fev 27

 

Site oficial Revista Set https://www.set.com.br/revistadaset/

Tagged with:
fev 08

Record e Brasscom querem multiprogramação e interatividade no SeAC

notícia Comentários desativados em Record e Brasscom querem multiprogramação e interatividade no SeAC

O entendimento é de que os avanços do sistema de TV digital não podem ser suprimidos na TV paga

Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) quer que as prestadoras de TV por assinatura, de qualquer tecnologia, sejam obrigadas a manter a interatividade, hoje já presente em várias geradoras locais em diversas capitais do país. A reivindicação foi apresentada pela entidade na consulta pública da proposta de regulamento do Serviço de Acesso Condicionado (SeAC), concluída ontem pela Anatel. Segundo a associação, atualmente as prestadoras de TVC, MMDS, DTH e TVA estão discriminando o conteúdo dos canais de programação das emissoras que já usam a transmissão digital ao removerem dos sinais destes canais o conteúdo interativo.

A Brasscom sustenta que as indústrias brasileiras de software e de equipamentos já colocaram no mercado vários modelos de TVs dotados dos recursos de interatividade. “São exemplos que demonstram não haver restrições tecnológicas, nem de circuitos eletrônicos, nem de softwares, para que a adoção da interatividade”. Para a entidade, isso indica que a adoção desses recursos pelas prestadoras do SeAC não só é viável como unifica a oferta desses conteúdos para diversas camadas da sociedade brasileira, sem discriminação.

A Record, por sua vez, defende a utilização da multiprogramação disponível no sistema de TV digital brasileiro, no SeAC. “Segundo o conceito de carregamento obrigatório, os sinais de áudio e vídeo deverão ser carregados sem qualquer supressão. Sendo assim, a multiprogramação, por este prisma, deverá ser transmitida fidedigna e integralmente. Pela ausência de qualquer nota em todo o regulamento sob consulta que afirme esta obrigação, pede-se a inclusão do dever de carregamento da multiprogramação”, avalia a emissora.

Fonte: Tele Síntese

Tagged with:
fev 02

Ginga acirra impasse entre indústria e governo

notícia Comentários desativados em Ginga acirra impasse entre indústria e governo

Os fabricantes de TVS insistem que o percentual de TVs obrigatórias com o software de interatividade fique em apenas 10% este ano. Também pleiteiam que a regra entre em vigor apenas a partir de outubro. Segundo o presidente da Eletros, Lourival Kiçula, os testes que estão sendo realizados para avaliar o funcionamento do Ginga só terminam no dia 30 de setembro. A posição defendida pela indústria é bem distinta da colocada à mesa pelos representantes dos governo e, agora, o impasse se acirra.

Isso porque, conforme o Convergência Digital antecipou, o governo quer estabelecer as seguintes regras para a concessão do Processo Produtivo Básico para TVs com Ginga: Em 2012, seriam 30% dos televisores digitais. Para 2013, esse percentual subiria para 60% dos televisores fabricado e, em 2014, o governo espera que 90% dos Televisores produzidos venham já com o Ginga embutido. Esses índices já estariam bem abaixo do estipulado inicialmente na consulta pública – 75% em 2012.

Nesta quarta-feira, 01/02, o presidente da Eletros, Lourival Kiçula, teve uma audiência com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. E a proposta apresentada é ainda menor do que a posta à mesa nas últimas reuniões. Os fabricantes querem incluir o Ginga a partir de outubro em 10% dos televisores conectados, ou seja, nos aparelhos que já estão preparados para receber o sinal digital. O percentual subiria para 50% no ano que vem e para 95% em 2014, ano da Copa do Mundo. Até então, os fabricantes falavam em 20%.

Não faltam argumentos pela indústria para adiar o uso do Ginga. Segundo a Eletros, o sinal digital ainda não está presente em todos os municípios brasileiros. “Hoje 48% da população recebem sinal digital. É inócuo fazer 100% [a inclusão do Ginga], cobrar um dinheiro a mais de quem ainda não recebe o sinal”, disse Kiçula. Segundo ele, a inclusão do software deverá encarecer em cerca de R$ 200 o preço dos aparelhos.

O presidente da Eletros evitou entrar em confronto com o governo, mas não descartou uma ida à Justiça para defender os interesses dos fabricantes de TVs. “Se o sistema (Ginga) não estiver aprovado, não poderemos fazer, e as empresas podem ser obrigadas a parar a produção porque não estarão cumprindo o PPB”, disse, ao sair da visita com o ministro Paulo Bernardo.

Fontes do governo davam como certa a edição da portaria com as novas regras de Processo Produtivo Básico para os televisores com o Ginga para o final de janeiro. Mas a portaria, até em função do impasse entre fabricantes e governo, terminou não sendo publicada.

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
jan 18

Governo quer Ginga em 30% das TVs já em 2012

ginga, notícia Comentários desativados em Governo quer Ginga em 30% das TVs já em 2012

O governo tentou um acordo com a indústria, mas não obteve sucesso. Depois de três anos de discussões infrutíferas, decidiu fechar a nova portaria que vai trazer o Processo Produtivo Básico para a inserção do Ginga nos televisores digitais. O PPB, segundo fontes do governo, será implantado em três etapas para que os fabricantes de televisores possam substituir gradativamente o legado existente.

A nova portaria, informam ainda as fontes do governo, deverá ser publicada até o final de janeiro. Os fabricantes de televisores terão de implementar a inserção do Ginga ainda em 2012 numa proporção de 30% dos televisores digitais que forem produzidos este ano. Para 2013, esse percentual subirá para 60% dos televisores fabricado e, em 2014, o governo espera que 90% da produção já contemple o middleware de interatividade embutido.

A decisão foi tomada também levando em contra o desespero da indústria de software, qua já ameaçava abandonar o projeto de interatividade da TV Digital diante da inércia da indústria.Empresas investiram pesado na interatividade da TV Digital e, até agora, só acumularam prejuízos significativos por falta da definição do PPB para a fabricação dos televisores com o Ginga.

Na demorada negociação somente a decisão de chegar a 2014 com o Ginga incorporado era o ponto pacífico nas discussões entre a indústria e o governo. Os fabricantes tentaram adiar a implementação do ginga para 2013, mas o governo ao que parece decidiu não ceder.

Originalmente, o governo propôs em consulta pública começar a inserção do Ginga em 75% dos aparelhos televisores produzidos a partir de julho deste ano. Mas recuou nesse percentual para 30%. Ainda são 10 pontos percentuais acima do que desejava a indústria – os fabricantes pleiteiam 20% e até ameaçam ir à Justiça- mas está bem abaixo dos 50% colocados à mesa nas últimas reuniões,o que favorece a uma última tentativa de ajuste entre as partes.

Quanto ao prazo, a indústria exige que a fabricação dos televisores com Ginga comece em outubro. O que o governo decidiu com relação a data do início do processo de produção ainda é um mistério, mas existe a possibilidade de ser acatada a proposta dos fabricantes.

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
jan 18

André Barbosa assume operador único nacional

notícia Comentários desativados em André Barbosa assume operador único nacional

Depois de oito anos à frente da assessoria especial da Casa Civil da Presidência da Republica, André Barbosa, que é um dos idealizadores da TV Digital brasileira, terá, agora, a missão de expandir a rede pública nacional.

A missão de Barbosa é árdua. Organizar parceria pública privada é um dos seus desafios, além de conseguir estruturar uma atuação conjunta com a Telebras. No ano passado, se constatou que o projeto precisaria de R$ 2,8 bilhões, a serem aplicados em 20 anos.

O operador único integrará os sinais das tvs públicas federais, viabilizando a migração dos sinais das emissoras públicas do padrão analógico para o digital, alcançado todas as capitais e cidades com mais de cem mil habitantes. Isso representa sinal de mais qualidade e a custo inferior para as emissoras do campo público, atendendo a 63% da população brasileira.

Além de ampliar a cobertura dos canais, a RNTPD deverá oferecer também a infraestrutura necessária para a realização de serviços interativos. A plataforma única do sistema digital público transmitirá os sinais das TVs legislativas (Câmara e Senado), do Poder Executivo (NBR), do Judiciário (TV Justiça), a TV Pública Federal (TV Brasil), da própria EBC, e novas redes estatais previstas pelo decreto da TV Digital: Canal da Educação (MEC), Canal da Cultura (Minc) e Rede da Cidadania (Ministério das Comunicações).

Concorrência pública para a construção do operador único deveria ter sido realizada em 2010, mas acabou não sendo realizado por falta de verba e por problemas politicos no governo Dilma.

Fonte: Convergência Digital

Tagged with:
jan 13

PPB para incluir o Ginga nos televisores continua em negociação

notícia Comentários desativados em PPB para incluir o Ginga nos televisores continua em negociação

Ministro Fernando Pimentel disse que ainda há divergências entre governo e indústria

O governo ainda não fechou o texto do Processo Produtivo Básico (PPB) que obrigará a inclusão do middleware da interatividade da TV digital – o Ginga – na fabricação de aparelhos com isenção fiscal. Na reunião desta quinta-feira (12) entre os ministros Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; e Paulo Bernardo, das Comunicações, não houve avanços.

“Tem uma reivindicação da indústria de que o prazo proposto no texto que passou por consulta pública, de que começasse a valer a partir de julho deste ano, fosse adiado, mas ainda estamos discutindo”, disse Pimentel. Ele garantiu que o PPB vai sair de qualquer jeito.

Fontes do setor informam que a reivindicação dos fabricantes é de que a obrigatoriadade do Ginga deveria valer apenas para os televisores conectados, o que alcançaria um número pequeno de aparelhos. O governo acha esta proposta muito tímida e pretende fazer com que o Ginga seja implementado nos aparelhos da TV aberta. A discussão é o prazo e o volume de agregação.

O secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Virgílio Almeida, que também participou da reunião, prevê que a portaria com o PPB do Ginga saia ainda este mês.

Fonte: FNDC

Tagged with:
jan 13

Apesar de sua baixa penetração no país até agora, pode-se dizer que a TV digital já é uma realidade palpável para os brasileiros. O sistema, que começou suas transmissões em dezembro de 2007, hoje é utilizado por todas as emissoras da rede aberta, e já atinge metade da população nacional. A partir de junho de 2016, o sistema analógico será desligado. Entretanto, ainda não existe uma boa maneira de medir a audiência da TV digital – dado importante para o mercado publicitário e para a programação das emissoras. Um estudo desenvolvido pela Escola Politécnica (Poli) da USP deu os primeiros passos nesse sentido, com um software que é capaz de coletar dados sobre os telespectadores do novo sistema. Atualmente, o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) – responsável pelas medições de audiência – não realiza nenhum tipo de acompanhamento com as transmissões digitais.

Tela mostra identificação de usuário no sistema desenvolvido pela Poli

O jornalista Valdecir Becker, que desenvolveu o estudo sob orientação do professor Marcelo Zuffo, como sua tese de Doutorado na Poli, defendida em 7 de junho de 2011, avalia que o sistema utilizado hoje pelo Ibope tem problemas. “Nenhum país usa tão poucos pontos de medição: são apenas 700 medidores na cidade de São Paulo, que verificam se a TV está ligada ou não, e em qual canal, baseado na frequência de sintonia deles”.

O Instituto ainda divide seus dados por classe social, idade e sexo, e cada ponto de sua medição equivale a 58 mil domicílios na cidade de São Paulo, o que na visão de Becker é pouco, considerando o número de habitantes do país. Entretanto, ele mesmo completa: “Não dá para dizer que não funciona, porque estatisticamente o modelo é correto, e o mercado o aceita bem”.

Porém, o método utilizado hoje pelo Ibope não valeria para a TV digital por dois motivos, na visão do pesquisador. “O primeiro problema é técnico: vários canais podem ser transmitidos em uma mesma frequência no sistema digital, como acontece, por exemplo, na TV Cultura em São Paulo, que exibe a Cultura, a Univesp TV e o Multicultura. O outro é mercadológico: hoje o anunciante precisa de mais dados sobre sua audiência – ele paga sobre a qualidade dos espectadores, e não sobre a quantidade”.

Aparelho usado pelo Ibope em suas medições, o people meter,
que mostra o canal e o número de telespectadores

Segundo ele, a tecnologia utilizada no exterior também apresentaria falhas: “ela utiliza um sistema de comparação de luminosidade entre as telas do espectador e da emissora. A ideia é interessante, mas demora horas para ser processada, o que inviabilizaria o “minuto a minuto”, serviço instantâneo oferecido pelo Ibope”.

Frequências
Para tentar resolver o problema das frequências, Becker propôs um sistema de medição que utilizasse a NIT (Network Information Table), espécie de identificação que cada canal tem na TV digital, e que chega junto com o sinal. Ele, junto a pesquisadores da Poli, desenvolveu um software que lê esse sinal – o programa foi testado em baixa escala, em 6 caixas que o continham em pontos de medição diferentes durante 1 semana. Cada caixa enviava informações para um banco de dados que Becker controlava em sua casa.

Outra inovação do sistema de Becker é a criação de perfis de usuários: cada morador da casa que recebe a caixinha teve a sua identidade criada, e, quando assistia algum programa, seus dados eram também enviados. Assim, era possível obter diversas informações sobre os espectadores: além dos dados que o Ibope utiliza, o programa desenvolvido pelo jornalista também capta dados como deficiências que impeçam o espectador de assistir à TV (física/visual/mental/auditiva), comportamento online (especialmente nas redes sociais), tempo que vê àquele canal específico (em comparação com o número de horas que assiste TV). O perfil no intervalo do telespectador também é considerado, assim como se assiste sozinho ou acompanhado e se acessa informações adicionais (vê DVD, blu-ray, assina revista ou jornal, possui TV paga).

Com o sistema, será possível unir informações entre os perfis rapidamente: “isso ajudará o mercado publicitário na segmentação de seus produtos, além de dar mais informações para quem faz a programação da TV”. Entretanto, isso ainda não é suficiente, uma vez que o projeto de Valdecir não segue uma proporção estatística – ele sugere que um trabalho futuro prove se isso é possível.

Conteúdo no lugar da plataforma
Ele ressalta que hoje apareceram muitas maneiras de se ver TV que são deixadas de lado pelo sistema do Ibope: “Muita gente vê TV pelo celular ou na internet. Além disso, um terço das tevês do país não usa o sinal analógico, mas sim via antena parabólica – e também são ignoradas nessa contagem. Precisamos achar um meio de esquecer a plataforma de transmissão e pensar no conteúdo audiovisual que está sendo transmitido”, diz.

O jornalista ainda conclui que talvez estejamos andando num ritmo mais acelerado do que conseguimos perceber: “O uso das tecnologias está caminhando mais rapidamente do que a gente consegue entender e mais ainda do que a gente consegue medir”.

Imagens: 1 – cedida pelo pesquisador; 2 – cedida pelo Ibope

Mais informações: e-mail valdecirbecker@gmail.com

Fonte: Agência USP de Notícia

Tagged with:
jan 11

Argentina fecha acordos para o desenvolvimentos de projetos em TV digital e Ginga

notícia Comentários desativados em Argentina fecha acordos para o desenvolvimentos de projetos em TV digital e Ginga

País fez primeiro teste do mundo de transmissão 3D compactada, que usa menos banda

A fabricante de equipamentos de televisão eslovaca Antik Technology anunciou que pretende fabricar placas na Argentina como parte do projeto de TV digital do governo argentino para desenvolver tecnologias em torno do ISDB-T e do Ginga, sistema e software de interatividade de TV digital desenvolvidos no Brasil. As informações são do site especializado NexTV Latam.

As placas Juice Smart TV PCB contarão com tuner duplo de TV digital nas tecnologias ISDB-T e DVB e conexões Ethernet e WiFi para acesso à internet, permitindo o acesso tanto à TV digital aberta quanto à TV paga, além de serviços over-the-top como Netflix. O produto pode ser integrado a televisores e a set top boxes.

“Os usuários poderão receber diferentes serviços através do mesmo aparelho”, disse Miguel Martínez, presidente da Axor, parceira da Antik que irá desenvolver aplicativos para o Ginga, middleware de interatividade da TV digital aberta do sistema ISDB-T.

Transmissão 3D

A Argentina também realizou um teste bem sucedido de compressão de sinal de televisão em 3D, o primeiro do mundo, permitindo a transmissão de um vídeo em 3D em alta resolução com a mesma taxa de transmissão de um arquivo quatro vezes menor, em 2D. A tecnologia foi desenvolvida Universidad Nacional de Tres de Febrero (Untref), que está pesquisando diversas formas de economizar banda em transmissões de televisão, segundo o site NexTV Latam.

Fonte: FNDC

Tagged with:
jan 11

Governo prepara medidas para incrementar a TV digital

notícia Comentários desativados em Governo prepara medidas para incrementar a TV digital

PPB do Ginga, reativação do Comitê de Desenvolvimento e nova política para conversores são algumas delas.

Preocupado com o andamento da implantação da TV digital no país, o governo prepara medidas para incrementar os trabalhos no intuído de garantir o cumprimento do cronograma, que prevê o desligamento do sinal analógico em 2016. Uma das providências será o relançamento do Comitê de Desenvolvimento da TV Digital, que não se reúne há três anos.

Segundo o assessor especial da Casa Civil, André Barbosa, esse comitê é o responsável pela definição de questões importantes, como a harmonização das normas, suítes de testes e ações da TV digital popular, que precisam ser retomadas. A expectativa é de que o fórum volte a deliberar de forma permanente para assegurar o sucesso da TV digital na Copa das Confederações e eleições municipais deste ano; na Copa do Mundo e nas eleições presidenciais de 2014.

Um dos temas de maior destaque a ser discutido é a definição de financiamento para as pequenas emissoras e retransmissoras, que não conseguem atender as exigências para ter acesso à linha de crédito ofertada hoje pelo BNDES, consigam crédito para comprar os equipamentos necessários para migração ao sistema digital. “Sem um projeto que contemple as pequenas empresas, muitas vezes com estrutura familiar, será difícil cumprir a data prevista do switch off”, avalia Barbosa.

Interatividade

Outra medida que deverá ser tomada nos próximos dias é a obrigatoriedade da inclusão do Ginga nos aparelhos de televisão fabricados no Brasil. Atualmente, nem todos os aparelhos saem de fábrica prontos para a interatividade. A expectativa é de que no próximo ano, 75% dos televisores já saiam das fábricas com o middleware de interatividade instalado por meio de Processo Produtivo Básico (PPB). Em 2013, esse percentual alcançaria 100% dos aparelhos.

Porém a popularização da TV digital requer uma política mais agressiva do governo em relação à comercialização subsidiada dos conversores (sep-top box). A decisão anterior de que o mercado acabaria resolvendo a questão não se revelou eficiente, já que os aparelhos ainda são ofertados no mercado a preços proibitivos para a população de baixa renda.

Segundo André Barbosa, o país vai acompanhar de perto a segunda licitação do governo argentino para compra de perto de um milhão de conversores – no caso da Argentina, são equipamentos mídia center, que permitem acesso à internet -, que deve ter a participação de empresas brasileiras, para rediscutir a política a ser adotada aqui. Mas não há previsão de que esses equipamentos sejam distribuídos gratuitamente, como acontece na Argentina.

“A ideia é voltar a discutir o subsídio dos sep-top box por meio de fidelização de aplicativos, como já foi examinado pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal”, disse Barbosa.

Fonte: FNDC

Tagged with:
jan 11

Este ano não deve ser igual aquele que passou o ecossistema da TV Digital. Todos indícios apontam para um envolvimento maior do governo, através dos ministérios das Comunicações, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e da Ciência e Tecnologia com o desenvolvimento do recurso da interatividade no Sistema Brasileiro da TV Digital. E em duas pontas: na indústria de recepção e na produção de conteúdo. As medidas contemplam a antiga visão de uso da TV Digital, conectada e interativa, como instrumento para inclusão digital e disseminação de sistemas de e-gov.

Não foi à toa que o Ministério das Comunicações se apressou em publicar, na última semana de 2011, um texto no site anunciando que, a partir de 2012, a maioria dos aparelhos de televisão fabricados na Zona Franca de Manaus deverá estar equipada com o Ginga, ferramenta que permite a interatividade na TV digital brasileira, graças à publicação do Processo Produtivo Básico (PPB) colocado em consulta pública em outubro. O texto proposto pelo governo estabelecia que, já este ano, 75% dos televisores produzidos na Zona Franca de Manaus com suporte a conectividade IP deveriam implementar o Ginga e não poderiam restringir o acesso das aplicações interativas ao canal de comunicação. Em 2013, a obrigatoriedade valeria para TODOS os televisores e conversores com conectividade IP.

Após a análise das contribuições à consulta pública e muita discussão com a indústria de recepção, o governo chegou a texto final que será analisado por representantes dos ministérios em uma reunião marcada para o dia 10 de janeiro, em Brasília, no Ministério das Comunicações. Consta que a convocação está a cargo de Cezar Alvares, secretário-executivo do MiniCom. A expectativa é a de que o texto do PPB siga de lá direto para publicação, já que algumas arestas foram aparadas, segundo pessoas próximas ao tema. Entre elas, o cronograma e os percentuais de inclusão do Ginga nos televisores e conversores. A ideia é que o cronograma comece em julho de 2012 e vá até 2014, quando 100% dos equipamentos de recepção de TV digital deverão ser interativos no padrão Ginga .

Outra aresta aparada é a de persistir a obrigatoriedade de todo equipamento com conectividade IP (TVs conectadas, smart TVs, conversores de TV a cabo) não restrinjam o acesso a aplicações interativas transmitidas pelo SBTVD. Principalmente aquelas objeto de editais para o financiamento da produção de programas interativos para TV Digital ligados aos serviços públicos, que também deverão ser analizados na reunião do dia 10 de janeiro.

É possível que esses editais contemplem apliacções interativas não HD, no formato de 420 linhas, para não comprometer a recepção e o uso por parte de donos de televisores de menos de 32 polegadas, sem conversor digital interativo embutido. Essas aplicações teriam que evoluir para o formato HD ao longo do tempo, acompanhando o cronograma do PPB.

PS: Aconselho a todos os radiodifusores a acompanharem de perto as ações que, a partir do PPB para TV Digital, o governo fará no sentido de aproximar a rede pública de TV Digital com o Plano Nacional de Banda Larga.

> Em tempo – O sinal de TV digital no Brasil é transmitido por 49 geradoras licenciadas pelo Ministério das Comunicações, sediadas em 32 municípios, onde vivem 61,1 milhões de pessoas. A cobertura, com pelo menos um canal digital, equivale a 32% da população do País.

Até o final de 2011, todas as 311 geradoras de TV espalhadas pelo País estavam consignadas e podiam transmitir em sinal digital. Destas, 223 já entraram com pedido de consignação no MiniCom. Além das 49 já licenciadas, outras 174 têm seus processos em tramitação. Após esta etapa obrigatória, as emissoras podem realizar transmissões digitais e analógicas, ao mesmo tempo, até que o sinal analógico seja definitivamente desligado, em 2016.

Este ano de 2012, o foco do MiniCom será nas retransmissoras (RTVs). Num universo de 5.722 mil RTVs, somente 58 entraram com processo de consignação no ministério. Mas até o final do ano, a estimativa do MiniCom é de que grande parte das consignações de retransmissão esteja concluída para transmissão do sinal de TV digital.

Fonte IDGNow

Tagged with:
preload preload preload