Este conversor seria distribuído para as famílias do cadastro único do governo federal.
O ministro das Comunicações, André Figueiredo, afirmou hoje, 11, que o governo está estudando alternativas para ampliar a distribuição dos conversores de TV analógica para digital para mais famílias das classes C, D e E que integram o programa do Cadastro Único do Bolsa Família, e não apenas para seus beneficiários, como é hoje.
Segundo o ministro, várias alternativas estão sendo estudadas, entre elas a da distribuição do conversor Zap, mais barato, que não traz integrado o Ginga, o software nacional embargado.
“A política do governo estabelece que o Ginga deve estar presente nos equipamentos a serem distribuídos para os beneficiários do Bolsa Família, mas não fala nada em relação à ampliação dessa distribuição”, explicou Figueiredo, hoje, 11.
O programa, que está sendo negociado com a EAD (empresadas operadoras de celular que financia a transição da TV analógica para a digital), prevê, segundo o ministro, uma “concertação” maior, envolvendo também as lojas, a CNI e os fabricantes de TV, para que se consiga ampliar o alcance das famílias que precisam ter o conversor para a TV ser desligada.
Figueiredo acredita que quando se começar o processo de desligamento em Brasília, no próximo ano, essa programa já estará resolvido.
Prazo
O ministro voltou a afirmar que, para ele, o prazo final do desligamento da TV analógica, 31 de dezembro de 2018, é inegociável. “Já houve quem quisesse adiar este cronograma, mas ele é inegociável”, afirmou o ministro.
Ele confirmou que no próximo dia 15 estará em Rio Verde para anunciar o cronograma de desligamento da TV analógica na cidade, além de ver os testes da banda larga móvel na faixa de 700 MHz que serão realizados pela Claro.
Fonte: Tele Síntese