mar 31

SEM GINGA: Governo banca conversor sem Ginga para TV digital

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TV sem ginga nãoO governo, pressionado pelas operadoras móveis e emissoras de televisão, decidiu recuar na política de inclusão digital atrelado à migração da televisão analógica para o padrão digital. Depois da dificuldade em se definir a configuração de equipamentos interativos e as restrições à conectividade, a nova decisão é de que para o desligamento dos sinais em Brasília, os equipamentos distribuídos aos mais pobres serão, em sua maioria, meros seletores de canais, ou ´zappers´, no jargão televisivo.

Para o Ministério das Comunicações, a decisão, por enquanto restrita a Brasília e arredores, é na verdade uma forma de ampliar a garantia de acesso aos sinais digitais de TV, uma vez que tem o objetivo de cobrir não só os beneficiários do Bolsa Família, como era o plano original, mas também os inscritos em outros benefícios do Cadastro Único dos programas sociais. “A obrigação de entregar interatividade é apenas aos beneficiários do Bolsa Família”, sustenta o secretário de comunicações eletrônicas do Minicom, Roberto Pinto Martins.

De acordo com Rodrigo Zerbone, coordenador do grupo de implementação da TV Digital (Gired), que reúne Anatel, Minicom, teles e tevês, não há mais tempo hábil para as encomendas do conversor com interatividade (leia-se, com o middleware Ginga). Daí a necessidade de que, pelo menos em Brasília e nas nove cidades de seu Entorno, seja comprado o equipamento simples, de prateleira.

O problema, no fundo, é financeiro (mesmo na questão das encomendas, parte da dificuldade de prazo é na contratação do frete por navio e não aéreo). Mais do que isso, porém, trata-se do esforço em manter o orçamento da migração digital dentro dos R$ 3,2 bilhões atrelados ao leilão do 4G, no qual as operadoras móveis adquiriram a faixa de 700 MHz, a ser desocupada com a digitalização da TV aberta.

Segundo o Gired, a conta para distribuir os conversores e antenas já supera esse montante – a conta é de que cada kit, instalado, está perto de R$ 250. Vezes 14 milhões (número total de beneficiários do Bolsa Família), isso significa algo perto de R$, 3,4 bilhões (em uma conta que usa o dólar a R$ 4). Daí que parte do plano seja substituir uma quantia (ainda incerta) de equipamentos pelos ´zappers´, que custam a metade.

A medida leva em conta a proposta de teles e tevês para que o cronograma do desligamento analógico seja reformulado – no lugar de todo o país, ele seria restrito aos 1,4 mil municípios onde a faixa de 700 MHz está efetivamente ocupada pela televisão (e, portanto, onde precisa ser desocupada para ser usada para a oferta de 4G). Com isso, no lugar de todo o universo do Bolsa Família, os conversores só chegariam a cerca de 5 milhões deles.

A ideia, assim, é incluir os demais inscritos no Cadastro Único nesses 1,4 mil municípios. Dessa forma, a conta total de equipamentos chegaria perto de 12,7 milhões. Mas nesse caso, com os´zappers´. “Levar isso para além de Brasília ainda não está definido. Na verdade, sequer contamos por enquanto com os instrumentos legais para isso”, afirmou Rodrigo Zerbone. É que, por enquanto, o Decreto sobre o desligamento não prevê a mudança proposta no cronograma (ou seja, por enquanto, todo o país tem que ser ´desligado´ até 2018).

Fonte: Convergência Digital

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mar 29

Receptor: GIRED decide o futuro da interatividade na TV, para o bem ou para o mal

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Nesta próxima quarta feira, dia 30/04 o Gired se reúne para decidir entre outros temas relevantes sobre o perfil dos conversores da TV Digital, as famosas caixinhas ou Set Top Box.

O tema complicou-se na medida em que o Dólar teve um acrescimo em relação ao Real em 2016, fazendo com que a unidade destes conversores chegassem a preços que na relação investimento/beneficiario, mostrasse números bem maiores dos estimados incialmente em 2015 e que chegasse a um número bem menor de famílias do que os 14 milhões de familias previstos no Edital de 2014.

Destacamos aqui vários pontos a serem abordados nesta reunião do Gired, a saber:

  1. Como foi decidido, com a mudança de cronograma fevereiro de 2016, atingir-se-a apenas as cidades como mais 100 mil habitantes, como reflexo do compromisso do Governo Federal em cumprir com suas obrigações diante do leilão da faixa conhecida como 700MHz, compreendida entre os canais UHF 52 a 68 e assim entregá-las aos vencedores do certame licitatório, as operadoras de serviços de telefonia móvel, Tim, Vivo, Algar e Claro até dezembro de 2018.
    O número de beneficiários do Bolsaq familia ( BF ) a serem contemplados com as caixinhas conversoras caiu de 14 mihões para 5.8 milhões.
  2. Esses conversores teóricamente manteriam as especificações entregues as familias do programa em Rio Verde, GO, durante o piloto encerrado em fevereiro passado, ou seja, com a capacidade de entregar aplicativos digitais interativos embarcados e transmitidos pelo ar, adequados a implemtação do middleware Ginga completo. Estas caixinhas teriam hoje um custo estimado em US$ 22 preço FOB, o que equivaleria a um custo internalizado de R$ 176.
  3. Como os recursos estimados para compra de caixinhas ( que nunca foi revelado pela EAD ) é estimado em algo perto de 1.2 bilhão de dolares, (dentro dos 3.6 bilhões destinados a migração da TV Digital) pelas operadoras de STM citadas acima, a diferença seria utilizada para os beneficiários do cadastro único (CadUn) que reúne todos os programas sociais do Governo Federal, excluindo-se os do BF.
  4. A questão é saber que conversor comprar . De um lado há os que defendem uma maior cobertura da migração, com a oferta para as familias do CadUn com uma caixinha básica sem serviços de interatividade, ou como é conhecida tecnicamente, um Zapper.
  5. Ela custaria hoje, pelos cálculos da EAD algo como US$11 FOB ou R$88,00 para compra no Brasil.
  6. Por outro lado existem os que defendem um meio termo, como uma caixinha intermediaria, como menos capacidade e facilidades , mas que manteria a interatividade e os serviços.
  7. Ela chegaria hoje a US$ 17 FOB, ou R$ 136, para distribuição no território nacional. Mas só estaria pronta em dezembro de 2016, com fabricação no primeiro semestre de 2017. Até lá o preço poderá ser, obviamente, outro, ou para mais ou para menos.
  8. Há ainda um terceiro grupo que advoga que deveria ser mantida a especificação de Rio Verde, como o Ginga completo e que, por consequinte, se fizesse o uso da cláusula do Edital que estipula que se não houver a cobertura completa dos beneficiários do Bolsa Família, a diferença deverá ser coberta pela operadoras vencedoras do leilão dos 700Mhz.

O impasse está lançado. Se por um lado nós não acreditamos que o conversor de sinal digital básico, sem serviços, sem Ginga , sem valor agregado, tenha algum interesse do publico de baixa renda que vai preferir, sem dúvida, comprar um pacote de serviços de algum operador de serviços de conteúdo por cabo ou satélite pagos por preços mais acessíveis e que virão a se consolidar, como tudo indica, com o decorrer da audiência pública da Anatel (que propõe a venda casada de pacotes de conteúdos por serviços de conteúdo audiovisual digital por satélite (DTH ) com a sintonia das TVs abertas).

Nestes caso, cujo custo beneficio tende tão explicitamente para o serviço pago, porque entregar algo como o conversor básico em franca redundância, investindo cerca de 1 bilhão de reais nestes Zappers e que, portanto, não serão, em sua maioria, utilizados?

Chegamos ao ponto de definição.

E é necessario ainda esclarecer que a diferença citada acima dos 14 milhões de familias de beneficiarios do BF para 5.8 milhões nestas cidades de mais 100 mil habitantes, rol que encerra, teoricamente, as cidades atendidas neste projeto da EAD ( empresa criadas pelas operadoras para realizar o movimentos de compras da migração digital ) deixa de fora mais de 3.500 cidades do interior do Brasil e uma população de aproximadamente 9.5 milhões de beneficiarios do programa Bolsa Familia.

E nas regiões mais carentes de acesso a informação.

Fonte: ABFDigital

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mar 29

Switch-off: EAD antecipa distribuição de kits para manter Brasília no prazo

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As teles não querem ver a reprise de Rio Verde em Brasília e por isso a distribuição de conversores e antenas para beneficiários do Bolsa Família já começou na próxima região a ser ‘desligada’. Os equipamentos permitem receber os sinais digitais de televisão, mesmo em aparelhos analógicos.

Nas contas da EAD, o braço operacional da transição digital, até aqui já foram entregues 48.410 kits em nove municípios do Entorno do Distrito Federal que serão afetados pelo desligamento dos sinais analógicos previsto para 29 de outubro.

Além da capital, a mesma data afeta a transmissão de TV em Águas Lindas, Cidade Ocidental, Cristalina, Luziânia, Novo Gama, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso, que ficam em Goiás, mas na prática fazem parte da região econômica de Brasília, também chamada de Entorno do Distrito Federal.

Com base em números deste mês, Brasília e Entorno contam com 156 mil beneficiários do Bolsa Família – público com direito a receber gratuitamente os kits de conversor e antena, sendo 76,5 mil apenas nas cidades goianas. Segundo a EAD, a distribuição em Brasília terá início em maio.

O processo de digitalização começou no ano passado, com um cronograma que previa o primeiro desligamento em 29 de outubro último, em Rio Verde (também em Goiás), mas a cidade ‘piloto’ acabou tendo a data adiada para 1o de março.

Para que sejam desligados os sinais analógicos, a regra da transição prevê que 93% dos domicílios de cada município estejam preparados para receber os sinais apenas digitais. Em Rio Verde, o grupo de teles, emissoras de tevê, governo e Anatel que coordena a transição decidiu prosseguir com o desligamento com um percentual menor, da ordem de 85% de lares prontos.

Fonte: Convergência Digital

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mar 29

TV Digital desponta como meio para aumentar cidades inteligentes

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A migração da TV analógica para a TV digital abre um canal para aumentar o número de cidades inteligentes no Brasil, preconiza o diretor de Inovação da Intel Brasil, Max Leite. Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, o executivo diz que o País precisa tirar proveito do fato de a TV estar presente em 98% dos lares para criar um novo canal de conectividade.

“Não precisamos esperar o 5G para termos mais conectividade e favorecer os projetos de serviços inteligentes. A TV digital pode ser um canal eficiente. O que precisamos é estruturar uma política que envolva todo o ecossistema”, ressalta Leite.

Ainda de acordo com o diretor da Intel, o Brasil precisa, o quanto antes, definir políticas públicas para a Internet das Coisas para não perder a janela de oportunidades. “Estamos avançados na comunicação máquina a máquina (M2M), mas podemos fazer mais”. Leite reforça ainda a tese que, na IoT, os dados serão o petróleo e o Governo terá papel essencial no jogo mundial. Assistam a entrevista com o diretor de Inovação da Intel Brasil, Max Leite.

Fonte: Convergência Digital

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mar 15

Switch-off: CRONOGRAMA DA TV DIGITAL É CONFIRMADO EM CONTRATO COM AS TELES

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A capital da República terá todos os canais de TV analógicos desligados no dia 26 de outubro deste ano.

A Anatel publicou hoje, 8, no Diário Oficial da União, a minuta dos novos termos de autorização assinados com as operadoras de celular Vivo, Tim, Claro e Algar Telecom que compraram o espectro de 700 MHz.

Esses novos contratos precisaram ser assinados novamente com mudanças nas cláusulas que estabeleciam o cronograma para o desligamento da TV analógica. Em portaria de janeiro deste ano, o cronograma foi modificado pelo Ministério das Comunicações, quando foi reduzido o número de cidades onde haverá o desligamento dos sinais de TV até o ano de 2018 e esse novo cronograma precisou ser readaptado nos contratos das operadoras de celular.

Conforme a portaria, as cidades e as datas do desligamento ficaram assim:

2016

15/02/2016 Rio Verde/GO

26/10/2016 Brasília/DF, Águas Lindas de Goiás/GO* ,Cidade Ocidental/GO*, Cristalina/GO* ,Formosa/GO*, Luziânia/GO*, Novo Gama/GO*, Planaltina/GO*,Santo Antônio do Descoberto/GO*, Valparaíso de Goiás/GO

2017

29/03/2017 São Paulo/SP

31/05/2017 Goiânia/GO

26/07/2017 Belo Horizonte/MG, Fortaleza/CE , Juazeiro do Norte/CE , Sobral/CE

Recife/PE, Salvador/BA

27/09/2017 Campinas/SP , Franca/SP , Ribeirão Preto/SP, Santos/SP, Vale do Paraíba/SP

25/10/2017 Rio de Janeiro/RJ, Vi t ó r i a / E S

2018

31/01/2018 Curitiba/PR, Florianópolis/SC, Porto Alegre/Rs

28/03/2018 Bauru/SP, Presidente Prudente/SP, São José do Rio Preto/SP, São Luís/MA

30/05/2018 B e l é m / PA, João Pessoa/PB, Maceió/AL, Manaus/AM, Te r e s i n a / PI, Aracaju/SE, Natal/RN

2 8 / 11 / 2 0 1 8 Boa Vista/RR, Campo Grande/MS, Cuiabá/MT, Macapá/AP, Palmas / TO, Paraná (Oeste do Estado), Porto Velho/RO, Rio Branco/AC, Rio de Janeiro (interior), Rio Grande do Sul (Sul do Estado), São Paulo (interior)

05/12/2018 Blumenau/SC, Jaraguá do Sul/SC, Joinville/SC, Campina Grande/PB, Dourados/MS, Caruaru/PE, Petrolina/PE, Rondonópolis/MT, Feira de Santana/BA, Vitória da Conquista/BA, Governador Valadares/MG, Juiz de Fora/MG, Uberaba/MG, Uberlândia/MG, Imperatriz/MA, M a r a b á / PA, Mossoró/RN, Parnaíba/PI, Santa Maria/RS.

Fonte: Tele Síntese

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mar 09

Switch-off: Momento exato do desligamento do sinal analógico da TV Anhanguera Rio Verde

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mar 08

Switch-off: Sinal analógico de TV é totalmente desligado em município goiano

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O sinal analógico em Rio Verde será desligado nesta terça-feira, 1º

Apesar de não ter sido atingida a meta de casas que já recebem o sinal digital de televisão em Rio Verde, Goiás, o sinal analógico será totalmente desligado na cidade a partir desta terça-feira (1º). Há duas semanas, o sinal analógico de três emissoras foi desligado, mas o prazo foi ampliado para as outras emissoras da cidade.

O objetivo do Grupo de Implantação da TV Digital (Gired) era desligar o sinal analógico em Rio Verde quando pelo menos 93% das casas já estivessem recebendo o digital, mas o percentual ficou em 85%, segundo pesquisas realizadas no município. Mas a expectativa é que nos próximos dias, com o desligamento total, os moradores de Rio Verde procurem fazer os procedimentos para receber o sinal digital. “Temos uma expectativa de que, desligando [o sinal analógico], rapidamente o percentual chegue próximo dos 100% em poucos dias”, disse o presidente do Gired, Rodrigo Zerbone, à Agência Brasil.

O sinal analógico em Rio Verde será desligado em solenidade com a participação do ministro das Comunicações, André Figueiredo, integrantes do Gired e autoridades locais. Serão desligados os sinais analógicos da TV Anhanguera, afiliada da Rede Globo, da TV Sucesso (Record), da TV Bandeirantes, do SBT e da TV Cultura. Mais três estações que operam no município (Canção Nova, Record News e Rede Vida) já fizeram o desligamento no dia 15 de fevereiro.

Segundo Zerbone, a população da cidade já sabe do desligamento, mas muitos ainda não fizeram os procedimentos para receber o sinal digital, que são a instalação de antenas e conversores, quando necessário. “Apesar de o percentual ter ficado abaixo do que se previa, houve uma consideração de que o processo já estava maduro, já tinha entrado em um período de saturação, de que qualquer medida adicional resultaria em um esforço desproporcional em relação ao que se conseguiria subir no percentual de digitalização.”

Rio Verde foi escolhida para iniciar a digitalização do sinal de televisão no país por causa do porte do município, que tem 160 mil habitantes, da proximidade da capital federal e pelo fato de o sinal não influenciar outras cidades, o que permite aos técnicos medir os impactos da mudança no restante do país.

Em outubro, Brasília e cidades do entorno do Distrito Federal vão fazer a transição do sinal analógico para o digital. A distribuição dos kits já começou em nove cidades do entorno: Cristalina, Luziânia, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso, Cidade Ocidental, Novo Gama, Formosa, Águas Lindas de Goiás e Planaltina. Nesses locais, já foram entregues cerca de 20 mil aparelhos para receber o sinal digital de TV. Segundo Zerbone, o objetivo do Gired é que pelo menos 90 dias antes do desligamento do sinal digital a maioria dos conversores e antenas para beneficiários do Bolsa Família e do Cadastro Único já tenha sido concluída.

Os kits com o conversor e a antena para receber o sinal digital estão sendo distribuídos de graça para beneficiários do Bolsa Família e do Cadastro Único de Programas do Governo Social. Quem não tem direito a receber os equipamentos deve comprá-los para receber o sinal digital.

Nos aparelhos de televisão mais modernos, não é preciso conversor, apenas uma antena. A maioria dos televisores fabricados a partir de 2010 já são capazes de receber o sinal digital, mas é preciso consultar o manual do aparelho ou entrar em contato com o fabricante. O sinal da TV Digital é geralmente transmitido em UHF, mas existem canais digitais também em VHF nas regiões metropolitanas de algumas grandes cidades

O processo de implantação do Sistema Brasileiro de TV Digital deverá se estender a todo o Brasil até o fim de 2018. Depois do desligamento, a programação das emissoras deixa de ser exibida na cidade pelo sistema analógico. Em seu lugar, as geradoras de TV vão continuar transmitindo, por 30 dias, uma cartela fixa informando ao telespectador como proceder para ter acesso ao sinal digital.

Fonte: FNDC

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mar 08

Switch-off: O QUE ACONTECE COM QUEM NÃO MUDOU O APARELHO DE TV EM RIO VERDE?

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No lugar das novelas, programas religiosos, filmes e telejornalismo irá aparecer a imagem de uma cartela fixa informando que não há mais o sinal e que o telespectador dever ligar para o número 147 para tirar as dúvidas sobre como poderá assistir à sua TV preferida. Essa cartela ficará no ar em cada canal analógico por mais um mês.

MIRIAM AQUINO — 29 DE FEVEREIRO DE 2016
O desligamento dos sinais da TV analógica na cidade goiana de Rio Verde, que ocorrerá oficialmente amanhã, dia 1 de março, com a presença do ministro das Comunicações André Figueiredo, está confirmado mesmo com o resultado da última pesquisa de opinião, que indicou apenas 85% dos lares da cidade estarem aptos a captar o sinal da TV digital. Pelas regras estabelecidas pelo governo, o desligamento só poderia ocorrer se os sinais digitais fossem captados por 93% das residências, ou em qualquer outro número, caso fosse aprovado por unanimidade pelo Gired (grupo responsável pela transição da TV analógica), o que ocorreu na reunião de hoje,.

Segundo o conselheiro Rodrigo Zerbone, que preside o Gired, todas as emissoras de TV da cidade passarão a transmitir a sua programação a partir de amanhã, 1 de março, em outra frequência e em sinais digitais. E os telespectadores que ainda têm aparelhos de TV que só recebem os sinais analógicos, não conseguirão mais assistir aos seus programas preferidos.

No lugar das novelas, programas religiosos, filmes e telejornalismo irá aparecer a imagem de uma cartela fixa informando que não há mais o sinal e que o telespectador dever ligar para o número 147 para tirar as dúvidas sobre como poderá assistir à sua TV preferida. Essa cartela ficará no ar em cada canal analógico por mais um mês.

Este é o número do call center montado pela EAD (empresa criada pelas operadoras de celular) responsável por distribuir os conversores para a população de baixa renda, cadastrada nos programas sociais do governo. Ao ligar, o atendente estará treinado para, pelo número do CPF, dizer se a pessoa tem direito a receber o conversor gratuitamente e o local de entrega da caixinha, que vai junto com a antena.

Ou ainda fornecer as informações técnicas necessárias para que o telespectador compre os equipamentos ou saiba identificar o seu aparelho de TV, se ele precisa ou não ser mudado.

O Gired indica que, se a televisão é antiga, daquelas grandes, de tubo, será preciso trocá-la por uma nova ou adquirir um conversor de TV Digital e, possivelmente, uma antena apropriada, preferencialmente externa.

Se a TV é nova e contiver um conversor de TV Digital integrado, poderá ser preciso providenciar a antena adequada para a recepção neste formato, caso o domicílio ainda não tenha. A grande maioria dos modelos mais novos de TV, ditos de tela fina (plasma, LCD, LED etc.), já possui um conversor de TV digital integrado, mas é recomendável consultar o manual do produto para ter certeza.

Conversor

A distribuição dos conversores para os inscritos no Cadastro Único do Bolsa Família foi bem menor do que o esperado e atingiu apenas metade do público-alvo, enquanto para os beneficiários foram encontradas 80% das famílias que tinham direito.

Para ampliar essa entrega, a EAD pretende procurar as fontes originais dos cadastros (como os integrantes do Minha Casa Minha Vida, Luz para Todos, etc.).

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mar 08

Switch-off: Para TVs, Rio Verde não pode ser precedente para desligamento em Brasília

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Por unanimidade, governo, Anatel, tevês e teles aprovaram o desligamento dos sinais analógicos de televisão na cidade goiana de Rio Verde, considerada ‘piloto’ do cronograma de transição para a TV Digital. Estava, naturalmente, tudo combinado – o governo já anunciara a decisão e a visita do ministro das Comunicações à cidade nesta terça, 1º de março. Mas as emissoras aproveitaram para frisar que se trata de uma exceção que não deve ser repetida.

“Ficou abaixo do que a gente previa, mas houve um reconhecimento generalizado de que Rio Verde já tinha atingido uma saturação e que o esforço a partir daqui seria desproporcional ao aumento de preparação”, explicou o coordenador do Gired, o grupo de implantação da digitalização, Rodrigo Zerbone, da Anatel. Também pesou o “decréscimo de credibilidade” do processo, notadamente depois que o desligamento não se deu na data original, em 29/11.

Na hora de votar, as emissoras de TV fizeram um manifesto, no sentido de separar a ‘cidade-piloto’ das próximas da fila. Em Rio Verde, a pesquisa mais recente mediu 85% de domicílios aptos a receber os sinais digitais. Bem abaixo da meta de 93%, estipulada em Portaria do Ministério das Comunicações. Ainda assim, houve concordância com o desligamento. “A Radiodifusão ponderou que não vale como precedente para as demais”, resumiu Zerbone.

A partir do desligamento, neste 1º de março, pelo menos a Globo (TV Anhanguera), única geradora local, vai substituir a programação por um aviso sobre a transição digital com indicações de onde os telespectadores devem buscar mais informações (pelo telefone 147 ou pelo site vocenatvdigital.com.br). Daí a expectativa de que haverá um aumento nas demandas. Segundo Zerbone, a EAD triplicou a capacidade de atendimento e distribuição de equipamentos.

O resultado será medido em mais uma pesquisa, a ser realizada no início de abril – o Gired decidiu esperar 30 dias para começar a avaliar os efeitos do desligamento analógico em Rio Verde. O grupo, que reúne governo, teles e emissoras de TV, espera que esse aprendizado sirva para uma performance melhor em Brasília, daqui oito meses, em 26/10. O desligamento vai também afetar nove cidades de Goiás que ficam no entorno da capital – Águas Lindas, Cidade Ocidental, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso.

Fonte: Convergência Digital

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mar 08

Ginga: TV Digital, retrocesso à vista?

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Inovação tecnológica brasileira, que pode permitir acesso importante a serviços através da TV, está sendo sabotada por lobby de empresas de telecomunicação. Governo parece capitular

Desconhecida por grande parte da população, o projeto da TV Digital no Brasil, que pode garantir o acesso a serviços básicos a um grande número de pessoas, está sendo jogado para escanteio. Ela permite que os receptores de TV sejam capazes de apresentar conteúdo audiovisual de alta definição e executar aplicações variadas, transmitidas pela emissora. Regulamentado no governo Lula, em 2003, sob os princípios de garantir “a promoção da inclusão social” e “a democratização da informação”, o inovador Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD) corre riscos devido ao lobby de grandes empresas de telecomunicação.

Na última reunião do GIRED, entidade criada pelo governo para planejar a transição do sistema de TV analógico para o sistema digital (também conhecido como switch-off), apresentaram-se mudanças drásticas no planejamento. Ela atrasa não apenas o cronograma de digitalização da TV no Brasil, como também afeta a distribuição de receptores digitais para os beneficiários do Bolsa Família, previamente planejados pelo governo.

Essa nova resolução revoga diversas outras portarias, estabelecidas anteriormente (Portaria MC nº 477, Portaria MC nº 481, Portaria MC nº 2.765, Portaria MC nº 3.205, Portaria MC nº 1.502). Nas antigas, estipulava-se o prazo da mudança para o sinal digital para até 2018, no Brasil inteiro.Também estava planejada a distribuição de 14 milhões de receptores com interatividade plena (chamada de Ginga C) para beneficiários do Bolsa Família. Segundo o novo cronograma, entretanto, a grande maioria das cidades não fará a transição completa no prazo. Em 2016, apenas as cidades de Rio Verde e Brasília terão o sinal analógico desligado. Já em 2017 e 2018, as capitais e regiões ricas do país farão o switch-off. As demais cidades terão, com sorte, o sinal analógico desligado no prazo até 2023. Além disso, com a nova portaria, somente 5,8 milhões de receptores com interatividade plena serão distribuídos para os beneficiários do bolsa família até 2018 — um corte de quase dois terços.

Com essas mudanças, é possível observar uma nova posição do Governo. Ao favorecer os grandes centros urbanos desta maneira, deixa claro que está visando garantir os interesses das empresas de telecomunicações. Nas grandes cidades, estas megaempresas (que tem assento cativo no GIRED) têm forte interesse na digitalização da TV por conta da consequente liberação do espectro na faixa dos 700MHz — necessária para a expansão comercial de serviços 4G. Para as cidades menores, nas quais os serviços de 4G não são comercialmente interessantes, decidiu-se que não é necessário ter pressa.

Mas é exatamente nas regiões desfavorecidas que a tecnologia seria de mais importância. O Ginga C, criado na PUC do Rio de Janeiro, é a única inovação de SBTVD feita no Brasil, com base no modelo japonês. Ele permite o acesso a importantes serviços de inclusão digital, como, por exemplo, o acesso a informações de emprego, cursos de capacitação, saúde, dentre outros. Outro serviço útil é fornecido pelo Ministério do Desenvolvimento Social, com aplicação do Bolsa Família, que permite o acesso de informações aos seus beneficiários, como data de pagamento do benefício. Há ainda um do Ministério da Cultura, chamado Quero ver cultura, que oferece o acesso diferentes filmes nacionais utilizando a transmissão digital. Alguns desses serviços foram desenvolvidos pela EBC (Empresa Brasil de Comunicação) no internacionalmente premiado projeto Brasil 4D. Já nas emissoras privadas, a interação é mais superficial: o Ginga é atualmente utilizado como veículo de informações complementares ao audiovisual, por exemplo, o quadro de medalhas durante as olimpíadas e informações de últimos capítulos de uma novela.

Além da portaria já aprovada, existe também uma discussão que prevê a distribuição de mais 12,4 milhões de conversores para pessoas inscritas no Cadastro Único (iniciativa do Governo Federal que identifica famílias de baixa renda), também apenas nas cidades grandes. O problema, neste caso, é que, diferente dos entregues às pessoas que recebem Bolsa Família, esses novos receptores não terão interatividade alguma, o que não permitiria nenhum serviço de inclusão social para os integrantes do Cadastro Único.

A EBC, lutando contra tal absurdo, durante a reunião do GIRED, se opôs à diferença de receptores para famílias do Cadastro Único. Em nova proposta, estabeleceu que todos os receptores distribuídos incluiriam o Ginga C, porém com configurações mais enxutas, para caber no orçamento da entidade. Esperamos que pelo menos no que se refere à interatividade — diferente da posição ante o atraso no cronograma — o Governo possa ter um discurso consistente com o do presidente Lula, à época que decretou a criação do SBTVD, e com o compromisso firmado pelo Ministro das Comunicações anterior, Ricardo Berzoini, em 2015, que afirmou que a distribuição de receptores com interatividade era uma ação importante na promoção de inclusão social.

Fonte: FNDC

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