nov 11

Produção industrial pode inviabilizar switch off em 2016, aponta radiodifusor

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A viabilidade do desligamento das transmissões analógicas de TV em 2016 ainda é fruto de discussões entre governo e setores envolvidos. Um dilema semelhante ao do “ovo ou a galinha” envolvendo a oferta de sinais digitais e a base instalada de televisores com capacidade de recepção digital gera alguma animosidade.

Embora o governo trabalhe com a previsão de que 50% dos lares brasileiros tenham TV digital até 2013, há quem duvide da capacidade da indústria fabricante de suprir essa demanda. Para um radiodifusor ouvido por este noticiário, a viabilidade do switch off em 2016 é uma questão meramente industrial. Segundo ele, a cidade de São Paulo é a prova disso, uma vez que todas as emissoras da cidade já transmitem digitalmente, com oferta significativa de conteúdo em alta definição. “Se quiséssemos desligar o sinal de São Paulo hoje, a produção anual de receptores não seria suficiente para atender à demanda”, diz a fonte. Para ele, a busca por equipamentos inflacionaria o mercado de receptores.

O mesmo radiodifusor, no entanto, concorda que digitalização da base instalada de retransmissoras até 2016 também pode ser um entrave à manutenção do cronograma.

Fonte: Tela Viva

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nov 11

Governo vai exigir que todos os fabricantes implantem o Ginga

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Os fabricantes de televisores terão que integrar o Ginga (plataforma de interatividade desenvolvida no Brasil para o sistema de TV digital japonês) aos aparelhos, a mando do governo. André Barbosa, assessor da Casa Civil, disse que todas as TVs vendidas no país até 2015 terão que vir com o sistema.

O Ginga permite que a televisão fique mais interativa, pois agrega aplicativos à ela. Atualmente, as redes brasileiras já oferecem possibilidades para quem possui a plataforma, como informações complementares de programas e até resumos de capítulos de novelas. Porém, esse é o mínimo de coisas que a tecnologia pode fazer.

Segundo Barbosa, depois de várias reuniões com ministros e fabricantes, o governo federal deve anunciar tal obrigatoriedade nos próximos dias. Porém, a ideia não é bem vista pelos fabricantes, pois compete com os apps das TVs conectadas, ou Smart TVs, que têm acesso à internet. Por isso, para driblar os empresários, o governo vai dar incentivos fiscais para a implantação até 2015.

Fonte: FNDC

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nov 11

Governo faz ‘mea culpa’ e diz que voltará a investir em TV interativa

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Programa Ginga permite interação no sistema brasileiro de TV Digital.

Assessor da Casa Civil diz que 100% das novas TVs terão função em 2015.

O governo está voltando a investir na plataforma Ginga, o software de interatividade do padrão brasileiro de TV Digital, segundo André Barbosa, assessor especial da Casa Civil, falou durante o TV.Apps, evento sobre TVs conectadas que acontece em São Paulo nesta terça-feira (8).

“Vim fazer um ‘mea culpa’ e colocar o problema do Ginga”, disse. “Nós paramos os investimentos e não integramos a estrutura do software, mas haverá uma reunião dos fabricantes com o [ministro da Ciência e Tecnologia Aloisio] Mercadante sobre o assunto.”

Barbosa disse que o Ginga representa uma integração entre a TV conectada e a TV aberta. Na reunião com o ministro, os fabricantes irão discutir a obrigatoriedade da inclusão do Ginga nos aparelhos de TV, segundo o assessor. “Queremos chegar a 2015, com praticamente 100% dos televisores vendidos conectados ao Ginga”, disse o assessor.

Barbosa também afirmou ter a intenção de tornar a TV pública o “grande alavancador da interatividade na TV brasileira.” Segundo ele, será possível usar o software para levar serviços públicos à população com a ajuda da TV.

De acordo com Carlos Fini, da Rede Globo, as novelas recentes da empresa têm aplicativos e funções integradas com o Ginga. Fini também falou durante o TV.Apps. “No ambiente do Ginga, a conectividade chegou às casas”, disse, informando que já existem 2 milhões de aparelhos capacitados com o software de interatividade no Brasil.

TVs conectadas

Fini falou sobre a tendência do uso de TVs conectadas. “Pelo que foi visto na CES [Consumer Eletronics Show, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo], o ‘boom’ é a TV conectada. Só que ela passa por uma ferramenta muito importante que é a banda larga. É preciso investir, disse.

“A internet é uma experiência fantástica, mas ela não foi inicialmente concebida para o vídeo. Mas isso pode mudar”, afirmou. “As TVs conectadas são a evolução natural da TV”, completou David Brito, da TOTVS, também durante o evento.

Fonte: FNDC

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out 28

Reconhecimento de Brasileiros no ITU-T

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  • “1st ITU IPTV Application Challenge – Honourable mention – Innovation- Individual/SME” to Mr. Lima Júnior for “BloumNews
  • “1st ITU IPTV Application Challenge – Honourable mention – Innovation- Individual/SME” to Mr. Soares de Lima for “The Princess Kidnapping
  • “1st ITU IPTV Application Challenge – Honourable mention – Interactivity – Individual/SME” to ITV Produções Interativas LTDA for “Smart-Card Payment Extension for E-commerce applications
  • “1st ITU IPTV Application Challenge – Honourable mention – User friendliness – Individual/SME” to Mr. Oliveira Silva for “DamasTV
  • “1st ITU IPTV Application Challenge – Honourable mention – User friendliness – Individual/SME” to Mr. Santos for “Chess NCL

Parabéns @MunhozMarco, @iTVBr, ITV Produções e equipes!!!!

https://www.itvbr.com.br/

https://tvdigitalsocial.blogspot.com/2011/10/projeto-tv-digital-social-selecionado.html

https://www.itu.int/en/ITU-T/challenges/Pages/iptv.aspx

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out 17

Governo assume atraso, mas banca apagão analógico para 2016

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O governo admite atrasos na implantação da TV digital no país, mas o desligamento do sinal analógico de televisão está mantido para 2016, sustenta o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em comunicado oficial divulgado no site do ministério.

“Esperamos que até 2016 já estejamos totalmente prontos para fazer o apagão analógico. Até lá, as emissoras vão ter tempo para se adaptar e os próprios consumidores vão querer modernizar seus equipamentos, até mesmo porque teremos uma Copa do Mundo aqui no Brasil em 2014 e as pessoas já vão querer aproveitar a tecnologia”, diz o ministro, no comunicado disponibilizado no portal.

O Governo Federal também diz estar está trabalhando para dar acesso a linhas de crédito diferenciadas, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para que as emissoras de TV possam comprar novos equipamentos e migrar para o sistema digital. “Estamos tentando andar rápido com essa questão da digitalização”, garantiu Bernardo.

Para começar a transmitir em sinal digital, a geradora de TV precisa dar entrada no processo de consignação no Ministério das Comunicações. Até o fim deste ano, todos os processos de consignação de geradoras (as estações principais nas redes de televisão) serão finalizados, segundo o secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica do MiniCom, Genildo Lins.

De acordo com o secretário, todas as 400 geradoras de TV espalhadas pelo país vão estar consignadas. Isso quer dizer que a emissora vai poder realizar transmissões digitais e analógicas, ao mesmo tempo, até que o sinal analógico seja definitivamente desligado, em 2016. Do total de geradoras, 100 ainda têm processos de consignação tramitando no MiniCom.

“Nós destacamos uma equipe específica de engenheiros para trabalhar na análise desses processos de consignação de TV, justamente porque queremos dar mais agilidade na finalização dessas demandas”, avalia Lins. E, em setembro, foram concluídos os processos de consignação de 19 emissoras, contra três processos finalizados entre janeiro e agosto deste ano.

O próximo passo no processo de digitalização da televisão no Brasil é a mudança para as retransmissoras (RTVs). O prazo para que as RTVs iniciem o processo de consignação no MiniCom termina no próximo ano, mas 1.700 já deram início ao processo, num universo de 6.000 emissoras em todo o Brasil. De acordo com dados da Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica, 20 RTVs já estão consignadas e a meta é encerrar o ano de 2012 com 2.000 consignações concluídas para esse tipo de serviço.

Fonte: FNDC

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out 17

O critério fundamental para avaliação de qualquer legislação aplicável ao setor de comunicações deve ser sempre se ela possibilita o aumento da participação de mais e diferentes vozes no debate público. Outro bom critério é verificar como se manifestam sobre ela os principais atores envolvidos.

“Mudanças na regulação das comunicações são necessárias, mas precisam ser realistas, sem contaminações ideológicas dirigistas. Um bom exemplo é o PL 116, que regula o mercado de TV por assinatura. Após longa negociação entre todos os interessados, o projeto foi aprovado em instância final no Senado.”
Editorial, O Globo, 22 de setembro de 2011

No dia 12 de outubro, completou-se um mês que a Presidenta Dilma Roussef sancionou o PLC 116 (antigo PL 29) e o transformou na Lei n. 12.485 que “dispõe sobre a comunicação audiovisual de acesso condicionado”. Trata-se de uma lei complexa que, depois de longa tramitação no Congresso Nacional, iniciada ainda em 2007, havia sido aprovada no Senado Federal no dia 16 de agosto.

Muito já foi dito e escrito sobre o tema. Especialistas comprometidos com a democratização das comunicações têm elogiado a Lei e até mesmo afirmado que aqueles que não a celebram “ainda não entenderam as mudanças que ocorrem no mundo e vivem no passado”. Todavia, dúvidas importantes persistem, o debate continua necessário e algumas questões não podem ser ignoradas, inclusive a relação da Lei com o inadiável marco regulatório para as comunicações.

Para se compreender a Lei e algumas de suas questões polêmicas

1. Um dos objetivos da Lei 12.485 é unificar a legislação sobre a TV paga, independente da tecnologia utilizada. Até aqui existiam legislação e/ou regulamentos diferentes – e até mesmo conflitantes – para as diferentes modalidades, isto é, cabo ótico; satélite (Direct-to-Home ou DTH) e micro-ondas (Multipoint Microwave Distribution Services ou MMDS).

2. A nova Lei, libera completamente a participação do capital estrangeiro antes permitido para as operadoras por DTH e MMDS e apenas limitado no cabo (a 49%). A justificativa é estimular a competição e, segundo defensores da Lei, oferecer “novas opções de conteúdo audiovisual de qualidade e melhores serviços, por menores preços”.

Esse é o primeiro ponto polêmico. Brechas na regulação anterior já possibilitavam a presença do capital estrangeiro em proporções maiores do que a nominalmente permitida na TV a cabo. Além disso, como se trata de um setor estratégico, não deveria haver algum tipo de proteção ao capital nacional? Haverá incentivo real à competição permitindo-se a entrada no mercado das teles que são oligopólios globais? Pode-se falar em competição quando ela ocorre entre uns poucos oligopólios? Os preços dos serviços atualmente oferecidos por estes oligopólios (telefonia fixa e móvel) não estão entre os mais elevados do planeta?

3. Defensores da Lei destacam a distinção que ela estabelece entre os diferentes elos da “cadeia produtiva” da TV paga, vale dizer: produção, programação, empacotamento e distribuição. É a primeira vez que isso acontece no Brasil e, diz-se, o futuro aponta para a necessidade de se separar a regulação da distribuição daquela da produção de conteúdos audiovisuais. Alega-se, por exemplo, que na América do Norte, em alguns países da Europa e na nossa vizinha Argentina, a TV paga já supera a TV aberta. Esse é outro ponto polêmico.

Os últimos dados disponibilizados pela ANATEL indicam que, em agosto de 2011, a TV paga chegava a 11,6 milhões de domicílios, ou seja, a 38,3 milhões de brasileiros ou cerca de 20% do total da população. A densidade (assinantes por 100 domicílios) média dos serviços de TV Paga é de 19,4, mas treze estados estão abaixo dela e há unidades da federação, como o Piauí, onde a densidade é de apenas 4,3. Ademais, em cada 100 TVs pagas ligadas nos oito principais mercados brasileiros, mais de 60 sintonizam os canais de TV aberta na maior parte do tempo [agosto de 2011].

Não nos esqueçamos, todavia, que o mercado de TV paga não é nada desprezível. Em 2010, seu faturamento bruto atingiu R$ 1,011 bilhão. Isso representou cerca de 4% do total da verba destinada à publicidade no país (Projeto Inter-Meios).

Supondo que a TV paga, de fato, seja o destino pré-determinado para a maioria da população brasileira, consideradas as imensas diferenças de renda ainda existentes no país, em quanto tempo teríamos aqui uma situação semelhante, por exemplo, à Argentina (cerca de 50% da população)? Não conheço (e não encontrei) as projeções da indústria, mas suponho que ainda vá demorar, se é que vai acontecer.

Se este raciocínio estiver correto, não faz sentido celebrar uma Lei por efeitos que ela ainda não pode ter no que se refere à TV “consumida” por mais de 80% da população (sem incluir aqueles muitos que a assistem na TV paga). De fato, a Lei 12.485 não se aplica à TV aberta (salvo, por óbvio, nas referencias, diretas e/ou indiretas, que a ela se faz no texto legal).

Pela Lei 12.485, as empresas radiodifusoras, produtoras e programadoras não podem atuar diretamente na distribuição de conteúdos da TV Paga, mas podem controlar até 50% do capital das prestadoras de serviços de telecomunicações. Já essas últimas, não podem prestar serviços de radiodifusão de sons e imagens, produção e programação, e sua participação em empresas com essas finalidades está limitada a 30%.

Alguns estão fazendo uma leitura dessa norma como se ela fosse um bem-vindo primeiro controle da “propriedade cruzada” na mídia brasileira. Na prática, todavia, ela significa, por exemplo, que a TV Globo (aberta) continuará produzindo e distribuindo conteúdo e também continuará sócia [em até 50%] da SKY (americana) e da NET (mexicana). Já a Telefónica de Espanha, por exemplo, não poderá produzir conteúdo e se quiser ser sócia de uma empresa de radiodifusão estará limitada a 30%.

Quem se beneficia com essa regra até o hipotético dia em que a TV Paga ultrapassar a TV aberta no país? Na verdade, a regra funciona como reserva de mercado da produção e distribuição de conteúdo na TV aberta para as atuais empresas de radiodifusão.

E mais. A lógica do capital levará, mais cedo ou mais tarde, às empresas de telefonia a pressionar pela sua entrada também na produção de conteúdo. Ou farão isso “de fora prá dentro”, isto é, produzirão em estúdios em outros países e distribuirão aqui (o que a Lei não impede). Neste caso, voltaríamos à questão do item 1, acima: não seria o caso de se proteger a “indústria” audiovisual brasileira?

4. A vigência dos artigos 16º ao 18º do Capítulo V que trata de proteção “Do Conteúdo Brasileiro” está limitada (1) pelo artigo 21º que contempla o relaxamento das normas, a critério da ANATEL, diante de “comprovada impossibilidade de cumprimento”; e (2) pelo artigo 41º que prevê o término da vigência doze anos a partir da promulgação da Lei. Vale dizer, a partir de setembro de 2023, não mais valerão as exigências, por exemplo, de: três horas e meia de programação nacional por semana no horário nobre; em cada três canais dos “pacotes” comercializados, um terá que ser brasileiro; ou metade do conteúdo nacional terá de ser de produção audiovisual independente.

5. A Associação Brasileira de Canais Comunitários (ABCCOM) solicitou à Presidenta Dilma o veto dos parágrafos 1º, 5º, 7º e 8º do artigo 32 da Lei. Por quê? Eles vedam “a veiculação remunerada de anúncios e outras práticas que configurem comercialização de seus intervalos, assim como a transmissão de publicidade comercial” e prevêem que “em caso de inviabilidade técnica ou econômica”, a critério da ANATEL, as operadoras fiquem desobrigadas de transmitir os chamados “canais públicos de utilização gratuita”, isto é, comunitários, legislativos, universitários, educativos, culturais, dentre outros.

A Presidenta Dilma não atendeu à solicitação da ABCCOM.

6. Para alguns “liberais” que repudiam qualquer tipo de interferência do Estado, as “disposições retrógradas” da lei – válidas apenas para os próximos 12 anos! – são: (1) o estabelecimento de cotas para produtores nacionais (inexpressivas 3h30 por semana quando se considera que no 1º substitutivo do projeto original previa-se exatamente o dobro deste tempo e/ou quando se compara aos 50% exigidos em países da Europa); e (2) o papel atribuído à ANCINE que expedirá os certificados de produção nacional ou independente para o que de fato merecer essa classificação.

Lições possíveis

Vale registrar que não só o senso comum, mas também teorias vigentes na Ciência Política, nos ensinam que uma das melhores maneiras de se identificar os interesses em jogo em determinada decisão é verificar como se manifestam sobre ela os principais atores envolvidos.

A epígrafe deste artigo aparece em editorial do jornal O Globo que começa elogiando as privatizações do governo FHC; desqualifica os “governos populistas” da Venezuela, da Bolívia, do Equador e da Argentina pelas “experiências desastrosas” no campo das comunicações; condena as propostas da 1ª. CONFECOM; e, por fim, elogia a aprovação do PLC 116, considerado “realista” e livre de “contaminações ideológicas dirigistas”.

Não estaria aí uma boa indicação de alguns interesses que estão sendo atendidos e de quem (de fato) ganha com a Lei 12.485?

Por fim, não podemos nos esquecer (1) que o critério fundamental para avaliação de qualquer legislação aplicável ao setor de comunicações deve ser sempre se ela possibilita o aumento da participação de mais e diferentes vozes no debate público; e (2) que a Lei 12.482 regula um setor importante, mas relativamente pequeno, do enorme campo que deverá ser abrangido por um marco regulatório voltado para a positivação do direito à comunicação no Brasil.

Fonte: FNDC

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out 11

Consulta sobre o Ginga na TV digital ganha mais tempo e vai até 20-10-2011

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A proposta de mudança do PPB recebe contribuições até o dia 20

Os ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTi) prorrogaram por mais 15 dias a consulta pública que entre outros muda o processo produtivo básico (PPB) dos aparelhos de TV LCD para tornar obrigatória a inclusão do middleware nacional, o Ginga.

A consulta estará aberta a contribuições até o dia 20 de outubro. A proposta estabelece que a partir de janeiro de 2012, 75% dos televisores com tela de cristal líquido (LCD) devem vir com o middleware nacional e todos os televisores terão que trazer o software embargado a partir de 2013.

O documento mexe também com as TVs conectadas e estabele que todos os modelos de televisores que disponibilizarem suporte a conectividade IP deverão implementar o middleware, e não poderão restringir o acesso de suas aplicações. Ou seja, a interativade da TV aberta não poderá ser proibida de ser acessada pelas TVs fechadas.

Lembrando que:

A mensagem de manifesto deve mencionar o “ apoio ao texto do item 2 da Proposta 062/11 da Consulta Pública 08, de 19 de setembro de 2011”.

É importante que a mensagem saliente a importância do Ginga para o país.

A carta de manifestação deve ser encaminhada por correspondência ao MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR, Esplanada dos Ministérios, Bloco J, Sala 518, 5º andar, Brasília – DF, CEP: 70053-900, ou por fax (61-2027-7097) ou por e-mail (cgice@mdic.gov.br).

Um parágrafo simples e objetivo é mais que suficiente para manifestar o seu apoio.

Fonte: FNDC

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out 11

Visiontec lança conversor de TV digital com Ginga a R$ 399

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Novo set top box com o middleware chega às lojas com preço sugerido de R$ 399

A Visiontec anunciou nesta segunda-feira (10) o lançamento do set top box VT7200E, seu esperado conversor para a TV digital embarcado com middleware de interatividade Ginga. O aparelho chega às lojas online do Ponto Frio, Casas Bahia e Extra com um preço sugerido de R$ 399, e conta ainda com um adaptador externo para permitir o acesso à rede WiFi, além de gravador e integração com a plataforma de interatividade da Totvs, Sticker Center.

“Escolhemos e apostamos no Ginga, porque ele é o middleware mais avançado do mundo e é à prova de futuro. Ele vai nos permitir desenvolver aparelhos com funções que unem televisão e internet em breve”, disse Ricardo Minari, diretor de negócios e tecnologia da Visiontec, em comunicado. O governo atualmente estuda tornar o Ginga obrigatório em todos os produtos de TV digital fabricados no país, uma vez que o software nacional não vingou entre os diferentes setores da indústria.

Fonte: FNDC

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out 11

Terminou nesta última sexta-feira,07/10, o primeiro módulo do Curso Internacional de Treinamento sobre TV Digital Terrestre, realizado em parceria entre o Ministério das Comunicações, a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e Agência Brasileira de Cooperação (ABC). O curso, realizado na Anatel, durou uma semana e contou com a participação de 16 representantes de órgãos reguladores da Bolívia, Costa Rica, Paraguai, Equador, Guatemala e El Salvador.

A capacitação teve ênfase nas questões regulatórias e no planejamento de canais com a digitalização. O conteúdo também incluiu os fundamentos do sistema nipo-brasileiro de TV digital, aspectos de fiscalização técnica e certificação de equipamentos, bem como a normatização internacional do ISDB-T. Os participantes ainda visitaram a Torre de TV Digital em Brasília e as instalações da TV Câmara, TV Senado e TV Justiça, que já transmitem na nova tecnologia.

O objetivo era apresentar a experiência brasileira aos participantes e criar um ambiente de troca de experiências, já que cada um apresentou um panorama da implementação da TV digital em seu país. “O importante desse treinamento não é só transferir tecnologia sobre TV digital, acelerando o processo de implantação deles, mas principalmente abrir um canal de comunicação. A ideia é que esses técnicos estrangeiros passem a interagir mais com os nossos técnicos do lado de cá”, explica o assessor da Secretaria de Telecomunicações do MiniCom, Flávio Lenz, que representou o ministério no evento.

Dos países que participaram do treinamento, apenas El Salvador e Guatemala ainda não adotaram oficialmente o ISDB-T, embora já tenham demonstrado interesse pelo modelo. Os treinamentos, segundo Flávio Lenz, são importantes para reforçar o ISDB-T como o modelo predominante na América Latina.

Acordo multilateral

A capacitação realizada na Anatel é resultado do acordo firmado com a Jica e a Agência Brasileira de Cooperação em julho deste ano para dar treinamento a técnicos dos países em desenvolvimento que adotam o padrão nipo-brasileiro de TV digital ou estão em negociações. A parceria faz parte do Programa de Treinamento de Terceiros Países (TCTP), realizado pelas duas agências de cooperação.

O TCTP existe há 20 anos e tem como foco a capacitação de países em desenvolvimento com cursos em áreas consideradas prioritárias, como saúde, meio ambiente e tecnologia. O curso de TV digital é o primeiro TCTP realizado com o Ministério das Comunicações. A capacitação será toda feita no Brasil, com apoio do Japão. O treinamento será dado pela Agência Nacional de Telecomunicações, Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) e universidades brasileiras.

O curso de regulação realizado nesta semana foi a primeira atividade do projeto. A próxima etapa será mais voltada para questões de transmissão e acontecerá entre 7 e 11 de novembro. Os candidatos interessados devem ter certificado na área técnica (eletrônica, elétrica e/ou telecomunicações), possuir ao menos dois anos de experiência na área de engenharia de TV e atuar na área.

Os países convidados para esta segunda etapa são Angola, Bolívia, Chile, Costa Rica, El Salvador, Equador, Guatemala, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. As inscrições podem ser feitas no site da Agência Brasileira de Cooperação até o dia 19/10.

Fonte: FNDC

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ago 26

Banco do Brasil amplia distribuição de aplicativo de t-banking

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O Banco do Brasil prepara a expansão do seu serviço de t-banking para outras plataformas. Atualmente o aplicativo do banco estatal está embarcado em alguns modelos de receptores de TV equipados com o middleware DTVi (Ginga). Nas próximas semanas o aplicativo passará a ser distribuído pelo ar, no sinal da EBC, em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Com isso, o aplicativo estará disponível em qualquer televisor com DTVi nestas cidades. Segundo Rodrigo Mulinari, diretor de tecnologia do Banco do Brasil, que participou de debate no Congresso SET nesta quinta, 25, a TV digital permite interatividade completa e segura. “Com algum ajuste, acho que teremos segurança para realizar movimentações financeiras”, disse.

A este noticiário, Mulinari afirmou que o banco também estreará seu aplicativo em TVs conectadas em breve. A primeira plataforma a receber o serviço será a da LG. O desenvolvimento do aplicativo foi feito internamente.

Segundo Mulinari, a ideia com o t-banking não é apenas levar os serviços bancários à televisão, mas também oferecer conteúdos como educação financeira.

Fonte: TI Inside

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