nov 18

TV DIGITAL: MUDANÇA DE CRONOGRAMA DO DESLIGAMENTO DA TV ANALÓGICA VOLTA À ESTACA ZERO

TV analógica, TV digital Comentários desativados em TV DIGITAL: MUDANÇA DE CRONOGRAMA DO DESLIGAMENTO DA TV ANALÓGICA VOLTA À ESTACA ZERO

Calendário vazioAs negociações para mudar o desligamento de Brasília para outubro de 2016 fracassaram.

As operadoras de telecomunciações e as emissoras de radiodifusão buscavam um acordo para a mudança do cronograma do desligamento da TV analógica, levando em consideração a proposta do governo de a data final para a conclusão do processo de digitalização será em 2018.

O ministro das Comunicações, Andre Figueiredo, chegou a afirmar durante o evento do IGV (Internet Governance Forum) que o governo já estudava mudança no calendários das cidades a serem desligadas em 2016, com a alteração da data de Brasília, que seria em abril do próximo ano, a ser empurrada para depois das Olimpíadas, em setembro ou outubro.

As negociações pareciam caminhar bem, com as operadoras de celular alegando que o mais importante é não romper o contrato sobre o que foi comprado – e pago quase R$ 10 bilhões – a partir de 2018.

Os radiodifusores tinham proposto às teles que o desligamento em Brasília fosse adiado para outubro e antecipado o cronograma de entrada em operação do serviço de banda larga, que seria em abril de 2017, para novembro de 2016.

Mas, conforme fontes que participaram da reunião de hoje do Gired, as operadoras de celular resolveram não renegociar mais os novos prazos e manter o cronograma como inicialmente decidido, pois teriam constatado que não serão atingidos os 93% da residências com TV digital em nenhuma cidade do país.

Tudo indica que o ministro terá mesmo que arbitrar a questão.

Fonte: Tele Síntese

Tagged with:
nov 18

TV Digital: Teles e TVs não se entendem. Governo baterá o martelo

notícia Comentários desativados em TV Digital: Teles e TVs não se entendem. Governo baterá o martelo

marteloAs emissoras de televisão e as teles móveis não chegaram a um acerto sobre o que fazer com o cronograma do desligamento analógico. Como resultado, foi frisado nesta quinta-feira, 12/11, durante reunião do Gired (o grupo que também inclui governo e Anatel), que a decisão sobre os próximos passos será do Ministério das Comunicações e tomará forma em uma Portaria a sair até o fim do mês.

Na prática, como adiantou o ministro André Figueiredo, diante da falta de preparação suficiente, o desligamento dos sinais analógicos em Rio Verde-GO, primeira cidade do calendário, não será mais em 29/11 próximo, mas adiada por 60 dias.

A ideia é que na data antes prevista sejam implementadas algumas das propostas para incomodar os telespectadores – tarjas maiores ou transmissão sem som durante alguns minutos, por exemplo. “Talvez mesmo depois desses 60 dias ainda não tenhamos os 93%. Mas vamos mudar a medição”, revelou Figueiredo.

Na verdade, a próxima pesquisa sobre a preparação de Rio Verde será apresentada na próxima semana ao Gired – no dia 25 ao GT de comunicação e debatida em 27/11, na reunião do grupo. Ela já trará mudanças na metodologia que, espera-se, vão turbinar o percentual de lares preparados. A meta é 93%.

“Como não teve acordo, achamos melhor deixar para o ministro decidir. Vai ter uma solução específica para Rio Verde, mas continuamos avaliando a proposta da radiodifusão de ajuste no cronograma”, disse o coordenador do Gired, o conselheiro da Anatel Rodrigo Zerbone.

As emissoras de televisão levaram uma nova sugestão nesta quinta, para a inclusão de uma ‘tela preta’ entre a programação normal e os intervalos comerciais. “Como não é uma inserção dentro da programação a ponto de incomodar o espectador e fazê-lo buscar uma solução, a própria radiodifusão vai aperfeiçoar a proposta”, diz Zerbone.

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
nov 11

TV Digital: Minicom quer incentivo fiscal para TVs digitais de até R$ 700

notícia, TV digital Comentários desativados em TV Digital: Minicom quer incentivo fiscal para TVs digitais de até R$ 700

televisão
O aperto fiscal já levou o governo federal a rever uma série de incentivos tributários e entre as vítimas estão iniciativas bem sucedidas como a desoneração de smartphones. Mas diante das ameaças ao cronograma da digitalização da televisão, o Ministério das Comunicações acha que há espaço para criar um novo benefício, para aparelhos de TV de até R$ 700.

“Vamos propor [na tramitação da MP 690] a desoneração para tevês digitais até R$ 700”, afirmou o ministro André Figueiredo depois de participar da abertura oficial do Fórum de Governança da Internet, ou IGF, na sigla em inglês, nesta terça, 10/11, em João Pessoa (PB). Essa é a segunda vez que o governo fala em manter os incentivos fiscais para o setor. Inicialmente, na Futurecom 2015, o processo se referia apenas aos smartphones.

Mas agora ao incluir TVs digitais, a medida tem endereço certo: viabilizar o apagão analógico dos sinais da televisão aberta. Como voltou a lamentar o ministro nesta terça, o desligamento analógico será adiado em Rio Verde (GO), primeira cidade do cronograma. Previsto para o dia 29 deste novembro, o apagão será adiado por 60 dias.

“É muito difícil chegarmos aos 93% de domicílios prontos para receber os sinais digitais e estamos fazendo ajustes no calendário”, afirmou Figueiredo. Como já avisara o ministro, Brasília, que teria desligamento analógico em 3 de abril do ano que vem, também terá a data mudada. “Vai ficar para depois das Olimpíadas. A vantagem é que lá não tem eleição municipal no ano que vem”, disse.

Além do empurrão na transição para a TV Digital, o Minicom também vai negociar com o senador Humberto Costa (PT-PE), relator da Medida Provisória 690 – que retira os benefícios fiscais para eletrônicos – a manutenção de algum incentivo para os smartphones. A proposta é reduzir o valor dos aparelhos incentivados de R$ 1,5 mil para até R$ 1 mil.

Tagged with:
nov 11

VOD: MinC quer plataforma de VOD nacional usando sinal da radiodifusão

notícia, TV digital Comentários desativados em VOD: MinC quer plataforma de VOD nacional usando sinal da radiodifusão

controle-remoto
O secretário do audiovisual do Ministério da Cultura, Pola Ribeiro, reiterou durante o TelasFórum a disposição do governo de criar uma plataforma de distribuição de conteúdos nacionais sob demanda, intenção que já havia sido anunciada pelo ministro Juca Ferreira à revista TELA VIVA em agosto. Ribeiro trouxe, contudo, um elemento novo à proposta. Segundo ele, o governo tem a intenção de trabalhar na possibilidade de um serviço em que os conteúdos seriam distribuídos aos receptores de TV digital aberta pelo próprio espectro da radiodifusão, possivelmente utilizando as frequências dos canais públicos, e esses conteúdos ficariam disponíveis e armazenados no receptor do usuário para serem consumidos sob-demanda. É um modelo similar ao que algumas operadoras de DTH (TV paga via satélite) fazem, conhecido como “push VoD”. Em sua apresentação, Pola Ribeiro não deu mais detalhes sobre como seria o funcionamento tecnológico dessa solução, sobre a capacidade das caixas para esse tipo de serviço, sobre as negociações de direitos nem sobre o modelo econômico.

O governo tem a intenção de criar uma espécie de Netflix de conteúdos nacionais que serviria para dar vazão à produção brasileira hoje fomentada por recursos públicos. Segundo Ribeiro, essa plataforma seria também utilizada pelas prefeituras interessadas no Canal da Cidadania e pelo Canal da Cultura, ambos parte dos canais previstos no decreto de TV digital e que estão sendo desenvolvidos pelo governo.

Fonte: Tela Viva

Tagged with:
nov 09

TV Digital: Governo adia desligamento em Rio Verde e Brasília

TV analógica, TV digital Comentários desativados em TV Digital: Governo adia desligamento em Rio Verde e Brasília

Ainda sem alcançar os 93% de domicílios prontos a receber os sinais digitais, o desligamento em Rio Verde (GO), primeira cidade do cronograma, será adiado por dois meses. Segundo o Ministro das Comunicações, André Figueiredo, a ideia é a partir da data prevista, 29 de novembro, adotar maiores tarjas e avisos sobre as imagens.

“Dia 29 não vai dar para fazer o switch off, mas vamos implementar as intervenções para que a população se engaje”, afirmou o ministro, que nesta segunda participa do 10º Fórum de Governança da Internet, que o Brasil sedia este ano em João Pessoa (PB).

Além disso, a costura já é no sentido de adiar também o desligamento dos sinais analógicos em Brasília. Na capital, a data prevista é 3 de abril de 2016, mas esse data será empurrada para o segundo semestre. “Em Brasília, o desligamento será depois dos Jogos Olímpicos”, disse Figueiredo.

Como explicou o ministro, é bastante possível que mesmo depois dos 60 dias de adiamento o percentual ainda não seja o pretendido em Rio Verde. Mas aí devem ser adotadas sugestões do Ibope e da EAD (o braço operacional da digitalização) de alterações na metodologia da pesquisa.

“Talvez os 93% não sejam atingidos ate lá, mesmo depois desses 60 dias, mas vamos fazer uma mudança na contabilidade, apenas para Rio Verde. Nesse caso, já estaríamos perto de 78% de preparação dos domicílios”, disse o ministro das Comunicações.

Como revelado pela Convergência Digital, o Ibope propôs mudanças na metodologia da pesquisa, incorporando indicadores adicionais para a análise de preparação dos lares de Rio Verde. A partir dessas mudanças, as projeções do instituto de pesquisas levam essa preparação para quase 80% dos domicílios.

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
nov 09

Fórum SBTVD: ‘Dezenas de milhões’ de TVs não estão prontas para o sinal digital

TV analógica, TV digital Comentários desativados em Fórum SBTVD: ‘Dezenas de milhões’ de TVs não estão prontas para o sinal digital

O Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital – que reúne emissoras, fabricantes de aparelhos e de softwares e pesquisadores – em aparente alerta diante do duvidoso cronograma da digitalização lembra que é imenso o legado de televisores incapazes de receber os sinais digitais.

“O grande problema para a realização do desligamento do sinal analógico é que em 54,5% dos domicílios brasileiros só existem televisores de tubo, conforme mostra estudo divulgado pelo IBGE este ano. Significa que dezenas de milhões de aparelhos de tubo não estão preparados para receber o sinal digital. Para que eles continuem funcionando, só existe uma solução: instalar um conversor”, diz nota divulgada pelo Fórum, nesta sexta-feira, 06/11.

Segundo a entidade, há diferentes modelos certificados pelo Fórum SBTVD disponíveis no mercado brasileiro. Conforme alguns dos produtos indicados, os preços variam de R$ 120 a R$ 150. O Fórum também alerta que nem todos os produtos disponíveis têm garantia ou assistência técnica, ou mesmo peças de reposição no país.

Pelo cronograma, em três semanas a cidade de Rio Verde, em Goiás, deve ser a primeira do país a ter os sinais analógicos desligados. Ou seja, a partir de 29 de novembro, apenas os televisores capazes de receber os sinais digitais, ou conectados a conversores, estarão aptos a continuar transmitindo a programação.

É grande, no entanto, a chance de que isso não aconteça. Pelas regras da transição digital, os sinais analógicos só podem ser desligados caso 93% dos domicílios estejam aptos a receber os sinais digitais. Mesmo com mudanças na metodologia que ajudam a elevar a proporção de lares prontos, os números medidos pelo Ibope indicam que eles são apenas 49%.

Emissoras de TV, teles móveis que compraram a faixa de 700 MHz, governo e Anatel voltam a se reunir na próxima semana para acordar o plano para o que acontece depois do dia 29. A pressão é para que seja ampliado o desconforto com a transmissão analógica – pelo uso de tarjas sobre a imagem, por exemplo. Depois disso, haverá uma reunião em 27/11, onde o Ibope apresentará novos números. É quando será dada a palavra final sobre o desligamento na cidade.

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
nov 06

TV digital Comentários desativados em

O Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital – que reúne emissoras, fabricantes de aparelhos e de softwares e pesquisadores – em aparente alerta diante do duvidoso cronograma da digitalização lembra que é imenso o legado de televisores incapazes de receber os sinais digitais.

“O grande problema para a realização do desligamento do sinal analógico é que em 54,5% dos domicílios brasileiros só existem televisores de tubo, conforme mostra estudo divulgado pelo IBGE este ano. Significa que dezenas de milhões de aparelhos de tubo não estão preparados para receber o sinal digital. Para que eles continuem funcionando, só existe uma solução: instalar um conversor”, diz nota divulgada pelo Fórum, nesta sexta-feira, 06/11.

Segundo a entidade, há diferentes modelos certificados pelo Fórum SBTVD disponíveis no mercado brasileiro. Conforme alguns dos produtos indicados, os preços variam de R$ 120 a R$ 150. O Fórum também alerta que nem todos os produtos disponíveis têm garantia ou assistência técnica, ou mesmo peças de reposição no país.

Pelo cronograma, em três semanas a cidade de Rio Verde, em Goiás, deve ser a primeira do país a ter os sinais analógicos desligados. Ou seja, a partir de 29 de novembro, apenas os televisores capazes de receber os sinais digitais, ou conectados a conversores, estarão aptos a continuar transmitindo a programação.

É grande, no entanto, a chance de que isso não aconteça. Pelas regras da transição digital, os sinais analógicos só podem ser desligados caso 93% dos domicílios estejam aptos a receber os sinais digitais. Mesmo com mudanças na metodologia que ajudam a elevar a proporção de lares prontos, os números medidos pelo Ibope indicam que eles são apenas 49%.

Emissoras de TV, teles móveis que compraram a faixa de 700 MHz, governo e Anatel voltam a se reunir na próxima semana para acordar o plano para o que acontece depois do dia 29. A pressão é para que seja ampliado o desconforto com a transmissão analógica – pelo uso de tarjas sobre a imagem, por exemplo. Depois disso, haverá uma reunião em 27/11, onde o Ibope apresentará novos números. É quando será dada a palavra final sobre o desligamento na cidade.

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
nov 06

TV Digital: Gired joga para final de novembro decisão sobre mudança no calendário de liberação da faixa de 700 MHz

TV digital Comentários desativados em TV Digital: Gired joga para final de novembro decisão sobre mudança no calendário de liberação da faixa de 700 MHz

O Gired – grupo de implementação da digitalização da TV – deve decidir até o final de novembro sobre a antecipação da entrega da faixa de 700 MHz para as teles nos quase cinco mil municípios onde há espaço para acomodar as emissoras entre os canais 14 e 51 rapidamente, sem a necessidade de desligar as transmissões analógicas. A proposta dos radiodifusores está sendo analisada separadamente pelos dois setores interessados, mas precisa de uma definição antes que comecem as campanhas do desligamento em Brasília e São Paulo, previstas para dezembro.

Isto porque a proposta dos radiodifusores pressupõe a postergação do cronograma de desligamento nos grandes centros, como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, onde há necessidade do switch-off para acomodar todas as emissoras, como informou o presidente do Gired, Rodrigo Zerbone, nesta quinta-feira, 5. Ele acredita que a proposta é viável, mas depende de muitas providências que precisam ser tomadas logo, além da alteração do cronograma.

Uma delas é o remanejamento de canais analógicos de muitas dessas cinco mil cidades, que deverá resultar em custos extras para as teles. “Talvez haja a necessidade de ressarcir outros radiodifusores, não previstos no edital de licitação”, ponderou Zerbone.

Por outro lado, o presidente do Gired acredita que grandes capitais, como o Rio de Janeiro, possam ser digitalizadas e a faixa entregue às teles antes do prazo previsto no cronograma. “É possível fazer o switch-off numa região metropolitana como um cluster, sem interferir nas demais cidades”, explica.

Na reunião da próxima semana, o Gired, entretanto, tratará apenas as questões referentes ao desligamento do sinal analógico no município goiano de Rio Verde, marcado para o dia 29 deste mês. Somente no dia 27 serão conhecidos os números da última pesquisa para aferição da capacidade de captação do sinal digital nos lares do município. Pelo norma estabelecida, 93% dos domicílios precisam estar aptos a receber o sinal para realizar o switch-off.

Fonte: Tela Viva

Tagged with:
nov 06

TV Analógica: REMANEJAMENTO E NÃO DESLIGAMENTO DE CANAIS, NA NEGOCIAÇÃO DA TV DIGITAL

TV analógica Comentários desativados em TV Analógica: REMANEJAMENTO E NÃO DESLIGAMENTO DE CANAIS, NA NEGOCIAÇÃO DA TV DIGITAL

Há interesse de antecipar a entrada da banda larga nas cidades médias, mas para isso, canais de TV teriam que ser remanejados, e o custo desse remanejamento não foi computado.

O complexo processo de migração dos canais de TV analógicos para digitais, cujo dia D sequer ainda está garantido – que seria o primeiro teste-piloto, na cidade de Rio Verde, no dia 29 de novembro – tem, agora, novos ingredientes, que poderão ser a solução para a disputa que se cristalizou entre operadores e radiodifusores.

As operadoras de celular têm dito que, para elas, o desligamento dos sinais analógicos de TV não é a peça fundamental do processo e que, sim, podem conviver com os dois tipos de canais, se assim desejarem o governo, o público, e as emissoras. O que não abrem mão é do calendário para a ocupação de seu naco de espectro pelo qual pagaram a “bagatela” de quase R$ 10 bilhões. “Ninguém, em sã consciência, poderá dar sinais contrários aos investidores, de que o que foi pago, acertado e assinado, não será cumprido”, assinala um executivo.

Se para os que pagaram pelo espectro não há hipótese de no ano de 2018 a frequência de 700 MHz não estar ocupada com o serviço de banda larga móvel, eles admitem que há uma ampla margem para a negociação do processo.

E nesta negociação pode estar a proposta formulada pelos radiodifusores, de ocupação do espectro nas cinco mil cidades onde não é necessário o desligamento do sinal de TV, porque há frequência sobrando.

Para as operadoras, esta oferta tem um lado capcioso e uma proposta interessante, que pode fazer avançar o acordo. O lado capcioso é que, entendem as operadoras, nas cidades pequenas, onde não tem mercado e que ninguém quer estar presente, o próprio edital já diz que, a qualquer momento, o celular pode ficar liberado para entrar e não seria uma “generosidade” da radiodifusão.

Mas há muitas cidades médias, que, de fato, haveria o interesse de as operadoras acelerarem a oferta da banda larga na faixa de 700 MHz. O problema, contudo, é que nessas cidades teria que haver o remanejamento dos canais de TV analógica, para o ingresso da banda larga. “E aí é preciso combinar com os donos das emissoras”, alerta um executivo.

Para a Anatel, no entanto, o problema é mesmo de preço. Isto porque, os R$ 3 bilhões calculados no edital para a limpeza da faixa só levaram em consideração o desligamento dos canais, e não o remanejamento de outros canais. Esse novo custo deveria ser arcado pelos operadores de celular. E isto está sendo estudado, afirma técnico da Anatel.

Em troca de desembolsar mais alguns milhões, as operadoras de celular poderiam antecipar o ingresso em cidades médias, fronteiriças às grandes capitais, o que pode ser uma importante moeda de troca.

Dia 12

Mas esta discussão, se deverá ser concluída até o final de novembro, prazo máximo para se definir o novo calendário, não afetará a decisão derradeira do próximo dia 12, quando o Gired (grupo de condução do processo) terá que bater o martelo sobre o que fazer com a cidade de Rio Verde.

O mais importante será ver a posição do Ministério quanto ao dia seguinte. Como ficará a programação analógica. Se com um grande bloqueio, para forçar a mudança do aparelho, ou não.

Fonte: Tele Síntese

Tagged with:
out 31

Tv digital: Para Telefônica/Vivo, adiamento do cronograma de TV digital é “muito ruim”

TV analógica, TV digital Comentários desativados em Tv digital: Para Telefônica/Vivo, adiamento do cronograma de TV digital é “muito ruim”

O presidente da Telefônica/Vivo, Amos Genish, disse que a possibilidade de adiamento do cronograma de TV desligamento da TV analógica e a respectiva postergação na devolução das frequências de 700 MHz é um problema para a companhia. “Estamos muito preocupados com a pressão para o adiamento do cronograma de limpeza do espectro. É muito ruim para as empresas e para o consumidor final. Vai atrasar o lançamento (dos planos de banda larga), as operadores contavam com esse espectro”, disse Amos. Ele também alertou para o risco jurídico de um adiamento. Segundo Genish, “não há caso no mundo” em que “o governo assina o contrato e recebe dinheiro antecipado com o compromisso de limpar o espectro, e depois há discussão de mudar esse compromisso. Isso é ruim, até para atrair investimentos”.

As operadoras de telecomunicações estão discutindo com as emissoras de TV, no âmbito do Gired (Grupo de Implantação da TV Digital), a manutenção ou não do cronograma de desligamento. As emissoras de TV alegam que as dificuldades geradas pela crise econômica estão dificultando tanto o processo de digitalização das próprias emissoras quanto a aquisição dos receptores de TV digital pela população. Com isso, os índices necessários de domicílios aptos a receber os sinais digitais (93%) não estão sendo atendidos, o que forçaria um atraso. A proposta das emissoras é devolver a faixa de 700 MHz apenas nas cerca de 500 cidades em que o espectro está efetivamente congestionado, postergando o desligamento nas demais. Mas não existe uma alternativa para o caso de o índice de desligamento não chegar a 93% nas cidades com espectro congestionado.

As teles propõe que qualquer adiamento esteja condicionado à revisão desse índice de 93% e à obrigatoriedade de uma publicidade mais invasiva sobre o desligamento, que force o telespectador a trocar de televisor.

Fonte: Tela Viva

Tagged with:
preload preload preload