ago 10

Venezuela pode adotar sistema brasileiro de TV digital

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Caracas, 9 ago (EFE)- O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou hoje que seu Governo está na fase final das negociações com o Brasil e o Japão para a aquisição do sistema de televisão digital.

“Estamos a ponto de fechar o acordo com o Japão e o Brasil para instalar o sistema mais avançado de televisão digital” na Venezuela, assegurou Chávez durante seu programa dominical de rádio e televisão “Alô Presidente”.

No último dia 21, o presidente venezuelano assegurou que sua Administração avaliava o sistema japonês (ISDB-T), a tecnologia europeia DVB-T, um padrão chinês e o Sistema Brasileiro de Televisão Digital, baseado no protótipo japonês.

Chávez destacou então que a transferência tecnológica é uma condição indispensável para o acordo com o fornecedor do sistema de televisão digital.

O Governo venezuelano planeja que todas as transmissões de televisão do país sejam realizadas sob formato digital dentro de dez anos. O modelo digital a ser escolhido existirá junto com o analógico até 2018.

Fonte: FNDC

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jul 31

Norma de controle de cópias

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Está lá, no site da ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas, entre as novas normas e atualizações publicadas no último dia 16 de julho, o documento ABNT NBR 15605-1:2007/Errata 1, que trata do controle de cópias da TV Digital. Ele muda parágrafos da seção 7.3 e 11.3, liberando a gravação em alta e baixa definição, a menos que a emissora envie sinalização de bloqueio de gravação daquele conteúdo.

“Na prática, com base no direito do consumidor e na doutrina de “fair use”, apenas trocamos o modelo padrão de funcionamento”, diz Ana Eliza Faria e Silva, coordenadora do Módulo Técnico do Fórum SBTVD. “Antes o padrão era, na falta de sinalização, não permitir a gravação do sinal de alta definição. Agora, o padrão é permitir a gravação. Só bloquear quando a emissora sinalizar que aquele conteúdo deve ser bloqueado”, explica.

A mudança atende aos interesses das emissoras, obrigadas a cumprir formalidades contratuais de restrição de uso do conteúdo cujos direitos pertençam a terceiros, como nas transmissões de Fórmula 1 e Copa do Mundo, e também aos dos consumidores que tenham adquirido produtos como a terceira geração de televisores LG Time Machine Digital, com sistema DVR (Digital Video Recorder) embutido.

Fonte: Convergência Digital

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jul 21

IBM ingressa no Fórum SBTVD de olho na interatividade

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O Fórum SBTVD anuncia nesta segunda-feira, 20/07, o ingresso da IBM e da Intel em seus quadros. A adesão da Intel não é de hoje. Data do primeiro trimestre. Foi anunciada no início de fevereiro pelo próprio presidente do Fórum, Frederico Nogueira, que na época ressaltou a importância da empresa para a mobilidade. De fato, a TV digital é uma das principais apostas da fabricante no mercado de tecnologia embarcada na América Latina.

Mas, na verdade, quem mais anda comemorando a adesão de Intel e da IBM ao Fórum é o pessoal da área de software, envolvido com o desenvolvimento da interatividade através do Ginga. A Intel é parceira da Sun no desenvolvimento do Ginga-J e sua otimização para os chips da empresa.

Já a IBM anda de olho na convergência interatividade/conectividade. Não à toa, Cezar Taurion, gerente de novas tecnologias da IBM, fez questão de ressaltar as duas tendência, ao comentar o ingresso da Big Blue no Fórum.

Segundo Taurion a companhia pretende contribuir também com a grande experiência que possui em desenvolvimento de aplicações. “Acreditamos que podemos trazer nosso know how de pelo menos 50 anos na indústria de software. Questões de qualidade, estratégias e ferramentas para desenvolvimento de aplicações e testes, gestão do ciclo de vida dos softwares são parte do nosso DNA. E isso tornará nossa contribuição bem positiva”, avalia.

O peso de mercado de duas empresas com presença mundial também contribuirá, sem sombra de dúvida, para o foratalecimento do padrão nipo-brasileiro no cenário internacional. As duas conhecem bem o mercado brasileiro e o seu potencial para alavancagem de tecnologias na América Latina. Razões que explicam e justificam o entusiasmo do Fórum em anunciá-las como membro, especialmente neste momento em que a legalidade de todo o processo de implantação na TV Digital no país é, mais uma vez, questionada.

Fonte: Convergência Digital

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jul 15

Publicação da norma Ginga-J pela ABNT, só em agosto

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Esta é a última semana para votação no site da ABNT -Associação Brasileira de Normas Técnicas, do 2º Projeto 00:001.85-006/4, sobre codificação de dados e especificações de transmissão para radiodifusão digital terreste, referente ao Ginga-J, em processo de consulta pública desde meados de junho.

O prazo para votação e submissão de comentários termina nesta sexta-feira, 17/07. E como o processo de avaliação das contribuições recebidas sempre demora um pouco, antes de agosto a Comissão de Estudo da ABNT não deverá se manifestar a respeito.

Dedos cruzados, quem já possui produto no forno aderente às especificações submetidas à consulta pública, torce para que a publicação da norma, que receberá o número ABNT NBR 15606-4, aconteça mesmo em agosto. De preferência, antes do dia 26, quando acontece em São Paulo, a exposição “Broadcast & Cable”, realizada junto com o congresso “SET 2009”, principais eventos de Engenharia de Televisão, Rádio e Telecomunicações da América Latina. Vitrine de tudo o que movimentará o setor em ano de Copa do Mundo, maior indutor de negócios em diferentes segmentos.

Tudo vai depender da quantidade e da natureza das contribuições enviadas. Mas a expectativa é a de não deverão ser muitas nem tão relevantes, dado o exaustivo e minucioso trabalho de elaboração da especificação por parte do módulo técnico do Fórum SBTVD.

Fonte: Convergência Digital

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jun 10

Você já ouviu falar do CTIC?

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Depois de esperar quase dois anos pela institucionalização do Programa de Apoio à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (ProTIC), agora,a meta é não perder tempo na definição da formação do seu Comitê Gestor, formado por integrantes da Casa Civil da Presidência, dos ministérios de Ciência e Tecnologia, das Comunicações e de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, além da Finep e do BNDES.

“Difícil dizer uma data, mas espero que já tenhamos a constituição definida em um mês”, afirma Augusto César Gadelha Vieira, Secretário de Políticas para Informática, Ministério de Ciência e Tecnologia. Segundo o decreto publicado na úçtima sexta-feira, 05/06, que criou oficialmente o ProTIC, caberá ao MCT o “apoio administrativo e técnico e dos meios necessários à execução dos trabalhos do comitê gestor”.

Para assumir essa função, o MCT criou o CTIC – Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Digitais para Informação e Comunicação , dentro da RNP – Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, como uma unidade de custo.

O ProTIC

E o que é exatamente mais esse programa? Algo criado exclusivamente para incentivar o desenvolvimento da TV Digital no país? “Não é só para TV Digital, é para toda a área de TICs, embora seja de fato uma herança da negociação da TV Digital”, diz Gadelha.

“Quando assinamos o memorando de entendimento com o Japão, havia lá a identificação de um centro de Desenvolvimento de TV Digital no Brasil. Inicialmente, pensou-se em fazer um Instituto de Televisão Digital. Mas estamos falando de um segmento que, na verdade, comporta várias tecnologias que não são aplicadas apenas a ele. São tecnologias de informação e comunicação”, continua Gadelha.

Para ele, se chegou a conclusão que “criar uma espécie de CPqD das TICs seria um esforço grande, demorado, que precisaria da autorização do Congresso, realocação competências existentes no Brasil nas Universidades, centros de pesquisas e empresas para esse centro, fora as discussões grandes de onde sediá-lo… Vários estados estavam querendo o centro. Com tudo isso, a criação física do centro seria contraproducente”, salienta Gadelha.

Diante disso, o Comitê de Desenvolvimento da TV Digital decidiu que seria mais interessante, a criação de um centro de articulação das competências existentes no país para o segmento, reconhecendo que ele envolveria tecnologias, as quais não precisariam estar limitadas ao escopo da TV Digital, de interesse imediato, mas estivessem ligadas a todo o segmento da informação e da comunicação.

“Criamos então uma rede virtual e mecanismos de condução e coordenação desse ambiente distribuído de pesquisa e desenvolvimento. o ProTIC foi criado então para institucionalizar esse processo e facilitar a liberação de recursos por parte do BNDES, da Finep, do CNpq e assim por diante, como já acontece hoje com outros programas de incentivo como o ProNex”, reforça Gadelha.

O ProtIC, portanto, dará a base legal para alocação de recursos e para governança. O seu comitê gestor, formado inicialmente só por membros do governo, definirá na prática a alocação de recursos para o desenvolvimento de tecnologias prioritárias para o país.

Como o ocorrido com o Comitê Gestor da Internet, há praticamente quinze anos atrás, que precisava institucionalizar ações já correntes na Fapesp e na RNP e cuidar da governança da Internet, o PtoTIC chega para institucionalizar ações já em andamento na RNP.

O CTIC

Mais adiantado, o braço operacional do ProTIC, o CTIC, não ficou parado nos últimos dois anos, esperando a formalização do programa. Ainda em 2008, fez um edital que já resultou na formação de seis redes de competência para o desenvolvimento de tecnologias e produtos a serem licenciados pela indústria atuante no Brasil nas áreas de codificação, transmissão, recepção, acesso, interatividadee middleware.

Ao menos cinco dessas redes _ a de middleware (maior delas), terminais de acesso, microeletrônica (o famoso SoC – System on Chip), H264 e antenas inteligentes _ já estão em pleno funcionamento, segundo Nelson Simões, diretor geral da RNP, após a primeira liberação de recursos este ano.”O ProTIC nos dá mais segurança para prosseguir com essas ações”, afirma o executivo da RNP.

A rede do middleware Ginga envolve mais de 19 instituições, coordenadas plea PUC-Rio, segundo o professor Luis Ferando Soares, encarregadas do desenvolvimento de produtos e do aperfeiçoamento do sistema criado no país, reconhecidamente o mais avançado hoje, no mundo.

“Estamos tratando de criar uma comunidade no país bastante ativa, para gerar confiança de todos no middleware e garantir a sua evolução”, diz Gadelha.

Essa rede do middleware está encarregada da resolução de três pontos:(1) a criação de um conjunto de ferramentas para o suporte a autoria e difusão de dados em conformidade com o middleware Ginga; (2) o desenvolvimento do middleware Ginga para plataformas ligadas a Internet, visto que grande parte das emissoras também disponibiliza seus conteúdos nessas redes; (3) e a demanda por mecanismos que facilitem a instanciação do Ginga em diversas plataformas, sistemas de comunicação e dispositivos, notadamente de seu núcleo comum (Ginga-CC).
E subdividiu seus trabalhos em dois projetos: GingaRAP (tecnologias de suporte a autoria de aplicações) e GingaFrEvo (desenvolvimenyto de um framework de evolução da tecnologia Ginga, onde está alocado o projeto Ginda CDN, do qual já falamos aqui).

Do GingaRAP sairão a GingaSuite (suite de ferramentas integradas para autoria e difusão de dados em conformidade com o ambiente declarativo do Middleware) e o Ginga-WAC (um conjunto de módulos para autoria e anotação colaborativa de conteúdo no lado do cliente, integrado a outras ferramentas; e um conjunto de boas práticas para avaliação de acessibilidade de conteúdo e da interação para TV digital2).

Do GingaFrEvo sairão evoluções do Ginga propriamente dito, como o GingaMPB (distribuição e Recepção de Conteúdo Ginga-NCL em Multiredes; o GingaCDN (desenvolvimento de componentes do middleware Ginga _ Ginga-NCL, Ginga-J e Ginga-CC _ e de ferramentas para seu uso; o GingaForAll (arquitetura e ferramenta para concepção de linhas de produtos do Ginga-CC) e o GingaAiyê (especialização do Ginga-CC para aplicações não convencionais).

O ProTIC e o Comitê de Desenvolvimento da TV Digital

Ah! Que fique bem claro. O comitê gestor do ProTIC não é e não será um substituto do Comitê de Desenvolvimento do Governo Federal, criado no início do processo de implantação da TV Digital no Brasil.

“O Comitê de Desenvolvimento quem convoca é o Ministro das Comunicações. É ele o coordenador. Ele é importante para a tomadas de decisão que fortaleçam, politicamente, ações que deverão ser conduzidas pelo Fórum SBTVD com relação a propriedade intelectual, controle de cópias, etc”, explica Gadelha.

Fonte: Convergência Digital

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jun 06

TV Digital: Ginga-NCL recebe prêmio na Europa

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O desenvolvimento do Ginga-NCL, documentado pelo pesquisador Marcio Ferreira Moreno, da PUC-RJ, sob supervisão do professor Luiz Fernando Gomes Soares, acaba de ser agraciado com o “Best PhD Award” na 7ª edição da Conferência de TV Interativa da Europa (EuroiTV 2009), realizada esta semana na Bélgica.

O EuroiTV é um dos mais importantes eventos internacionais sobre TV Digital Interativa e possui grande visibilidade acadêmica e industrial. Participam pesquisadores de universidades, centros de pesquisa e também da indústria de todo o mundo.

Esse é o segundo importante reconhecimento internacional do Ginga-NCL. No mês passado, a linguagem foi aprovada como recomendação H.761 da União Internacional de Telecomunicações (UIT) para a construção de aplicações multimídia destinadas ao ambiente de TV interativa.

Fonte: Convergência Digital

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jun 03

Governo admite negociar, mas quer celular com Ginga em 2010

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Os fabricantes de celulares temem que a cota obrigatória de 5% de terminais produzidos no país com o middleware Ginga NCL embutido – medida que entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2010, em função da portaria interministerial 237, aprovada em 30 de dezembro do ano passado – possa vir a prejudicar o mercado.

Eles já foram ao governo para afirmar que este percentual é elevado. No ano passado, segundo um executivo do setor que preferiu não se identificar, a quantidade de celulares com recepção de Tv Digital não passou de 0,1% do total vendido no país. O secretário da SEPIN, Augusto Gadelha, disse que o governo admite negociar, mas que mantém a estratégia de ter celular com Ginga no ano que vem.

“Não queremos prejudicar a indústria e se, de fato, ficar comprovado que este percentual é impossível de ser alcançado, vamos sentar à mesa e negociar”, disse Gadelha, que participou da solenidade de abertura do ABINEE TEC, evento do setor eletroeletrônico, que acontece ao longo desta semana na capital paulista.

“Mas que fique claro: podemos rever, baixar, mas não vamos deixar de ter a TV digital como estratégia. A norma será mantida. Queremos Ginga no celular no ano que vem”, completou o secretário, que representou o ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, no evento.

No final do ano passado, o governo publicou uma Portaria Interministerial 237, alterando as normas dos Processos Produtivos Básicos (PPBs) definidos para fabricação de celulares no Brasil.

No Artigo 4°, o governo passou a exigir dos fabricantes que a partir de 1° de janeiro de 2010, pelo menos 5% da produção nacional dos terminais, que recebem incentivos fiscais da Lei de Informática ou do Pólo Industrial de Manaus deverão conter o middleware GINGA-NCL.

Fonte: FNDC

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maio 24

Padrão nipo-brasileiro deve ser reconhecido pela UIT

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A defesa de que não se descarte um padrão próprio para rádio digital tem uma aliado de peso: o sucesso da empreitada brasileira no sgmento de TV Digital, que começa a receber o reconhecimento internacional.

“A harmonização de padrões que resultou no que chamamos de padrão nipo-brasileiro, o SBTVD, está a um passo de ser considerado pela UIT o quarto padrão mundial de TV Digital”, afirma André Barbosa. “Nenhum outro padrão derivado do DVB conseguiu isso. O SBTVD já está sendo considerado na UIT um padrão à parte do ISDB-T”.

As inovações brasileiras harmonizadas no sistema ISDB-T foram encaminhadas à UIT no ano passado, com objetivo de buscar o alinhamento do padrão nipo-brasileiro com as resoluções internacionais, bem como a inserção e projeção internacional das pesquisas e inovações brasileiras.

“Assim como o Ginga-NCL já virou recomendação UIT, estamos buscando o mesmo para o padrçao como um todo. O primeiro draft já saiu”, revela Barbosa.

A equipe que trabalhou na especificação do Ginga-J também já se prepara para submeter as inovações do Java DTV à UIT, além dos fóruns de padronização Java de praxe.

Fonte: Convergência Digital

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maio 19

Globo desenvolve plataforma para levar HDTV às parabólicas

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A Globo está desenvolvendo, em conjunto com a Thomson, uma tecnologia para levar a TV digital, inclusive em alta definição, aos telespectadores que recebem os sinais pela antena parabólica, conforme matéria publicada na Folha de S. Paulo nesta segunda, 18. A solução é baseada em tecnologia de localização, com equipamentos GPS embutidos nas caixas receptoras. Assim, as caixas sintonizariam apenas o sinal da emissora afiliada daquela região, preservando, portanto, o modelo federativo defendido pela Globo.

Este noticiário apurou que as caixas devem estar no mercado a partir de outubro deste ano, custando em torno de R$ 500,00. Nem todas as afiliadas da Globo devem ter seus sinal no satélite, em função dos custos. E mesmo na área de cobertura de uma afiliada, o sinal não estaria disponível a todas as praças, porque existem programações específicas para diferentes cidades. A expectativa é que pelo menos as emissoras das capitais e as emissoras das maiores cidades do interior tenham seus sinais disponíveis no satélite. Provavelmente, apenas as principais emissoras de cada uma das diversas redes regionais (como RBS, RPC e EPTV, por exemplo) terão seus sinais no ar. A Globo tem um mapeamento das áreas não atendidas pelo sinal aberto, que deve ser usado como subsídio para decidir quais seriam as emissoras mais importantes para o público das parabólicas.

Esta reportagem apurou ainda que o sistema de acesso condicional será gerido pelas próprias caixas receptoras. Os chips GPS liberarão apenas o sinal da emissora da localidade localidade. Os sinais das afiliadas estarão, portanto codificados no satélite e apenas as caixas equipadas com este controle de acesso serão capazes de decodificar as imagens. A Globo vem realizando há vários anos estudos jurídicos para respaldar a operação. Pela interpretação da emissora, seria permitida a codificação do tráfego de programação via satélite visando à captação por geradoras afiliadas e estações retransmissoras. Como o uso da Banda C não está disciplinado e, portanto, permite o acesso ao conteúdo de forma indiscriminada, seria possível a implantação de receptores de recepção, seletiva ou não, via satélite sem caracterizar um serviço outorgado.

O satélite que a Globo utilizará é o StarOne C2, da Embratel, posicionado em 70º Oeste.

Disputa

Vale lembrar, RedeTV! e Band lançaram em agosto de 2008 um sistema de transmissão digital em alta definição por satélite de banda C, o HDSat Brasil. Contudo, apenas as cabeças de rede têm seus sinais disponíveis no satélite. SBT e Globo hesitaram em aderir ao sistema, alegando que não gostariam de “concorrer” com suas afiliadas Brasil afora. Na época do lançamento, uma afiliada da própria RedeTV! ouvida por este noticiário definiu o sistema como um “tiro no pé”.

Fonte: FNDC

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maio 18

A meta agora é fomentar o ecossistema de desenvolvimento em Ginga

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Com a definição da norma Ginga para conversores fixos, prevista para entrar em consulta pública nos próximos dias, o mercado brasileiro de TV Digital entra em uma nova etapa, paralela à de produção de conversores e televisores aderentes a ela. É hora de apresentar as tecnologias por trás do Ginga ao mercado e disponibilizar kits de desenvolvimento para treinamento de mão de obra e fomento de formação de um ecossistema de desenvolvimento de aplicações interativas.

Neste momento, o mercado ainda não dispõe de um ambiente Ginga completo para trabalhar. Mas isso é uma questão de semanas.

O movimento de aproximação dos desenvolvedores, iniciado no fim do ano passado com a criação do Clube NCL (repositório de aplicações em NCL-Lua) e a disponibilidade de download de uma série de ferramentas como o Ginga-NCL Virtual Set-top Box (máquina VMWare com a implementação de referência do Ginga-NCL em C++, instalada e pronta para uso, que acaba de ganhar uma nova versão), deve se acelerar.

Hoje, durante o evento Java @ Tv Digital, a comunidade Java foi apresentada a uma série de inciativas neste sentido. Muitas estarão disposníveis antes mesmo do fim da consulta pública na ABNT, ainda em versão beta, para atualização em aproximadamente 60 dias _ tempo que os técnicos da Sun e Aguinaldo Boquimpani, gerente da área de produtos para TV Digital da TQTVD e integrante da equipe responsável pelo desenvolvimento da especificação Ginga-J no Fórum SBTVD, estimam que vá durar a consulta.

“Normalmente o Fórum SBTVD vem conseguindo acelerar esse processo na ABNT. A questão agora, é praticamente reescrevemos toda a especificação. O que deve fazer o processo seguir seu curso normal, de 60 dias”, explica Aguinaldo.

A própria TQTVD já se prepara para liberar para integrantes da rede de parceiros AstroNet um SDK do AstroTV, sua implementação do middleware Ginga.

“Acreditamos que, em um mês, podemos ter uma primeira versão do SDK para distribuição entre alguns parceiros, para teste do modelo que pensamos implantar”, disse ele. Se tudo correr bem, a TQTVD estará pronta para ampliar a rede de parcerias quando a a norma já estiver devidamente publicada pela ABNT.

Da mesma forma, uma nova versão do OpenGinga _ implementação de referência do middleware completo criada pela Universidade Federal da Paraíba para funcionar como um set-top-box virtual no PC _ é aguardada para os próximos dias. Como essa nova versão ainda não contempla a especificação Java DTV, deverá sofrer nova atualização com a publicação da norma.

Porque é tão importante dominar a especificação Ginga por completo (NCL/Lua + Java , com Java DTV)? Porque as duas tecnologias são complementares. É possível desenvolver aplicações interativas só em NCL-Lua? É. É possível ter aplicações só em java? É. É possível ter aplicações usando as duas? É, e é ainda melhor.

Comunidade Java está otimista

Java TV, Java DTV, Lwuit… Dominar todas essas tecnologias Java despertou o interesse da comunidade de desenvolvedores para o tem interatividade em TV Digital. Limitado a 300 participante, o Java @ TV Digital lotou o auditório do campus Vila Olímpia da Universidade Anhembi Murumbi.

Até hoje, a comunidade Java brasileira alternava entre a comodidade e a ansiedade diante do tema TV Digital. Mas a possibilidade real de ter conversores interativos no mercado, a partir de novembro, mudou esse estado de espírito. Aumentou consideravelmente a quantidade de programadores interesados em integrar o ecossistema de desenvolvimento do SBTVD.

“A primeira coisa que a gente precisa fazer é nos especailizarmos nessas tecnologias, estudarmos as especificações Java DTV, as APIs… É um mundo novo para nós”, afirma Yara Senger, líder da Comunidade SouJava. “É importante também que a gente aja como propragadores dessas tecnologias nas redes sociais, na Internet, nos fóruns de discussão. Nesse momento, não podemos reter conhecimento”.

Para atender todos os desenvolvedores Java interessados no tema, a Comunidade SouJava criou uma lista de discussão (TVdigital@soujava.com.br), aberta, para participação de todos, não só de membros do grupo SouJava.

Estamos só no inícío

O importante é ter em mente que estamos muito no começo do processo. “Nós não vamos dormir no domingo de um jeito e acordar na segunda-feira com um mundo maravilhoso. Vamos passar por um processo gradual”, diz Carlos Fini, gerente de operações da Rede Globo.

Até mesmo a criatividade dos desenvolvedores determinará esse mercado. Eles precisarão estar atentos às diversas oportunidades de negócio que surgirão com a interatividade. Mesmo optando incialmente em trabalharem com os radiodifusores como clientes. A tendência será de as emissoras também adotem diferentes modelos de negócio, como já fazem hoje.

“Acredito que não teremos um modelo único, nem um modelo definitivo”, explica Fini. “Teremos modelos mistos de produção. Basta ver o seguinte: já hoje o mercado é formado por várias emissoras, que têm várias afiliadas que, por sua vez, têm retransmissoras. Só a Rede Globo tem 128 afiliadas… Essas emissoras têm um misto de programação, formado por conteúdo local, conteúdo de rede… E cada uma delas pratica um modelo de produção misto com produção própria, produção contratada e produção independente… O que varia é o percentual do que é próprio e do que é contratado. Com a interatividade, provavelmente acontecerá o mesmo”, diz.

Fonte: Convergência Digital

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