jun 27

Programa Ginga Brasil

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No final do mês de Maio entrou no ar o site do Programa Ginga Brasil, iniciativa da da PUC-Rio, CGI.br (Comitê Gestor da Internet), RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa), Telebrás, ACERP (Associação de Comunicação Educativa Roquette Pinto) e Proderj para formação de desenvolvedores de aplicações interativas usando o Ginga-NCL e a linguagem Lua. A iniciativa é parte do projeto “IPTV.br: Serviço Multimídia de Banda Larga para Inclusão Social”, do Comitê Gestor da Internet.

Ginga Brasil tem como premissa básica que a verdadeira inclusão não se dá apenas pelo direito de acesso à informação, mas também pelo direito ao conhecimento sobre como gerar informações. Nessa linha, o programa tem como foco o treinamento para desenvolvimento de aplicações para TV digital na linguagem NCL e sua linguagem de script Lua .

O programa é constituído de três fases:

O programa de inclusão social Ginga Brasil é parte do projeto “IPTV.br: Serviço Multimídia de Banda Larga para Inclusão Social”.

Atenção! As inscrições para a primeira fase (Formação de Multiplicadores) do programa Ginga Brasil se encerram dia 2 de Julho!

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jun 26

Audiodescrição na TV começa a ser obrigatória

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Depois de anos de luta, os cegos brasileiros vão começar a ter direito a assistir ao menos uma pequena parte da programação das emissoras de televisão com o recurso conhecido como audiodescrição. A medida, que passa a valer em 1o de julho, começa com a transmissão de duas horas por semana e beneficia diretamente 16 milhões de deficientes visuais do país.

Principal articulador do movimento pela audiodescrição no país, Paulo Romeu Filho, ele mesmo deficiente visual e servidor da empresa de processamento de dados do município de São Paulo, comemorou. “Duas horas por semana podem ser um pequeno passo para nós hoje, mas são resultado de uma luta de mais de cinco anos de conversas com o Ministério das Comunicações e Abert, uma luta difícil”, conta.

Na verdade, as emissoras brasileiras estariam obrigadas a começar a audiodescrição há três anos – ou seja, ainda em 2008 – conforme previa uma portaria editada em 2006. “Mas em 2008 as emissoras não tinham feito nada, disseram que não estavam preparadas, e a Portaria foi suspensa. Voltamos à mesa de negociação”, explica Paulo Romeu Filho.

No novo desenho, da Portaria 188/2010, o que deveria começar com duas horas por dia de programas com audiodescrição virou duas horas por semana, gradativamente ampliada, ao longo dos próximos dez anos, para a transmissão mínima de 20 horas semanais. Bem diferente da norma original, que previa em uma década 24 horas de programação acessível aos cegos.

Na cerimônia que anunciou oficialmente, nesta segunda-feira, 20/6, o início do sistema de audiodescrição, Paulo Romeu Filho alertou para a necessidade de novas conversas com o Minicom e as emissoras. Segundo ele, engenheiros de emissoras menores, no interior do país, sustentam que os equipamentos adquiridos para TV Digital têm limitação de canais de áudio.

Ainda assim, como insistiu, o primeiro passo é importante e o avanço depende, em grande medida, da resposta dos próprios deficientes. “É preciso manifestação. Os surdos conseguiram em 2008 e a partir de julho deste ano 8 horas de programação diárias são obrigatoriamente com closed captions”, lembrou Romeu Filho.

O secretário executivo do Minicom, Cezar Alvarez, insistiu, também na necessidade de que os principais interessados fiscalizem a transmissão do mínimo obrigatório e denunciem eventuais casos de desrespeito ao próprio Ministério das Comunicações ou à Anatel. A audiodescrição deverá funcionar em algum canal secundário de áudio.

Fonte: Convergência Digital

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jun 23

Brasil e Uruguai assinam acordos de cooperação em TV digital e banda larga

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A presidenta Dilma Rousseff faz nesta segunda-feira, (30/5), visita oficial ao Uruguai. A presidenta embarcou hoje pela manhã na Base Aérea de Brasília com destino a Montevidéu para dar continuidade ao diálogo com o presidente José Mujica sobre temas de interesse comum.

Segundo comunicado do Ministério das Relações Exteriores, na agenda da visita está prevista a assinatura de acordos e memorandos de entendimento e novas áreas que ampliarão o horizonte temático do relacionamento bilateral.

“Os acordos incluem ciência e tecnologia, cooperação para a instalação de laboratórios de conteúdos de tv digital e aplicações interativas no Uruguai, um plano de ação conjunto relativo à massificação do acesso à internet em banda larga e diversos documentos nas áreas de cultura, saúde, segurança pública e habitação”.

O Brasil consolidou-se nos últimos anos como principal destino das exportações uruguaias e o principal fornecedor do Uruguai. Em 2010, o intercâmbio bilateral ultrapassou os US$ 3 bilhões, o que representou um aumento 19,4% em relação ao ano anterior. O intercâmbio comercial foi equilibrado, com aproximadamente o mesmo valor de US$ 1,5 bilhão tanto de exportações para o Uruguai quanto de importações provenientes do país vizinho.

Fonte: FNDC

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jun 23

Chile e Brasil assinam acordo de capacitação

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Brasil e Chile firmaram nesta terça, 24, um projeto de cooperação técnica na área de TV Digital. Segundo nota do Ministério das Comunicações, o acordo estabelece que o governo brasileiro, por meio do Minicom e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), capacitará tecnicamente profissionais, acadêmicos, técnicos e estudantes chilenos em todos os aspectos que envolvam a implantação da TV Digital naquele país. O acordo foi assinado pelo secretário-executivo do MiniCom, Cezar Alvarez; o subsecretário de Telecomunicações do Chile, Jorge Atton; e o conselheiro da ABC, Ricardo Peixoto.

O projeto de cooperação prevê atividades como cursos sobre transmissão e recepção de TV Digital, produção de conteúdos e fiscalização. O acordo também estabelece a realização de seminários específicos sobre o middleware Ginga.

Fonte: Tela Viva

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jun 23

BGH anuncia fabricação de conversor na Terra do Fogo (Argentina)

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A fabricante argentina BHG planeja manufaturar 600 mil conversores para TV digital e TV paga, na unidade fabril instalada na Terra do Fogo. Projeto prevê investimentos de US$ 13 milhões.

O anúncio da fabricação local foi feito pelo presidente da BGH, Alberto Hojman, à ministra da Indútria, Debora Giorgi, na última sexta-feira, 20/05. A ministra – que mantém uma linha dura com o governo brasileiro – aproveitou o evento para afirmar a sua intenção de transformar a Terra do Fogo no maior pólo de produção de Tecnologia do país, num modelo equivalente ao Pólo Industrial de Manaus.

A Argentina está se consolidando como produtora de conversores para TV digital atenta ao mercado interno e ao latino-americano, que aderiu ao padrão SBTVD. A BGH tem uma joint-venture com a Positivo Informática, anunciada em dezembro passado, mas ela não envolve a produção de equipamentos para TV digital, revela a assessoria da Positivo. A aliança é voltada para a manufatura de PCs.

Fonte: Next Latam

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jun 23

Casa Civil sinaliza criação de Comitê de Desenvolvimento do Rádio Digital

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A batalha pelo formato ideal do rádio digital brasileiro estacionou por exaustão. Iboc e DRM não se firmaram. É hora de deixar a digitalização para lá e partir para outros formatos? Insistir no que está aí ou tentar um sistema nacional como a TV? O assunto foi intensamente debatido durante o primeiro dia do evento Brasil Rádio Show, que começou neste 17 de maio, no Anhembi, em São Paulo.

Na mesa de debates sobre o tema “Viva o Rádio Digital”, André Barbosa, assessor especial da Casa Civil, diz que vai levar projeto à Câmara para montar o Comitê de Desenvolvimento do Rádio Digital, similar ao da TV. “Precisamos nos espelhar na experiência exitosa da TV digital, cujo fórum reúne desde 2006 todo segmento da indústria, universidades e radiodifusores, para dialogar sobre temas e interesses complexos. O amálgama de divergências permitiu a construção de um sistema ideal, e o mesmo deve ser feito no rádio”, argumenta.

O diretor de tecnologia da Abert, Ronald Barbosa, foi outro convidado do painel. Ele afirma que o modelo de rádio digital como era discutido acabou. “Mas ao mesmo tempo, ele está nascendo. Nós sabemos que a velocidade para decidir um padrão é incompatível com a aceleração tecnológica que vemos no mundo. Basta olhar como os celulares começaram, até chegar ao nível dos smartphones e tablets.” Para ilustrar o raciocínio, o diretor comparou o rádio digital com a adolescência: “A natureza nos ensina que para sermos maduros é necessário nascer, ter infância e tornar adulto. Isso acontece com toda tecnologia.”

Marco Túlio, gerente de Tecnologia do Sistema Globo de Rádio, afirmou que a experiência da CBN com o padrão norte-americano HD Rádio e com o europeu DRM mostrou que os dois sistemas são muito parecidos. Outra conclusão foi que o rádio AM não pode ser atendido com qualidade por ambos. “Os dois sistemas têm royalties e a pergunta que precisa ser feita é: qual o valor que isso tem para o anunciante, o ouvinte e o investidor?”, questiona.

Já o professor e doutor em comunicação pela UMESP, Flávio Archangelo, chamou a atenção para o problema dos royalties: “A digitalização precisa trazer incremento de informação e conteúdo para o radiodifusor. Tecnologias de comunicação não são só questões comerciais, elas precisam estar abertas para o uso de universidades e da sociedade de maneira geral. O governo brasileiro terá coragem de pedir a abertura de patentes dessas tecnologias?”

Fonte:FNDC

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jun 23

Demora do governo em definir comitês atrasa ações da TV digital

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Ainda não foi escolhido ministério que vai centralizar as ações da TV digital

A demora do governo na indicação de nomes para conselhos e comitês está prejudicando o debate em várias áreas. Uma delas, o comitê de desenvolvimento da TV digital, que está atrasando as ações para implantação da interatividade. Nesse caso, sequer foi definido qual o ministério que centralizará as ações, se o da Casa Civil, ou se o de Comunicações, apesar do decreto 4.901/2003, que institui o Sistema Brasileiro de Televisão Digital (SBTVD), estabelecer que a presidência do comitê esteja a cargo do Minicom.
Também não foram definidos os integrantes do ProTIC – Programa de Apoio à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação -, que tem como objetivo incentivar projetos de pesquisa, o programa quer dar especial atenção ao Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre. O secretário de Política de Informática (Sepin) do Ministério da Ciência e Tecnologia, Virgílio Almeida, está aguardando a indicação dos nomes para a marcar a primeira reunião do comitê e iniciar as discussões sobre editais para conteúdos digitais interativos para o governo, nas áreas de saúde, educação e previdência, que serão usados na interatividade da TV pública.

Não foi publicado ainda a nova composição do Comitê Gestor da Internet (CGI.br), apesar da eleição dos integrantes desse órgão representantes das empresas, comunidade científica e sociedade civil ter sido concluída em março deste ano. Segundo uma fornte do governo, as nomeações devem sair nos próximos dias, uma vez que já foram definidos os representantes do governo, o que impedia a publicação.

Ginga

Sem o Comitê de Acompanhamento da TV digital, as negociações para estabelecer a obrigatoriedade do uso do Ginga nos televisores ficam comprometidas. O assessor especial da Casa Civil, André Barbosa, disse que mesmo sem essa definição, representantes dos munistérios têm se reunidos e avançado em vários pontos. Ele citou que, na semana passada, em um encontro realizado no Minicom, comandado pelo secretário de Telecomunicações, Nelson Fujimoto, várias ações foram acertadas, inclusive a necessidade de apressar a inclusão da obrigatoriedade do uso do Ginga no Processo Produtivo Básico (PPB) dos televisores.

“É claro que isso ainda terá que passar por consulta pública antes de passar a valer”, ressaltou Barbosa. Ele reconhece que ainda falta uma interação maior com o Ministério do Desenvolvimento para apressar as providências. “Não podemos esquecer que a Copa des Federações, em 2013, e a Copa do Mundo, em 2014, seriam ótimas oportunidades para massificar a interatividade na TV”, disse, reconhecendo que um comitê oficializado facilitaria isso.

Fonte: Tele Síntese

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jun 23

Padrão brasileiro ter pode norma para enviar alertas à população

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O Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital anunciou parceria junto ao governo para viabilizar a adoção da norma japonesa EWS no sistema brasileiro de TV digital. Através dela, é possível enviar alertas à população em risco em caso de catástrofes iminentes, como enchentes, deslizamentos de terra e ciclones.

A proposta ainda está em fase de planejamento dentro dos Ministérios da Ciência e Tecnologia, Integração Social, Cidades e Casa Civil e sendo discutida paralelamente junto ao Fórum SBTVD.

Como forma de viabilizar a adoção do sistema no País e nas outras nações latino-americanas que escolheram o ISDB-T, o tema fez parte da pauta da reunião do Fórum ISDB Internacional, que aconteceu em Santiago (Chile) nos dias 28 e 29 de março. O evento teve a finalidade de harmonizar e padronizar as especificações do standard em todos os países que adotaram a tecnologia nipo-brasileira.

Fonte: Tela Viva

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jun 23

Programas buscam capacitar programação e difundir conteúdos interativos

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A retomada das políticas relacionadas à TV Digital também pode ser medida pela garantia de apoio – depois de muita espera – a dois programas desenvolvidos pelo Laboratório Telemídia da PUC-RJ voltados à formação de programadores na linguagem NCL/Lua e à transferência tecnológica para a geração de conteúdo interativo.

De um lado, pelo programa Ginga Brasil, a PUC-RJ vai formar multiplicadores em NCL/Lua para que esse conhecimento chegue a Pontos de Cultura, Telecentros e TVs Comunitárias, permitindo o desenvolvimento de conteúdos interativos.

A outra vertente é o programa IPTV.br, em parceria com a Rede Nacional de Pesquisa, a Telebrás, o Comitê Gestor da Internet e a Proderj, para garantir que todo o conteúdo gerado seja depositado em provedores de serviço – a princípio, o CGI e a RNP.

“Incluir não é só dar acesso à informação, mas também ao conhecimento de como produzir e distribuir informação”, sustenta o coordenador do Laboratório Telemídia – e considerado o “pai do Ginga” – Luiz Fernando Soares.

Os programas tentam interferir em duas barreiras ao desenvolvimento da interatividade na TV Digital brasileira: o modelo de radiodifusão e a baixa penetração da internet no país.

“A concentração da produção, distribuição e transmissão complica a difusão da interatividade. Além disso, o acesso à banda larga é muito restrito, basta vermos que 82% das classes D e E jamais utilizaram a internet no Brasil”, diz Soares.

Segundo ele, os planos existem desde o ano passado, mas esbarraram na falta de recursos. “Só agora conseguimos o dinheiro. É um embrião e esperamos que provoque um plano do governo para a existência de provedores no MEC, no Ministério da Cultura, nas Comunicações, etc”, completa o professor.

No Ginga Brasil o objetivo é formar entre 500 e 1 mil programadores, com foco inicial em conteúdos direcionados à Copa do Mundo e às Olimpíadas. O programa prevê, ainda, a realização de um Festival Internacional de Curtas Interativos, que deve acontecer no Rio de Janeiro em julho do próximo ano.

FOnte: Convergência Digital – Cobertura Consegi 2011

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jun 23

Risco de apagão de conteúdo da TV Digital

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Embora a TV Digital no Brasil ainda precise enfrentar barreiras mais ligadas ao campo tecnológico – como a massificação de conversores, embutidos ou em set top boxes – é na produção de conteúdo, especialmente, o interativo, que reside a maior preocupação de quem acompanha a transição para o novo sistema.

“A discussão da TV Digital ficou na engenharia e não foi para a comunicação. Temos medo, e não só no Brasil, mas na América Latina de modo geral, de um apagão de conteúdo”, afirma Cosette Castro, coordenadora do grupo de trabalho sobre Conteúdo da TV Digital.

Por isso, Castro, que é também professora do programa de pós-graduação em TV Digital da Unesp, defende investimentos em pesquisas multidisciplinares, patrocinadas pelos fundos ligados à Ciência e Tecnologia do país. “Precisamos de projetos conjuntos”, sustenta.

Ou, como também defende o professor Luiz Fernando Soares, coordenador do Laboratório Telemídia da PUC-RJ e conhecido como o “pai do Ginga”, impulso a mais criatividade no desenvolvimento de aplicações interativas.

“As aplicações ainda são muito fraquinhas. Elas estão sendo desenvolvidas por engenheiros. E engenheiros, como eu, sabem fazer softwares. Falta criatividade para sairmos da mesmice”, assume Soares.

A ideia é que a produção de conteúdos audiovisuais digitais seja considerada como área estratégica para o país. E apesar do período de relativa estagnação nas políticas de TV Digital, a retomada do esforço [leia matéria] também conta com apoio do Ministério de Ciência e Tecnologia.

“Temos um acerto com a Secretaria de Políticas de Informática, do MCT, de que vamos continuar investindo em pesquisas na TV Digital”, afirmou o assessor especial da Casa Civil, André Barbosa. Na quinta-feira, 12/5, uma reunião da Casa Civil, com o Minicom e a Sepin começou a traçar novas estratégias para o setor.

Fonte: Convergência Digital – Cobertura Consegi 2011

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