jan 18

TV DIGITAL: Mercado de set-top boxes deve crescer nos próximos anos impulsionado pela transição digital

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Após apresentar queda em 2013 e 2014, o mercado de set-top boxes brasileiros deve voltar a crescer em 2015, impulsionado principalmente pela demanda do governo. A conclusão é da 6Wresearch, que publicou no final de 2014 estudo sobre o mercado nacional.

A pesquisa prevê que, até 2020, serão vendido mais de 10,2 milhões de aparelhos fabricados no País, gerando receita de US$ 687,4 milhões.

No estudo, a 6Wresearch inclui a demanda do Governo Federal por receptores digitais. Em decorrência do processo de digitalização da TV aberta e do leilão da faixa de 700 HMZ, 14 milhões de famílias inscritas no Bolsa Família receberão o aparelho para que possam captar o sinal digital.

O estudo também cita a presença de unidades de fabricação de empresas como Cisco e Kaon como um dos motivos para a previsão otimista. A empresa ainda prevê o aumento da demanda nas regiões Centro-Oeste e Nordeste.

Fonte: Tela Viva

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dez 20

Interatividade: EBC quer emplacar Ginga usado no Brasil 4D para 14 milhões de família de baixa renda

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A Empresa Brasileira de Radiodifusão (EBC) enxerga no complexo processo de desligamento do sinal analógico que vai abrir espaço para o LTE na faixa de 700 MHz uma oportunidade para impulsionar a interatividade na TV brasileira. Isso porque, de acordo com as regras já publicadas pela Anatel e pelo Ministério das Comunicações, as famílias cadastradas no Bolsa Família receberão um set-top box com o middleware de interatividade Ginga.

O problema é que o Ginga que está sendo embarcado nas TVs, por força de obrigação legal, depende de uma conexão de banda larga, item que certamente não será encontrado nas casas do Bolsa Família. A EBC, através do seu projeto Brasil 4D, usa um Ginga voltado para a radiodfusão, que apenas usa a rede celular como canal de retorno e é essa “caixinha” que o assessor especial da EBC, André Barbosa, quer emplacar no Grupo de Implantação da Digitalização (GIRED).

“Na portaria está prevista a interatividade e essa é a nossa briga no GIRED porque nós vamos querer que interatividade seja entendida como o Ginga que nós acabamos de classificar e que está indo para o módulo técnico do Fórum (Fórum Brasileiro de TV Digital) pra virar norma ABNT”, afirma ele.

A seu favor, Barbosa tem o compromisso dos fabricantes de set-top box de que é possível produzir a “caixinha” a um custo de US$ 60 cada e ainda entregar às famílias uma antena externa e um cabo HDMI. Por outro lado, as teles certamente vão brigar para gastar o mínimo possível já que, como se sabe, o dinheiro saiu do bolso delas (R$ 3,6 bilhões) e ainda deverá custear a aquisição dos transmissores para as emissoras que migrarão de canal e os custos com mitigação de interferência.

Barbosa explica que o Ginga nasceu completo, ou seja, com a parte boradband e a parte broadcast. O Fórum de TV Digital, onde a EBC também é suplente e, portanto, não tem direito a voto, optou por desenvolver inicialmente a parte broadband. “A nossa luta foi dizer que grande parte da população brasileira ainda não tem internet domiciliar”, afirma.
Com o Ginga broadcast, defende ele, é possível unir celular e televisão em um projeto convergente. “Você está casando celular com baixo tráfego de internet com televisão aberta. A ideia é mandar aplicativos e dados pela radiodifusão, o que é diferente de mandar pela internet, por IP”, afirma.

Momento histórico

André Barbosa classifica o GIRED como um “momento histórico” justamente porque coloca teles e radiodifusão em uma mesa de negociação. Para ele, a convergência entre esses dois mundos é inevitável, embora ainda não se saiba qual será o formato vencedor.

“Eu acho que é oportunidade para plantar uma semente, para que você crie um amalgama, uma confiança. A gente não vai ficar em uma reunião só, será o tempo necessário para que essa migração termine, portanto, até 2018 pelo menos. É como se fosse um Fórum da TV Digital com as telecomunicações. É isso que a gente sempre quis, que as plataformas do Plano Nacional de Banda Larga e a da TV Digital estivessem integradas. Os modelos de negócio estão clamando por isso”, afirma ele.

Brasil 4D

O projeto Brasil 4D (Digital, Desenvolvimento, Diversidade e Democracia) passou por uma prova de conceito com cerca de 100 famílias na Paraíba e hoje está em fase de projeto-piloto com 300 famílias do Distrito Federal. As famílias podem realizar consultas bancárias (na Caixa e Banco do Brasil) e acessar as vagas de emprego, por exemplo.

Fonte: Tela Viva

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dez 20

TV Analógica: Grupos de trabalho do GIRED terão até 23 de janeiro para apresentar planejamento

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Aconteceu nesta sexta, 19, a primeira reunião do Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV (GIRED) que vai coordenar a limpeza da faixa de 700 MHz, assim como a mitigação de interferências e a distribuição de conversores para os beneficiários do Bolsa Família.

O grupo precisa correr contra o tempo para acertar todos os detalhes o mais rápido possível já que o desligamento piloto de Rio Verde (GO) está programado para 29 de novembro de 2015. De acordo com o presidente do GIRED, conselheiro Rodrigo Zerbone, a ideia é que todas as definições adotadas para Rio Verde sejam as empregadas nas demais cidades.

“Houve consenso de que o ideal é que a gente consiga encontrar soluções que possam ser adotadas nas outras cidades, como a especificação do set-top box e outras definições relevantes. A ideia é que a gente consiga ter soluções definitivas”, afirma o conselheiro.

Na verdade, o trabalho do GIRED já está atrasado. Isso poque o Ministério das Comunicações determinou em portaria que a comunicação sobre o desligamento deverá ser iniciada um ano antes do desligamento. Portanto, o prazo já está estourado para o desligamento de Rio Verde em novembro e 2015. Por esse motivo, já ficou decidido que na próxima reunião do grupo, marcada para 23 de janeiro, o grupo técnico de comunicação deverá levar uma proposta do logotipo da TV analógica. A portaria do Minicom é de 1 de dezembro, portanto, já saiu atrasada.

De acordo com as regras da portaria do Minicom, as emissoras deverão veicular mensagem informando a data de desligamento do sinal analógico e qual será o número do canal digital da emissora. Também deverá mostrar no canto direito da tela um símbolo do canal analógico, que será criado pelo GIRED.

Ficou decidido também que cada grupo técnico – cujos nomes devem ser enviados à Anatel até a próxima segunda, 22, – levará à reunião do dia 23 um planejamento detalhado com as datas-limites para cada decisão para ser deliberada. Os representantes das empresas vencedoras do leilão de 700 MHz informaram que até janeiro finalizam a contratação de uma consultoria para ajudar na formação da Entidade Administradora da Digitalização (EAD), que por sua vez deve ser criada em fevereiro.

Fonte: Tela Viva

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dez 11

Mobile: Governo quer aumentar índice de TV digital nos celulares; fabricantes são contra

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Os fabricantes de telefones celulares veem com bons olhos a proposta do governo de alterar o Processo Produtivo Básico (PPB) para esses aparelhos, apesar de discordarem do aumento do percentual de aparelhos capazes de receber o sinal de TV digital.

Hoje a exigência é de que 5% dos aparelhos produzidos estejam aptos a captar o sinal de TV digital. Pela proposta colocada em consulta pública pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, esse percentual vai para 15% em 2015, 20% em 2016 e 40% de 2017 em diante. “Hoje existem mais de 20 aparelhos (que recebem o sinal de TV digital) em várias faixas de preço. A gente entende que essa política já foi bem sucedida, não haveria necessidade de aumento”, afirma o diretor do grupo de aparelhos celulares da Abinee, Luiz Claudio Carneiro.

Segundo ele, a expectativa é de que até o final do ano de 12% a 15% dos aparelhos do mercado sejam compatíveis com o sinal de TV digital, o que mostra, na sua opinião, que o mercado se ajusta à demanda sem necessidade de intervenção regulatória.

Além de aumentar o percentual de aparelhos que devem receber o sinal digital, o governo propõe um aumento na penalidade para quem não cumprir a regra. Em vez de aumentar o investimento em P&D em 2,5%, deverá elevar em 2,65%. Para Carneiro, da Abinee, a medida acaba favorecendo quem não cumpre a meta, já que o aumento de recursos em P&D não é tão significativo.

A proposta em consulta também traz um incentivo para que os fabricantes embarquem o middleware Ginga nos aparelhos. Em 2015, cada aparelho com Ginga contabilizaria dois aparelhos no cálculo da meta dos aparelhos com TV digital. Em 2016 esse multiplicador baixa para 1,2 e em 2017 o incentivo desaparece. Essa metodologia significa a volta do Ginga no PPB dos celulares, muito embora seja opcional (e não obrigatório) para os fabricantes. De toda forma, o governo cogitou retirar o Ginga do PPB, conforme consulta pública publicada em maio, que não foi aprovada.

Proposta inovadora

A proposta de alteração do PPB traz uma inovação que foi muito bem recebida pela indústria. Trata-se de uma tabela de equivalência. Basicamente, a tabela traz a equivalência de substituição de um componente por outro, em caso de os fabricantes terem dificuldades para cumprir o índice de nacionalização de determinado componente.

Luiz Claudio Carneiro explica que a proposta permite que os fabricantes compensem o não cumprimento da meta de utilização de determinado componente nacional com o aumento na nacionalização de outro componente, de acordo com a tabela de equivalência.

“É um conceito novo que é muito positivo. Ainda é tímido, mas traz flexibilidade para a indústria e evita que a gente fique pedindo alteração do PPB todo o ano”, afirma ele. Pela regra, o limite máximo de intercâmbio é de 10% da obrigação. “Esse limite é pequeno, mas é um teste. A indústria vê de forma muito positiva”, afirma.

Por outro lado, há outros pontos que não agradam o setor produtivo, como a obrigação de pelo menos 10% de memória produzida no País já em 2014. Esse índice, explica o executivo, ainda está longe do que as empresas podem cumprir – embora a obrigação atual seja de 15% –, tendo em vista que existe apenas um fabricante de memória nacional. A Abinee trabalha junto ao governo para diminuir esse índice, já que ele será cobrado em 2014. A expectativa é que a norma seja aprovada ainda este ano, com um índice menor que 10%, de modo a garantir que indústria possa estar dentro do exigido.

Fonte: Tele Time

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dez 09

700mhz: Desligamento piloto ficou muito próximo de duas grandes cidades, avalia Zerbone

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Com a assinatura dos termos de uso da faixa de 700 MHz, que aconteceu nesta sexta, 5, dá-se início ao complexo processo de desocupação da faixa pela radiodifusão para dar espaço aos serviços de banda larga móvel em 4G. De cara, o presidente do Grupo de Implantação do Proceso de Redistribuição e Digitalização (GIRED), conselheiro Rodrigo Zerbone, percebe que o desligamento-piloto programado para novembro de 2015 em Rio Verde (GO) ficou muito próximo do desligamento para valer de Brasília e São Paulo, que acontecerão em abril de 2016 e maio de 2016, respectivamente.

“Será um desafio grande logo no início. Antes de concluir Rio Verde, vamos ter que começar a programar essas outras praças. Vamos ter um trabalho grande logo no início”, afirma o conselheiro Rodrigo Zerbone. Além do trabaho pesado do GIRED logo no início da sua implantação, a proximidade do desligamento-piloto com os demais impedirá que parte dos processo de aprendizagem com o desligamento em Rio Verde seja absorvido no desligamento de Brasília e São Paulo.

Pelo edital de venda da faixa, o GIRED deve ser constituído até 15 dias depois da assinatura dos termos. A Anatel, explica o conselheiro, já definiu o regimento interno do grupo e tem um esboço do calendário de atividades do órgão. Esses documentos vão circular entre as empresas (teles e radiodifusão) na semana que vem, a fim de que sejam colhidas contribuições para que sejam aprovados na primeira reunião do órgão a ser realizada na semana seguinte.

Do ponto de vista estrutural, o GIRED será composto por quatro representantes das teles vencedoras da faixa de 700 MHz (sendo que cada representante tem um titular e um suplemente) e quatro representantes da radiodifusão, sendo um titular e um suplente. Zerbone explica que a ideia é que na metade da semana que vem a Anatel já tenha os nomes, que serão publicados em portaria da Anatel.

Grupos temáticos

Também já foram definidos os grupos temáticos de assessoramento do GIRED. Serão três: “transmissão”, “recepção” e “divulgação”. Mas há ainda espaço para aprimioramento que possam surgir do debate com os membros, ressalta o conselheiro. Os grupos serão coordenados por um técnico da Anatel e terão a participação de representantes das teles, da radiodifusão e do Minicom Basicamente, a ideia é que as demandas que cheguem da EAD sejam tratada inicialmente no grupo afeto àquele tema. Depois, a decisão do grupo será levada para a deliberação do GIRED em si.

Antecipação

Zerbone estima que as primeiras demandas da EAD possam ser pela antecipação da entrada do 700 MHz nas cidades onde não é necessario o desligamento do sinal analógico. Mesmo sem essa necessidade, a radiodifusão precisa ser deslocada para a parte debaixo do espectro a fim de liberar o espaço para o LTE, e os equipamentos de recepção digital precisam ser distribuídos, assegurandopelo menos 93% de recepção digital nos domicílios. “Onde for possível, eles vão querer antecipar”, avalia ele.

Outra tarefa inicial do grupo, na expectativa do seu presidente, será trabalhar nas atribuições dadas pela portaria do Minicom publicada na última segunda, 1, entre elas a deinição do símbolo do sinal analógico que as emissoras devem começar a divulgar um ano antes do desligamento.

Fonte: Tela Viva

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dez 04

Seminário OLAICD: I Seminário do Observatório Latino-Americano de Indústria de Conteúdos Digitais

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O Observatório Latino-Americano de Industria e Conteúdos Digitais (OLAICD) é um grupo de pesquisa do Mestrado em Comunicação da Universidade Católica de Brasília, vinculado a linha de pesquisa de Processos Comunicacionais na Cultura Midiática e ao CNPQ. Os trabalhos do Observatório se iniciam em 2012 com apoio daa UCB e do IPEA

I Seminário OLAICD tem como objetivo debater, desde  diferentes abordagens, a comunicação digital  que vem sendo pesquisada e praticada no Brasil e  na América Latina.

 

Dia: 05 de dezembro de 2014

Horario: 9h às 18h

Local: auditório do IBICT – Setor de Autarquias Sul, (SAUS) Quadra 05 Lote 06 Bloco H 5º andar – prédio da Unesco.

 

Evento gratuito e aberto a alunos, professores e pesquisadores.

Coloque na agenda e compareça!

Programação

 

Programação OLAICD

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dez 02

TV analógica: Minicom define regras de divulgação do switch-off da TV analógica

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Portaria do Ministério das Comunicações divulgada nesta segunda, 1º, define como as emissoras de TV deverão comunicar os telespectadores sobre o fim da transmissão analógica. A divulgação começa com um ano de antecedência e será realizada de duas formas: através de tarja com texto fixo ou em movimento; e logomarca da televisão analógica com indicação do canal de transmissão digital correspondente.

Nos dois casos a exibição deverá durar 30 segundos e segue um calendário que começa com três inserções diárias e chega a 18 um mês antes do desligamento. Nos dois meses anteriores ao desligamento está prevista ainda uma contagem regressiva que ficará permanentemente na tela.

O texto veiculado na tarja deverá informar que o canal analógico será desligado em determinada data no município ou, se for o caso, região metropolitana. Deverá também informar o endereço do site na Internet e da central de atendimento telefônico gratuita relativos ao desligamento – a serem definidos pelo Grupo de Implantação da Digitalização (GIRED).

Conforme a portaria, as inserções deverão ser distribuídas em um terço para cada período do dia: de manhã (das 7h às 12h), à tarde (das 12h às 18h) e à noite (das 18h às 23h).

As informações sobre desligamento também deverão ser veiculadas no sinal dos canais de radiodifusão na TV por assinatura.

Para as emissoras o principal desafio será a antecedência do processo, já que ao iniciar a divulgação com um ano de antecedência o processo de desligamento se torna, na prática, irreversível. Por outro lado, com o prazo de um ano ainda haverá incertezas com relação à necessária penetração dos receptores de sinal digital em 93% dos domicílios, conforme previstos na regulamentação.

Outro desafio será parar de fazer o que hoje é chamado de simulcast (sinal digital rigorosamente igual ao analógico). Como as mensagens de desligamento só serão transmitidas no sinal analógico, será necessário adaptar a geração dos sinais analógicos e digitais para transmitirem imagens diferentes.

Fonte: Tela Viva

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nov 25

TV Digital: Anatel testa convivência entre LTE e TV Digital no Inatel

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Na próxima terça-feira, 25 de novembro, representantes da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estarão no Inatel para apresentar os resultados dos testes de convivência entre as tecnologias LTE e TV Digital, realizados no início deste ano. O objetivo é informar a comunidade acadêmica e profissional, além de instituições parceiras, sobre as conclusões da pesquisa, que utilizou parte da estrutura laboratorial do Instituto.

“Esta apresentação é parte dos compromissos assumidos entre nós da Anatel com o Inatel, como uma forma de dar a satisfação necessária aos recursos utilizados para a manutenção do laboratório utilizado para os referidos testes”, explica o ex-aluno e coordenador de Atribuição e Planejamento do Espectro, Órbita e Radiodifusão da Agência, Tarcísio Bakaus.

Os testes de compatibilidade entre os dois sistemas foram realizados no Instituto nos meses de janeiro e fevereiro e, paralelamente, na cidade de Pirenópolis (GO), onde aconteceram os testes em campo. Os estudos foram conduzidos por uma equipe de técnicos e engenheiros da agência reguladora, com o suporte da equipe de especialistas da instituição e de outras instituições do país como Sociedade Brasileira de Televisão (SET), Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), CPqD, Certlab, Rede Globo, entre outras.

Em linhas gerais, os testes apontaram que as interferências entre os sistemas de TV Digital e LTE em 700 MHz não são suficientes para afetar a disponibilidade dos serviços aos usuários e podem ser evitadas por meio de técnicas de mitigação. Na apresentação, Tarcísio e o agente de Fiscalização Jamilson Ramos, trarão mais detalhes sobre os resultados dos testes e como será o uso da faixa de 700 Mhz.

Esta será a primeira apresentação pública realizada pela Anatel no país. Outras semelhantes aconteceram no Fórum Regional para a Região das Américas da UIT, realizado no Panamá, na XXIV Reunião do Comitê Consultivo II da Comissão Interamericana de Telecomunicações, realizada no México, e, em Brasília, especificamente para a Secretaria Nacional de Telecomunicações do Equador.

A apresentação acontece a partir das 15h30, no Auditório Aureliano Chaves, no campus do Inatel, em Santa Rita do Sapucaí (MG). Logo após será realizada uma apresentação sobre a Gestão de Espectro no Brasil e no Mundo, também conduzida pela Anatel.

Fonte: FNDC

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nov 25

TV Digital: Com subgrupos técnicos, GIRED deve ser instalado na segunda semana de dezembro

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A expectativa do recém-escolhido presidente do Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (GIRED), conselheiro Rodrigo Zerbone, é de que a reunião de instalação do grupo aconteça na segunda semana de dezembro. Isso porque a previsão é de que as teles vencedoras do leilão da faixa de 700 MHz assinem os termos de autorização para uso da faixa na primeira semana de dezembro. De acordo com o edital de venda da faixa, o grupo deve ser constituído até dias quinze dias após a assinatura dos termos.

O grupo tem a função de coordenar os trabalhados da Entidade Administradora da Digitalização (EAD), que vai acompanhar a migração dos canais de analógicos para o digital, mitigar as interferências entre os sistemas de telecomunicações e radiodifusão e ainda coordenar a distribuição de filtros e set-top boxes para os beneficiários do Bolsa Família.

O GIRED será composto por representantes da Anatel e dos Ministério das Comunicações, bem como por representantes de todas as proponentes vencedoras da licitação de 700 MHz e, em mesmo número que essas, por representantes de entidades dos radiodifusores.

Zerbone explica que na reunião de instalação serão nomeados os membros e será discutido um regimento interno que criará subgrupos técnicos com o objetivo de “fazer a interlocução com a agência”. “São muitos temas com nível de aprofundamento técnico muito grande”, afirma ele. A ideia é que as decisões da EAD sejam discutidas anteriormente pelo subgrupo técnico correspondente, antes de serem aprovadas pelo GIRED. Os subgrupos, explica o conselheiro, serão coordenados pela Anatel, assim como o próprio GIRED.

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nov 18

Evento: Conteúdos Interativos para Produção de Conhecimento e Desenvolvimento Social

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