nov 20

UIT aprova primeira etapa de análises do “Ginga-J”

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A UIT (União Internacional de Telecomunicações) aprovou na primeira etapa de análises o “Ginga-J”, parte fundamental da interatividade da TV digital promovida pelo middleware Ginga. A chegada do Ginga-J, uma tecnologia de ponta e sem os custos de royalties, quebra parâmetros do próprio conceito que se tem de TV digital no órgão. Os demais sistemas reconhecidos pela UIT – o americano (ATSC), o europeu (DVB) e o próprio ISDB, japonês posteriormente aperfeiçoado pelo Brasil – estão harmonizados em um único middleware, porém, com custos de royalties associados.

Segundo a coordenadora do módulo técnico do Forum Brasileiro da TV Digital e uma das representantes do Brasil nas reuniões da UIT, Ana Eliza Faria e Silva, a proposta levada nas reuniões em Genebra altera a arquitetura básica de middleware do órgão de forma a se assemelhar a estrutura do Ginga e inclui as novas e gratuitas ferramentas em Java. “A conquista do Ginga-J, livre de royalties, pelo Fórum SBTVD, tem sido muito elogiada pelo potencial de ganho em âmbito mundial da tecnologia”, afirma.

Em reconhecimento a contribuição brasileira, o Fórum SBTVD foi agraciado, juntamente com o Japão, com a coordenação do grupo que vai endereçar testes de conformidade e compatibilidade de middleware. A iniciativa faz parte de um esforço prioritário da UIT em apoiar centros de testes em países em desenvolvimento com o objetivo de permitir a fabricação de equipamentos com a certificação da UIT.

Em outubro, a UIT aprovou as recomendações de radiodifusão que agregaram as inovações brasileiras ao ISDBT, padrão de TV digital japonês adotado pelo Brasil. Em maio, a Norma Ginga NCL-LUA (ITU-T H.761) se tornou um dos padrões UIT para a comunicação digital por IP.

Fonte: Tele Síntese

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nov 12

Fórum SBTVD decide que haverá duas versões do Ginga

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Não é a melhor escolha, mas é melhor que a indefinição. É assim que o setor de software viu a decisão do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital tomada na reunião desta segunda, 9, sobre como será lançado o Ginga-J. Em uma clara vitória da indústria fabricante, ficou acertado que o Ginga será lançado em duas versões, 1.0 e 2.0. A versão 2.0 é a completa, dentro do que foi definido na recente consulta pública da Associação Brasileira de Normas Técnicas. A versão 1.0 será sem a parte Java do middleware. Fabricantes pressionavam pela possibilidade alegando que os altos custos de fabricação das caixas com o Ginga-J completo atrasariam a implementação da interatividade na TV digital terrestre brasileira. O Ginga 2.0 demanda hardware mais robusto.

Desenvolvedores de software, bem como parte dos radiodifusores associados ao Fórum SBTVD, temem que o lançamento de duas versões deixe legado e confunda ainda mais o consumidor. O setor de software, vale destacar, é o que mais cresce dentro do Fórum SBTVD, que em sua criação contava com seis associados ligados à área. Atualmente são 13 associados.

Salustiano Fagundes, da desenvolvedora HXD Interactive TV, diz que a iniciativa é um passo importante para o lançamento da interatividade no Brasil. Ele destaca a maior parte dos testes feitos com a interatividade no padrão nipo-brasileiro foi feita usando o Ginga 1.0, “mas seria interessante poder contar com as inovações da versão completa”. Segundo ele, apenas o Ginga 2.0 permitiria o envio de conteúdos diferenciados para o aparelho de TV, por exemplo. “É claro que a decisão vai deixar legado”, afirma, lembrando que os aplicativos mais avançados não rodarão em parte da base instalada de receptores. “Mas o mercado é quem vai dar o tom e acho que o modelo 2.0 vai acabar prevalecendo”, diz.

Estratégia

Ainda não foi decidida como será a estratégia de lançamento. Está em pauta se as duas versões serão lançadas simultaneamente, o que poderia gerar alguma confusão junto aos consumidores, ou se haveria uma janela entre os lançamentos. Trata-se apenas de uma decisão estratégica, já que não será mais necessário nenhum trabalho de especificação.

Também não foi decidido como será a divulgação do Ginga e das diferenças entre as versões.

Fonte: TI Inside

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out 10

UIT avaliza padrão nipo-brasileiro de TV Digital

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O padrão nipo-brasileiro de TV Digital, o ISDB-T, recebeu o aval oficial da União Internacional de Telecomunicações (UIT), ligado à ONU, que passa, assim, a recomendar as normas brasileiras de radiodifusão digital como subsistemas ao padrão japonês. Há alguns meses, a UIT analisava o último rascunho das normas. Com a oficialização, a adoção do padrão nipo-brasileiro por outros países passa a ser incontestável do ponto de vista tecnológico.

“Trata-se de um reconhecimento que traz ganhos imensos para o país”, explica Frederico Nogueira, presidente do Fórum SBTVD. “A partir de agora, nos tornamos oficialmente exportadores de tecnologia de TV digital com o mesmo status dos EUA e Europa. Qualquer continente que queira produzir baseado em nosso padrão, terá acesso às normas, com a recomendação de um órgão de expressividade global”, completa.

Após a aprovação de todos os países membros, as normas da ABNT foram publicadas no portal da UIT (www.itu.int), traduzidas nas línguas oficiais do órgão (inglês, árabe, chinês, espanhol, francês e russo). Na Recomendação UIT-R BT.1699, passaram a ser encontrados aspectos técnicos do Ginga-NCL – que compõe o padrão de middleware adotado no Brasil. E na Recomendação UIT-R BT.1306, estão as inovações apresentadas pelo Brasil ao sistema ISDB-T, contidas nas normas brasileiras, como o uso do padrão de compressão MPEG-4.

Por intermédio de um acordo firmado entre Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e a UIT, a entidade brasileira e o processo de padronização adotado na TV digital passam a ter para a UIT o mesmo status dos equivalentes editados por entidades como o Instituto Europeu de Normalização das Telecomunicações (ETSI). Significa dizer que tudo o que for aprovado pela ABNT com relação ao SBTVD passa a ter caráter oficial para a UIT.

“Acabamos de abrir para o mundo a única tecnologia de televisão capaz de oferecer ao mesmo tempo qualidade perfeita de imagens e sons, mobilidade, portabilidade e uma interatividade flexível e livre de royalties, que favorece o desenvolvimento de uma enorme gama de aplicativos, sejam eles comerciais, lúdicos, informativos, ou para ampliação da cidadania e inclusão social”, finaliza Ana Eliza Faria e Silva, coordenadora do Módulo Técnico do Fórum SBTVD.

Em maio. a Norma Ginga NCL-LUA (ITU-T H.761) já havia se tornado padrão para toda e qualquer comunicação digital sobre IP, recomendada pelo mesmo órgão.

Fonte: Convergência Digital

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set 19

Tecnologia aberta, Java DTV, favorece o desenvolvimento da TV Digital no País

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Aprimorada constantemente pela comunidade Java, a linguagem open source Java DTV tende a favorecer a TV Digital, transformando seu middleware em um avançado meio de interatividade

São Paulo, 17 de abril de 2009 – A linguagem Java pode se transformar em um dos pilares computacionais para as transmissões da TV Digital no Brasil. Criada pela Sun Microsystems, líder mundial em soluções de infraestrutura de tecnologia da informação, para o desenvolvimento de softwares para PCs, ambientes industriais e eletrodomésticos, a codificação está para se tornar, definitivamente, um dos componentes do middleware Ginga, software escolhido pelo Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD) como padrão para garantir a harmonia entre a operação do receptor televisivo e o funcionamento das aplicações que garantem a interatividade com o telespectador.

Segundo a Sun Microsystems, a escolha, por parte do SBTVD, da Java DTV, especificação componente do Ginga-J recém-criada pela companhia e por um grupo definido pelo próprio Fórum SBTVD para livrar fabricantes de set-top boxes e transmissores de custos elevados, provavelmente popularizará o acesso aos equipamentos receptores de sinal digital.

As linhas de programação do software Ginga-J que, junto do Ginga-NCL, forma o Ginga – são escritas por meio de uma tecnologia de programação reconhecida e melhorada a todo momento em qualquer canto do planeta.

Java: tecnologia aberta e universal – A Sun Microsystems não é a única empresa que cuida das especificações da linguagem de programação computacional Java. No caso da TV Digital, a Java DTV, que é a linguagem específica para este setor, além da Sun Microsystems há milhares de outras empresas e profissionais atuando conjuntamente para aprimorar constantemente o padrão. No Brasil, por exemplo, o Serpro é uma das organizações que estão engajadas neste processo de inovação e evolução da linguagem. “A atualização e os aprimoramentos da Java, então, não são de propriedade exclusiva da Sun. Sua evolução é prioritariamente do mercado. Isto é, sem dúvida, é o maior diferencial da tecnologia”, aponta Luiz Fernando Maluf, diretor para as Américas da Sun Microsystems.

Uma das principais organizações que estão ligadas ao desenvolvimento da tecnologia Java é a JCP (Java Community Process), comunidade global voltada para o desenvolvimento e a revisão de especificações da tecnologia Java. “A JCP agrega mais de mil companhias e profissionais independentes do mundo inteiro que já usam a linguagem de plataforma aberta. Ou seja, estamos em mercados que não se restringem ao Brasil. Por isso, a Java certamente abrirá portas para o padrão brasileiro aqui e lá fora”, diz Maluf.

Outra vantagem da Java DTV é que sua especificação foi criada pela Sun Microsystems em conjunto com um grupo definido pelo Fórum SBTVD (Sistema Brasileiro de TV Digital). “A especificação é, portanto, de co-propriedade da Sun e do Fórum SBTVD”, conta Maluf. “O Fórum pode, inclusive, optar pela customização da especificação com os outros módulos do Ginga. Além disso, caso tenha interesse, pode realizar a implementação ou determinar que empresas o façam”, detalha Maluf. É também uma decisão do Fórum qual tipo de licença deverá reger a implementação comercial da especificação Java DTV no middleware no mercado brasileiro.

Mercado maduro – As vantagens do uso da codificação orientada a objetos também são percebidas quando se vê quantos programadores a dominam. Apenas em solo brasileiro, são mais de 110 mil desenvolvedores registrados em comunidades especializadas em programação. Ou seja, como a linguagem é madura, há mão-de-obra pronta para pensar em novas funcionalidades para o Ginga-J. “Com este celeiro criativo trabalhando para criar e melhorar aplicações da TV Digital, a tecnologia de ponta das emissoras encontrará respaldo funcional à altura quando suas programações chegarem nos usuários”, aponta Paulo Riskalla, líder da área de Software OEM da Sun Microsystems para América Latina.

De acordo com o executivo, tal contexto resultará em aplicações mais ricas e completas para os telespectadores, que terão à disposição uma infinidade de funções enquanto assistem à TV. “Ações como a realização de compras, acesso a portais e obtenção de dados sobre o programa e seus atores são apenas as primeiras que podem surgir com o uso da Java. Sem dúvida, com a tecnologia, ver televisão será muito parecido com a navegação na Internet”, garante Riskalla.

Receptores mais acessíveis – Segundo a Sun Microsystems, a escolha, por parte do SBTVD, da Java DTV, especificação componente do Ginga-J recém-criada pela Sun Microsystems e por um grupo definido pelo próprio Fórum SBTVD para livrar fabricantes de set-top boxes de custos, provavelmente popularizará o acesso aos equipamentos receptores de sinal digital.

“Sem ter de pagar royalties e com custos de licenciamento comercial acessíveis, os industriários do setor de receptores ficarão estimulados a investir, o que, consequentemente, tende a baixar os preços dos seus produtos e, assim, aumentar a abrangência da TV Digital”, afirma Riskalla. Aliás, a perspectiva é que o Brasil seja o segundo mercado de set-up boxes entre os países emergentes e o sexto maior em todo o planeta até 2012, de acordo com a IMS Research.

“Além de, indiretamente, facilitar a popularização da TV Digital, a homologação da Java DTV pavimentará caminhos para que o Ginga-J seja exportado e, no sentido oposto, padrões internacionais de interatividade venham para cá. Este intercâmbio é excelente para a TV Digital ganhar em qualidade”, ressalta Riskalla.

O executivo esclarece, entretanto, que implementações comerciais não são gratuitas. “Mas, como queremos que os mercados do Brasil e da América Latina cresçam, estabelecemos um valor bem competitivo para os licenciamentos comerciais das tecnologias de propriedade da Sun”, observa Riskalla.

Sobre a Sun Microsystems Inc.
A Sun Microsystems desenvolve tecnologias que movem o mercado global. Guiada por uma visão peculiar – “A Rede é o Computador” –, a Sun impulsiona a participação na rede compartilhando inovações, desenvolvimento da comunidade e liderança aberta. A Sun pode ser encontrada em mais de cem países e na Web, no endereço https://sun.com.

Fonte: https://br.sun.com/sunnews/press/2009/20090417.jsp

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set 15

Sistema Latino-Americano de TV Digital pode virar realidade

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Brasília, 14 de setembro de 2009 – A criação de um modelo de TV Digital comum na América Latina ganhou forte impulso nesta segunda-feira, 14 de setembro, com a assinatura do acordo de cooperação técnica entre Brasil e Peru e o anúncio do Chile de adesão ao ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial), como é chamado o padrão de TV Digital aberta nipo-brasileiro. A avaliação é do ministro das Comunicações, Hélio Costa, e foi feita após a assinatura do convênio, em solenidade realizada em Brasília, com a presença do ministro de Transportes e Comunicações do Peru, Enrique Cornejo.

“Estamos caminhando para um grande sistema sul-americano de televisão digital, com a adesão do Peru, Argentina e Chile”, disse Hélio Costa. Ele revelou que a expectativa é que, em outubro, Venezuela também faça o anúncio formal de sua decisão pelo sistema. “Isso vai facilitar todo o intercâmbio dos países do cone sul. Não apenas o intercâmbio comercial, mas também cultural, artístico e tecnológico”, comentou.

“Tomamos a decisão correta e no momento correto. Agora vemos que Argentina, há três semanas, e Chile, hoje (14 de setembro), fizeram o mesmo. Estamos seguros que outros países também vão tomar a mesma decisão”, afirmou Enrique Cornejo. “Vamos apontando para a construção de um sistema tecnológico sul-americano, que permitirá uma maior integração entre nossos países”. O ministro peruano comentou que a TV Digital é potencialmente “um poderoso instrumento de inclusão social”.

Fórum
Os dois ministros de Estado anunciaram, ainda, a realização do 1º Fórum Latino-Americano de TV Digital, que começa a partir da próxima segunda-feira, 21 de setembro, em Lima, capital do Peru. O evento terá a participação de autoridades e técnicos peruanos, brasileiros, japoneses, além de argentinos e do Chile, cuja decisão pelo mesmo padrão de TV Digital aberta foi comemorada por autoridades brasileiras.

A decisão do Chile não chegou a surpreender diplomatas e técnicos brasileiros, que já haviam recebido sinalizações do governo da presidente Michele Bachelet sobre a simpatia pelo modelo nipo-brasileiro. Mas veio rápida, após inúmeras reuniões e visitas, inclusive de Hélio Costa, que esteve no país em abril. Em fevereiro, ele também foi a Lima para reuniões com o presidente Alan Garcia e o próprio Cornejo. Em abril, o governo peruano anunciou sua decisão. Em agosto, foi a vez da Argentina.

Em todos os três casos, pesaram os argumentos técnicos sobre as vantagens do modelo adotado e aperfeiçoado pelo Brasil. De acordo com o ministro peruano, foram levados em consideração três critérios para a tomada de decisão: vantagens tecnológicas, econômicas e de cooperação.

Enrique Cornejo disse que a adoção do padrão ISDB-T foi embasado em estudos técnicos que ocorreram nos últimos dois anos, que confirmaram e apontaram as vantagens do sistema de TV nipo-brasileiro sobre os dois principais concorrentes, ASTC (americano) e DVB (europeu).

Celular
Bachelet anunciou em Santiago, junto com o ministro de Transportes e Telecomunicações daquele país, René Cortázar, a adesão ao ISDB-T. De acordo com Cortázar, o padrão nipo-brasileiro de TV Digital aberta tem melhor qualidade de recepção e é gratuito. “Esta é a única norma que tem comercialmente operando a recepção de TV aberta através dos celulares. É a que assegura uma maior quantidade de sinais”, justificou.

Foi também esse um dos argumentos que pesaram na decisão do Peru, de acordo com o ministro de Transportes e Comunicações daquele país. “A TV Digital é uma revolução na indústria da televisão, na distribuição de conteúdos e também nos serviços sociais prestados à população, sobretudo de educação, saúde e dos sistemas de segurança e de defesa civil”, disse Cornejo. Ele não poupou elogios ao modelo de interatividade assegurado pelo sistema nipo-brasileiro, já reconhecido internacionalmente.

Peru e Chile anunciaram que começam a fazer suas primeiras transmissões digitais a partir de 2010. No caso do Peru, Cornejo disse que os sinais estarão disponíveis em Lima já em março do próximo ano. A idéia é que, em julho, durante as transmissões oficiais da Copa do Mundo da África do Sul, a população dos dois países possam assistir aos jogos do torneio de futebol já em alta definição e de maneira gratuita.

Enrique Cornejo afirmou que o cronograma de implantação da TV Digital aberta será feita em quatro etapas e deverá cobrir oito cidades peruanas, atingindo cerca de 53% da população do país. A previsão é que as transmissões analógicas sejam encerradas em 15 anos. No Brasil, os sinais analógicos serão desligados em 2016.

Fonte: Forum SBTVD

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set 09

IBM e HXD trabalham na adapção do Media Hub para o SBTVD

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Depois de ter sido uma das empresas selecionadas pela IBM para ser apresentada no primeiro fórum de capital de risco para inovação que a gigante de tecnologia realiza no Brasil, a HXD Interactive TV, braço da Hirix para TV Digital, conquistou a confiança da Big Blue para uma empreitada de peso. Juntas, as duas trabalharão na adaptação da plataforma Media Hub, desenvolvida inicialmente pela IBM para a Disney, para uso no padrão nipo-brasileiro de TV Digital, bão só no Brasil como em toda a américa latina.

“O Media Hub é uma espécie de uma espécie de framework SOA para atender a toda a cadeia envolvida com produção de conteúdo para mídia digital”, explica Salustiano Fagundes, presidente da HXD e da Hirix.

Em todo o mundo, a IBM já vem adaptando o Media Hub para o mercado de TV. Empresas como a MTV e a TNT já usam a plataforma. Na Europa, a BBC. Na última NAB, realizada no fim de abril nos Estados Unidos, a IBM apresentou alguns parceiros do ecossistema formato em torno da plaraforma. Na época, já eram mais de 25 desenvolvedores de software de mídia, bem como dezenas de provedores de aplicativos de back-office, aos quais a HXD se une agora.

“Para gerar aplicativos na TV Digital com qualidade será preciso cuidar de todo o processo de enganharia por trás. São mudanças importante na cadeia de valor”, explicou Cezar Taurion, gerente de novas tecnologias da IBM, em palestra durante a SET 2009.

Pois um dos objetivos do Media Hub é justamente esse: permitir que as empresas de mídia automatizem e otimizem processos, de modo a se ajustarem mais rapidamente às mudanças nas prioridades de negócio, do mercado e de recursos disponíveis.

Fonte: Convergëncia Digital

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set 08

Interação, via celular, tem múltiplos modelos

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Anote aí: depois de algumas confusões tecnocratas, a obrigatoriedade do middleware Ginga nos celulares com receptor de sinais de TV Digital caiu para 2010, mas voltou em 2011. E assim deve permanecer, mesmo após o término da consulta pública do MDIC (Ministério do Desenvolvimento) a respeito.

“A interatividade não precisará estar em todos os modelos, mas aqueles que oferecerem o recurso deverão fazê-lo através do Ginga”, disse uma fonte do Ministério das Comunicações. “Não vamos abrir mão da maior conquista do sistema brasileiro de TV Digital”, completou.

Portanto, “a partir de 1º de julho de 2011, pelo menos, 5% da produção total de aparelhos celulares incentivados, por empresa, deverão ter capacidade de recepção de sinais de TV digital compatíveis com as especificações e normas do Sistema Brasileiro de TV Digital Terrestre – SBTVD, inclusive com o middleware GINGA, de acordo com norma técnica nacional (NBR) aplicável”.

E depois de muitas articulações nos bastidores e da manutenção do bom senso, alguns setores já se movimentam para deixar bem claro na consulta pública que a norma técnica de interatividade aplicável aos dispositvos móveis (1-seg e celulares) é a que inclui o Ginga-CC+Ginga-NCL.

O Ginga para dispositivos fixos é composto de três partes: Ginga-NCL, Ginga-J e Ginga-CC. Para dispositivos portáteis, só duas: o Ginga-NCL e o Ginga-CC. Sugerir a possibilidade do Ginga-J no celular pode causar uma confusão enorme no mercado de desenvolvedores de conteúdo, dizem os especialistas.

“A norma para celular já é um subset do Ginga. Ela tem o Ginga-J como opcional”, me explicou um deles, revelando o próximo ponto de discussão para definição, no papel, do que o próprio mercado pode se encarregar de estabelecer.

Movimentos na academia e entre fabricantes pode ajudar o padrão de direito a se transformar em padrão de fato, bem antes da obrigatoriedade entrar em vigor. Na última SET 2009, o professor Luiz Fernando Soares, da PUC-RJ, despertou a curiosidade de radiodifusores e desenvolvedores de software ao demonstrar duas aplicações para uso de celulares como dipositivos secundários para interatividade na TV Digital e, futuramente, também aplicações IPTV.

A PUC já tem duas implementações do Ginga para plataformas Symbian e Android. Desenvolveu uma também para o iPhone. Elas integram o projeto de interatividade com multiplos dispositivos do pesquisador Marcio Ferreira Moreno, da PUC-RJ, agraciado em junho deste ano com o “Best PhD Award” na 7ª edição da Conferência de TV Interativa da Europa (EuroiTV 2009) justamente por esse trabalho.

“O uso de multiplos dispositivos para interação é outra característica exclusiva do SBTVD, graças ao Ginga”, afirmou Luiz Fernando Soares.

As aplicações de multidipositivos se dividem em duas classes: passiva e ativa. A classe passiva é a de que todo o controle ainda está no set-top-box (conversor). Tudo o que é passado nele é passado em todos os dipositivos, igual. A ativa, quando os dispositivos podem aplicações individuais. Cada usuário interage com uma aplicação diferente no seu dispositivo móvel.

“O mais relevante, nesses dois casos, é que para o uso do celular como dispositivo secundário ele não precisa ter o recurso de recepção do sinal 1-seg”, explicou o professor.

Para demonstrar aplicações de classe Ativa na SET 2009, o professor Luiz Fernando utilizou uma implementação da Universidade Federal do Espirito Santo (UFES) rodando em um HTC Magic com Android 1.5. Para aplicações de classe passiva, um iPhone equipado com o OS 3.0.

No caso da aplicação de classe ativa, o processamento é totalmente distribuído, com o Ginga rodando em todos os dispositivos. A comunicação com o que está sendo transmitido pela emissora pode ser tanto Bluetooth quanto WiFi.

No que diz respeito ao sistema operacional e a plataforma de desenvolvimento,o Symbian OS e o Linux Mobile, junto com suas linguagens nativas, são apontadas por muitos pesquisadores como as melhores opções para se fazer uma implementação do Ginga.

“No caso de aparelhos Symbian, basta baixar o Ginga-NCL nele e ele vai virar um multiplodispositivo”, explica Luiz Fernando.

Quem quiser tentar, pode se informar a respeito na comunidade Ginga, no Portal do Software Público. Lá também será disponibilizado, em no máximo um mês, as versões finais das implementações Ginga-NCL para Linux ou Windows.

“Significa que o seu PC, com pendrive 1-seg, também terá suporte às aplicações interativas já transmitidas pelas emissoras”, revela Luiz Fernando Soares.

Fonte: Convergênca Digital

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set 04

Peru testa SBTVD em março de 2010

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O Peru fará um projeto piloto com o SBTVD, padrão nipo-brasileiro de TV Digital, a partir de março de 2010, na TV Estatal. A informação é do jornal Perú21.

Segundo a reportagem, ainda em setembro, um especialista japonês chegará ao país para capacitar os técnicos do canal de TV estatal na instalação do SBTVD.

O teste será possível em função de um acordo de cooperação econômica – de US$ 4 milhões – assinado entre Peru e Japão. Os recursos serão utilizados para a aquisição de equipamentos e transmissores.

“Os recursos são o primeiro passo concreto da parceria firmada entre o Peru e o Japão”, esclareceu o vice-ministro de Comunicação do Peru, Luis Cuba. O Peru foi o primeiro país da região a aderir ao SBTVD, padrão nipo-brasileiro de TV Digital. Quando do acerto entre os países foi noticiado que empresas brasileiras poderiam investir até US$ 100 milhões no Peru.

Na semana passada, a Argentina também endossou o standard. Outros países podem aderir ao SBTVD,entre eles, o Chile. Colômbia, Uruguai, Panamá, Guiana Francesa e Guiana Holandaesa adotaram o padrão DVB europeu. México, Honduras e El Salvador optaram pelo norte-americano ATSC.

Fonte: Convergência Digital

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ago 26

Publicação da norma Ginga-J só em setembro

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Na melhor das hipóteses. Tudo vai depender da disposição da entrada do assunto na pauta das próximas discussões do Fórum SBTVD. “Se dependesse só de mim, botava em discussão já na próxima reunião. Mas isso quem decide é o Frederico, presidente do Fórum”, disse nesta terça-feira, 25/08,Guido Lemos, coordenador do trabalho de desenvolvimento da norma no Módulo Técnico da entidade.

A intenção de muita gente, especialmente dos radiodifusores, era anunciar a publicação da norma Ginga-J pela ABNT durante a SET 2009, que acontece desta terça-feira até sexta-feira, 28, em São Paulo. Mas um pequeno impasse político impediu que isso acontecesse.

Atendendo a uma solicitação dos fabricantes de receptores, discute-se agora se a norma deve ou não manter APIs opcionais como a da versão 2.0 do JMF (Java Media Framework) da Sun, usada para fazer captura de video e audio, reprodução de arquivos de mídia e distribuição de audio como video via streaming. E que permitira, por exemplo, o streaming da TV para o celular. O pleito é a retirada dessa funcionalidade, para que sua especificação seja melhor discutida e trabalhada. O que não atrapalha em nada o funcionamento do Ginga-J.

Semana passada, a expecativa era a de que o assunto entrasse na pauta da última reunião do Fórum SBTVD, realizada ontem. Mas isso não aconteceu.

“O Frederico achou melhor dar um tempo maior para gente discutir mais o assunto”, disse Guido. “Espero que esse discussão não demore. Acredito que uma única reunião seja o suficiente para resolver a questão e destravar o mercado”, completou.

Hoje, teoricamente, ninguém pode vender middleware porque a norma ainda não foi publicada. Na prática, quem passear amanhã pelos stands da SET Brodcast&Cable com o mínimo de atenção, verá que o número de empresas preparadas para oferta de produtos aumentou consideravelmente em comparação à SET 2008.

“A preocupação é que hoje, para que esse pessoal consiga manter a agenda de lançamento de produtos para o Natal, já deveríamos estar trabalhando no guia de operações e no set de testes de conformidade, que garantirão que as aplicações rodem redonda em todas as implementações do middleware disponíveis”, afirmou Guido.

Um painel da SET 2009 tratará especificamente desses assuntos nesta quarta-feira, 26/08, às 11h30.

“Testes das implementações de middleware são fundamentais. Na prática, tudo isso que está sendo mostrado aqui na SET tem problema decompatibilidade. E é normal que tenha. É uma questão de ajuste”, me disse um desenvolvedor de aplicações.

Nesta terça, 25/08, o assunto interatividade foi tratado em quatro painéis. Em dois deles _ o sob a ótica dos receptores e o sob a ótica da transmissão das aplicações interativas _ deu para perceber a evolução do tema entre indústria e radiodifusores. Há muito mais gente interessada no tema e trabalhando efetivamente nele.

Perguntas objetivas, do tipo “é possível alterar o tempo de ciclo de alguns objetos da aplicação interativa no carrossel de dados?”, “é possível imaginar o envio de aplicativos diferentes durante um intervalo comercial?” ou “já foram feitos testes para saber a taxa ideal de envio de aplicações, em função da limitação de processamento dos receptores?”, demonstraram claramente essa evolução.

Fonte: Convergência Digital

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ago 26

Argentina deve adotar padrão nipobrasileiro ainda nesta semana

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O governo brasileiro continua avançando na disseminação do padrão nipobrasileiro de TV digital na América Latina. O próximo país, após o Peru, que deverá oficializar a escolha do sistema utilizado no Brasil é a Argentina. O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse nesta terça-feira, 25, que o convênio bilateral pode ser assinado ainda nesta semana. A escolha já estaria acertada e foi comunicada ao ministro Costa pelo Secretário de Comunicações da Argentina, Carlos Lisandro Salas, em telefonema feito ontem.

A assinatura do convênio deverá ocorrer na próxima sexta-feira, 28, quando uma comitiva do Brasil, comandada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, visitará a cidade de Bariloche, na Argentina. “Provavelmente nesta data vai ser assinado o convênio Brasil/Argentina. É um passo importantíssimo para a TV digital na América Latina”, afirmou o ministro. Ele disse ainda que a expansão do padrão nipobrasileiro na América Latina é muito relevante para a indústria de equipamentos. Caso cinco países latinos adotem o sistema, calcula-se que a produção de aparelhos televisores pode dobrar.

Fonte: TI Inside

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