maio 08

Carta aberta a Sra. Presidenta da República

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CARTA ABERTA A SENHORA PRESIDENTA DA REPÚBLICA

Senhora Presidenta da República, Dilma Vana Rousseff

Estamos vivenciando nestes dias de extrema tensão, os movimentos políticos que ameaçam as instituições democráticas brasileiras. Neste cenário de apreensão, no exercício pleno de suas funções, decisões cabem a S. Excia., a Sra. Presidenta da República.

Sobre a mesa de Vossa Excelência, entre tantos documentos a serem firmados, presume-se estar o decreto que modifica o titulo em vigor, decreto 5820/06 que dispõe sobre a adoção do sistema ISDB-T com modificações tecnológicas brasileiras, dá contornos a esta ação e sinaliza para o prazo do desligamento da TV analógica em nosso País.

Diante do novo cronograma apresentado pelo Ministérios das Comunicações, que dá prazo que se completa, numa primeira etapa, em dezembro de 2018, tem sua ação restrita as cidades com mais de 100 mil habitantes

Esta primeira fase está consonante com a obrigação do Poder Público de entregar a faixa de espectro correspondente aos canais 52 a 68 de UHF ( a conhecida faixa dos 700Mhz ) para uso do SMP em LTE
( telefonia móvel na tecnologia 4G ) fruto de licitação de 2014, cujos valores de 5.9 bilhões de reais já pagos pelas empresas de telefonia ganhadoras, devem ser exigidos na data mencionada acima.

Entendeu-se, também, que o programa complementar de 3.6 bilhões, exigidos pelo Governo Federal às empresas telefônicas ganhadoras do certame licitatório, como apoio a migração da TV analógica para o sistema digital, deveria restringir-se a este primeiro nível, até dezembro de 2018.

Sabemos que em cidades com mais de 100 mil habitantes, o programa Bolsa Família, escolhido como referência para entrega de conversores digitais para famílias de baixa renda, pagos como parte dos recursos complementares citados acima, tem cobertura numérica inferior aos existentes em cidades com menos de 50 mil habitantes.

O Edital inicial, lançado em 2014 pelo MiniCom, falava em 14 milhões de famílias, agregando todo o programa Bolsa Familia. Com esta mudança, apenas 5 milhões e 800 mil famílias serão alcançadas. E para estas famílias, o perfil do conversor apresenta, conforme decisão do Gired ( Grupo Gestor da migração da TV Digital que congrega emissoras de TV, comerciais e Publicas – estas últimas sem direito a voto – , empresas de telefonia vencedoras da licitação , Anatel e Minicom ) a adição do middleware Ginga em sua versão plena e que permite oferecer aplicativos interativos através de streaming por rádio frequência, ou seja, o acesso a informação digital sem necessidade de uso da Internet , a abertura de conexão e de canal de retorno, etc. É o conhecido Ginga para receptores com perfil C

Duas situações aqui merecem destaque. A primeira diz respeito a diferença do número de conversores originalmente inserido no Edital do Minicom de 2014, que é de 14 milhões de caixinhas para todo público do Bolsa Família. Como dissemos acima são agora, 5 milhões e 800 mil famílias com este novo cronograma.

Resolveu-se pela decisão incluir, em razão de baixo número de famílias, a inclusão de outro grupo maior de residências, cujos beneficiários estejam inscritos no Cadastro Único de programas sociais do Governo Federal. A estimativa é de acréscimo de aproximadamente mais 12 milhões de famílias aos já 5 milhões e 800 contemplados.

A segunda questão é que para estes 12 milhões do CadUnico em razão do preço de aquisição a caixa conversora com perfil C foi majorada em razão da desvalorização do Real frente ao Dólar estadunidense.

A EAD – empresa de administração, na verdade uma associação provada sem fins lucrativos, criada pelas operadoras vencedoras da licitação em atendimento a recomendação do TCU – Tribunal de Contas União – responsável pelas compras, administração monetárias, logística e campanhas promocionais promoveu a adoção de uma opção para atendimento dos beneficiários do Cadastro Único de uma caixa conversora sem Ginga conhecida como ZAPPER, de preço mais barato.

E a tendência do GIRED e do próprio MiniCom, responsáaveis pelas políticas de migração da TV Digital é a de propor à Senhora Presidenta queo novo decreto determine que as caixas conversoras venham sem valor agregado, ou seja, sem o GINGA para o perfil de receptores C ( interatividade, canal de retorno, aplicativos sem necessidade de internet ).

Estas caixas ZAPPERS só tem como função, a sintonia de sons e imagens de transmissões digitais. Para emissoras comerciais ( Globo, Record, SBT, Bandeirantes, Rede TV ) esta caixinha seria suficiente dentro deste processo migratório, já que não possuem interesse comercial na interatividade pela TV e sim naquela que lhes garante retorno financeiro mais expressivo pela Internet, por exemplo como o serviço por IP Globo Play, essencialmente pago no que tem de mais atrativo )

E, claro, só para os 53% do brasileiros que tem Internet em casa. As operadoras de telefone, também comungam com esta ideia. Não querem evidentemente que se possa baixar aplicativos de modo gratuito pela TV Digital. Querem cobrar por esse download.

Só os canais públicos com assento no GIRED, EBC e Câmara Federal tem se posicionamento a favor do Ginga. Mas, claramente tem o apoio de outros Ministérios ( em duas reuniões estes Ministérios expressaram sua posição junto a Casa Civil ) e da sociedade civil organizada.

A EBC , inclusive testou receptores Ginga C com aplicativos de saúde, emprego, direitos da mulher e do adolescente, movimentação bancárias com o BB e Caixa, Bolsa Família em João Pessoa na Paraíba em 2013/2014 com apoio do Banco Mundial , universidades e empresas privadas e igualmente em Brasília em 2014/2015 em testes com beneficiários do Bolsa Família através do projeto Brasil 4D.

O Projeto foi premiado pela CBS em Nova Iorque, pelo Internet Governance Forum em Istambul, pelo Ministério da Integração no Premio Celso Furtado e tres vezes consecutivas no Prêmio SET em São Paulo,. como um exemplo de convergência digital, único no mundo, a unir linguagens audiovisuais e HTML com transmissão pela TV, de modo gratuito.

A decisão da Sra. Presidente é de fundamental importância pela preservação deste modelo de acesso ao mundo digital pela TV Digital, gratuito, que poderia ser usado e em todo planeta especialmente entre 4 bilhões e 600milhões de pessoas sem Internet. 78% dos humanos possuem TV em casa.*
(*Dados oficiais da ONU, 2014.)

O conversor ZAPPER tem a seu favor o argumento de ter preço mais barato do que os que contém o Ginga e, portanto, alcançaria um maior número de residências. Mas não teriam os serviços mencionados.
Além disso , abri-se- a audiência pública em poucos dias para discutir a inclusão pela Anatel de entrega gratuita de conversores ISDB-T para compradores de pacotes de conteúdos super-econômicos para empresas de TV por assinatura por Satélite (DTH ). Assim, o público de baixa renda poderá por cerca de 15 reais obter uma média de 15 a vinte canais oferecidos pela operadoras DTH e mais um conversor gratuito para sintonizar a TV aberta.

Pergunta: -” quem iria usar o conversor do programa ZAPPER se por R$ 15 em média poedria ter canais diversificados e mais o que o próprio ZAPPER oferece, de graça?”
Não é dificil perceber que o ZAPPER Oficial não será utilizado. Será bilhão de reais jogado fora.

E mais. Quem duvida que uma ação civil pública possa instar MP e TCU a analisar a entrega de conversores distintos, com serviço distintos para o mesmo público ( Bolsa Família e Cadastro Único)?

Por esses motivos é que gostaríamos que a Exma Sra. Presidenta da República, possa apoiar o desenvolvimento da TV Digital interativa em prol das populações carentes do Brasil , das Américas Central e do Sul, África e Ásia que sem INTERNET poderiam ingressar no mundo digital e seus serviços através da TV Digital Interativa e do Ginga .

Fonte: ABFDigital

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maio 08

TV DIGITAL: DECRETO COM NOVO CRONOGRAMA DA TV DIGITAL DEVE SAIR ATÉ TERÇA

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Se há consenso quanto ao cronograma e a ampliação dos contemplados a receberem o conversor de TV digital, a incorporação do Ginga às caixinhas continua sob disputa interna.

O novo cronograma da TV digital, que ficou apalavrado entre o governo, as teles e as emissoras de TV, mas ainda não foi confirmado, deverá ser definido até a próxima terça, por decreto da presidente Dilma Rousseff. Juntamente com a data, deverá será indicado o novo público a receber o conversor gratuito (não apenas os cadastrados no Bolsa Família, mas todos integrantes Cadastro Único das cidades contempladas). Mas disputa interna sobre a tecnologia nacional Ginga ainda não foi resolvida.

Embora o Ministério das Comunicações tenha se rendido aos argumentos de que não vai ser possível distribuir o conversor digital com o middlware Ginga para todas as famílias do Cadastro Único (o compromisso, por enquanto, está apenas mantido para as famílias do Bolsa Família, um número três vezes menor), diferentes segmentos do governo, entre eles o Ministério do Desenvolvimento Social e a EBC buscam mobilizar a academia e convencer a presidente Dilma Rousseff a incluir o Ginga nas especificações do novo conversor, no decreto a ser publicado.

Para o MiniCom, os problemas quanto ao Ginga são o seu custo e a falta de interesse da população pela interatividade que ele pode trazer. A ponto de, explicarem fontes, o ministério ter pedido para que se retire o Ginga das obrigações de fabricação local do PPB (Processo Produtivo Básico). “Se não tirarmos o Ginga, não vai haver produção local, e esse produto a ser comprado pelo mercado acabará todo importado”, alerta a fonte.

Para os defensores do Ginga, porém, esse seria mais um erro grave da política da TV digital dos últimos tempos, e enterraria de vez qualquer chance de desenvolvimento da tecnologia nacional e da interatividade na TV aberta e gratuita.

Para esses interlocutores, a distribuição do conversor com o Ginga deve ocorrer tanto para os cadastrados do Bolsa Família como os do Cadastro Único porque “o público é semelhante”. Apenas 2% das famílias do Cadastro Único ganham mais do que dois salários-mínimos. “Como o TCU vai entender que a EAD estará entregando caixinhas diferentes para públicos semelhantes?”, indagam.

Além desse problema, os setores que defendem a incorporação do Ginga em toda a distribuição a ser feita pelas operadoras de celular que compraram a frequência de 700 MHz alegam que sem essa distribuição o conversor vai virar um equipamento obsoleto, visto que em pouco tempo os operadores de DTH vão passar a ser obrigados, pela Anatel, a distribuir de graça os seus conversores de TV paga, e poderão oferecer pacotes baratos com mais canais de TV, acabando com a TV digital aberta com um único canal.

Por fim, argumentam, com o Ginga sendo incorporado em um grande número de equipamentos, a tecnologia passa a ter chances efetivas de se transformar em um software multiplataforma híbrida, tanto para smart TV como para TV no celular.

Fonte: Tele Síntese

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maio 08

TV digital: Termina a entrega dos conversores para famílias de renda baixa em Rio Verde, Goiás

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O prazo para a entrega dos kits para a migração do sinal analógico para o digital nas TVs de Rio Verde, Goiás, o primeiro lugar a ser digitalizado no cronograma do Governo, acabou nesta quarta-feira, 04/05, por decisão do GIRED. De acordo com dados disponibilizados pela EAD, entidade das operadoras que controla o processo, no total foram entregues até agora pouco mais de 16 mil kits, 7 mil para beneficiários do programa Bolsa Família e os restantes 9 mil para benificiários de outros programas sociais e que fazem parte do cadastro único do governo federal.

Para o diretor geral da EAD, Antonio Martelletto, o programa de assistência, incluindo o Cadastro Único, foi fundamental para que se alcançasse o percentual de digitalização de 94%.“A entrega de kits para o público do Cadastro Único não estava prevista inicialmente no edital, mas o GIRED entendeu que, no piloto, havia a necessidade de ampliar o programa de assistência que originalmente contemplava somente os beneficiários do Bolsa Família”, sustentou.

Vale lembrar que os beneficiários do Bolsa Família tiveram acesso ao conversor com interatividade, já as famílias do Cadastro Único receberam conversores mais simples, os conhecidos zappers, sem interatividades. ados da última pesquisa do IBOPE, concluída em abril deste ano, informa que 95% dos beneficiários do Bolsa Família em Rio Verde tinham recepção digital e 97% dos beneficiários do cadastro único também. Também segundo a pesquisa, somente 2% dos domicílios do município tinham recepção exclusiva terrestre analógica e ficaram sem recepção de serviço de TV.

Finalizada a etapa de Rio Verde, Goiás, começou a distribuição de conversores para a TV Digital para as famílias que moram no Distrito Federal e em seu Entorno e estão inscritas no Cadastro Único de programas sociais, mas não no Bolsa Família – que tem uma distribuição a parte. São mais de 200 mil famílias com direito a um kit de antena e conversor, gratuito, além das 160 mil do Bolsa Família.

Fonte: Convergência Digital

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maio 08

TV Digital: Governo lista os 349 municípios com ‘apagão’ analógico em 2017

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O Ministério das Comunicações publicou nesta quarta, 28/4, a lista complementar de municípios onde haverá desligamento dos sinais analógicos de televisão ao longo de 2017. Ela complementa a lista de janeiro, especificando as cidades que compõe as grandes regiões metropolitanas afetadas.

Dos 349 municípios listados na Portaria 1.714/16, a maior parte (196) fica em São Paulo, nas regiões metropolitanas da capital e de Campinas, Franca, Ribeirão Preto, Santos, além do Vale do Paraíba. A lista inclui ainda as grandes regiões do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vitória, Salvador, Recife, Fortaleza, Juazeiro do Norte e Sobral e Goiânia.

Originalmente, o plano era desligar os sinais analógicos em todo o país até o fim de 2018, mas um acordo entre as operadoras de telecomunicações e emissoras de televisão, chancelado pelo Ministério das Comunicações e pela Anatel, decidiu concentrar a mudança aos maiores aglomerados urbanos.

A lista detalhada nesta nova portaria é a seguinte:

Agrupamento: São Paulo/SP Data do desligamento: 29/03/2017

Arujá, Barueri, Biritiba-Mirim, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Embu, Embu-Guaçu, Ferraz de Vasconcelos, Francisco Morato , Franco da Ro- cha, Guararema, Guarulhos, Ibiúna, Itapecerica da Serra, Itapevi, Itaquaquecetuba, Jandira, Mairiporã, Mauá, Mogi das Cruzes, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Poá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Salesópolis, Santa Isabel, Santana de Parnaíba, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Lourenço da Serra, São Paulo, Suzano, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista.

Agrupamento: Goiânia/GO Data do desligamento: 31/05/2017

Abadia de Goiás, Abadiânia, Alexânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Campo Limpo de Goiás, Caturaí, Goianápolis, Goiânia, Goianira, Guapó, Hidrolândia, Inhumas, Itauçu, Leopoldo de Bulhões, Nerópolis, Nova Veneza, Ouro Verde de Goiás, Pirenópolis, Santa Bárbara de Goiás, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis de Goiás e Trindade.

Agrupamento: Salvador/BA Data do desligamento: 26/07/2017

Aratuípe, Cairu, Camaçari,Candeias, Dias D’Ávila, Itaparica, Jaguaripe, Lauro de Freitas, Madre de Deus, Maragogipe, Nazaré, Salinas da Margarida, Salvador, Santo Amaro, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Saubara, Simões Filho, Terra Nova e Vera Cruz.

Agrupamento: Fortaleza/CE Data do desligamento: 26/07/2017

Aquiraz, Beberibe, Cascavel, Caucaia, Eusébio, Fortaleza, Guaiúba, Horizonte, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Pacajus, Pacatuba, Pindoretama e São Gonçalo do Amarante.

Agrupamento: Juazeiro do Norte/CE Data do desligamento: 26/07/2017

Barbalha, Caririaçu, Crato, Juazeiro do Norte e Missão Velha.

Agrupamento: Sobral/CE Data do desligamento: 26/07/2017

Forquilha, Massapê, Santana do Acaraú e Sobral.

Agrupamento: Belo Horizonte/MG Data do desligamento: 26/07/2017

Araçaí, Baldim, Belo Horizonte, Betim, Brumadinho, Cachoeira da Prata, Caeté, Capim Branco, Confins, Contagem, Esmeraldas, Florestal, Fortuna de Minas, Funilândia, Ibirité, Igarapé, Inhaúma, Itaúna, Jequitibá, Juatuba, Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Matozinhos, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Prudente de Morais, Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Sabará, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José da Lapa, São José da Varginha, Sarzedo, Sete Lagoas, Taquaraçu de Minas e Vespasiano.

Agrupamento: Recife/PE Data do desligamento: 26/07/2017

Abreu e Lima, Araçoiaba, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Igarassu, Ilha de Itamaracá, Ipojuca, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Olinda, Paulista, Recife e São Lourenço da Mata.

Agrupamento: Campinas/SP Data do desligamento: 27/09/2017

Aguaí, Águas da Prata, Águas de São Pedro, Alumínio, Americana, Amparo, Araçariguama, Araçoiaba da Serra, Araras, Artur Nogueira, Boituva, Cabreúva, Campinas, Campo Limpo Paulista, Capela do Alto, Capivari, Cerquilho, Charqueada, Conchal, Cordeirópolis, Cosmópolis, Elias Fausto, Engenheiro Coelho, Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Iperó, Ipeúna, Iracemápolis, Itapira, Itatiba, Itobi, Itu, Itupeva, Jaguariúna, Jarinu, Jumirim, Jundiaí, Leme, Limeira, Louveira, Mairinque, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Mombuca, Monte Mor, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Piedade, Piracicaba, Pirassununga, Porto Feliz, Porto Ferreira, Rafard, Rio Claro, Rio das Pedras, Saltinho, Salto, Salto de Pirapora, Santa Bárbara D’Oeste, Santa Cruz da Conceição, Santa Gertrudes, Santa Maria da Serra, Santa Rita do Passa Quatro, Santo Antônio de Posse, São João da Boa Vista, São Pedro, São Roque, Serra Negra, Socorro, Sorocaba, Sumaré, Tambaú, Tapiraí, Tatuí, Tietê, Torrinha, Valinhos, Vargem Grande do Sul, Várzea Paulista, Vinhedo e Votorantim.

Agrupamento: Franca/SP Data do desligamento: 27/09/2017

Aramina, Barretos, Batatais, Buritizal, Colina, Colômbia, Cristais Paulista, Franca, Guaíra, Guará, Igarapava, Ipuã, Itirapuã, Ituverava, Jaborandi, Jeriquara, Mi- guelópolis, Nuporanga, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente, Rifaina, São Joaquim da Barra e São José da Bela Vista.

Agrupamento: Ribeirão Preto/SP Data do desligamento: 27/09/2017

Altinópolis, Barrinha, Brodowski, Cravinhos, Jaboticabal, Jardinópolis, Luís Antônio, Morro Agudo, Orlândia, Pitangueiras, Pontal, Ribeirão Preto, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, Santo Antônio da Alegria, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho e Taquaral.

Agrupamento: Santos/SP Data do desligamento: 27/09/2017

Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente.

Agrupamento: Vale do Paraíba/SP Data do desligamento: 27/09/2017

Aparecida, Atibaia, Bragança Paulista, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Canas, Cruzeiro, Guaratinguetá, Igaratá, Jacareí, Lorena, Pindamonhangaba, Piquete, Potim, Roseira, São José dos Campos, Taubaté e Tremembé.

Agrupamento: Rio de Janeiro/RJ Data do desligamento: 25/10/2017

Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Magé, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Petrópolis, Queimados, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica e Tanguá.

Agrupamento: Vitória/ES Data do desligamento: 25/10/2017

Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória.

Fonte: FNDC

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abr 27

TV Digital: Imagem é principal benefício da TV digital e interatividade não é citada, mostra pesquisa Ibope em Rio Verde

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O interessante nessa reportagem é em dizer que a interatividade não foi citada, mas tem que se levar em consideração que menos de 10% dos entrevistados possuíam um equipamento com GINGA, já que foram entrevistados 805 pessoas e somente 63 eram do bolsa família…. a interatividade só vai aparecer nessas pesquisas quando as pessoas tiverem equipamentos com Ginga e quando as emissoras produzirem conteúdos interativos em suas programações, não adianta só ter conteúdo interativo embarcado nos equipamentos que serão entregues minimamente as pessoas do bolsa família, fica ai um ponto para reflexão sobre esse assunto!!!!

A última pesquisa realizada pelo Ibope (pesquisaTVdigital2) a pedido da EAD (Entidade Administradora da Digitalização) em Rio Verde/DF, já após o processo de desligamento da TV analógica, incluiu algumas perguntas importantes sobre a percepção dos consumidores acerca da nova tecnologia de recepção digital. O ganho de qualidade na imagem e no sim foram aspectos positivos destacados pelos entrevistados, mas os atributos interativos da TV digital e a mobilidade tiveram pouca relevância, segundo a pesquisa. O Ibope fez um total de 805 entrevistas, realizadas entre os dias 2 e 5 de abril.

Quando perguntados sobre os aspectos positivos do desligamento, 82% dos entrevistados apontaram que a imagem é bem melhor. Outros 10% destacaram que a população terá um serviço melhor; 6% apontaram como fato positivo um maior número de canais e programação local; 5% destacaram a qualidade do som, 4% destacaram a importância para o desenvolvimento da cidade; 2% destacaram a gratuidade; 2% destacaram o pioneirismo de Rio Verde no desligamento; 1% destacou a possibilidade de uma Internet mais rápida e 4% dos entrevistados não souberam dizer. Não houve referências elogiosas aos recursos de interatividade (0%), segundo a pesquisa. Ao todo, 63% dos entrevistados consideraram positivo o desligamento da TV analógica.

Outros 13% dos entrevistados acharam o desligamento ruim, e criticaram sobretudo a perda de sinal ou de algum canal (33%); a necessidade de fazer investimento para continuar assistindo (42%, agregando-se respostas semelhantes) e a instabilidade do sinal digital (22%, agregando-se as respostas semelhantes).

Quando questionadas sobre qual o principal atributo percebido da TV digital, 42% destacaram a melhora na imagem, 8% disseram que o sinal ficou pior, 7% destacaram que o som é melhor, 5% disseram que a TV deixou de pegar, 2% destacaram um maior número de canais, 2% disseram haver menos canais e 1% destacou haver recursos interativos.

A pesquisa também constatou que 33% dos entrevistados afirmaram ter feito mudanças para receber o sinal digital. Destes, 43% compraram uma nova antena, 40% compraram um conversor, 14% instalaram um conversor, 12% instalaram o kit recebido do Bolsa família ou CadÚnico, 10% trocaram o aparelho de TV, 7% instalaram uma antena, 3% fizeram a sintonia dos canais, 2% contrataram um serviço de TV paga e 2% instalaram uma parabólica. Em geral essas iniciativas foram tomadas antes do desligamento, mas em cerca de 30% dos casos as providências vieram depois. O motivo alegado para a demora foi a falta de dinheiro (21%) e a descrença no processo de desligamento (19%).

Interatividade no Bolsa Família

A pesquisa do Ibope mostra que, em geral, o percentual de conhecimento e uso dos recursos interativos foi muito baixo até o momento. Mesmo assim, a pesquisa questionou os beneficiários do Bolsa Família sobre este tema. Do total de beneficiários entrevistados (63), 68% não tinha ouvido falar dos recursos de interatividade e 32% tinham ouvido falar. Aos que responderam ter ouvido falar, foram feitas perguntas sobre os conteúdos. Nesses casos, a quantidade de respostas é pequena, o que inviabiliza uma análise percentual, por isso os resultados estão em números absolutos de resposta. Cinco pessoas entrevistadas disseram ter assistido ao Portal Bolsa família. Duas pessoas entrevistadas mencionaram a Agência do trabalhador, uma pessoa falou do menu trabalho/emprego, uma mencionou o conteúdo de saúde da mulher, duas mencionaram o menu da mulher e 10 nunca utilizaram.

Dos cadastrados no Bolsa Família que receberam o kit, 38% dos entrevistados responderam que certamente acessariam informações sobre programas sociais e outros serviços públicos, e 10% possivelmente acessariam. Outros 29% têm dúvidas ou possivelmente não acessariam e 10% disseram que certamente não acessariam esse tipo de serviço. Quando a pergunta era se os beneficiários responderiam a questionários por meio do controle remoto sobre serviços do governo, 45% responderam que sim, positivamente; 18% disseram que possivelmente sim; 9% disseram que possivelmente não e 17% disseram que certamente não.

Fonte: Tela Viva

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abr 26

CONVITE AUDIÊNCIA PÚBLICA QUINTA FEIRA DIA 28/04/16

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No dia 28 de abril de 2016, das 10h às 12h, acontecerá a audiência pública “A Implantação da TV Digital no DF e entorno”,  para apresentação e discussão do processo de migração da TV Analógica para a TV Digital no Distrito Federal e cidades do entorno.

Brasília será a primeira capital a ter o sinal analógico desligado no dia 26 de outubro deste ano.  Até lá, diversas ações acontecerão para que toda a população possa se preparar para que o sinal de TV não seja interrompido nos domicílios.

A Audiência Pública está sendo organizada pelo gabinete do deputado distrital prof. Israel Batista.  A EAD, Entidade Administradora do Processo de Digitalização da TV, que está à frente do processo de migração, bem como o Ministério das Comunicações, ANATEL, ABERT e  Secretaria da Casa Civil do DF terão representantes na audiência pública, para esclarecer dúvidas e apoiar toda a população neste processo.

 Você é nosso convidado e será um prazercontar com a sua presença, para o esclarecimento de dúvidas e para apoiarmos juntos o maior número possível de pessoas a se prepararem para essa mudança.

 Qualquer dúvida, favor escrever para mobilizadores@eadtvdigital.com.br

Data 28/04/2016

Horário das 10h às 12h

Local Câmara Legislativa (DF) – Praça Municipal – Quadra 2 – Lote 5.

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abr 07

Tv digital: PNAD 2014 mostra que quase 40% dos domicílios já têm TV Digital

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Mesmo antes do calendário de desligamento dos sinais analógicos – que começou no ano passado – razoável proporção dos lares brasileiros já estava pronta para a TV Digital. Nas contas do IBGE, a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios, a cobertura da televisão aberta digital já chegava a 39,8% das residências em 2014.

Essa conta considera uma penetração de 15,7% nos lares situados em áreas rurais. Considerando-se apenas as áreas urbanas – onde o desligamento deve se concentrar de acordo com o novo cronograma negociado entre governo, emissoras e teles móveis – o percentual de domicílios com TV Digital chegava a 43,5%.

De acordo com a pesquisa, a proporção de domicílios com TV digital aberta cresceu em todas as unidades da federação, mas ainda é maior no Sudeste (45,7%), seguida pelo Sul (41,5%) e pelo Centro-Oeste (40,8%). O Norte e o Nordeste alcançavam ambos, aproximadamente, 30% de lares com TV Digital em 2014. No geral, dos 67 milhões de domicílios particulares permanentes, 97,1% (65,1 milhões) possuíam aparelho de TV naquele ano (alta de 2,9% sobre 2013).

Ainda nas contas do IBGE, o número de domicílios com TV por antena parabólica representavam 38% do total, com predominância naqueles situados em áreas rurais (78,5%), enquanto nas áreas urbanas o uso de parabólicas era menor (31.8%). É o contrário do que se vê no acesso à TV por assinatura, que apesar do crescimento de 12% sobre 2013, chegava a 32,1% dos domicílios com televisão em 2014.

Visto de outra forma, em 2014, entre os domicílios com aparelho de televisão, 32,1% não tinham TV digital aberta, mas contavam com pelo menos uma modalidade de acesso à programação: 22,6% tinham somente TV por antena parabólica; 7,4% tinham somente TV por assinatura e 2,1% tinham TV por antena parabólica e televisão por assinatura.

Tela fina

Também vale notar, visto que usado como critério para o desligamento analógico, que entre os 106,8 milhões de aparelhos de TV existentes nos domicílios, 55,6 milhões (52,1%) eram de tubo e 51,2 milhões (47,9%), de tela fina. Isso indica que a proporção de televisões de tela fina aumentou em 9,5 pontos percentuais em relação a 2013, com televisores de tubo sendo maioria em áreas rurais (74%) e no Nordeste (56,7%) enquanto a tela fina supera levemente nas áreas urbanas (50,4%).

A pesquisa ressalta, ainda, que cerca de 15,1 milhões (23,1%) dos domicílios não tinham nem parabólica, nem TV paga, nem televisão digital aberta. Como lembra o IBGE, “esse grupo de domicílios merece atenção especial, pois ficaria impossibilitado de acessar programação televisiva por meios convencionais quando concluído o processo de desligamento do sinal analógico e sua substituição pelo sinal digital em todo o Território Nacional”. A Região Norte apresentou o maior percentual de domicílios sem nenhuma das três modalidades (27,7%) e o Sudeste (21,8%), o menor.

Fonte: Convergência Digital

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abr 07

Switch-off: Desligamento da TV analógica em Rio Verde não gerou reclamações, diz EAD

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Quando o processo de desligamento da TV analógica se iniciou, havia uma grande expectativa sobre como seria a reação da população ao fim das transmissões. A primeira experiência ocorreu há pouco mais de um mês em Rio Verde (GO), e o resultado não poderia ser mais surpreendente: nenhum protesto ou reclamação. Segundo Antônio Carlos Martelleto (foto acima), presidente da Entidade Administradora da Digitalização (EAD), empresa gerida pelas empresas de telecomunicações e que cuida do processo de desligamento em cada uma das cerca de 1,4 mil cidades que passarão por esse processo até 2018, havia uma expectativa de um grande volume de reclamações ou, pelo menos, de grande procura por decodificadores. A EAD, diz ele, se preparou para o “dia seguinte”, reforçando os pontos de distribuição na cidade e o atendimento telefônico. Mas, para surpresa geral, o volume de pessoas em busca do equipamento ou de ligações diminuiu drasticamente, e não houve nenhum registro de reclamação. “Temos agora a ferramenta mais eficiente de divulgação do desligamento, que é a cartela que fica permanentemente sendo exibida no sinal analógico, com o aviso do ministério e o número de contato. E mesmo assim a procura tem sido mínima”, diz o executivo. Isso, segundo ele, mostra que houve sucesso na divulgação feita na cidade e no esforço não apenas da EAD, mas das emissoras e lideranças municipais que se empenharam no processo.

A EAD espera poder tirar a estrutura de Rio Verde até o final de abril. “Hoje distribuímos menos de dez receptores por dia na cidade”, diz Martelleto. “Mas acho que Brasília será a prova dos nove, ainda mais com um cenário de degradação da situação econômica. Aí teremos um quadro mais claro”. Martelleto concedeu entrevista exclusiva a este noticiário na semana passada.

Pesquisa final

Segundo Martelleto, será agora realizada uma pesquisa para entender como foi o processo de digitalização para a população de Rio Verde. A EAD quer entender qual o uso que as pessoas que receberam o decodificador estão fazendo do aparelho (se está instalado, se estão sendo usados os recursos disponíveis, se o equipamento foi doado para terceiros ou vendido), quer entender o que aconteceu com a população que supostamente não migrou para a TV digital (em Rio Verde algo em torno de 15% das residências, segundo a última pesquisa antes do desligamento), quais os canais de divulgação foram mais importantes, entre outras questões. “Essa pesquisa será essencial para todo o processo nas grandes cidades que já iniciamos”, disse ele.

Martelleto também comentou a mudança proposta pelo governo de alterar o critério de desligamento. Em fevereiro o ministro das Comunicações, André Figueiredo, e o Gired decidiram, a partir de um acordo entre teles e emissoras de TV, que não mais iriam obrigar o desligamento em todas as cidades brasileiras até 2018, mas apenas nas cidades em que isso fosse essencial para a liberação do espectro. Em compensação, ampliou-se a distribuição das caixas receptoras aos inscritos no Cadastro Único.

Equilíbrio financeiro

“Tínhamos no edital uma referência de 14 milhões de domicílios que receberiam os decodificadores. Depois disso se definiu por uma caixa completa, mais cara, para ser distribuída ao Bolsa Família, mas ao mesmo tempo houve um esforço para garantir o equilíbrio do orçamento da EAD. É por isso que, nas condições de hoje, de câmbio, as caixas do CadÚnico são mais simples. Temos custos de pesquisa e comunicação que sequer estavam previstos no edital (da faixa de 700 MHz)”, afirmou o executivo. Hoje, segundo a EAD, nas 61 regiões que serão digitalizadas serão distribuídas perto de 13 milhões de caixas, com um orçamento de cerca de R$ 3,6 bilhões, com cerca de 60 funcionários fixos na sede em São Paulo e equipes volantes nas cidades que estão sendo desligadas. “Os números da EAD serão auditados pelo Gired, e não existe economia, porque o que sobrar vai ser direcionado, mas não volta para as operadoras. Mas para ampliar os recursos disponíveis, teria que haver uma justificativa irrefutável. O equilíbrio da EAD é premissa básica”.

Segundo Martelleto, insistir em uma distribuição ampla de uma caixa completa apenas ao Bolsa Família seria, provavelmente, menos eficiente do que foi ampliar a base. Nenhum país do mundo, diz ele, conseguiu passar de 70% do público alvo com campanhas de distribuição de equipamentos, mas até aqui o Brasil vem batendo esse valor de referência. “Em Rio Verde chegamos a 85% no Bolsa Família, onde o esforço foi concentrado. No entorno de Brasília já estamos com 70% do Bolsa Família”.

Novo modelo

Martelleto conta que, agora, o Gired e a EAD estão estudando a possibilidade de distribuir vouchers para a compra de equipamentos, inclusive para televisores, desde que se viabilize um nível de desoneração. “Isso de alguma maneira ajuda nessa discussão sobre interatividade, porque o consumidor terá mais liberdade para escolher o que quiser”. Segundo ele, existe sempre o risco de que o voucher virar moeda corrente. “Vamos estudar os prós e contras e apresentar isso para o Gired”.

Em relação ao fato de que, na prática, com uma distribuição ampla de uma caixa sem recurso de interatividade haveria uma limitação de um dos pilares do modelo de TV digital implementado em 2006, Martelleto diz que, de fato, hoje os aplicativos do Ministério do Desenvolvimento Social para smartphones, por exemplo, são muito mais eficientes. “Há uma dificuldade inicial, que é o fato de que o firmware da caixa ainda não permitir a atualização ‘over the air’. Depois que esse recurso for implementado, o que deve acontecer em breve, segundo os fabricantes, é necessário que as emissoras se organizem para que os aplicativos sejam atualizados pela própria rede. Não é um processo que depende da EAD”. Ele lembra ainda que o decoder, no custo que hoje é viável (entre R$ 80 e R$ 160, entre a caixa simples e a caixa completa, já com os impostos) , há limites de capacidade porque a memória precisa ser compartilhada entre diversos aplicativos.

Remanejamento

A EAD ainda não precisou se deparar com a necessidade de trocar os transmissores de emissoras de TV que operam na faixa de 700 MHz, um problema que será mais comum nas grandes cidades. Segundo Martelleto, haverá uma troca agora na cidade de Santa Helena (GO), próxima a Rio Verde, em que há um canal na faixa que interfere na cidade. Ele explica que a avaliação dessas situações será feita junto às emissoras, caso a caso, e que ao contrário das caixas, não deve haver necessariamente uma grande compra de equipamentos por parte da EAD. A entidade deve procurar as emissoras de cada localidade e verificar o que será necessário, caso a caso. “Claro que vamos tentar agregar o que for possível para ter uma negociação, mas será um processo bem mais customizado. O que estamos fazendo é uma estimativa de custos para as cidades em que será preciso fazer esse remanejamento e estudando onde também isso não será necessário, para que as operadoras possam entrar com o LTE ainda este ano”, diz Martelleto. “Não acho que esse será um desafio muito crítico, pois existem já consensos com os radiodifusores sobre as responsabilidades. Acho que na questão técnica está tudo indo bem”.

Interferência

“O próximo passo será começar a tratar da questão de mitigação de interferências, mas as indicações que a gente tem, inclusive de outros processos, é que esse deve ser um problema bem menor do que a gente estimou inicialmente”, diz Martelleto, referindo-se ao problema de interferência das transmissões de LTE na faixa de 700 MHz e a recepção de TV digital.

Ele explica que o esforço de mitigação terá uma atividade mais intensiva apenas depois que as operações de LTE comerciais estiverem ativadas, o que significa que a EAD volta a cada cidade já visitada num segundo momento para essa etapa.

Cobertura deficiente

A EAD percebeu até aqui que existe um problema a ser observado nas cidades, referente a deficiências na cobertura do sinal de TV aberta. Segundo Martelleto, o avanço da banda C nas últimas décadas tem a ver com esse problema, que não é dimensionado pelo Ministério das Comunicações nem acompanhado pelas autoridades. “As pessoas sempre recorreram à banda C para compensar a falta de sinal de TV. Nos últimos anos, na renovação de parque, as pessoas estão optando pelas opções oferecidas pelas operadoras de DTH, que oferecem os canais abertos sem assinatura para quem tem o equipamento”, diz ele. Mas para a EAD isso é um problema, porque existe uma polêmica sobre se o domicílio que está na área de cobertura de uma emissora, mas não recebe o sinal, deve ser contabilizado.

“O que vamos propor, e eu sei que isso será polêmico, é uma discussão sobre a cobertura digital. A nossa proposta é que se não houver cobertura de um determinado número de emissoras em uma região, esses domicílios não sejam incluídos na pesquisa e, portanto, na obrigação de distribuição de receptores”, diz ele. A razão para isso, diz Martelleto, é que em muitos casos poderá ser feito um investimento que, na prática, atende a apenas uma emissora, ou nem isso. “Se não existe interesse da radiodifusão de cobrir com sinal aberto esses domicílios, por que nós vamos manter o esforço de pesquisar essa região?”. Segundo Martelleto essa proposta não foi feita ainda, e quando vier será acompanhada de um estudo prévio mostrando onde o problema existe. “A cobertura (da TV digital) tem que ser uma premissa para a migração”. Para ele, “a radiodifusão vive um dilema de ter que investir em digitalização sem possivelmente ter nenhuma receita adicional com isso. Ao contrário, vem perdendo receita”. Mas, segundo Martelleto, “o alongamento do prazo de desligamento de grande parte das cidades para 2023 deve ajudar um pouco”.

Comunicação local

Martelleto relata que os canais de comunicação tradicionais, sobretudo a própria TV, tem uma grande importância para a mobilização no processo de desligamento. “Houve, em Rio Verde, um investimento pesado da EAD em mídia local. A próp TV Anhanguera foi importante nesse processo”, diz ele, lembrando que esse investimento faz parte da própria estratégia de comunicação definida pelo Gired e que será mantida nas grandes cidades, em que o custo das inserções publicitárias é maior. Mas o que mais funciona para alcançar o público de baixa renda, segundo Martelleto, é buscar a proximidade com lideranças comunitárias e organizações de assistência social. “É esse boca-a-boca que faz as pessoas nos procurarem para saber do direito que elas têm de receber os receptores de TV digital”. Segundo a EAD, 0 trabalho de mapeamento destas lideranças é o grande desafio da migração. O processo começa buscando as grandes ONGs, igrejas e associações de assistência que têm os contatos com as pequenas associações de bairros e líderes comunitários. “A gente faz apresentações durante missas e cultos sobre o processo de migração”, diz Martelleto. “As principais informações sobre os beneficiários quem tem e controla são as secretarias de assistência social dos municípios, secretarias de saúde e os centros de referência de assistência. O Ministério do Desenvolvimento Social tem os dados globais, mas não acompanha o micro, e esse levantamento é bastante trabalhoso, mas é a base de sustentação de tudo”.

Logística

A EAD criou uma metodologia de distribuição das caixas por agendamento, com dias e horários marcados. Na hora, são copiados os documentos do beneficiário e dado um treinamento básico de uso. Mas Martelleto reconhece que muitas pessoas não têm conhecimento suficiente sobre o que está acontecendo, sabem apenas que aquele é um direito e é gratuito. “Quando passamos a distribuir os kits também para o CadÚnico em Rio Verde, que seriam mais 17 mil pessoas, notamos que houve pouca procura, porque provavelmente já tinham um aparelho, e o índice de digitalização geral na cidade aumentou muito pouco. Mas não dá para dizer que a caixa de TV digital seja um objeto do desejo”. Segundo ele, a partir de agora a EAD vai começar a pesquisar o perfil dos beneficiários na entrega, para entender quais são os equipamentos de comunicação mais utilizados e o grau de conhecimento de TV digital.

Um aspecto importante é que a EAD, no processo de agendamento, fica com um cadastro atualizado dos números de celular dos beneficiários. Segundo Martelleto, a entidade tem um compromisso legal, definido pelo Gired, de confidencialidade dessas informações, que não são compartilhadas com ninguém, exceto o Ministério do Desenvolvimento Social. Os dados não podem ser compartilhadas pelas operadoras móveis para nenhuma ação de marketing.

Próximos passos

Agora a EAD aguarda o decreto com a mudança da política de transição, até para que a data final deixe de ser 2018 e passe a ser 2023. “Há um pequeno cronograma, mas provavelmente em julho começamos a fazer a distribuição dos kits em São Paulo”.

Martelleto ressalta o esforço do Gired e do governo em conseguir manter o desligamento em Rio Verde. “Muita gente me disse que isso não aconteceria, e eu mesmo duvidei em alguns momento, mas é preciso dar crédito ao ministro em bancar o ônus político. Agora, com o desligamento de Rio Verde, temos uma credencial para apresentar e conseguimos provar que o desligamento será possível, mesmo em grandes cidades”.

Fonte: Tela Viva

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abr 07

Switch-off: FIGUEIREDO E ROLLEMBERG TRAÇAM PLANOS PARA DESLIGAMENTO DO SINAL DE TV EM BRASÍLIA

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Serão distribuídos 370 mil conversores no Distrito Federal e nove cidades do entorno.

O Governo do Distrito Federal vai cooperar com o Ministério das Comunicações no processo de desligamento do sinal analógico de televisão em Brasília e nas cidades do entorno, que está previsto para acontecer em outubro deste ano. Hoje, 4, o ministro das Comunicações, André Figueiredo, visitou o governador Rodrigo Rollemberg, no Palácio do Buriti, em Brasília.

O ministro afirmou que a parceria com o GDF poderá contribuir em ações como a distribuição dos conversores de sinal digital para as famílias beneficiárias de programas sociais, o que permite que os televisores antigos não fiquem sem o serviço de TV, e a publicidade para informar a população a respeito da troca de sinal.

Para André Figueiredo, a junção de esforços é importante para que toda a população tenha acesso ao sinal digital. “A integração é extremamente importante para que o processo transcorra de maneira eficiente. Pelo perfil da região, acredito que não teremos dificuldades”, afirmou.

Rollemberg destacou dois representantes da administração local para integrar o grupo de implementação do sinal digital no DF. ”É uma pauta bastante positiva, focada na modernidade, e vamos colaborar no que for possível”, disse o governador.

Transição

O desligamento do sinal analógico no Distrito Federal e nove cidades goianas do Entorno (Cristalina, Luziânia, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso de Goiás, Cidade Ocidental, Novo Gama, Formosa, Águas Lindas de Goiás e Planaltina) acontece em 26 de outubro.

Para que a população que ainda utiliza os televisores mais antigos tenha acesso ao sinal digital, está prevista a distribuição de 370 mil conversores para os inscritos no programa Bolsa Família e no cadastro único do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

A partir de abril, os moradores do DF podem fazer o agendamento no site www.vocenatvdigital.com.br ou no telefone 147 para retirar o kit composto de conversor e antena. A entrega dos equipamentos será em julho. Nas cidades do Entorno, a distribuição dos equipamentos já começou. Pelo menos 70% dos inscritos no Bolsa Família já receberam os kits.

Entre os benefícios do desligamento do sinal analógico estão a melhor qualidade de som e imagem proporcionada pelo sinal digital e a liberação da faixa de frequência de 700 MHz, que vai ser usada para expandir o sinal de 4G para todo o país.

Fonte: Tele Síntese

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mar 31

Switch-off: Sinal de TV analógico em Brasília será desligado em outubro

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TV fora do arA partir do dia 26 de outubro, os telespectadores de Brasília e de nove cidades do entorno do Distrito Federal receberão apenas o sinal de televisão digital, com o desligamento do sinal analógico. Os conversores e demais equipamentos necessários para a migração para o sinal digital serão entregues gratuitamente para beneficiários do Bolsa Família e do Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Os aparelhos permitem o acesso ao sinal digital mesmo nos televisores mais antigos.

No total, 370 mil conversores serão entregues para os beneficiários dos dois programas na região. Até agora, 50 mil famílias do Bolsa Família já receberam o equipamento, segundo a Entidade Administradora do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (EAD), responsável pela gestão do processo de migração do sinal de TV no Brasil.

Além de Brasília, o desligamento será feito nas cidades de Cristalina, Luziânia, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso de Goiás, Cidade Ocidental, Novo Gama, Formosa, Águas Lindas de Goiás e Planaltina.

“Temos a preocupação de não deixar a população desassistida, principalmente aquela que não pode comprar uma TV nova”, disse hoje (30) o ministro das Comunicações, André Figueiredo. O ministro destacou que em Brasília há um grande número de residências com serviço de TV por assinatura, e que, portanto, não precisam fazer a conversão para o sinal digital.

O sinal só será completamente desligado na região quando pelo menos 93% dos domicílios estiverem aptos a receber o sinal digital, ou seja, já estejam com os conversores ou televisores funcionando.

O sinal analógico já foi desligado totalmente no início do mês em Rio Verde (GO), cidade escolhida como piloto para o processo de digitalização. O cronograma prevê que todas as cidades do país recebam apenas o sinal digital até dezembro de 2018. A próxima cidade a receber apenas o sinal digital será São Paulo, em março de 2017.

Equipamentos
Assim como aconteceu em Rio Verde, os beneficiários do Cadastro Único em Brasília vão receber conversores mais simples e sem a opção da interatividade, diferentes daqueles entregues aos integrantes do Bolsa Família. Segundo o ministro, não houve tempo suficiente para produzir conversores intermediários para os dois públicos.

“Pela exiguidade de tempo não temos como prever isso para Brasília, por isso vamos atingir os dois públicos com conversores diferentes. Esse conversor intermediário não existe ainda em fabricação no mercado, então a indústria pediu um tempo, que não vai ser possível entregar para Brasília, talvez para São Paulo seja possível”, explicou Figueredo. O Grupo de Implantação da TV Digital ainda não decidiu se a mesma medida será adotada para as outras cidades onde haverá o desligamento.

As inscrições para receber os kits de graça podem ser feitas pelo telefone 147 ou pelo site www.vocenatvdigital.com.br. Quem não está incluído em um dos programas do governo e recebe o sinal de TV aberta deverá comprar os equipamentos para passar a receber o sinal digital. Nos aparelhos de televisão mais modernos não é preciso conversor, apenas uma antena.

Segundo a EAD, em Brasília os conversores custam entre R$120 e R$180 e há disponibilidade de aparelhos no mercado. O sinal da TV Digital é geralmente transmitido em UHF, mas nas regiões metropolitanas de algumas grandes cidades existem canais digitais também em VHF.

Com o desligamento do sinal analógico, a faixa de frequência utilizada atualmente pelas emissoras de televisão será liberada para as empresas de telefonia celular para a oferta do serviço de internet móvel de quarta geração (4G).

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