamento previsto para 29/3/17.

Vale lembrar que já foi turbulenta a definição da configuração mínima do conversor que deve ser distribuído ao Bolsa Família (e que pode ou não ser estendido a todo o Cadastro Único de Programas Sociais). Houve (e há) resistência aos recursos de interatividade e o equipamento sequer conta com canal de retorno. E com a alta do dólar o uso do Ginga, por exemplo, fica ainda mais na berlinda.

Fonte: Convergência Digital

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fev 16

Desligamento: MiniCom inicia transição da TV digital com desligamento de três emissoras de TV em Rio Verde

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Na segunda feira dia 15 de fevereiro de 2016, serão desligadas as emissoras Rede Vida e Canção Nova (as duas vinculadas à Igreja Católica) e Record News (vinculada à Igreja Universal) na cidade de Rio Verde, Goiás, como primeira iniciativa da política para a implementação da TV digital no Brasil. As demais seis emissoras que transmitem na cidade serão desligadas até o dia 29 de fevereiro. Uma nova pesquisa de opinião será feita antes do completo desligamento na cidade

O Ministro das Comunicações, Andre Figueiredo, reuniu-se segunda feira dia 15 de fevereiro de 2016, com o presidente da Abert (associação das emissoras de radiodifusão comerciais), Daniel Slavieiro, e ficou decidido que não seria mais adiado o processo de transição da digitalização dos sinais de TV na primeira cidade piloto de Rio Verde, em Goiás, apesar de ainda não ter sido atendida toda a população-alvo que receberia os conversores digitais gratuitamente.

Ficou decidido, com o apoio dos radiodifusores, que hoje se daria o início ao desligamento das emissoras, com o desligamento de três emissoras de maior facilidade técnica. As demais emissoras -inclusive a única geradora da cidade, que emite os sinais da TV Globo – serão desligadas até o dia 29 de fevereiro.

A nova data para o completo desligamento ficou decidida porque houve problemas com a distribuição dos conversores digitais às famílias de baixa renda do Bolsa Família. Na verdade, as empresas celulares que pertencem à EAD responsáveis pela distribuição das caixinhas só tiveram acesso ao cadastro depois do dia 15 de janeiro, o que retardou o trabalho de distribuição. Hoje o percentual de famílias que recebem os sinais digitais na cidade deve chegar a 87%.

Fonte: FNDC

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fev 16

Desligamento: Com prazo de finalização para 2023, processo que desliga TV analógica começa a ser realizado

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A partir desta segunda-feira, 15, a TV analógica começa a ser desligada no país. Rio Verde (GO) será o primeiro município brasileiro a fazer a transição para a TV digital. E este ano Brasília será a única capital a realizar a mudança de acordo com o cronograma divulgado pelo Ministério das Comunicações.

Em outubro, o Distrito Federal e as cidades do entorno terão o sinal da TV analógica desligados. O prazo para a mudança em todo o país foi adiado várias vezes e apenas em 2023 a TV digital será uma realidade em 100% dos aparelhos do país.

Segundo o governo foi necessário dar mais tempo para a migração devido aos grandes eventos que o Brasil vai receber até 2018, como as Olimpíadas e a eleição presidencial daqui a dois anos.

Além disso, as redes de televisão terão um prazo maior para avisar aos telespectadores sobre o desligamento. Atualmente, a TV analógica recebe sinais de frequência modulada FM e converte em sinais de imagem e som.

Já a TV digital também recebe esta frequência mas transmite para dados digitais, como acontece com a internet acessada por meio de um transmissor wi-fi.

Para pegar o sinal digital, o aparelho precisa de um conversor embutido ou externo.

Fonte: FNDC

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fev 16

Desligamento: Mais uma vez, Rio Verde fica abaixo da meta de desligamento; decisão será tomada dia 15

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O desligamento do sinal analógico da TV aberta em Rio Verde (GO), remarcado para a próxima segunda-feira, 15, ainda não é certo. A decisão será tomada pelo ministro das Comunicações, André Figueiredo, no final do mesmo dia, quando serão apresentados os últimos números de domicílios aptos a receber as transmissões digitais. Na pesquisa apresentada nesta sexta-feira, 12, pelo Ibope, o percentual era de 82% dos lares, apenas 3 pontos percentuais a mais do que o atingido no final de novembro e ainda longe da meta estabelecida de 90%, já considerando a margem de erro de 3 pontos percentuais.

Segundo o presidente do Gired (Grupo de implantação da digitalização), Rodrigo Zerbone, a pesquisa foi realizada na semana antes do carnaval e não captou os conversores e antenas distribuídos aos beneficiários do Cadastro Único dos programas sociais do governo até esta data. Nas projeções do Ibope, o percentual pode estar em 85% e até segunda-feira esse número pode subir ainda mais. De acordo com a Entidade Administradora da Digitalização (EAD), já está agendada a entrega de mais 3,4 mil kits até o dia 15 e outros 4,3 mil até o dia 21 deste mês. Até a semana antes do carnaval, foram entregues 4 mil caixinhas. Há relatos, contudo, de pessoas que receberam os receptores e não instalaram ou colocaram o equipamento à venda, o que pode ter dificultado o atingimento dos percentuais.

Pela nova portaria do Minicom sobre o switch-off, publicada no dia 25 de janeiro, o Gired pode recomendar o desligamento do sinal analógico mesmo sem o atingimento da meta de domicílios aptos, desde que seja uma decisão unânime do grupo. A palavra final fica para o Minicom, de qualquer forma. Para Zerbone, mesmo sem que se alcance a concordância de todos os integrantes do colegiado, ele ainda pode recomendar o desligamento, mas disse que trabalhará para obter uma posição conjunta na reunião que acontecerá na manhã de segunda-feira.

A primeira data do switch-off do sinal analógico em Rio Verde foi marcada para a madrugada entre o dia 29 e 30 de novembro do ano passado. Porém, o percentual de lares aptos a receber as transmissões digitais chegou a apenas 79%. Depois de muito debate entre Anatel, radiodidusores e teles, ficou acertado que o percentual de 93% cairia para 90% dos domicílios, levando em conta a margem de erro de 3%, e que os conversores seriam distribuídos gratuitamente para os beneficiários do Cadastro Único no município goiano, além dos atendidos pelo programa Bolsa Família.

A nova data marcada para o desligamento, o dia 15 de fevereiro, pode ser novamente alterada por falta de atingimento da meta, a menos que o ministro André Figueiredo decida desligar com um percentual menor, porém mais próximo do que o estabelecido. A decisão será anunciada no meio da tarde de segunda-feira e o desligamento, caso haja, será feito na virada do dia 15 para o dia 16.

Fonte: Tela Viva

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fev 16

TV Digital: SATÉLITE E MULTIPLATAFORMA, ALTERNATIVAS PARA SALVAR A TECNOLOGIA NACIONAL DA TV DIGITAL

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No próximo dia 17 de fevereiro, o comitê técnico que assessora o Gired – Grupo de transição da TV analógica para a digital – poderá dar novos caminhos para o Ginga C, a tecnologia nacional desenvolvida para a TV digital, que permite a interatividade. Por falta de recursos federais, essa tecnologia, que seria impulsionada com a compra em massa pelas operadoras de celular para distribuir os conversores digitais à população de baixa renda, encontrou a barreira do preço como seu principal inibidor. Com a escalada do dólar, essa caixinha foi descartada pelo grupo (formado por representantes das operadoras, dos radiodifusores, da Anatel e do Ministério das Comunicações), mas os cientistas brasileiros tentam uma saída que será apresentada nesta reunião.

O novo conversor a ser apresentado pela academia, e que conta com o apoio incondicional da empresa pública de TV, a EBC, vem com muito menos features, justamente para diminuir o preço, mas com o Ginga C incorporado, garantia da tecnologia nacional e dos programas de governo digital.

A caixinha ‘light”, como já foi batizada, não terá a porta HDMI, não terá o acesso à rede ethernet, mas sim ao WiFi e virá com memória menor, tudo para reduzir os custos em pelo menos US$ 8,00 e tornar viável a sua aquisição. Mesmo assim este preço ainda está longe do valor  do set top box zapper, que está na lista de preferência das operadoras de celular e dos radiodifusores, que custa cerca de US$ 20,00  enquanto o conversor completo com Ginga custa perto de US$40,00 (ou R$ 160,00). A ideia é fazer com que essa nova caixinha chegue ao preço de US$ 30,00 mesmo assim mais cara do que o conversor zapp, a caixa de noz vazia e sem cérebro.

André Barbosa, superintendente Executivo de Relacionamento Institucional da EBC, que está à frente na busca de alternativa para manter viva a chama da tecnologia Ginga, sabe que esse valor ainda é mais alto do que o conversor zapp, que quer ser distribuído para os cadastrados do Bolsa-Família nas grandes cidades brasileiras, já que foi prorrogado o calendário da migração para a TV digital brasileira.

E, para isso, além de fazer novas contas, apresenta também um novo projeto, o do uso do satélite como alternativa para massificar o acesso da TV digital à população de baixa renda, com o uso do Ginga. Vamos às contas e à proposta que será debatida no próximo dia 17:

– Inicialmente, estava prevista a distribuição do conversor para os integrantes do Bolsa Família de todo o Brasil. Seriam cerca de 17  milhões de famílias. Depois, foi ampliada essa distribuição  para todos os cadastrados, mas somente nas cidades onde haverá o desligamento da TV analógica (ou seja, 1,6 mil municípios com mais de 100 mil habitantes). E  nesse caso, seriam 5,8 milhões de conversores com o ginga, e 12 milhões com o Zapper, sem valor agregado.

A proposta que pretende defender a manutenção da tecnologia nacional prevê a entrega de todos os conversores light (para os cadastrados e os integrantes do programa), o que daria perto de 14 milhões de família. Mesmo assim, ficariam faltando de três a 4 milhões de famílias do planejamento inicial.

O satélite

E aí vem a ideia do satélite. Distribuir os conversores juntamente com a massificação da banda larga via satélite a ser feita pela Telebras. É uma ideia ousada, mas que vai precisar  muito diálogo  engenharia e vontade para poder ser apoiada. Primeiro, o satélite da Telebras não tem banda C, onde estão os canais terrestres de TV hoje analógicos que são recepcionados pelas antenas parabólicas (que ninguém na verdade sabe o seu exato tamanho de mercado, pois não há uma fonte confiável de referência).

Segundo, esse serviço nunca foi regulamentado, e por isso não tem previsão nem para a sua migração para o digital, nem quem são seus outorgados, o que precisaria ser resolvido. Terceiro, haveria uma mudança completa no conceito da digitalização da TV, pois é um programa para a TV terrestre, que também contaria com o satélite. Mas Barbosa se diz animado e confiante de que todas essas questões poderão ser resolvidas.

“Além do mais, o conversor seria um equipamento com  multiplataforma, com os demais softwares da Apple e outros instalados”, reflete.

A configuração do novo set top box deverá ser aprovada na reunião do dia 17, mas ela só será adotada se a reunião do Gired, que deve ocorrer provavelmente no dia 24 de fevereiro encampá-la.

Fonte: Tele Síntese

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fev 02

TV digital: Ginga é a Tecnologia brasileira que deu certo e não pode ser abandonada

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Num movimento para garantir o desenvolvimento do Ginga, plataforma brasileira de interatividade, os pesquisadores brasileiros envolvidos com o midleware decidiram unir forças e criar o Instituto Ginga. A iniciativa, que é uma homenagem ao professor Luiz Fernando Soares, considerado o ‘pai’ do Ginga e que morreu em setembro do ano passado, envolve cerca de 20 laboratórios distribuídos pelo Brasil e que estão voltados ao desenvolvimento do Ginga.

“O Instituto Ginga é um avanço para garantirmos a sustentabilidade da Tecnologia, que é a única nacional na nossa área com um reconhecimento formal internacional, uma vez que virou padrão mundial para o IPTV na União Internacional de Telecomunicações. Não podemos deixar que, agora, na TV digital, para a qual o Ginga foi formulado, ele não alcance o seu papel”, diz o professor Sérgio Colcher, coordenador do evento e professor do Laboratório TeleMídia, ligado ao Departamento de Informática do CTC/PUC-Rio.

“A morte prematura do professor Luiz Fernando e o momento da TV digital no Brasil permitiram essa união de forças. Especialistas de todo o país estão trabalhando para manter o Ginga mais vivo do que nunca. O professor Luiz Fernando queria a Tecnologia efetivamente voltada para atender a sociedade. E o Ginga faz isso. É o meio de levar serviços públicos e privados para as camadas mais pobres. O canal de retorno é importante, mas não é crucial para disseminar conhecimento nas camadas onde a TV é o único meio de comunicação efetivo”, explica Colcher, em entrevista ao portal Convergência Digital.

O movimento é importante, uma vez que há a intenção de reduzir a presença do Ginga nos conversores que serão distribuídos às classes D e E por conta da migração do sinal analógico para o digital. “Não podemos deixar o Zapper ser o conversor para essa camada da população. O Ginga não é caro. Quem diz que ele encarece o custo do conversor está faltando com a verdade. O Ginga é desenvolvido em plataforma de software livre e tem vários perfis distintos”, afirma o professor Sérgio Colcher.

Segundo ainda o coordenador do Laboratório TeleMídia da PUC/Rio de Janeiro, o Ginga pode ser embutido e usado para a oferta de serviços cobrados para quem pode pagar. “É software livre. Todo mundo pode desenvolver com o Ginga. Foi, aliás, esse diferencial que fez a UIT reconhecer a tecnologia como padrão mundial para o IPTV”, reforça.

Com a estruturação nacional, a próxima reunião do Instituto Ginga está agendada para o dia 19 de fevereiro. A ideia é ter voz ativa na decisão do GIRED, grupo de implementação da TV digital para garantir a presença do Ginga nos conversores para aproximadamente 14 milhões de pessoas na primeira etapa da digitalização. “O adiamento do cronograma nos permite trabalhar. Mostrar que a Academia está próxima do Governo e que o Ginga é um meio de política social. É a Tecnologia fazendo algo concreto para a sociedade que precisa”, finaliza Colcher.

Fonte: FNDC

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fev 02

Ginga: Decisão do governo pode criar dois tipos de usuários da TV digital

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Entidades em defesa da democratização da comunicação alertam para riscos de privar usuários da interatividade oferecida pela TV digital

Entidades que defendem a democratização dos meios de comunicação fizeram manifesto dirigido à presidenta Dilma Rousseff, demonstrando preocupação com a possibilidade de se criar dois tipos de usuários de TV, com níveis diferentes de acesso às novas possibilidades de interatividade oferecida pela transmissão digital.

Com o desligamento do sistema analógico, o governo federal pretende distribuir 14 milhões de kits com conversor e antena para que os beneficiários do Bolsa Família possam captar o novo sinal. Esse conversor virá equipado com o software Ginga C, que permitirá acessar aplicativos e informativos dos serviços públicos, como marcação de consultas médicas, vagas de emprego, extrato do Bolsa Família e serviços bancários, por exemplo. O problema é que outros 13 milhões de famílias do Cadastro Único para Programas Sociais, que identifica famílias de baixa renda para inclusão em demais programas, receberão conversor que não contará com o Ginga.

“As entidades decidiram se posicionar, fazendo uma crítica a essa possibilidade e chamando a atenção do governo, que o governo não poderia criar dois tipos de usuários”, relata a secretária-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Renata Mielli, em entrevista ao repórter Jô Miyagui, para o Seu Jornal, da TVT.

O presidente da TVT, Valter Sanches também demonstra preocupação: “O problema todo é esse, se deturpa um pouco os objetivos de inclusão social, que estavam presentes na lei da TV digital, que era, justamente, a partir da TV digital, promover inclusão e acesso aos serviços públicos e a informações e, sobretudo, a interatividade com a TV para pessoas de baixa renda, que não tem acesso à internet. Isso vai alijar uma série de pessoas desse acesso a esses tipos de serviço.”

Renata afirma que as possibilidades oferecidas pelo Ginga vão contra o interesse comercial de muitas empresas de telecomunicações e, por isso, existe um boicote ao desenvolvimento dessa tecnologia, que se apresenta como concorrente daquelas desenvolvidas pelas próprias operadoras.

“Do jeito que está, está ótimo para os líderes de audiência. Então, para quê mudar? Então, quanto mais se prorroga e posterga, vai se mantendo uma vantagem e eles vão se preparando de outras maneiras para enfrentar um novo cenário de concorrência que poderá vir com essa digitalização”, diz Renata Mielli.

Fonte: FNDC

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fev 02

Entrevista: André Barbosa fala sobre Impactos, na sociedade, da transição da televisão para o sistema digital

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André Barbosa Filho fala sobre as consequências sociais da transição da televisão brasileira para o sistema digital. Ele é conselheiro da Associação Brasileira de Emissoras Públicas no Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (Gired). Publicado na internet em 29/01/2016

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fev 02

700MHz: Com atraso no cronograma da TV digital, Anatel autoriza adiamento dos repasses para limpeza dos 700 MHz

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A Anatel acatou o pedido da Claro, Telefônica, Tim e Algar, vencedoras do leilão da faixa de 700 MHz, de prorrogar por um ano o pagamento da segunda parcela dos recursos destinados à limpeza da frequência. O pagamento, que deveria ser feito até o dia 31 de janeiro deste ano, será aceito até o dia 31 de janeiro de 2017, sem juros ou correção.

A agência concordou com o argumento das operadoras de que a alteração do cronograma de desligamento do sinal analógico, realizado pelo Ministério das Comunicações, prejudica o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos. Além disso, a Entidade Administradora da Digitalização (EAD) apresentou relatório comprovando que os recursos em caixa (R$ 1,1 bilhão) são suficientes para atender as exigências previstas no novo cronograma, que prevê o switch-off em 2016 da cidade de Rio Verde (GO), Brasília e cidades do entorno.

Na avaliação da Anatel, o pagamento da segunda parcela em janeiro do ano que vem traria prejuízos para as operadoras, que terão acesso à faixa em prazo diferente do combinado em contrato. Além disso, obrigaria as empresas a gastos desnecessários em um período de crise do País, quando o acesso ao crédito está mais caro. Também entende que o adiamento atende ao interesse público, uma vez que libera recursos para eventuais investimentos em expansão de cobertura e melhoria da cobertura e da qualidade dos serviços prestados.

Com isso, a decisão do relator da matéria em circuito deliberativo, conselheiro Otávio Luiz Rodrigues, foi pela prorrogação do prazo, por meio de assinatura de termo aditivo. Porém, recomendou que, antes disso, as operadoras comprovem a suas regularidades jurídicas e de idoneidade fiscal, conforme determina a legislação. Os demais conselheiros acompanharam o voto.

O contrato com as operadoras previa o pagamento em 31 de janeiro deste ano, 30% do valor total dos recursos para a limpeza da faixa, de R$ 3,6 bilhões. Ou seja, seriam desembolsados até domingo passado pelas empresas um total de R$ 1,1 bilhão. Esses recursos são destinados à EAD basicamente para ressarcimento dos radiodifusores e para a compra das caixinhas que serão distribuídas para os beneficiários do programa Bolsa Família.

Fonte: Tela Viva

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jan 30

Receptor: Moradores do entorno do DF vão receber conversores

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Faltando 9 meses para o desligamento do sinal analógico de televisão no Distrito Federal, começou a distribuição dos conversores digitais para beneficiários do Bolsa Família residentes na região do entorno de Brasília. A expectativa é entregar 71 mil kits de antena e conversor para que as famílias com televisores mais antigos possam receber o sinal digital de TV.

Conversor

ConversorBeneficiários das cidades goianas de Cristalina, Luziânia, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso de Goiás, Cidade Ocidental, Novo Gama, Formosa, Águas Lindas de Goiás e Planaltina já podem agendar a retirada do kit por meio do telefone 147 ou pelo site Você na TV Digital. No local de retirada dos conversores, também é ministrado um curso rápido sobre como instalar os itens no televisor.

Até esta quinta-feira (28), foram feitos 22 mil agendamentos na região. O gestor do projeto de implantação da TV digital, William Zambelli, recomenda que as famílias não deixem a retirada dos equipamentos para a última hora. “É importante que as pessoas busquem o quanto antes estarem preparadas para o desligamento para não terem nenhum imprevisto quando houver o desligamento e ficarem sem TV”, afirma.

DF

No Distrito Federal, a entrega dos conversores vai ser iniciada em julho e o agendamento ainda não está disponível. São 94 mil inscritos no Bolsa Família na capital federal. A entrega dos kits faz parte do processo de desligamento do sinal analógico de televisão, que acontece progressivamente em todo o país até 2018. Um dos requisitos para que as cidades sejam desligadas é que 93% dos domicílios tenham acesso ao sinal digital.

Na segunda-feira (25), o Ministério das Comunicações publicou o novo cronograma do switch off. Em outubro, devem ser desligados Rio Verde (GO), que é o projeto-piloto, Brasília e mais 9 cidades da região do entorno. Outras capitais e regiões metropolitanas passarão pela mudança em 2017 e 2018;

Vantagens

Por meio do kit as televisões mais antigas, como as de tubo, podem receber o sinal digital, que traz mais qualidade de som e imagem, e não correm o risco de ficar sem serviço quando houver o desligamento analógico.

A entrega dos kits e o processo de desligamento são coordenados pela EAD (Entidade Administradora de Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais TV e RTV), que é uma associação entre as operadoras vencedoras do leilão da faixa de 700 MHz, que vai ficar livre com o desligamento analógico e será usada para expandir o serviço de 4G no Brasil.

Calendário

Estas são as datas de início da distribuição dos conversores nas cidades que serão desligadas em outubro:

Em andamento- Cristalina/GO;

28/01/2016 – Luziânia/GO, Santo Antônio do Descoberto/GO, Valparaíso de Goiás/GO e Cidade Ocidental/GO;

1º/02/2016 – Novo Gama/GO e Formosa/GO;

03/02/2016 – Águas Lindas de Goiás/GO e Planaltina/GO;

Junho/2016 – Brasília/DF.

Fonte: Ministério das Comunicações

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