jun 02

700MHz: Testes vão medir convivência com TVs para antecipar 4G em 700 MHz

Sem categoria Comentários desativados em 700MHz: Testes vão medir convivência com TVs para antecipar 4G em 700 MHz

As operadoras móveis vão começar a fazer testes de convivência do 4G em 700 MHz e as transmissões analógicas de televisão que operam na mesma faixa para verificar a possibilidade de antecipação do serviço naquelas cidades onde há espaço suficiente no espectro radioelétrico.

O primeiro alvo é a goiana Rio Verde, primeira cidade do cronograma do desligamento dos sinais analógicos de televisão – previsto para 29 de novembro – mas haverá outras, particularmente nos estados das regiões Norte e Nordeste, por disponibilidade na faixa de 700 MHz.

“Esperamos que no inicio do segundo semestre a gente já tenha a instalação dos equipamentos de LTE para testar. Já definimos que isso vai acontecer em Rio Verde, mas a ideia é que haja uma instalação em larga escala para que seja testado de forma mais operacional mesmo. Isso vai acontecer especialmente no Norte e no Nordeste, onde tem espaço para remanejar canais hoje na faixa de 700 MHz mesmo sem desligar o analógico”, diz o conselheiro da Anatel Rodrigo Zerbone, que preside o grupo de implementação da digitalização, Gired.

As outras cidades para esses testes além de Rio Verde ainda não foram definidas, mas Zerbone explica que o objetivo é ter elementos para avaliar os prováveis pedidos de antecipação de operações de 4G que serão apresentados pelas operadoras móveis. “Precisamos testar para ter os parâmetros para os casos em que pudermos antecipar e quais as situações em que não será possível autorizar”, completa.

Antenas

Também foi decidido em reunião do Gired nesta quarta, 27/5, que nas cidades com desligamento previsto para 2016 haverá distribuição de antenas externas com capacidade de recepção VHF e UHF. Essa é uma questão importante pois envolve municípios com grande uso do espectro e onde será necessário deslocar algumas emissoras para os canais 7 a 13, chamados no setor de VHF alto.

“Essa antena será capaz de pegar as duas frequências, porque espectro está muito ocupado e vamos ter que usar espectro no VHF alto, particularmente em lugares como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Goiânia”, diz o presidente do Gired. Na prática, essa fatia do espectro deverá alojar especialmente canais públicos – como as TVs da Câmara e do Senado ou mesmo eventualmente a TV Brasil. Em Rio Verde, com 200 mil habitantes e espaço no espectro, haverá apenas antenas UHF.

Ainda não há decisão, porém, sobre os casos em que serão distribuídas antenas internas. Trata-se de uma questão delicada na transição porque os testes de convivência entre TV Digital e 4G em 700 MHz indicaram risco de interferência. A própria Anatel, que minimiza esse problema, admite que haverá casos em que será preciso escolher entre assistir TV ou usar o celular – ou pelo menos se afastar do televisor.

Fonte: Convergência Digital

jun 02

TV Digital: Definida metodologia para medir se cobertura da TV digital atingiu 93%

TV digital Comentários desativados em TV Digital: Definida metodologia para medir se cobertura da TV digital atingiu 93%

A Anatel, as operadoras móveis e as emissoras de televisão definiram nesta quarta-feira, 27/5, a metodologia da pesquisa que vai medir se 93% dos domicílios de cada município estão aptos a receber a TV Digital – margem necessária para autorização do desligamento dos sinais analógicos.

Pela métrica aprovada pelo grupo de implementação da digitalização, Gired, as pesquisas devem começar pelo menos 60 dias antes do prazo previsto para o desligamento, vão ser fortemente baseadas na Pesquisa Nacional por Amostragem do Domicílios (PNAD), do IBGE, terão intervalo de confiança 95% e margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Assim, o desligamento pode se dar com uma cobertura de 90% (ou 96%) dos lares.

Na prática, o grupo espera que haja um número maior de pesquisas relacionadas às três primeiras cidades do cronograma – Rio Verde, em Goiás; Brasília e São Paulo. “A tendência é que tenhamos uma série de pesquisas já a partir do início do segundo semestre relacionadas às três primeiras cidades para ir aperfeiçoando a medição, identificando erros e ir evoluindo”, diz o conselheiro da Anatel Rodrigo Zerbone, que preside o Gired.

Ainda não está definido, no entanto, o intervalo mínimo entre uma pesquisa e o desligamento – ou seja, quantos dias antes do fim dos sinais analógicos será feita a última medição. “A qualquer momento se der mais de 93%, não precisa mais fazer. Mas se não alcançou, pode ser até dias antes, mas ainda não definimos esse prazo”, diz Zerbone.

É que as pesquisas precisam ser validadas pelo Gired, que a partir de então autoriza o desligamento analógico. Isso implica em que os representantes das teles e tevês recebam e analisem os resultados da pesquisa e se reúnam para decidir se mantém ou não a data do cronograma – no caso da primeira, Rio Verde, 29 de novembro. “Os radiodifusores também devem ter tempo de saber se vai mesmo desligar ou não”, diz o conselheiro.

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
jun 02

TV Digital: A 10 meses do desligamento analógico, Torre deTV Digital de Brasília tem falhas graves

TV digital Comentários desativados em TV Digital: A 10 meses do desligamento analógico, Torre deTV Digital de Brasília tem falhas graves

A Torre de TV Digital, última obra de Oscar Niemeyer na capital, tem falhas graves, segundo aponta uma fiscalização do Tribunal de Contas do Distrito Federal. Inaugurada incompleta em 2012, está fechada desde outubro de 2013 e, desde então, o estado da torre parece ter piorado. Detalhe: em Brasília já começou a contagem regressiva para o desligamento dos sinais analógicos de televisão, prevista para 3 de abril de 2016.

Segundo o TCDF, falhas no projeto e na execução da obra causaram danos que podem trazer prejuízo à segurança, à durabilidade e à qualidade da chamada Flor do Cerrado. O projeto não previu a captação e a drenagem das águas pluviais, especialmente nas passarelas de acesso às cúpulas, onde deveriam funcionar um bar e um espaço para exposições.

Iniciada em 2009, ainda sob a gestão do governador José Roberto Arruda – preso durante o mandato por denúncias de corrupção – a obra era prometida para as comemorações dos 50 anos de Brasília, em 2010. Ainda não totalmente pronta, foi inaugurada em 2012, pelo então governador Agnelo Queiroz. O atual governo, de Rodrigo Rollemberg, promete, segundo o TCDF, concluir os reparos em 15 dias.

Na prática, a Torre de TV Digital só teve recebimento provisório pelo governo do Distrito Federal, em maio de 2012. Segundo o Tribunal de Contas do DF, é por isso que o governo local não pode sequer contratar a manutenção da torre, visto que a obra não pertence legalmente ao patrimônio. As construtoras Mendes Júnior e Atrium formaram o consórcio vencedor da licitação que, orçada em R$ 64 milhões, teve aditivos que elevaram o preço a R$ 76,2 milhões – embora R$ 3,5 milhões tenham sido retidos a mando do TCDF.

A fiscalização encontrou ainda indícios de corrosão da estrutura, sinais de oxidação da armadura de aço, trincas grandes na fachada, na cobertura e internamente e fissuras diversas nas rampas e por toda a obra. Foram identificados alagamentos internos, aumentando as infiltrações e dano no sistema de esgotamento sanitário a vácuo e de ar condicionado, em face do indevido escoamento da água para essas tubulações.

Ainda segundo o relatório do Tribunal de Contas, a Torre de TV Digital tem fios expostos, vazamentos, calçadas de acesso remendadas, grandes rachaduras no piso, significativas imperfeições no acabamento de pintura em diversos locais, defeitos graves no acabamento dos banheiros, sistema de alarme de incêndio desligado por falta de sensores, que foram furtados, entre outros.

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
jun 02

TV digital: campanha de desligamento do analógico começa em São Paulo

TV digital Comentários desativados em TV digital: campanha de desligamento do analógico começa em São Paulo

Os moradores da cidade de São Paulo e de 27 municípios que ainda assistem às programações de TV aberta pelo sistema analógico começam nesta quinta-feira, 21/05, a serem alertados sobre o fim desse tipo de transmissão a partir de 15 de maio de 2016.

A campanha é obrigatória para os radiodifusores e foi estabelecida em portaria do Ministério das Comunicações. O objetivo é preparar a população para as recepções pelo formato digital , que tem melhor qualidade de imagem e som, além de outras vantagens, como suporte à recepção móvel, multiprogramação e interatividade. A ação já está em andamento em Rio Verde (GO) e na região do Distrito Federal.

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em alguns períodos, os telespectadores verão em sua tela a letra A, símbolo da televisão analógica, que depois ganhará as demais letras formando a palavra Analógico. Uma tarja exibida logo abaixo, informará sobre a necessidade de se adaptar um conversor de TV digital aos aparelhos antigos para continuar assistindo as programações.

O aviso indicará também a opção de troca do aparelho por uma TV digital, lembrando que pode ser necessário o uso de uma antena apropriada, preferencialmente externa. Os alertas deverão ser mais frequentes à medida em que for se aproximando o término da trasmissão analógica. A Anatel lembra que a maioria dos modelos mais novos de TV, de tela fina (plasma, LCD e LED, por exemplo), já é entregue ao consumidor com um conversor digital integrado. “Mas é recomendável consultar o manual do produto para ter certeza”, alerta o órgão.

Mais informações poderão ser obtidas no site www.vocenatvdigital.com.br ou pelo telefone 147. As ligações são gratuitas. Em ambos os casos, o atendimento será feito por funcionários da Entidade Administradora do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (EAD).

O desligamento do sinal analógico da TV aberta acabará, gradualmente, em 2018. Em 2016, o cronograma inclui o Distrito Federal e as cidades próximas, em abril; as regiões metropolitanas de São Paulo, em maio; Belo Horizonte, em junho; Goiânia, em agosto, e Rio de Janeiro, em novembro.

A operação para implantar o novo sistema, bem como o 4G LTE, é coordenada pelo Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (Gired) – presidido por um conselheiro diretor da Anatel, com a participação do Ministério das Comunicações e das empresas de telecomunicações envolvidas.

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
jun 02

Ginga: Gired decide por caixa popular com Ginga C, mas sem modem embarcado

ginga, TV digital Comentários desativados em Ginga: Gired decide por caixa popular com Ginga C, mas sem modem embarcado

O Gired (grupo de implantação da digitalização da TV) decidiu, nesta sexta-feira, 15, por um modelo de conversor de TV digital que será distribuído aos beneficiários do Bolsa Família com interatividade mais limitada. A proposta do aparelho escolhido foi apresentada pela Anatel na busca de consenso entre as demandas do próprio governo, que queria interatividade plena, e dos radiodifusores privados e teles, que fefendiam uma opção mais barata. A proposta técnica da agência se baseia em uma combinação de especificações. Como é uma proposta nova, ainda não há cotação do aparelho. A principal novidade do modelo definido é que ele não terá, de fábrica, um modem para o canal de retorno, mas terá possibilidade de receber esse módulo posteriormente.

A caixinha escolhida, segundo o presidnete do Gired, Rodrigo Zerbone, terá o middleware de interatividade Ginga C, 512 de memória RAM e 2 GB de memória flash, mas não terá conexão bluetooth, WiFi nem modem 3G embutido, mas terá uma portas Ethernet. Haverá duas entradas USB e os drivers para receber um modem externo. A caixa terá uma saída HDMI, outra RCA e uma entrada RF, para conexão com a antena de TV. Os dois fluxos de vídeo, ao invés de serem ambos de MPEG4, serão MPEG4 para o sinal HD e outro em MPEG1, usado para o picture-in-picture das transmissões em Libras (linguagem de sinais). Outra decisão do Gired foi de que a caixinha terá um ano de garantia, mas ainda não há detalhes sobre a logística de manutenção dos equipamentos.

O presidente do Gired afirmou que a proposta da Anatel optou por retirar alguns requisitos defendidos pelo governo que teriam um impacto financeiro muito forte. Mas ressaltou que o modelo escolhido, além de trazer o Ginga C, dá suporte à interatividade plena, sem custar tão caro quanto a versão mais avançada. Ainda assim, diz Zerbone, o valor é acima do cotado para o conversor mais simples.

A cotação e a compra da caixinha ficarão à cargo da EAD. Por essa razão, ainda não é possível saber quantos conversores serão comprados. De acordo com Zerbone, para o municípios de Rio Verde (GO), onde o desligamento do sinal analógico acontecerá no final deste ano, serão necessárias em torno de sete mil caixas.

A decisão saiu depois de um dia inteiro de reunião, que teve início às 10hs e foi concluída às 18hs. Segundo Zerbone, apesar de a proposta ter sido aprovada por todo o grupo, os representantes das teles fizeram uma declaração de voto, considerando a necessidade de o Gired avaliar constantemente a questão orçamentária para evitar a adoção de medidas que extrapolem o orçamento para a limpeza da faixa de 700 MHz, estabelecido em R$ 3,6 bilhões. As operadoras defendem também o acompanhamento técnico das medidas e uma consideração sobre os requisitos das caixas escolhidas, sem contudo mudar o voto do setor.

Além da decisão sobre o modelo do receptor, ficou estabelecido que, no futuro próximo, a EAD fará testes com um conversor com todas as especificações defendidas pelo governo, inclusive com canal de retorno, para avaliar questões técnicas e de custos. “A adoção desse equipamento plus será definida a partir do acompanhamento do orçamento previsto para o processo. Caso não seja possível, os testes servirão para orientar novas políticas públicas para o setor”, disse o presidente do Gired, Rodrigo Zerbone.

Esta semana, o ministro Ricardo Berzoini já havia sinalizado que a configuração da caixinha, apesar de permitir interatividade, teria que seguir as limitações orçamentárias do processo de desligamento. A solução encontrada deixa a porta aberta para ações como a distribuição em separado do módulo com o canal de retorno, mas isso dependerá de viabilização de orçamento.

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
abr 29

SET-TOP-BOX: GIRED ADIA DECISÃO SOBRE CONVERSOR DIGITAL PARA 15 DE MAIO

interatividade, notícia Comentários desativados em SET-TOP-BOX: GIRED ADIA DECISÃO SOBRE CONVERSOR DIGITAL PARA 15 DE MAIO

Logo Ginga-DF Apoio a Interatividade

A decisão seria tomada hoje, mas foi atropelada pela posição do governo, expressa pelo Ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, que quer “interatividade máxima” na caixinha. As teles e a radiodifusão queriam “interatividade mínima”.

O Gired – Grupo de implantação da TV digital – decidiu adiar para o dia 15 de maio a decisão sobre como será a especificação do conversor da TV digital que será distribuído para as 14 milhões de cadastradas no Bolsa Família. A decisão seria tomada hoje, mas foi atropelada pela posição do ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, que, na Câmara dos Deputados, disse que o governo quer o conversor com a interatividade máxima, com canal de retorno, e Ginga C.

Segundo o conselheiro da Anatel,Rodrigo Zerbone, o grupo – que é formado por representantes da operadoras de telecomunicações, por radiodifusores e por técnicos da agência – decidiu adiar a decisão sobre a caixinha que será comprada porque “são muitas as especificações técnicas e não houve tempo hábil para a tomada de decisão”. Conforme o conselheiro, o Gired busca tomar suas decisões com base no consenso, mas se ele não for conquistado até a reunião do dia 15, o governo irá tomar a decisão.

Ele salientou que, mesmo que a especificação do conversor descrita pelo ministro seja a palavra final, o grupo técnico precisa estabelecer os requisitos para o funcionamento deste conversor. “Mesmo se for definido o Ginga C, é preciso saber qual é a memória que será instalada no conversor, por exemplo”, assinalou. O conselheiro disse ainda que algumas pessoas do grupo consideram que o Ginga C – que permite o maior grau de interatividade – não é uma tecnologia madura e poderá trazer problemas para a recepção dos sinais de TV.

Zerbone lembrou que o Gired – que tem R$ 3,6 bilhões para a aquisição dos conversores, para a limpeza da faixa de frequência para a banda larga móvel e para a veiculação publicitária sobre o desligamento do sinal analógico de TV – trabalha com a perspectiva de gastar apenas este montante com todo o processo de transição da TV analógica para digital.

“ O governo não vai pagar mais nada. Já pagou R$ 3,6 bilhões, que iam entrar para o Tesouro e vai para o processo de TV digital. O governo abriu mão do dinheiro e tem o compromisso de não ultrapassar o valor. Se, por acaso, mesmo com todas as precauções, este teto for ultrapassado, o edital é claro: as empresas de telecom é que terão que colocar mais dinheiro” , afirmou Zerbone, referindo-se ao leilão de 700 MHz, quando o edital previa que do total a ser arrecadado com a venda da frequência de 4G, uma parte seria deslocada para financiar o desligamento da TV analógica aberta.

Observou que o impacto financeiro dos conversores, de qualquer forma, só será maior em 2018, já que em 2016 e 2017 as cidades atingidas com o swith off da TV não alcançarão mais do que 2 milhões de famílias de baixa renda.

Pesquisa

Mas se o Gired adiou a decisão sobre o conversor, outras decisões importantes foram tomadas. Entre elas, para o atendimento da meta de 93% da população atendida com TV digital antes de ocorrer o desligamento da TV analógica, a pesquisa será feita entre os que têm TV aberta terrestre, os que têm TV por assinatura, TV por satélite concomitantemente à TV aberta. Não serão computados neste cálculo aqueles que têm exclusivamente a TV paga ou a parabólica.

“A pesquisa da região do desligamento na amostra deve identificar se 93% das pessoas que assistem a TV terrestre são capazes de assistir a TV digital”, salienta Zerbone. Segundo o conselheiro, se a Anatel decidir pelo conversor híbrido de TV DTH (que obriga a instalação de antenas para a recepção de todos os canais da TV aberta), esses usuários serão somados àqueles que deverão constar da base dos 93% a serem atendidos com a TV digital, pois também estarão assistindo à TV aberta terrestre.

Antenas e Filtros

O Gired decidiu hoje também que todas as antenas internas a serem compradas para o Bolsa Família terão que ter capacidade de receber os sinais UHF e as antenas externas, os sinas UHF e VHF. Segundo a agência, existem mais de oito fornecedores no Brasil que podem vender essas antenas.

Foi definida também a especificação técnica do filtro que será usado para evitar a interferência entre os serviços. Para este filtro, o grupo identificou sete fornecedores . Já para o conversor, existem mais de 10 fornecedores para o modelo mais simples. A próxima reunião ordinária do Gired está marcada para o dia 27 de maio.

Fonte: Tele Síntese

Tagged with:
abr 26

Interatividade: A oportunidade do Bolsa Família digital

interatividade, TV digital Comentários desativados em Interatividade: A oportunidade do Bolsa Família digital

Foto

Se a presidente Dilma Rousseff precisa de uma bandeira nova, inclusiva, moderna, tem à mão o melhor programa possível, a TV digital, desde que corretamente encaminhado.

No dia 29 de abril próximo o Gired (Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV) vai decidir os rumos da faixa de 700 MHz e iniciar a transição para a TV Digital.

Dependendo do modelo que for adotada, ou se manterá o passado suspenso em formol, ou se criarão zonas de exclusão pagas ou se terá um Bolsa Família para atender um dos direitos inalienáveis: o direito à informação.

***

Todo o embate se dá em torno do set-top box, a caixinha com o conversor do sinal analógico para o digital. Sem ele, não haverá como assistir TV digital.

O modelo pretendido pelos ativistas digitais é o set-top box com o sistema operacional Ginga e com recursos de interatividade.

O país já gastou R$ 60 milhões em investimentos de Pesquisa e Desenvolvimento do sistema Ginga – um software desenvolvido pela Universidade Federal da Paraíba e pela PUC do Rio e aprovado pela UIT. A grande vantagem do software é permitir e interação entre o usuário e a emissora.

O vergonhoso ex-Ministro das Comunicações Paulo Bernardo segurou o projeto.

A presidente argentina Cristina Kirchner se apropriou do Ginga brasileiro – que é em código aberto -, desenvolveu o Ginga.ar, versão argentina e montou o Argentina Conecta, o maior programa de inclusão digital do mundo.

***

Agora, tem-se a oportunidade de retomar.

Por baixo, há dois modelos de negócio em jogo.

As empresas de telefonia defendem o modelo da Smart TV, ligado à tecnologia IP (da Internet). Vencendo, acaba a TV aberta.

Hoje em dia, aliás, Google, Yahoo e Netflix vem comprando pequenas emissoras de TV para explorar a broadcast. O custo de transmissão cai de 39 dólares do cabo para outro de 6 dólares da broadcats -a faixa de ondas da TV aberta.

As emissoras relutam em abrir mão da comodidade do modelo atual, mesmo sabendo que tem os dias contados. Vão se escorar no BV (Bônus de Veiculação) até o fim de seus dias, que promete ser próximo.

***

Toda a questão do set-top box gira em torno do público sem acesso à TV a cabo, especialmente das 21 milhões de famílias integrantes do cadastro único – 14 milhões do Bolsa Família e 7 milhões dos demais programas. Elas receberão o set-up box financiado com recursos das teles – dentro do acordo de venda do espaço.

Para as emissoras, interessa o set-up básico, que se limitará a mudar o sinal de analógico para digital, preservando seu modelo em formol.

Para as teles, interessa também o básico, porque fica mais barato e porque bastará um programa amplo de colocar o modem DTH (Direct to Home) – padrão de tecnologia de dados via satélite – para controlarem o mercado e darem adeus para a TV aberta.

***

Com o Ginga, os usuários poderão acessar serviços públicos, procurar emprego, ter acesso à marcação de consulta, à sua conta bancária, ao seu cartão social, serem consultados por pesquisas do IBGE, emitir sua opinião sobre temas de interesse público.

Já existem experiências concretas em bairros de Brasília, tocados pela TV Brasil.

A bola está com Dilma e o gol escancarado. Basta chutar.

Fonte: Luis Nassif Online

Tagged with:
abr 20

Campanha: Participe da campanha #InteratividadeSim e garanta a interatividade e multiprogramação #‎InteratividadenasTVsPúblicas‬

campanha, interatividade Comentários desativados em Campanha: Participe da campanha #InteratividadeSim e garanta a interatividade e multiprogramação #‎InteratividadenasTVsPúblicas‬

Logo Ginga-DF Apoio a Interatividade

População de baixa renda pode ficar fora da interatividade na TV

No dia 29 de abril, em Brasília, o GIRED (Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV) irá definir o modelo dos conversores digitais que serão distribuídos para aos 14 milhões de família beneficiárias do programa Bolsa Família. Essa decisão pode acabar com o futuro da interatividade e da multiprogramação para TV digital no Brasil. Isso porque as empresas de radiodifusão e de telefonia querem escolher de uma caixa de conversão mais barata, deixando de fora o grande diferencial da TV digital desenvolvida no Brasil: o uso da interatividade gratuita através do controle remoto e a multiprogramação. Essas características da TV Digital brasileira podem ajudar a incluir, via aparelho de televisão, cerca de 60 milhões de brasileiros de baixa renda que não tem acesso a internet, mas possuem um aparelho de TV e sabem usar o controle remoto.

Quais as vantagens da interatividade na TV?
Através do middleware Ginga, sistema desenvolvido no Brasil em código aberto, acoplado dentro da caixa de conversão para o sinal digital, as famílias podem receber informações sobre diferentes questões, inclusive ter um canal de serviços públicos através da multiprogramação. Essas informações podem ser dados atualizados diariamente sobre oferta de empregos sem sair de casa, marcar consultas no SUS sem ficar na fila, fazer cursos pela televisão, pagar contas em bancos públicos, enviar informações (a partir do controle remoto) para receber benefícios de saúde, aposentadoria, direitos da mulher, etc.

Com a multiprogramação nas TVs públicas, pode aumentar o número de canais disponíveis gratuitamente. Já pensou ter um canal só de esportes, um canal só de cinema brasileiro e latino-americano, um canal só de notícias, sem precisar pagar nada por isso? Aumenta a programação, a diversidade e também a demanda por profissionais de comunicação.
Além disso… Em coletiva de imprensa realizada na 3ª feira, dia 07/04, o conselheiro da Anatel e presidente do GIRED, Rodrigo Zerbone afirmou que a compra dos conversores servirá como meio de aquecer a oferta de conversores no mercado. Ou seja, a definição do padrão de interatividade não afetará somente a população de baixa renda, mas também a oferta e preço de conversores disponíveis no mercado para todos os lares que precisarão adaptar seu televisor para receber o sinal de TV digital.
Isso tudo só será possível SE no dia 29 de abril a GIRED decidir pelos conversores que permitem a interatividade.

Po isso peço que entrem na campanha ‪#‎InteratividadeSIM‬ – Se você quer a interatividade nas caixas de conversão para a TV digital participe da campanha e garanta a multiprogramação e ‪#‎InteratividadenasTVsPúblicas‬
Formas de Participação

  1. Use as Hagtags #InteratividadeSIM e #InteratividadeNasTVsPúblicas diariamente até o dia 29 de abril;
  2. Divulgue na sua cidade e estado a importância da interatividade na TV digital pública;
  3. Faça Selfie com um cartaz de apoio e poste em todas redes sociais #InteratividadeSIM #InteratividadenasTVsPúblicas ;
  4. Faça um filme curto dizendo porque você apóia a TV digital poste em todas redes sociais;
  5. Acione os deputados e senadores do seu Estado e peça apoio a caixa de conversão com interatividade na TV digital;
  6. Converse com artistas que você conhece e peça apoio através de fotos, vídeos curtos e peça pra postarem em todas as redes sociais;
  7. Converse e discuta sobre isso na sua associação de classe, sindicato ou federação. Peça pros dirigentes fazerem fotos e/ou vídeo e postarem nas redes sociais. Use as hagtags #InteratividadeSim e #InteratividadeNasTVsPúblicas ;
  8. Multiplique essa informação entre os formadores de opinião que você conhece e/ou admira;
  9. Mande mails e cartas para o Ministro Berzoini, das Comunicações e para o presidente do GIRED, Rodrigo Zerbone, na Anatel pedindo pela; interatividade e pela multiprogramação, conforme rege o decreto 5820 de criação da TV digital no Brasil.;
Tagged with:
abr 15

GINGA: Escanteado na TV aberta, Ginga escreve seu futuro no IPTV

TV digital Comentários desativados em GINGA: Escanteado na TV aberta, Ginga escreve seu futuro no IPTV

Ainda sem conquistar as emissoras de televisão no Brasil, o Ginga parece ter um futuro mais promissor em IPTV. Totalmente brasileira, é com o middleware desenvolvido no país a recomendação de interatividade na televisão sobre protocolo de Internet da União Internacional de Telecomunicações (UIT). A primeira recomendação aprovada é de 2009. A mais recente, deste 2015.

“Foi a primeira recomendação sobre interatividade em IPTV e uma vitória muito grande por ser uma recomendação inteiramente brasileira, todas as 112 páginas. Acho que foi a primeira vez que uma tecnologia nacional foi completamente aceita e especificada na UIT”, diz o relator do tema na entidade, Marcelo Moreno.
Doutor em informática pela PUC-RJ, onde participou do desenvolvimento do Ginga-NCL, e hoje professor adjunto da Universidade Federal de Juiz de Fora, Moreno se dedica mais particularmente à interatividade em IPTV desde 2008 dentro da UIT. Nesta sexta, 10/4, contou um pouco desse processo em palestra na Anatel, em Brasília.

Ele acredita que o IPTV tende a se tornar dominante – no lugar das televisões por assinatura atuais – como já começa a acontecer no Japão, onde as conexões de fibra óptica são a regra e quatro empresas disputam um mercado que passa já de 15 milhões de usuários.

“A gente tem uma tecnologia que, querendo ou não, cedo ou tarde estará na casa de todo mundo. Todo mundo vai ter banda larga. Em países como o Brasil isso ainda pode demorar, mas vai ter. E é importante uma padronização. Porque é muito custo ter equipamentos proprietários. E se já está em cima de um protocolo onipresente, vai colocar solução proprietária em cima? Não é racional”, acredita.

No caso do mercado japonês, o detalhe é que das quatro competidoras em IPTV, nenhuma é a provedora de conexões, a detentora das redes – é a mesma para todas, da NTT. Não por menos, a ideia da padronização é de que um usuário possa comprar seu set top box que funciona com qualquer provedor do serviço. No Brasil, porém, os provedores são também as operadoras, donas das redes.

A incorporação do Ginga traz vantagens evidentes. Embora os padrões da Europa e dos EUA também contemplem alguma interatividade, há questões importantes onde a tecnologia brasileira é superior – ou nem existe nos demais – como a sincronização de diferentes mídias: ou a facilidade de o conteúdo ser acessado pela televisão, tablet, smartphone etc e isso ser gerenciado pelo provedor.

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
abr 15

TV Digital: Minicom assegura a canais públicos faixa do VHF alto

TV digital Comentários desativados em TV Digital: Minicom assegura a canais públicos faixa do VHF alto

O Ministério das Comunicações publicou nesta segunda, 13, a Portaria 1.581/2015, que dá preferência de ocupação dos canais de VHF alto (174 MHz a 216 MHz), na tecnologia digital, aos quatro canais públicos previstos no Decreto 5.820/2006: Canal da Cidadania, Canal da Educação, Canal da Cultura e Canal do Executivo. A ideia é que, entre os sete canais possíveis de serem utilizados na faixa de VHF alto, seja dada prioridade para os canais públicos, já que hoje em algumas localidades, por conta da venda da faixa de 700 MHz para a banda larga móvel, esses canais ficaram sem espaço.

A portaria não é uma portaria de atribuição, uma vez que esses canais já estão atribuídos à radiodifusão. Nem é uma portaria que permite a digitalização do VHF alto, já que isso também já acontece (no processo de pareamento para permitir o desligamento da TV analógica, a Anatel alocou alguns canais digitais no VHF alto em algumas cidades). O que a portaria faz é criar uma fila. Os canais públicos devem ser atendidos primeiro.

Na faixa de 174 MHz a 216 MHz cabem sete canais de 6 MHz cada. A ideia do governo é assegurar a cada canal publico 6 MHz. O Canal da Cidadania está regulamentado pelo Ministério das Comunicações. O canal do Executivo poderia ser a NBR, já existente na TV paga. O canal da educação está em fase de planejamento pelo Ministério da Educação. Já o canal da Cultura ainda parece distante.

Licitação

O governo poderá ainda licitar, no futuro, os outros canais de VHF alto, caso haja interesse. No caso das cidades com mais de 500 mil habitantes e áreas conurbadas, é necessário haver uma consulta à Anatel, justamente para avaliar se há necessidade de reserva para os canais públicos ou não.

Ainda não se sabe como será o procedimento caso as próprias emissoras comerciais solicitem os canais de VHF alto para as transmissões digitais. Hoje, a Portaria 5.820 estabelece que os canais ocupados para as transmissões analógicas retornam para a União quando se completar a digitalização. Mas não está claro se será possível, mediante licitação, que os radiodifusores comerciais voltem a ocupá-las (devolvendo a faixa de UHF), se haverá algum tipo de direito de preferência nem qual será o valor dessas faixas.

Estudos

No ano passado, o Ministério das Comunicações elaborou estudos para avaliar a viabilidade de ocupação do VHF alto com a TV digital. Os resultados, ainda não divulgados, foram promissores. O que se constatou é que cada um desses canais de 6 MHz permite o carregamento de até sete canais com definição padrão (SD ou cinco com definição padrão e um em alta definição (HD), no modelo de multiprogramação. Portanto, esse espaço no VHF alto poderia comportar até 49 canais com sinais digitais em SD ou 35 canais SD e sete HD. Os resultados finais do estudo ainda não foram divulgados.

O problema da faixa de VHF alto na TV digital é que ainda não existem equipamentos para a recepção móvel. Ou seja, um dos pilares do modelo de TV digital adotado pelo Brasil, que é a mobilidade, poderia ficar comprometido. Mas esse é um problema de mercado, já que as transmissões do 1SEG (segmento das transmissões dedicado à mobilidade) se mostraram possíveis, cabendo apenas ao mercado desenvolver equipamentos de recepção.

Em tese, o VHF alto permite coberturas mais amplas e com maior capacidade de penetração indoor, ainda que seja mais suscetível a interferências do que o UHF.

Fonte: Tela Viva

Tagged with:
preload preload preload