dez 23

FESTAS: FELIZ NATAL E ANO NOVO, SÃO OS VOTOS DO GINGA-DF

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dez 16

Receptor: Conversor sem Ginga será entregue em Rio Verde e desligamento da TV fica para 15 de fevereiro

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TV sem gingaO desligamento da TV analógica na cidade goiana de Rio Verde foi remarcado para 15 de fevereiro. Até lá, a EAD (empresa das operadoras de celular que financia a transição) irá comprar uma caixinha mais simples, que não permitirá acessar a internet, nem fazer a interatividade, para distribuir pelo menos a outras 17 mil famílias com até 3 salários-mínimos

O ministro das Comunicações, Andre Figueiredo anunciou hoje, 15, que serão distribuídos conversores de TV digital para mais 17 mil famílias que integram o Cadastro Único do Governo Federal, além dos integrandes do Bolsa Família, para garantir o switch off da TV analógica em Rio Verde, até o dia 15 de fevereiro.

Para a ampliação das familias contempladas o governo decidiu excluir o Ginga- o software nacional embarcado – dessa nova distrbiuição. Segundo Figueiredo, se 50% dessas famílias receberem o conversor, que vai ser comprado em 10 dias pela EAD ( a empresa criada pelas operadoras de celular) consegue-se atingir as 93% das residências aptas a receber o sinal digital, atendendo assim a portaria do governo.

Segundo Figueiredo, a decisão de ampliar as famílias que receberão de graça o conversor de TV digital só se aplica na cidade piloto de Rio Verde. Ele acredita que com o atendimento de apenas 50% dessas residências serão atendido o programa.

Fonte: FNDC

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dez 13

Evento: II SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE PESQUISA EM CONTEÚDOS DIGITAIS – DIA 15-12-2015

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CARTAZ II SEMINARIO INTERNACIONAL DE PESQUISA EM CONTEÚDOS DIGITAIS

 

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dez 13

Receptor: Este é o conversor de TV digital que será distribuído aos beneficiários do Bolsa Família

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D-link dtb-332 STB bolsa familiaO início do desligamento da TV analógica, que estava programado para acontecer no domingo (29) na cidade de Rio Verde (GO), não aconteceu. Mas as famílias beneficiadas pelo Bolsa Família, que terão direito a um conversor de TV digital, já estão recebendo seus equipamentos. O primeiro modelo escolhido pelo governo foi o DTB-332, fabricado pela D-Link.

Além de receber o sinal digital ISDB-T em alta resolução, o D-Link DTB-332 tem alguns extras. Ele pode ser ligado ao televisor por meio das saídas HDMI, RCA e RF. Também há uma porta Ethernet para conectar o equipamento à internet e duas portas USB, que podem ser usadas para plugar um modem 3G compatível ou um pendrive com músicas, fotos e vídeos.

O conversor da D-Link possui o recurso de interatividade, por meio do middleware Ginga. O software que roda no DTB-332 foi desenvolvido no Brasil pela TOTVS. Nele, é possível acessar o guia de programação dos canais, configurar restrições parentais, ativar recursos de acessibilidade (audiodescrição e libras) e rodar aplicativos governamentais, que serão atualizados automaticamente e são personalizados para cada região.

Por enquanto, o conversor da D-Link será distribuído para 7 mil famílias de Rio Verde (GO), cidade-piloto que foi escolhida como a primeira para ter o sinal de TV analógica desativado. Os beneficiários do Bolsa Família que quiserem receber o kit conversor precisam fazer um pré-cadastro no telefone 147 para agendar a retirada do equipamento, que será pago pelas operadoras que ganharam o leilão da faixa de 700 MHz.

Fonte: tecnoblog

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dez 13

Conversor: GOVERNO ESTUDA DISTRIBUIR CONVERSOR SEM GINGA

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Este conversor seria distribuído para as famílias do cadastro único do governo federal.

O ministro das Comunicações, André Figueiredo, afirmou hoje, 11, que o governo está estudando alternativas para ampliar a distribuição dos conversores de TV analógica para digital para mais famílias das classes C, D e E que integram o programa do Cadastro Único do Bolsa Família, e não apenas para seus beneficiários, como é hoje.

Segundo o ministro, várias alternativas estão sendo estudadas, entre elas a da distribuição do conversor Zap, mais barato, que não traz integrado o Ginga, o software nacional embargado.

“A política do governo estabelece que o Ginga deve estar presente nos equipamentos a serem distribuídos para os beneficiários do Bolsa Família, mas não fala nada em relação à ampliação dessa distribuição”, explicou Figueiredo, hoje, 11.

O programa, que está sendo negociado com a EAD (empresadas operadoras de celular que financia a transição da TV analógica para a digital), prevê, segundo o ministro, uma “concertação” maior, envolvendo também as lojas, a CNI e os fabricantes de TV, para que se consiga ampliar o alcance das famílias que precisam ter o conversor para a TV ser desligada.

Figueiredo acredita que quando se começar o processo de desligamento em Brasília, no próximo ano, essa programa já estará resolvido.

Prazo

O ministro voltou a afirmar que, para ele, o prazo final do desligamento da TV analógica, 31 de dezembro de 2018, é inegociável. “Já houve quem quisesse adiar este cronograma, mas ele é inegociável”, afirmou o ministro.

Ele confirmou que no próximo dia 15 estará em Rio Verde para anunciar o cronograma de desligamento da TV analógica na cidade, além de ver os testes da banda larga móvel na faixa de 700 MHz que serão realizados pela Claro.

Fonte: Tele Síntese

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dez 13

Switch-off: Sinal analógico da TV em Rio Verde será desligado sem atingir a meta, afirma ministro

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O ministro das Comunicações, André Figueiredo, admitiu, nesta quarta-feira, 9, desligar o sinal analógico de Rio Verde sem alcançar a meta de 93% dos domicílios aptos a receber as transmissões da TV digital. Segundo ele, a data do switch-off excepcional da cidade-piloto ainda não está marcada, mas deve ser anunciada na próxima terça-feira, 15, quando visita o município goiano, para participar do início dos testes do 4G na faixa de 700 MHz, que serão feitos pela Claro.

Como antecipou este noticiário, a última pesquisa em Rio Verde, o percentual de domicílios aptos ao desligamento (ou seja, com condições de receber o sinal digital) é de 77% a 80%, dependendo do critério de contabilização. No melhor cenário, contando todas as TVs de telas finas, ainda assim se está a 13 pontos percentuais da meta. Porém, incluindo os lares com TV por assinatura e com parabólica – como defendem as teles – esse percentual alcança 91%.

O ministro disse que o crescimento na última semana de digitalização em Rio Verde foi expressivo, de 10 pontos percentuais. Ele acha que essa evolução tem servido de grande aprendizagem. “Ao mesmo tempo, a gente tem procurado outros caminhos que possibilitem o desligamento, inclusive flexibilizar alguns pontos”, disse. Figueiredo citou como exemplo a sinalização dos radiodifusores em incluir para atendimento das metas a TV a cabo digital,

Para o ministro, apesar do aprendizado que Rio Verde está proporcionando, Brasília, a próxima cidade a ser desligada é que será o verdadeiro teste. Figueiredo confirma o adiamento do switch-off da capital federal de abril do ano que vem para depois dos Jogos Olímpicos. Ele disse, porém, que esta postergação não trará prejuízos para as teles, que receberão a faixa limpa já em abril de 2017. Ou seja, o prazo de um ano previsto no edital será encurtado.

“Tudo será feito por meio de um grande pacto”, disse o ministro. Ele espera que a reunião do Gired (grupo de implementação da digitalização) desta quarta-feira, 9, traga propostas para continuar avançando.

Sobre a insatisfação das teles com a demora do processo, Figueiredo minimizou, afirmando que elas estão reagindo bem aos atrasos e até já vão testar o uso da faixa para 4G em Rio Verde, mesmo com sinal analógico ainda ligado.

Fonte: Tela Viva

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dez 13

SWITCH-OFF: FIGUEIREDO ANUNCIA DIA 15 COMO SERÁ O DESLIGAMENTO DA TV EM RIO VERDE

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No Gired, grupo que conduz o processo do desligamento, continua o impasse entre as operadores de celular e os radiodifusores.

O ministro das Comunicações, André Figueiredo, estará na cidade goiana de Rio Verde no próximo dia 15 de dezembro, terça-feira. E lá, informam fontes próximas ao ministro, ele irá anunciar como se dará o desligamento da TV analógica na cidade.

Hoje, 12, o Gired ( grupo que conduz a transição da TV analógica para a digital) não conseguiu, mais uma vez, fechar um acordo sobre o tema. As divergências entre as operadoras de celular e os radiodifusores parecem ser agora intransponíveis, e tudo leva a crer que o governo terá que arbitrar a questão.

E tudo gira em torno sobre o que deve ser levado em consideração para que uma residência possa ter os sinais de TV analógicos desligados.

Os radiodifusores não abrem mão da definição que está na portaria do Ministério das Comunicações, que diz que 93% dos aparelhos analógicos terrestres têm que ser digitalizados. E os operadoras de celular afirmam que, com esse critério, nunca haverá a digitalização.

Isto porque, argumentam, as pessoas que têm em suas casas uma TV analógica e uma TV paga não vão se mexer para comprar um conversor, pois não ficarão sem o sinal. Mesmo assim, pelas regras atuais, essas casas continuariam impedindo o desligamento.

Os radiodifusores, por sua vez, alegam que se não forem considerados apenas aqueles que têm a TV terrestre, deixarão de assistir à TV centenas de telespectadores das classes C, D e E que simplesmente não podem comprar o conversor.

Embora o Gired informe oficialmente que hoje não foi apresentada a última pesquisa, fontes que participam da reunião confirmaram que ela apontou que, a depender dos critérios usados, entre 77% a 91% dos lares de Rio Verde já estariam aptos a receber o sinal digital. E isso adianta para que?

O ministro responderá na próxima terça. O mais provável é que ele mande ampliar as intervenções nas telas das TVs para se certificar quem será de fato afetado com o desligamento dos sinais.

Fonte: Tele Síntese

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dez 13

TV Digital: TIM diz que teles não trabalham com atraso na entrega do 700 MHz

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O impasse entre as operadoras de telecomunicações e o setor de radiodifusão se aprofunda no GIRED (Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV). O presidente da TIM Brasil, Rodrigo Abreu, foi taxativo: as teles não trabalham com atraso na entrega da faixa de 700 Mhz para a banda larga, que tem prazo final para 31 de dezembro de 2018.

“As operadoras investiram na compra da frequência e investiram mais de R$ 10 bilhões e querem o seu direito adquirido”, disse o presidente da TIM Brasil, durante encontro com imprensa realizado nesta quarta-feira, 09/12, em São Paulo. Segundo o executivo, o prazo de 12 meses que existe no cronograma definido pelo governo permite que se faça ajustes, mas sem abrir mão do direito do investimento. Para Rodrigo Abreu, Rio Verde é decisivo para se conduzir o processo de digitalização.

“Acho que as medidas precisam ser mais aceleradas, é preciso entender que tem a TV paga que é usada no processo. Se o consumidor não for pressionado, ele não vai buscar o conversor para ter a TV. Então, ele precisa entender que se não fizer, vai ficar sem a TV. Queremos a faixa para a banda larga, mas a digitalização é um desejo do governo. É uma política de governo”, sustentou.

Na semana passada, o ministro das Comunicações, André Figueiredo, durante a posse do novo conselheiro da Anatel, Otávio Luiz Rodrigues Junior, admitiu que um adiamento do cronograma de desligamento dos sinais analógicos de televisão está sendo negociado, mas garantiu que a intenção é preservar inalteradas as datas previstas para entrada em operação do 4G.

“Por exemplo, temos o desligamento de Brasília em abril de 2016. Isso pode ser adiado, mas não vamos adiar o uso dos 700 MHz em abril de 2017”, afirmou. Na semana passada, a primeira cidade do cronograma de desligamento, a goiana Rio Verde, não teve os sinais analógicos de televisão desligados uma vez que o número mais recente indicou que apenas 62% dos lares (ou 67% a depender do critério adotado) estão prontos. O mínimo definido na regra do cronograma é 93% dos lares aptos.

Fonte: Convergência Digital

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dez 13

Switch-off: Sem números e sem acordo, segue indefinido cronograma da TV Digital

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Mesmo com toda a ginástica estatística, a goiana Rio Verde segue distante de contar com 93% de seus domicílios prontos para o desligamento dos sinais analógicos. Mas os números não respondem sozinhos pela falta de entendimento no grupo que coordena a transição digital: teles e emissoras de TV ainda divergem dos termos para rever o calendário.

A nova pesquisa feita pelo Ibope, à pedido da EAD (a empresa formada pelas teles que venceram o leilão de 700 MHz) diz que 78% dos lares de Rio Verde estão digitalizados – acima dos 62%, 67% ou 69% do levantamento anterior, mas ainda bem abaixo dos 93% previstos na norma que estabeleceu o cronograma (a Portaria 481/14, do Minicom).

Mais uma vez, os números foram motivo de embates sobre a metodologia. Para as operadoras móveis, Rio Verde evidencia que a meta é algo muito difícil de ser alcançada. Ou, como descreveu nesta mesma quarta, 9/12, o presidente da Tim, Rodrigo Abreu: “há critérios inexequíveis que nunca serão atingidos”. E que “é preciso entender que tem a TV paga que é usada no processo”.

O executivo resume a visão das teles: pagaram R$ 10 bi pela faixa de 700 MHz, mas os 93% são um empecilho. Com todo o esforço feito em Rio Verde, cidade de 200 mil habitantes, há evidentes temores de que as dificuldades serão maiores nos próximos municípios da fila, com 2 milhões ou mesmo 20 milhões de habitantes. Por isso a insistência em que o critério seja revisto.

Ressalte-se que a metodologia da pesquisa vem sendo refeita a cada novo levantamento – é de longe a atividade mais criativa dentro do Gired. A mais recente mudança foi incluir como preparados todos os lares com TVs de tela fina. Daí a exigência agora que sejam também incluídas as residências com TV por assinatura ou antenas parabólicas.

Para Ibope e EAD, com isso faltaria pouco para a meta de 93% dos lares. “A soma de todos os domicílios que contam com algum sistema de recepção não terrestre, mais os exclusivos terrestres digitalizados, incluindo tela fina, totaliza 91% dos domicílios que não ficariam sem sinal de TV caso o sinal analógico fosse desligado”, alegam. A diferença seria coberta com outra ideia: ler a margem de erro apenas para um dos lados.

Como nas concessões já feitas à metodologia, essa também traz problemas. O principal está na dúvida razoável de que quem tem TV paga está pronto para o desligamento analógico. Afinal, embora exista carregamento obrigatório de canais analógicos, a regra não é automática para os canais abertos digitais. No serviço via satélite, apenas uma fração das geradoras locais é carregada.

Esse é um dos impasses, portanto, para o acordo de revisão do calendário geral de desligamento. A proposta é fazer a transição digital apenas nos principais centros até 2018, deixando 5 mil municípios menores para o futuro incerto (incerto para a digitalização da TV, pois neles a faixa de 700 MHz já está desocupada ou é facilmente ajustada).

O plano pode ter ainda outros impactos indesejados – em especial na redução da qualidade do conversor a ser distribuído a famílias pobres e mesmo na quantidade a ser distribuída. Por aí talvez se entenda porque o até aqui silente Ministério do Desenvolvimento Social resolveu pedir ao Gired, o grupo de governo, Anatel, teles e TVs, que espere mais uns dias para decidir o que fazer.

Fonte: Convergência Digital

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dez 13

Switch-off: Números de Rio Verde seguem longe da meta para o desligamento

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Mais uma semana de impasse e muito provavelmente não haverá condições de se tomar nenhuma decisão sobre a situação do desligamento do sinal analógico na cidade de Rio Verde/GO e, por consequência, pouco deve avançar no debate sobre o cronograma de desligamento nas demais cidades e liberação da faixa de 700 MHz, hoje ocupada pelas emissoras de TV, para as operadoras de telecomunicações.

Segundo dados preliminares da mais recente pesquisa realizada em Rio Verde, o percentual de domicílios aptos ao desligamento (ou seja, com condições de receber o sinal digital) é de 77% a 80%, dependendo do critério de contabilização. No melhor cenário, contando todas as TVs de telas finas, ainda assim se está a 13 pontos percentuais da meta. E fica claro que é pouco provável que essa meta seja atendida, pois o esforço máximo de publicidade foi feito na cidade. Em Rio Verde, 76% das famílias cadastradas no Bolsa Família retiraram o receptor. As que não retiraram ou não têm interesse, ou estão em zonas sem cobertura do sinal de TV aberta ou já têm uma TV com recepção digital. As estimativas é que se o sinal fossem desligados hoje em Rio Verde, 9% da população de fato ficaria sem sinal de TV. As demais continuariam recebendo por meio de parabólicas e TV por assinatura, mas esses não são computados como aptos nos critérios do governo.

O clima entre emissoras de TV e teles não é nada propício a um acordo. As emissoras não aceitam em nenhuma hipótese renegociar o percentual de 93% nem uma publicidade mais invasiva. A decisão, portanto, será política e caberá ao ministro André Figueiredo, que já deu declarações no sentido de que aceitaria um desligamento mesmo que os percentuais não chegassem a 93%. O Gired se reúne nesta quarta, dia 9, para tentar tirar uma posição com base nos números finais da pesquisa.

Existe a possibilidade de que as empresas de telecomunicações façam uma manifestação conjunta junto ao governo caso a situação permaneça indefinida. A preocupação é arrastar a discussão para 2016, comprometendo o resto do cronograma sem nenhuma decisão de fato. Essa manifestação dependerá do desenrolar do impasse atual.

Análise

Rio Verde é a cidade piloto para a transição de TV digital. Até aqui, o teste mostrou aquilo que muitos já apostavam: o modelo de transição da TV analógica para a TV digital é inviável. Se uma decisão tivesse que ser tomada com base nos números de hoje, certamente teria que ser pela revisão do modelo.

Existem alternativas ainda a serem exploradas, considerando-se o caráter experimental do trabalho que está sendo feito em Rio Verde: o governo pode determinar o desligamento do sinal para ver o que acontece, qual a reação das pessoas e como lidar com os queixosos. São cerca de 9% dos domicílios da cidade que devem ser afetados.

Pode-se ainda ampliar a distribuição de receptores de TV digital para todo o Cadastro Único (cujo conjunto é maior do que o da Bolsa Família) e medir os efeitos dessa iniciativa. Pode-se ainda tornar a publicidade invasiva compulsória, o que até agora não foi feito. Tudo em caráter de teste, para se medir resultados e consequências.

O que não pode acontecer é deixar como está para ver como é que fica. Há um prazo para a liberação do espectro para as empresas de telecomunicações, até dezembro de 2018 (ano eleitoral e, portanto, politicamente mais delicado do que o normal). Se nada fizer, o governo terá que lidar ou com o enfrentamento político junto aos radiodifusores (e telespectadores) ao forçar o desligamento sem que os percentuais tenham sido atingidos, ou com a revolta dos investidores de telecomunicações que até aqui colocaram R$ 9 bilhões na faixa e que em 2018 irão à justiça se não tiverem acesso ao espectro.

Fonte: Tela Viva

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