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Receptores de TV digital rural da Globo começam a ser vendidos no Rio

Segunda-feira, 01 de Março de 2010, 18h52
Começaram a ser vendidas nesta segunda, dia 1º, as caixas do projeto de Televisão Digital Rural da Globo. As caixas, fabricadas pela Thomson com acesso condicional da Nagra, permitem receber o sinal digital da Globo em alta definição via satélite, bem como das outras emissoras que tenham seus sinais abertos no Brasilsat. O acesso condicional serve para que o sinal da Globo não seja recebido nas localidades onde já existe o sinal local de TV digital terrestre. Um GPS, instalado juntamente da antena parabólica, informará à caixa a posição geográfica, cabendo ao próprio set-top box decidir se o sinal será liberado ou não.

No início a ideia era que a caixa fosse híbrida, com recepção terrestre digital. Por questões de custo, foi decidido que a caixa teria apenas a recepção satelital. Portanto, caso o comprador do equipamento esteja em área coberta pelo sinal digital terrestre da Globo ou suas afiliadas, será necessário comprar um segundo equipamento para recepção do sinal terrestre.

A distribuição está sendo feita pelos canais de venda de equipamentos para captação via banda C, por enquanto apenas no estado do Rio de Janeiro. As vendas devem se expandir para o território nacional brevemente. A expectativa é que neste primeiro vez sejam vendidas pelo menos mil caixas. A plataforma já conta com um site explicativo, no endereço www.tvdigitalrural.com

Com a estratégia de limitar a recepção onde tem sinal de afiliadas, a Globo espera evitar a perda de audiência dos sinais locais para o sinal nacional, o que ocorre em pelo menos 15 milhões de receptores de banda C analógicos, muitos deles instalados em locais em que existe cobertura do sinal local. Da Redação

Desenvolvedores de software querem levar o Ginga a outras plataformas e territórios

Segunda-feira, 01 de Março de 2010, 18h05
As empresas de software especializadas no desenvolvimento de aplicativos Ginga estão se articulando para iniciar um lobby internacional pela adoção do middleware brasileiro em outros países e plataformas. A ideia é mostrar as vantagens do Ginga em comparação com as plataformas de dados dos padrões internacionais de TV digital, sejam elas para TV aberta ou para TV por assinatura. Uma reunião entre as empresas do setor deve acontecer em abril. Embora ainda não façam parte das conversas, os ministérios da Ciência e Tecnologia e do Desenvolvimento da Indústria e Comércio devem ser envolvidos já nesta primeira reunião. A expectativa das empresas envolvidas é de que haja um plano de atuação desenvolvido até o segundo semestre deste ano.

Vale lembrar, o Ginga é um middleware aprovado pela ITU, o que facilita sua venda. Também é importante destacar que, além da geografia, o Ginga tem outras barreiras que precisa ultrapassar, que é a das plataformas. Por enquanto, está presente apenas no padrão de TV aberta. Há quem aposte que, com a oferta de aplicativos por parte da TV aberta, as operadoras de TV por assinatura se sintam pressionadas a instalar o middleware em seus set-top boxes. Fernando Lauterjung

Fonte: Tela Viva

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