jul 28

UIT aprova atualização do padrão nipo-brasileiro em 8 MHz

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A UIT, em sua mais recente reunião, aprovou uma nova atualização normativa ao conjunto das recomendações aprovado no final de 2010, com a Recomendação BT.1368, para a especificação de 8MHz do ISDB-Tb. Segundo o Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital, a revisão estabelece as relações de proteção do sistema, criando as bases para o processo de alocação dos canais digitais de TV. A aprovação final das alterações deverá ser ratificada pelos países membros e consolidada pela UIT nos próximos seis meses. Após esse processo, serão publicadas no portal da entidade.

A mudança, diz o Fórum do SBTVD, representa um passo estratégico na expansão do padrão nipo-brasileiro, aumentando as possibilidades de adoção por países que usam largura de banda de 8MHz nas transmissões de TV, como os países do continente africano.

Fonte: Tela Viva

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jul 28

TV Digital ganhará impulso é no campo público, com operador único, diz especialista. Entrevista com Alexandre Osorio

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A TV digital poderá dar sua maior contribuição à sociedade brasileira na medida em que forem priorizadas a diversidade de canais e a interatividade – e percebidas a sua facilidade de uso e utilidade. Neste processo, a criação de um Operador Nacional Único de Rede de TV Pública é fundamental. Para o engenheiro Alexandre Freire da Silva Osorio, diretor de tecnologia da Frente Nacional pela Valorização das TVs do Campo Público (Frenavatec), na TV digital o telespectador torna-se usuário e as TVs públicas têm papel central no cenário de digitalização da transmissão. A seguir, a entrevista que o pesquisador concedeu ao e-Fórum:

Por que a TV digital não “deslancha” no Brasil?

Alexandre Osorio: Entendo que estamos nos atendo à TV digital terrestre, de sinal aberto. Essa é uma questão que possui várias componentes. Para essa análise, prefiro adotar o ponto de vista do usuário (termo mais apropriado que ‘telespectador’, em se tratando de TV digital interativa). Segundo um modelo denominado TAM (sigla em inglês para Modelo de Aceitação de Tecnologias), os fatores que condicionam a aceitação de uma nova tecnologia por uma pessoa podem ser divididos em duas categorias básicas, a saber, a facilidade de uso percebida e a utilidade percebida.

Entre os fatores que influenciam na percepção da facilidade de uso, encontram-se aqueles que dizem respeito aos dispositivos eletrônicos integrantes dessa nova tecnologia – e aqui quero me ater aos terminais de acesso, termo que dou preferência ao invés de caixas conversoras, por remeter à interatividade e assim contribuir para que a TV digital finalmente deixe de ser compreendida como uma mera conversão de sinais (de analógico para digital, em alta definição ou não).

É importante que os terminais de acesso, quer seja embutidos em aparelhos de TV ou externos, sejam acessíveis. Essa é uma condição básica, necessária apesar de insuficiente. Um impulso importante seria dado com ações de fomento à indústria e à inovação, com intuito de valorizar a tecnologia nacional para esses dispositivos, como de resto, para toda a cadeia de equipamentos ligados à TV digital.

De que forma esses terminais podem ser mais acessíveis?

Alexandre Osorio: Quando digo acessíveis, não estou me referindo apenas à questão do preço. E aí me remeto ao segundo conjunto de fatores de aceitação, ou seja, aqueles ligados à utilidade percebida da tecnologia: em nada adianta termos terminais de acesso disponíveis na loja mais próxima e a preços baixos, se não percebemos utilidade neles.

A programação da TV digital aberta hoje é basicamente a mesma da TV analógica. Tenho dúvidas da capacidade que a alta definição tem de aumentar a percepção de utilidade da TV digital. Quanto à mobilidade, ainda temos que testar sua aceitação.

Na minha opinião, a TV digital dará sua maior contribuição à sociedade brasileira na medida em que duas questões forem priorizadas: o aumento da diversidade de canais e a interatividade. Não é exagero falar que o aumento de diversidade de programação é uma necessidade, e não só porque a quantidade de canais de TV aberta não passa de uma meia dúzia.

Em primeiro lugar, podemos citar uma questão de mercado estratégica para o Brasil – serviços audiovisuais são hoje os de maior valor agregado no conjunto das mídias digitais, devendo movimentar cerca de 510 bilhões de dólares no mundo em 2011, com crescimento projetado de 4% ao ano, segundo dados da Ancine (Agência Nacional de Cinema). No entanto, o mercado brasileiro ainda é pequeno comparativamente ao potencial do país, representando, em faturamento, apenas cerca de 2% do mercado mundial, ainda segundo a Ancine.

Portanto, estamos falando da importância de investimento na produção audiovisual nacional e a TV é um meio importante de exibição.

Mas, para além da questão de mercado, existe uma outra, que eu creio ser ainda mais importante, por sua natureza sutil e profunda, e que tem a ver com o conceito do “direito ao espelho”, bem adaptado por Célio Turino [historiador, escritor, exsecretário da Cidadania Cultural do Ministério da Cultura 2004/2010, idealizador do Programa Cultura Viva e dos Pontos de Cultura] para o contexto que eu gostaria de salientar aqui: A riquíssima diversidade cultural brasileira deve (porque quer) cada vez mais ter espaço para se manifestar e ser percebida. Talvez como reação ao processo de globalização, creio que o direito ao espelho esteja sendo cada vez mais valorizado na nossa sociedade e, quem sabe, no futuro seja até mesmo incorporado dentro do conjunto de direitos civis.

Em se tratando de conteúdos audiovisuais, podemos salientar a existência de um número cada vez maior de produtores independentes e regionais, entre os quais destaco TVs Comunitárias, TVs Universitárias, Pontos de Cultura com vocação para produção audiovisual e pequenas e médias produtoras. É importante destacar o papel central das TVs públicas no novo cenário de digitalização da transmissão, como pontas-de-lança desse processo de abertura: creio que o aumento da utilidade percebida pelo usuário, pelo exercício do direito ao espelho mediante acesso a uma maior diversidade de conteúdos, virá com investimento na expansão da TV pública.

E como é possível essa expansão da TV pública?

Alexandre Osorio: Um ponto central nesse processo é o atualíssimo debate sobre a criação de um Operador Nacional Único de Rede de TV Pública. Também não podemos nos esquecer que conteúdos de TV digital são multimídia e interativos. É importante a existência de programas de fomento à criação de conteúdos inovadores e de qualidade, tanto técnica, quanto estética.

O Programa Ginga Brasil tem dado um passo importante nesse sentido, ao capacitar Pontos de Cultura, TVs Comunitárias e outros produtores na linguagem NCL, usada na produção de conteúdos interativos para o middleware [programa que faz e mediação entre software e outras aplicações] brasileiro.

O investimento no contínuo aprimoramento das ferramentas de autoria de conteúdos também é muito importante. A combinação da riqueza cultural e da criatividade brasileira com o uso de ferramentas de software livre nas mãos de produtores capacitados pode criar um ambiente de inovação da linguagem televisiva talvez único no mundo.

Voltando aos fatores que influenciam a percepção de facilidade de uso da nova tecnologia, os conteúdos interativos produzidos devem possuir boa usabilidade, o que pode ser traduzido como facilidade de navegação pelo controle remoto, e ao mesmo tempo serem inteligíveis para seus usuários. Num país em que cerca de um terço da população é funcionalmente analfabeta, a inteligibilidade dos conteúdos é fundamental.

Esperava-se que a TV digital possibilitasse a inclusão digital. É possível?

Alexandre Osorio: A forte expansão em anos recentes da quantidade de conexões à internet e a existência de programas de incentivo à aquisição de computadores têm permitido um aumento exponencial na quantidade de brasileiros conectados. Com a perspectiva do PNBL, a expectativa é de uma expansão ainda maior. Talvez esse fenômeno, somado aos fatores que têm impedido o deslanche da TV digital terrestre e ao surgimento de novos dispositivos tais como a Web-TV, tenha contribuído para tirar a atenção da TV digital como ferramenta auxiliar no processo de inclusão digital. No entanto, muito ainda há por ser feito (somente 40% da população é usuária de internet, segundo o Cetic – Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação) e ainda acredito que a TV digital pode dar uma contribuição importante.

Novamente aqui a TV pública tem importância fundamental, uma vez que essa é uma questão que provavelmente não deve ser tratada com grande interesse pelas TVs privadas. A proposta inicial, lançada pela EBC [Empresa Brasi de Comunicação] no ano passado, de criação de um Operador Nacional de Rede Pública de TV Digital (RNTPD), destinava espaço exclusivo no espectro para aplicativos interativos, tais como os de governo eletrônico.

A criação de uma tal infraestrutura irá possibilitar a transmissão em larga escala de aplicativos de interesse público que, com boa inteligibilidade, poderão ser utilizados facilmente pelo controle remoto, uma forma mais familiar para quem não está acostumado com o uso de computador.

Creio que um primeiro passo a ser dado é a conscientização da sociedade sobre a importância do Brasil ter um Operador de Rede de TV Pública, não só para que a TV digital possa efetivamente cumprir com seu objetivo de promover a inclusão social (pela inclusão digital), mas também para que possa cumprir com outros objetivos listados no decreto 4.901/2003, que instituiu a TV digital no Brasil, tais como a democratização da informação, a criação de uma rede universal de educação à distância, o aperfeiçoamento do uso do espectro de radiofrequências, etc.

É viável o desenvolvimento da TV digital num cenário em que as teles – entrando no mercado de conteúdo audiovisual e na banda larga – ingressam com muito mais poder econômico?

Alexandre Osorio: O PNBL pode dar uma contribuição valiosa para instituir e consolidar o Operador Nacional de Rede de TV Pública, pela possibilidade de uso de sua rede de fibras ópticas e de rádios de alta capacidade para trafegar os conteúdos gerados pelos canais de TV até as estações de transmissão, além de dar suporte ao canal de retorno, necessário para as aplicações com interatividade plena.

A Telebrás tem demonstrado boa vontade com um possível casamento entre o PNBL e a RNTPD, o que é auspicioso. Este momento deve ser bem aproveitado para impulsionar as decisões que precisam ser tomadas sobre o operador de rede. Nesse sentido, tem sido bastante importante o envolvimento da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação nessa questão.

Fonte: FNDC

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jul 27

Japão completa transição do sistema de TV analógica para digital

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A televisão japonesa deixa de transmitir neste domingo em sistema analógico e completa assim o processo de transição para a tecnologia digital terrestre em praticamente todo o país, exceto nas regiões mais afetadas pelo terremoto e tsunami do dia 11 de março passado. O Ministério do Interior e Comunicações do Japão afirmou que o fim das transmissões em sistema analógico ocorrerá em todo o país à meia-noite local (meio-dia em Brasília), com exceção das províncias de Miyagi, Iwate e Fukushima, devastadas pela catástrofe de março. Segundo o governo, a transição será concluída nessas regiões em março de 2012.

O Ministério de Telecomunicações iniciou uma campanha e aumentou o número de técnicos e serviços de assistência para os quase 100 mil lares que, segundo suas estimativas, ainda não compraram o equipamento necessário para atualizar o serviço, informou a agência de notícias local “Kyodo”. A televisão digital terrestre começou a operar em Tóquio, Osaka e Nagoya (centro do Japão) em 2003 e se estendeu a todo o país ao longo de 2006.

Fonte: Site DTV

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jul 27

acordo_brasiljapao

Brasília, 22/07/2011 – Nesta sexta-feira (22), o Ministério das Comunicações firmou um acordo com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) – ligada ao Ministério das Relações Exteriores – para dar treinamento a técnicos dos países que adotam o padrão nipo-brasileiro de TV Digital. A parceria faz parte do Programa de Treinamento de Terceiros Países (TCTP), realizado pelas duas agências de cooperação.

O TCTP existe há 20 anos e tem como foco a capacitação de países em desenvolvimento com cursos em áreas consideradas prioritárias, como saúde, meio ambiente e tecnologia. Agora, as agências criaram um curso voltado especificamente para a TV Digital, no primeiro TCTP realizado com o Ministério das Comunicações. A capacitação será feita toda no Brasil, com apoio do Japão. A JICA trará ao Brasil, ao longo de dois anos, 144 técnicos de países em desenvolvimento que adotam o ISDB-T. O treinamento será dado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) e universidades brasileiras.

“Este é um ponto muito importante do relacionamento entre Brasil e Japão. O acordo envolve agências de cooperação, centros de pesquisa, agência reguladora e universidades em prol do desenvolvimento do sistema nipo-brasileiro de TV Digital. Estou muito feliz com a assinatura desse termo de compromisso”, afirmou o secretário de Telecomunicações do MiniCom, Maximiliano Martinhão.

O treinamento terá em média uma semana de duração e será dividido em quatro módulos. O primeiro, voltado para a regulação técnica na TV Digital, será ministrado pela Anatel e tem como público-alvo membros das agências reguladoras dos países. O segundo módulo, sobre aspectos de engenharia, ficará a cargo da Inatel. A etapa sobre a ferramenta de interatividade Ginga ocorrerá na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) numa parceria com a PUC-Rio. O Ginga foi desenvolvida no Brasil por pesquisadores dessas duas instituições. Haverá também uma etapa na Universidade Católica de Brasília sobre conteúdos digitais interativos.

Os técnicos que vão receber o curso serão indicados por autoridades dos seus respectivos países e deverão ter experiência prévia no setor. Os custos com o treinamento serão arcados em parceria pela JICA e pela ABC.

Assinaram o termo de parceria o secretário Maximiliano Martinhão; o diretor da ABC, Marco Farani; e o representante da JICA no Brasil, Katsuhiko Haga.

Acordos de cooperação

Além do TCTP, Brasil e Japão já oferecem capacitação para os países que adotam o padrão nipo-brasileiro. A cooperação inclui a assistência a esses países em todos os aspectos ligados à implantação da TV Digital, envolvendo capacitação técnica, cooperação entre universidades, assistência na elaboração de políticas públicas e financiamento na compra de equipamentos e serviços brasileiros.

“Essa divulgação do ISDB-T traz um grande benefício ao Brasil ao gerar escala e baratear os produtos para os consumidores, criando também uma oportunidade muito interessante para as nossas indústrias”, destaca o analista de infraestrutura da Secretaria de Telecomunicações, Otávio Caixeta.

Além de Brasil e Japão, o ISDB-T já foi adotado por outros 11 países: Paraguai, Argentina, Bolívia, Chile, Costa Rica, Equador, Filipinas, Peru, Venezuela, Uruguai e Suriname. Os próximos a adotar o sistema devem ser Angola e Botsuana, na África.

Fonte: Ministério das Comunicações

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jul 27

BB cria serviço que permite cliente acessar conta pela TV digital

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Cerca de 50 milhões de clientes do Banco do Brasil passam a contar com um novo serviço. Por meio de uma solução desenvolvida em parceria com a empresa de software Totvs, é possível realizar transações bancárias e ter acesso aos serviços por meio do controle remoto da televisão. Segundo o BB, para isso, é preciso ter a TV conectada a um conversor de TV digital que traga o software de interatividade e tenha o selo Sticker Center, cujo aplicativo é totalmente integrado ao portal gerenciador de aplicações baseado no padrão DTVi (nome dado à implementação do padrão Ginga), voltado a negócios interativos. Os stickers são aplicativos que podem ser acionados por meio do controle remoto direto na tela da TV, trazendo informações úteis, informativas, de entretenimento ou comércio eletrônico.

O novo serviço, ainda segundo o banco, tem por objetivo estimular a interatividade por meio da TV digital. No conforto do sofá, os clientes poderão realizar suas operações bancárias diretamente na TV, com o chamado T-Banking. No decorrer dos próximos anos, novos aplicativos e serviços serão lançados pela parceria, como o desenvolvimento de simuladores de crédito e seguros bancários. Por enquanto, a solução vem embarcada nos conversores das marcas Visiontec e D-Link, mas a previsão é de que, nos próximos meses, a tecnologia esteja presente em equipamentos de outras marcas.

O BB ressalta que, ao incentivar a interatividade, trazendo o conceito do Sticker Center para os clientes, a solução permite que o telespectador aproveite as vantagens da experiência de ver televisão em alta definição, com aplicativos vinculados ao conteúdo e serviços que mais lhe agradam.

Fonte: Tela Viva

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jul 27

CPqD realiza transmissão de vídeo em super-alta definição

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O laboratório de TV digital do CPqD acaba de realizar duas transmissões bem-sucedidas de vídeos em super-alta definição (4K), baseados no padrão de cinema digital JPEG 2000. Uma delas fez parte do evento de inauguração da nova capacidade da Rede Ipê, da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), realizado em Brasília, no último dia 13, quarta-feira.

A outra transmissão, no final de junho, foi feita para a Universidade de Essex, no Reino Unido – que é parceira do CPqD para experimentos em larga escala envolvendo a transmissão de vídeos de altíssima resolução (4K, 4K 3D e 8K) para os Jogos Olímpicos de 2012 e a Copa do Mundo de 2014.

A tecnologia 4K, adotada como padrão digital pela indústria de cinema, permite a transmissão de imagens com super-alta resolução: 4.096 pixels horizontais por 2.160 verticais, o que dá um total de 8,8 milhões de pixels por quadro (frame). É uma resolução quatro vezes maior do que a do full HD, que oferece 2 milhões de pixels por frame (1.080 por 1.920).

Por serem arquivos bastante pesados (um segundo de filme pode ter cerca de 2GB), a transmissão dessas imagens exige conexões dedicadas de fibra óptica de altíssima velocidade, da ordem de 10 Gbits por segundo. Atualmente, essa largura de banda só está disponível em redes experimentais de instituições acadêmicas e de pesquisa e desenvolvimento – como a do Projeto Rede Experimental de Alta Velocidade (GIGA), coordenado pelo CPqD em parceria com a RNP.

Durante a cerimonia de inauguração da nova Rede Ipê, realizada na Biblioteca Nacional, as imagens de um jogo de futebol gravado em 4K foram transmitidas do laboratório de TV digital do CPqD, em Campinas, para Brasília, por meio de enlaces de 10 Gbps. Para isso, percorreram um caminho que começou na Rede GIGA, passou pelo backbone da RNP e chegou à Rede Comep (rede metropolitana de alta velocidade), em Brasília, à qual a Biblioteca Nacional está interligada.

Já a transmissão de vídeos 4K para a Universidade de Essex, também por meio de enlaces de 10 Gbps, percorreu um caminho mais longo: saiu do laboratório do CPqD, via Rede GIGA, chegou ao backbone da RNP em São Paulo e, então, ao SouthernLight (SoL), ponto de acesso ao GLIF – Global Lambda Integrated Facility, uma infraestrutura de rede de cobertura global – formada a partir de consórcio internacional entre redes experimentais e redes de ensino e pesquisa do mundo todo. Por intermédio do GLIF, as imagens de altíssima resolução passaram pelos Estados Unidos (Miami e Chicago) e chegaram à Universidade de Essex, no continente europeu.

Fonte: Convergência Digital

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jul 27

Unicoba lança receptor de TV digital móvel para equipamentos Apple

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A Unicoba, fabricante de eletrônicos, traz ao Brasil o receptor de TV digital móvel Tivizen, para equipamentos Apple. O dispositivo é compatível com o Sistema Brasileiro de TV Digital.

O Tivizen pode ser utilizado por usuários de iPhone, iPad e iPod Touch. Para a instalação, é preciso conectar o dispositivo na entrada de dados (conector de 30 pinos) do aparelho e baixar um aplicativo gratuito na App Store. O Tivizen fornece ainda informações detalhadas sobre a programação. O dispositivo chega às principais lojas do varejo no final de julho por R$ 249.

Fonte: Tela Viva

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jul 26

A falta de rumo para a TV Digital no país aflora as divergências e foi tema de uma reunião entre as empresas – especialmente do setor de software – e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, nesta quarta-feira, 06/07.

A percepção do setor é que as políticas para o novo sistema foram abandonadas – enquanto no Governo Lula a então ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, tomava a rédea do processo – não há nenhum direcionamento e, mais grave, faltam definições concretas sobre o uso do Ginga como ferramenta de interatividade.

Essa avaliação é reforçada pelo tratamento dado pelo próprio Paulo Bernardo em entrevista ao UOL. Ele admite atraso na implementação da TV Digital, mas sustenta que a principal responsabilidade é das emissoras. “O que não está andando tão rapidamente quanto a gente pensava é a implementação das emissoras em transmissão digital.”

Já a interatividade parece um detalhe menor, tanto que o ministro festeja a produção de equipamentos. “A parte de recepção está indo bem. A questão da interatividade não é obrigatória e o que estamos cogitando é tornar obrigatória, então isso é uma discussão, não quer dizer que está atrasado”, diz Bernardo.

Por aí se percebe o descompasso com o que defende quem apostou na interatividade – e pelo menos o setor de software já sinaliza a possibilidade de abandonar o fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD) como movimento político em busca de alguma inflexão do governo no processo de substituição do sistema analógico pelo digital.

Mas as empresas de software estão bastante preocupadas com a inércia governamental. Tanto é assim que o principal recado foi de que o Brasil vai ficar para trás no desenvolvimento da TV Digital, especialmente na parcela genuinamente nacional do sistema adotado: o middleware de interatividade Ginga. Ao mesmo tempo, a vizinha Argentina avança e tenta ficar com a liderança dos desenvolvimentos na região.

O abandono do Ginga – o governo vem “cogitando” torná-lo obrigatório nos equipamentos, mas até agora nada foi feito – tem efeito direto para empresas que investiram em desenvolvimentos relacionados ao middleware, mas, segundo elas, também implica em consequências para o sistema como um todo.

O raciocínio é de que a falta de políticas voltadas para a interatividade na radiodifusão não evita desenvolvimentos alternativos para outra vertente de interatividade, a IPTV, que está à espera da aprovação do projeto PLC 116. A diferença é que, nesse caso, vão prevalecendo softwares proprietários, enquanto o Ginga é aberto e de maior interoperabilidade.

Assim, quando o governo acordar para a interatividade na TV Digital, já que sustenta ser essa uma importante ferramenta para serviços de e-gov, talvez se veja na situação de precisar negociar com os diferentes sistemas proprietários que terão se desenvolvido para as chamadas TVs conectadas.

Desde o inicio do governo Dilma Rousseff há uma indefinição sobre o comando da TV Digital – o Minicom chegou a indicar que negociaria isso com a Casa Civil, até então responsável diretamente pelo novo sistema, mas ainda não houve avanço. Mesmo as negociações para ampliar o número de países aderentes ao padrão tropeça nessa falta de liderança.

Fonte: FNDC

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jun 28

TV Câmara estreia em Brasília com multiprogramação

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A TV Câmara inaugurou nesta terça, 28, a transmissão digital no Distrito Federal pelo canal 61. O conteúdo da emissora legislativa estará disponível para um público potencial de 2,6 milhões de habitantes do Distrito Federal em duas programações distintas. No canal 61.1 será exibido o mesmo veiculado na TV por assinatura, parabólicas e satélite, com a transmissão ao vivo das sessões plenárias, os telejornais, e os outros programas exibidos pela emissora. No canal 61.2 será veiculado o trabalho das comissões ao vivo pela manhã e à tarde. Quando os trabalhos forem interrompidos, o canal transmitirá reuniões de comissões previamente gravadas.

Segundo nota da Agência Câmara, a emissora planeja introduzir recursos interativos na programação para incentivar a participação popular nos debates legislativos.

Ainda segundo a agência da casa legislativa o investimento em equipamentos para a transmissão digital no Distrito Federal foi de R$ 1,9 milhão à Câmara.

Fonte: Tela Viva

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jun 28

Canais uruguaios podem começar transmissões teste em ISDB-Tb

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As emissoras de TV uruguaias estão autorizadas pelo governo local a iniciar transmissões teste de TV digital usando o padrão ISDB-Tb, adotada no final de 2010. As transmissões teste já haviam sido autorizadas em 2008, mas usando o padrão DVB, escolhido em um primeiro momento pelo governo uruguaio, e depois abandonado.

As autoridades locais já definiram a canalização digital, abrigando todas as emissoras existentes.

Segundo o noticiário Prensario Internacional, o governo uruguaio abrirá licitação para outorgar cinco novos canais privados. Ainda está em debate se a licitação incluirá as outorgas hoje adotadas pelos três canais privados existentes, abrindo espaço para apenas dois novos.

Fonte: Tela VIva

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