set 18

TV digital: Governo corre e testes de campo vão medir recepção em Rio Verde

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Faltam 80 dias para o começo do desligamento dos sinais analógicos de televisão no Brasil e o grupo de implementação da digitalização, formado por governo, Anatel, teles e emissoras de TV, resolveu mandar técnicos fazerem medições em campo em Rio Verde na tentativa de verificar a quantas anda a preparação dos cerca de 200 mil moradores da cidade goiana, a primeira do cronograma.

“Vamos fazer essas medições para calibrar a pesquisa”, admitiu o conselheiro Rodrigo Zerbone, da Anatel, que lidera o grupo, o Gired. A ideia é ajustar a margem de erro no levantamento feito pelo Ibope no município, cujos resultados foram inconclusivos. Segundo o instituto, entre 24% e 53% dos cerca de 55 mil lares da cidade estão prontos para o desligamento.

Ou seja, pode ser que três quartos da população não esteja pronta para o dia 29 de novembro, quando, pelo planejado, os sinais analógicos de televisão serão desligados. Quem não tiver um televisor capaz de receber os sinais digitais, ou ao menos um conversor digital instalado, vai ficar sem recepção a partir da data prevista no cronograma.

Ao menos se for mantido o plano. Vale lembrar que para que o desligamento analógico seja autorizado, é exigido que 93% dos domicílios estejam aptos a receber os sinais digitais. Existe um certo grau de manobra – quem tem TV por assinatura ou antena parabólica não entra na conta – mas mesmo no cenário mais otimista do Ibope (53% prontos), a distância é grande e o prazo curto.

A pesquisa não é simples. Como não se entra nas residências, a preparação é medida com perguntas, mas o grau de desconhecimento é grande sobre qual a tecnologia que efetivamente traz o sinal de televisão em cada casa. Daí os testes técnicos de cobertura para tentar verificar até qual o grau de respostas corretas e incorretas no levantamento com perguntas.

Fonte: Convergência Digital

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set 09

Nota Falecimento: Morre o professor Luiz Fernando Soares, criador do Ginga-NCL e cientista emérito

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Luiz FernandoFaleceu ontem, no Rio de Janeiro, o professor Luiz Fernando Gomes Soares, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). A notícia pegou todos de surpresa e ainda hoje, pela manhã, era intenso o movimento de amigos e colegas de trabalho no sentido de buscar informações sobre o ocorrido.

Segundo Alex Carvalho Alves, do Departamento de Informática da PUC-RJ, Luiz Fernando estava caminhando na praia, na Barra da Tijuca, no final da tarde, quando sentiu-se mal. Acompanhado da esposa, Iza Haro Martins, ele concordou em ir para o hospital Lourenço Jorge, nas imediações, mas recusou a sugestão de Iza para chamar uma ambulância, preferindo ir no carro da mulher. No caminho, o mal-estar piorou e Iza decidiu pedir a ajuda de uma viatura da polícia para liberar o tráfego, que era intenso. Mesmo com a ajuda da viatura policial, o percurso demorou mais do que o esperado e Luiz Fernando chegou ao hospital já sem sentidos. No Lourenço Jorge, os médicos tentaram reanimá-lo durante 40 minutos, sem sucesso. Luiz Fernando faleceu às 19h40, vítima de infarto fulminante.

Nome de destaque na comunidade científica brasileira, Luiz Fernando era professor titular do Departamento de Informática da PUC-RJ e considerado a maior autoridade sobre TV digital no país – assunto sobre o qual publicou vários livros e artigos no Brasil e no exterior. Com mais de 30 anos de trabalho dedicados à pesquisa, Luiz Fernando era um profissional incansável e extremamente dedicado. Foi o responsável pelo desenvolvimento do middleware Ginga-NCL do Sistema Brasileiro de TV Digital e dedicou-se, também, ao estudo dos sistemas multimídia, hipermídia e de redes de computadores.

Formado em Engenharia Elétrica-Eletrônica (1976) pela PUC-RJ, Luiz Fernando obteve o mestrado (1979) em Engenharia Elétrica pela mesma universidade, assim como o doutorado (1983) em Informática. No exterior, fez pós-doutorado (1985) em Ciência da Computação pela École Nationale Superieure des Télécommunications, de Paris, na França.

Luiz Fernando participou ativamente da criação do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (Fórum SBTVD), em novembro de 2006, e foi membro do Conselho Deliberativo do Fórum SBTVD de 2007 a 2012. Atualmente era integrante do Módulo Técnico e coordenador do Grupo de Trabalho Middleware. Era também membro titular da Academia Nacional de Engenharia.

Membro da elite acadêmica do país, com o título de pesquisador 1-A do CNPq, Luiz Fernando publicou aproximadamente 200 artigos acadêmicos e orientou cerca de 90 alunos de Mestrado e Doutorado. Além de atuar no Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital, Luiz Fernando Gomes Soares fazia parte do Comitê Gestor da Internet no Brasil. Também fazia parte do Núcleo de Coordenação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e era Conselheiro da Sociedade Brasileira de Computação, onde chegou a ocupar os cargos de presidente e vice-presidente de 1999 a 2003.

O corpo do professor Luiz Fernando será velado hoje, 9 de setembro, às 16h30, no Memorial do Carmo, no Caju (Rio de Janeiro), e cremado amanhã, 10, às 18h, no mesmo local. Luiz Fernando Gomes Soares tinha 63 anos e deixa esposa, mãe e dois irmãos.

Repercussões:
Olímpio José Franco, Presidente da SET: “O Ginga não seria possível sem a participação do Luiz Fernando. Com seu falecimento, as comunidades acadêmicas brasileira e mundial perdem uma figura que contribuiu com avanços notáveis no campo da TV digital.”

José Munhoz, Diretor Executivo da SET: “É uma perda irreparável para a ciência brasileira. Ele teve uma importância substancial na estruturação do padrão brasileiro de TV digital, liderando a comunidade acadêmica nas discussões e no processo de decisão sobre este padrão. O resultado foi inovador e colocou o Brasil na vanguarda tecnológica em TV digital, com um sistema admirado no mundo todo”.

Roberto Franco, presidente do Fórum SBTVD: “Uma figura doce, ativo e sempre disponível, que se tornava combativo quando se tratava de defender a academia e o conhecimento brasileiro. Luiz Fernando além de um dos autores do Ginga, foi um dos seus principais disseminadores, levando uma criação brasileira a se tornar um padrão mundial. Tudo isso em código aberto, uma das suas grandes bandeiras. Sem dúvida será uma perda insubstituível ao Fórum Brasileiro de Televisão Digital e a Academia Brasileira, pois Luiz Fernando era de fato o que pode se chamar de mestre”.

Guido Lemos, professor da UFPB e membro do Conselho Deliberativo (Fórum SBTVD): “O Luiz Fernando era como um pai para mim, foi meu orientador, uma pessoa que viveu para trabalhar para os outros…”

Ana Eliza Faria e Silva, vice-coordenadora do Módulo de Mercado (Fórum SBTVD): “Fico triste com esse falecimento repentino. O Luiz Fernando era uma pessoa muito capaz, muito inteligente e estava supercomprometido com todo o processo de interatividade da TV digital. Era um profissional que se entregava ao trabalho, se comprometia e prestou uma enorme contribuição. ”

André Barbosa, membro do Conselho Deliberativo (Fórum SBTVD): “O Luiz Fernando era considerado um dos maiores nomes no estudo da TV digital no mundo, especialidade dele na questão do middleware. Era o principal nome na PUC do Rio no desenvolvimento de linguagens de computação no mundo. Principalmente na questão de inovação. Tinha um trabalho de oferecer a sociedade na luta contra a exploração. Trabalhou em vários projetos, todos de software livre. Criou várias comunidades Ginga. É uma perda irreparável para o Brasil, para a ciência da computação. É muito grande a falta que ele vai fazer. Algumas pessoas são insubstituíveis e o Luiz Fernando era uma delas. ”

Paulo Henrique Castro, coordenador do Módulo Técnico (Fórum SBTVD): “Uma perda irreparável para o Brasil e para a comunidade científica e acadêmica. O Luiz Fernando foi meu professor e incentivador, devo muito a ele. Foi autor de livros importantes na nossa área. Todos nós sentimos muito a sua perda. ”

Fonte: SET

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set 09

TV digital: começa campanha de desligamento do sinal analógico em Goiânia

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Desde esta quinta-feira, 03/09, os telespectadores de Goiânia e de mais 34 cidades próximas começarão a ser avisados do desligamento das transmissões analógicas da TV aberta terrestre, previsto para ocorrer em 28 de agosto de 2016. De acordo com a Portaria 3.205/2014 do Ministério das Comunicações, a campanha obrigatória deve começar 360 dias antes por meio da inserção, na tela, da logomarca da TV analógica e de uma tarja informativa.

Serão alertados os moradores de Abadia de Goiás, Abadiânia, Alexânia, Americano do Brasil, Anápolis, Anicuns, Aparecida de Goiânia, Araçu, Aragoiânia, Avelinópolis, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Campestre de Goiás, Campo Limpo de Goiás, Caturaí, Cezarina, Goianápolis, Goiânia, Goianira, Guapó, Hidrolândia, Inhumas, Itauçu, Leopoldo de Bulhões, Nazário, Neropólis, Nova Veneza, Ouro Verde de Goiás, Santa Bárbara de Goiás, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis de Goiás e Trindade.

Com o desligamento do sinal analógico no ano que vem, a programação da TV aberta estará disponível aos telespectadores da região de Goiás tão somente em formato digital, que oferece maior qualidade de som e imagem. A digitalização da TV aberta traz ainda outras vantagens, como suporte à recepção móvel, multiprogramação e interatividade.

Dois meses antes da data prevista para o desligamento, haverá também uma indicação fixa com a contagem regressiva para o desligamento no alto da tela. Se a televisão é antiga, daquelas grandes, de tubo, será preciso trocá-la por uma nova ou adquirir um conversor de TV Digital e, possivelmente, uma antena apropriada, preferencialmente externa, até a data de desligamento do sinal analógico para garantir a recepção da TV Digital.

Se a televisão é nova e contiver um conversor de TV Digital integrado, poderá ser preciso providenciar a antena adequada para a recepção neste formato, caso o domicílio ainda não tenha. A grande maioria dos modelos mais novos de TV, ditos de tela fina (plasma, LCD, LED etc.), já possui um conversor de TV digital integrado, mas é recomendável consultar o manual do produto para ter certeza.

Há um cronograma de desligamento do sinal analógico da TV aberta que vai até 2018, de modo que todo o País passará por este processo. O projeto-piloto de desligamento ocorrerá em Rio Verde, em novembro de 2015. Em 2016, o cronograma inclui Distrito Federal e cidades próximas (abril) e as regiões metropolitanas de São Paulo (maio), Belo Horizonte (junho), Goiânia (agosto) e Rio de Janeiro (novembro). Em Rio Verde e nas regiões do Distrito Federal, São Paulo e Belo Horizonte, a campanha obrigatória está em andamento.

Fonte: FNDC

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set 09

TV DIgital: Mais de 200 grandes cidades terão canais públicos na TV Digital aberta até 2019

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Acordo prevê transmissão de emissoras do Executivo já existentes e outras já criadas na TV aberta

Um acordo de cooperação assinado nesta terça-feira (1) prevê a implantação de todos os canais do Poder Executivo na TV digital aberta. A previsão é de que isso ocorra até 2019 nas cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes.

“O Brasil ainda deve um conjunto de TVs públicas para a população se enxergar e que isso signifique um acréscimo de valor cultural, educacional e de democratização da informação”, afirmou o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, na assinatura do acordo. O projeto envolve os Ministérios das Comunicações, da Educação e da Saúde, além da Secretaria de Comunicação Social, Fiocruz e EBC.

O acordo de cooperação reúne canais já existentes, como TV Escola e Canal Saúde, além daqueles já criados pelo decreto nº 5.820/06 e ainda inativos (demais faixas do Canal da Educação e Canal da Cultura). A EBC, com recursos originários dos órgãos que programam os canais, será a responsável pela aquisição de equipamentos, transmissão dos canais e manutenção da infraestrutura.

Na primeira fase do projeto, com previsão de duração até 2019, serão contemplados todos os 279 municípios com população acima de 100 mil habitantes, totalizando uma cobertura de mais de 120 milhões de pessoas. Inicialmente serão contemplados, ainda em 2015, Rio de Janeiro, São Paulo e Distrito Federal. A partir de 2016 serão atendidos municípios onde já existe viabilidade técnica, considerando a disponibilidade de frequências, sendo sucedidos por aqueles onde for realizado o desligamento da TV analógica.

“O ideal é chegar a todas as cidades. Mas esse passo inicial já permite uma estrutura que vai nos assegurar a capacidade técnica de levar essas informações a uma grande parte da população brasileira”, reforçou Berzoini. O valor total previsto para a aquisição de equipamentos, transmissão dos canais e manutenção da infraestrutura gira em torno de R$759 milhões até o fim da implantação dos canais.

Democratização

O objetivo do acordo de cooperação é garantir o estabelecido no artigo 223 da Constituição, que prevê a complementaridade dos sistemas privado, público e estatal de radiodifusão. O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, ressaltou que o projeto representa a oportunidade de democratizar a produção de conteúdo no Brasil. “Estamos diante de um momento que é um marco, onde iremos sinalizar para a sociedade um novo modelo de comunicação, com produção de conteúdo de qualidade e alcançando os objetivos da comunicação pública.”

Para o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, o projeto busca cumprir o papel da comunicação, que é o de orientar, educar e informar a população. “A partir dos canais, que vão estar com uma qualidade melhor de transmissão, a cargo dos diferentes ministérios, nós vamos ter condições de avançar muito no aprimoramento das condições de vida do nosso povo. É isso o que importa.”

TV digital

A transição do sistema de TV analógico para o digital no Brasil começa em 2016 e deve se estender até 2018, de forma escalonada. Antes de dar início ao chamado switch off, termo em inglês que designa o desligamento do sistema analógico, será realizado um teste na cidade de Rio Verde, em Goiás, programado para novembro deste ano.

O sistema de TV digital proporciona maior qualidade da imagem e do som, possibilita a interatividade com o telespectador e acesso por dispositivos móveis, como celulares, tablets e aparelhos GPS. No fim deste processo, os canais utilizados para transmissão analógica serão devolvidos à União e utilizados na expansão do serviço te telefonia 4G.

Fonte: FNDC

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set 09

TV Digital: pouca informação ameaça cronograma de desligamento

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Se os números da primeira pesquisa de preparação para a TV Digital já são preocupantes – o Ibope não soube dizer se metade ou dois terços da população de Rio Verde-GO está preparada para o desligamento analógico – mais ainda é a conclusão de que os brasileiros estão muito pouco informados sobre a transição tecnológica que já está em andamento.

“As surpresas são preocupantes. O brasileiro desconhece, não tem informação.Tem que criar a consciência na população de que o processo está acontecendo e, mais importante, vai ter que conseguir convencer as pessoas”, destacou o diretor de planejamento e uso do espectro da Abert, Paulo Ricardo Balduíno, ao debater a transição para a TV Digital durante o Painel Telebrasil 2015, em Brasília.

“E ainda estamos em um dos piores momentos para isso, em meio a uma crise econômica. Ainda assim, tem que se convencer que é bom para ele comprar e instalar uma antena antes do desligamento. Essa é uma grande preocupação nossa”, emendou Balduíno, ao sustentar a necessidade de uma presença mais clara do governo nas campanhas de informação.

“A campanha de transição tem que ter um pai ou mãe, um patrocínio para dar credibilidade”, insistiu o diretor da Abert. Há uma tentativa nesse sentido, mas em estágio relativamente inicial. O Gired, grupo que reúne operadoras móveis, emissoras de TV, Anatel e Ministério das Comunicações, abriu conversas com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Enquanto isso, a EAD, responsável por operacionalizar a transição digital, iniciou uma campanha publicitária que vai ao ar desde a semana passada na goiana Rio Verde, a primeira cidade a ter os sinais analógicos de televisão desligados, o que é previsto para o dia 29 de novembro próximo. Haverá banners, outdoors e até propaganda em sacos de pão . Mas o apelo ainda é pequeno.

“Temos uma notícia difícil para passar para a população e com incentivos de difícil percepção. A qualidade pode não ser muito bem percebida em telas menores. A programação ainda é restrita e a interatividade não existe. O último incentivo é a perda do serviço, que é o que vai fazer as pessoas se moverem dentro do prazo”, acredita o presidente da EAD, Antônio Martelleto.

Plano B

O Ibope apresentou ao Gired a primeira pesquisa feita em Rio Verde. Faltando menos de 90 dias para o desligamento, o instituto não consegue medir com alguma precisão o estágio de preparação da cidade de 200 mil habitantes. Segundo a pesquisa, algo entre 24% e 53% dos domicílios estão aptos a receber os sinais digitais. Não por menos, a própria metodologia está sendo revista.

“Estamos tentando desenvolver aprendizado. Diferente de outros países, a metodologia também é diferente. Optamos por um modelo do PNAD, de pesquisa domiciliar”, justificou o presidente da EAD, por meio de quem é feita a contratação da pesquisa. Sem entrar nas residências, a pesquisa faz várias perguntas na tentativa de cruzar informações e descobrir se há recursos de recepção disponíveis (como ter TV por assinatura, por exemplo).

Até aqui não há ‘plano B’ para o caso de não ser atingido o percentual definido de 93% de domicílios aptos a receberem os sinais digitais antes do desligamento. “Essa é uma possibilidade remota. Neste momento o quantitativo não é grande de pessoas aptas, mas vai ganhar força chegando mais próximo do desligamento”, disse o gerente de espectro da Anatel, Agostinho Linhares.

“Se não chegar nos 93% vai ter que ter um plano B”, admitiu Linhares – embora não haja ainda uma definição nem de quantos dias antes da data limite deva ser feito o aviso de que o desligamento não ocorrerá. A ideia de adiar é rejeitada por ferir a confiança no cronograma. “O mais importante para o processo é desenvolver credibilidade e isso começa em Rio Verde. Se postergar lá, a credibilidade fica comprometida”, disse Martelleto.

Fonte: FNDC

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set 09

TV Digital: Radiodifusor quer governo na campanha Da TV Digital

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Segundo o presidente da EAD, pelo menos 4 milhões de famílias terão que comprar um conversor ou um novo aparelho de TV para receber o sinal de TV digital no próximo ano. O conversor será distribuído para 1,5 milhão de famílias em 2016.

“A campanha de desligamento da TV analógica tem que ter dono, com pai e mãe, para ter credibilidade”, defendeu hoje, 31, no Painel Telebrasil, Paulo Ricardo Balduino, diretor de Planejamento de espectro da Abert, durante o Painel Telebrasil 2015.

Para ele, o governo deve assinar a campanha, pois ela é fruto de uma política pública , assim como são as campanhas de vacinação, do imposto de renda, etc. As emissoras de TV já começaram a lançar no ar vinhetas alertando para a chegada do sinal digital, e já detectaram, em algumas pesquisas, a reação negativa de parte da população, que  acha que isto é “coisa da Globo” para forçá-la a que trocar de equipamento. E por isto a preocupação para que o governo assuma a campanha.

O problema, contudo, é que a entidade responsável pela  comunicação sobre o desligamento do sinal de TV analógico é a EAD – empresa formada pelas operadoras de celular que compraram frequência de 700 MHz-, uma instituição privada, e o governo não assina campanhas de comunicação em conjunto com empresas privadas.

Aparelho de Tubo

Segundo  Antonio Carlos Martellto, presidente da EAD, pesquisa da PNAD de 2013 apontou que 53% das 60 milhões de residências brasileiras só têm aparelhos de TV em tubo, o que significa, obrigatoriamente, que recebem o sinal de TV analógico.

Desse total, no próximo ano 15 milhões de domicílios serão afetados com a troca da TV analógica e 11% deles integram o grupo do Bolsa Família, que receberá  o conversor digital e a antena externa da EAD. “Mas existem 4 milhões de domicílios que precisarão comprar a TV em 2016 para receber o sinal de TV digital. Essas famílias deverão comprar o conversor e não a TV,  por causa do preço”, afirmou o executivo.

Fonte: Tele Síntese

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set 09

TV Digital: Só metade dos domicílios de Rio Verde tem TV Digital

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A três meses do desligamento dos sinais analógicos em Rio Verde, cidade goiana que é a primeira no cronograma de transição para a TV Digital, é imensa a distância da meta de 93% dos domicílios aptos a receberem os sinais digitais. Pior do que isso, a incerteza é tão grande sobre quão grande ela é que a própria forma de medir a preparação da cidade terá que ser repensada.

Contratado para fazer as pesquisas, o Ibope foi à campo desde o fim de julho e respondeu que entre 24% e 53% dos cerca de 55 mil lares da cidade de 200 mil habitantes tem condições de continuar assistindo televisão aberta depois do desligamento, previsto para 29 de novembro.

Na prática, a margem de erro é tão grande que será impossível atestar na véspera daquela data que 93% dos domicílios estão preparados. Afinal, qualquer erro acima de sete pontos percentuais já inviabiliza a segurança de prosseguir com o desligamento dos sinais analógicos.

A discrepância está diretamente ligada à incerteza sobre essa preparação. Até aqui a metodologia evitou que os entrevistadores entrem na casa das pessoas e tenta compensar isso com questionamentos cruzados: Tem TV paga? Tem essa ou aquela operadora? Quando assiste a novela aparece o A de Analógico? Etc.

Como resultado, o questionário é grande e leva mais de dez minutos para ser respondido. Apesar disso, por não entrarem nas residências para verificar se efetivamente há sinal digital disponível e os meios para captá-los, as dúvidas permanecem em boa parte das respostas. Por isso a decisão por repensar o questionário.

Fonte: Convergência Digital

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ago 18

TV analígica: Campanha publicitária do switch-off começa em Rio Verde (GO)

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A camTV fora do arpanha publicitária com informações sobre o desligamento do sinal analógico da TV começa nesta terça-feira, 18, no município goiano de Rio Verde, com switch-off marcado para o dia 29 de novembro. A publicidade será feita via TV, rádio, outdoors e painéis, capitaneada pela Entidade Administradora da Digitalização (EAD).

A campanha é assinada pela agência Young&Rubicam e terá um boneco como ator principal na comunicação aos moradores do município. As peças foram aprovadas na reunião do grupo de trabalho de comunicação (GT-Com) do Gired (grupo de implantação da digitalização da TV), realizada na sexta-feira passada.

Na próxima semana, o GT-Com discutirá os procedimentos que serão adotados caso o percentual de 93% dos usuários de TV aberta com disponibilidade de receber o sinal digital não seja alcançado. Esse número é a principal exigência para que o desligamento do sinal analógico seja autorizado.

Fonte: Tela Viva

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jul 30

Ginga: Empresas podem boicotar TV Digital Interativa do Brasil

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Está em risco a grande chance de tornar os conversores digitais aparelhos capazes de conectar a população de baixa renda à Internet.

Há cerca de dois meses, foi publicado o artigo “A Reinvenção da TV Digital no Brasil Brasileira“, de nossa autoria. Ali, levantamos as grandes potencialidades da adoção do perfil C de novos receptores para TV Digital, a serem distribuídos para 14 milhões de domicílios beneficiados pelo Bolsa Família. Trata-se de uma oportunidade ímpar de realizar boa parte das premissas estabelecidas pelo Decreto Presidencial 4.901, de 26 de novembro de 2003, que instituiu o Sistema Brasileiro de Tv Digital e de enfatizar uma plataforma de comunicação sob seus aspectos de cidadania, voltada para a população menos favorecida, com acessos a novos serviços, mais conteúdos, e com interatividade.

Esses conversores poderão colocar o Brasil como primeiro país no mundo a levar a Internet para sua população de baixa renda através da TV Digital, permitindo a chamada “interatividade plena” na casa das pessoas.Tal medida pode permitir incluir digitalmente uma expressiva parcela da população que necessita de mais acesso à informação, e que não dispõe deste acesso por outros meios. Esta é uma decisão política que já foi tomada, e que contou com o apoio do Ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini.

Entretanto, as decisões do ente responsável pela migração da TV analógica para o Sistema Brasileiro de TV Digital (o SBTVD), estão em permanente disputa. Presidido por Rodrigo Zerbone, Conselheiro da Anatel, o Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV (Gired) é formado por representantes de empresas privadas de televisão e por operadoras de telefonia, sem qualquer representação da sociedade civil.

Nesta sexta, dia 30, o Gired decidirá as especificações do conversor de TV Digital que será distribuído para aproximadamente ¼ da população brasileira. Os interesses tanto da indústria de receptores, que visa maximizar o lucro e deixar o conversor o mais simples possível, quanto os das empresas de radiodifusão comercial, que querem a maior parte dos bilhões de reais da verba para a migração alocada para propaganda, coincidem com os das empresas de telecom, que pressionam para que o processo de migração aconteça no cronograma, de forma que a banda dos 700 MHz seja liberada para uso em telefonia móvel o mais rápido possível.

Neste contexto, a sociedade civil brasileira, que não tem voz no Gired, e representantes do governo e de emissoras públicas de comunicação já começam a ver o pior no fim do túnel. Existe a chance deste lobby fortíssimo de empresas conseguir derrubar o suporte à “interatividade plena” no conversor. Se isso ocorrer, contrariaremos o que foi aprovado para os conversores de TV Digital a serem distribuídos e o que vem sendo sustentado politicamente por membros do poder executivo brasileiro, como o Ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini e o Secretário de Comunicações Eletrônica, Emiliano José.

Um requisito para a “interatividade plena” é o acesso à Internet. No entanto, representantes da indústria dizem que as normas do SBTVD, assim como a especificação do conversor, não são factíveis. Dentre as demandas da sociedade civil estão a inclusão de drivers (software que permite a ativação de um dispositivo) para modems 3G/4G e adaptadores WiFi com porta USB. O lobby das empresas, no entanto, afirma que esta inclusão é difícil e que não seria factível para instalação nos receptores. Pois bem, os conversores rodam Linux, e o Linux já possui uma infinidade de drivers para esses dispositivos. Como pode ser difícil a simples adição dos drivers que já acompanham o Linux no firmware do conversor?

A norma brasileira que trata do receptor (ABNT 15604) é clara no que tange à “interatividade plena”. No capítulo 15 da norma, intitulado “Comunicação interativa (bidirecional) – Canal de interatividade”, consta explicitamente que o receptor deverá suportar a instalação de novos drivers. Para um fabricante de modem ou adaptador WiFi, a questão da geração de um driver compatível com o conversor depende do acesso ao código fonte exato do Linux que está em uso no aparelho. Isso não deveria ser um problema, pois como o Linux é software livre, licenciado pela GPL v2 (GNU Public License), a empresa que irá produzir o conversor é obrigada a liberar esse código fonte. No entanto, ao que parece, o lobby das empresas parece ignorar esse fato, agindo em desrespeito às licenças e na contramão do discurso de inclusão digital defendido pelo Ministério das Comunicações.

O mínimo que o fabricante do conversor deverá prover é um kit de desenvolvimento para a produção de drivers que permita que adaptadores 3G/4G e WiFi de hoje, e os que forem lançados no futuro, possam ser suportados pelo conversor de TV Digital. O ideal seria que todo o código fonte do receptor fosse liberado, de forma que evoluções independentes do software do receptor pudessem ser desenvolvidas.

Considerando o imenso potencial de desenvolvimento social que a TV Digital Interativa permite à população brasileira, previsto igualmente no decreto 4.901 que instituiu o SBTVD, é fundamental que o Ministro das Comunicações do país, Sr. Ricardo Berzoini, seus secretários e conselheiros da Anatel, em especial o Sr. Rodrigo Zerbone, que preside o GIRED, façam valer a decisão da presença da “interatividade plena” nos receptores, e sigam na íntegra as normas do SBTVD.

Rafael Diniz é mestre em informática pela PUC-Rio e Thiago Novaes é doutorando em Antropologia na UnB.

Fonte: Carta Capital

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jul 20

Aplicativos: Lançado novo edital do concurso INOVApps 2015

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Banner Inova Apps

Serão premiados 100 projetos nesta segunda edição; objetivo é fomentar o mercado brasileiro de aplicativos

O edital que vai reger a 2ª edição do Concurso INOVApps foi publicado nesta quarta-feira (15). A iniciativa é uma das ações da Política Nacional de Conteúdos Digitais Criativos e visa apoiar o desenvolvimento de aplicativos para smartphones e TVs digitais conectadas, potencializar a criação de novas empresas no ramo e fomentar a produção científica e tecnológica da área. “O INOVApps é uma das várias frentes em que o Ministério das Comunicações tem atuado para desenvolver o mercado brasileiro de tecnologia e desenvolvimento de aplicativos, estimulando o crescimento do setor”, afirma o ministro Ricardo Berzoini.

A novidade é que 100 projetos serão premiados – o dobro da primeira edição, realizada no ano passado. Cada um dos selecionados receberá R$ 50 mil, divididos em duas parcelas, o que totaliza R$ 5 milhões em premiação. Serão premiados no máximo 20 aplicativos de um mesmo tema. “A expectativa é que recebamos propostas de aplicativos ainda melhores, que possam ser úteis para o cidadão e para a administração pública”, destaca a coordenadora de Projetos Especiais da Secretaria-Executiva do Ministério das Comunicações, Wanessa Oliveira.

Inscrição

Para se inscrever, os interessados precisam apresentar uma versão escrita do projeto, a documentação exigida pelo edital digitalizada e um vídeo com até 05 minutos de duração contendo um protótipo do aplicativo que está sendo apresentado. As inscrições podem ser feitas pelo site do Ministério das Comunicações até o dia 28/08.

O edital traz um item importante: somente as primeiras 3 mil inscrições passarão para as próximas fases do concurso. A partir desse limite, os projetos submetidos serão considerados somente para o Banco de Propostas INOVApps.

Requisitos

Os aplicativos precisam ser inéditos, originais e devem ser compatíveis com, no mínimo, uma das seguintes plataformas: Android, iOS, Windowns Phonee Middleware Ginga.

Podem concorrer brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos que sejam maiores de 18 anos, bem como empresas estruturadas (empreendedores individuais, micro e pequenas empresas). Cada proponente só poderá submeter uma proposta. Além disso, os apps propostos têm de se enquadrar em um dos 15 temas propostos pelo edital:

  1. Educação / Ensino;
  2. Saúde;
  3. Mobilidade Urbana;
  4. Segurança Pública;
  5. Acessibilidade / Direitos Humanos;
  6. Aferição da qualidade de serviços e políticas públicas;
  7. Assistência Social;
  8. Cultura;
  9. Direitos e defesa do consumidor;
  10. Melhoria da gestão no setor público;
  11. Turismo e Grandes Eventos;
  12. Tratamento de indicadores de políticas públicas (dados abertos);
  13. Participação Social;
  14. Trabalho e Renda;
  15. Meio ambiente.

As avaliações serão realizadas por um Comitê Técnico e homologadas por um Comitê Gestor. O Comitê Técnico será composto por especialistas de notório saber nos temas deste edital e o Comitê Gestor por representantes do Ministério das Comunicações e do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT/UnB).

Banco de Propostas

O Banco de Propostas foi reformulado nesta edição. Agora, todos os aplicativos inscritos no concurso e que não forem premiados passarão a integrar o banco. A intenção é dar visibilidade a todos os projetos inscritos. “Após a seleção, nós vamos entrar em contato com órgãos federais, estaduais e municipais e divulgar essas propostas de modo a tentar viabilizar o desenvolvimento de mais projetos”, explica Wanessa.

 

 

Fonte: Ministério das Comunicações

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