ago 21

Paises TV Digital: Venezuela prueba aplicaciones para lanzamiento de TDT basadas en Software Libre

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Hasta los momentos hay dos canales transmitiendo bajo el sistema de Televisión Digital Terrestre, Colombeia pegado a la señal de la Televisora Venezolana Social (Tves) y el canal del Estado VTV, posteriormente se sumarán los del Sistema Nacional de Medios Públicos.

Apostando a la disminución de la brecha digital y garantizando el acceso a la información, el Gobierno Bolivariano avanza hacia la implementación de la Televisión Digital Terrestre (TDT), apoyada en aplicaciones en Software Libre, que desde hace varias semanas son probadas en el Laboratorio de TDT del Centro Nacional de Tecnologías de Información (CNTI).

Este laboratorio de prueba para TDT, tanto en señal como en aplicaciones, está compuesto por un Televisor de alta definición, una antena que capta la señal UHF que va conectada con el decodificador y éste a su vez con el televisor, para ver la programación. “Actualmente hay dos canales que se están transmitiendo bajo el sistema de Televisión Digital, Colombeia pegado a la señal de la Televisora Venezolana Social (Tves) y el canal del Estado Venezolana de Televisión (VTV), posteriormente se sumarán los del Sistema Nacional de Medios Públicos”, señaló Sandra Parra, líder del proyecto de TDT por el CNTI.

El CNTI trabaja en las aplicaciones interactivas que van a acompañar esa programación: la primera, en forma de menú con la información fuente referida del portal Gobierno en Línea (www.gobiernoenlinea.gob.ve), la segunda, servirá para emitir noticias que se generen al instante en portales informativos oficiales, además las usuarias y usuarios contarán con una aplicación para conocer las condiciones meteorológicas en el territorio nacional.

“Tomamos la versión Lifia de Argentina, la modificamos y adaptamos. Es una suite de prueba para el middleware -capa de software intermediario sobre el cual se ejecutan las aplicaciones transmitidas junto con las señales audiovisuales que permite la interactividad- del estándar de televisión brasilero-japonés ISDB?T, soportado en Ginga y que nosotros estamos probando, para que al momento del lanzamiento de la televisión digital existan al menos 2 ó 3 aplicaciones interactivas”, explicó Parra.

Durante el último trimestre de 2012, se hará un proceso de prueba gratuita que abarcará unas 13 ciudades del país. Parra aseguró que “sólo se necesita una antena UHF para capturar la señal que irá al decodificador y un televisor. Las aplicaciones vienen por aire, generalmente acompañadas de un indicativo en la pantalla y unidas a la señal de un canal para ser transmitidas en un momento determinado”.

Además, Parra indicó que con el fin de estimular el desarrollo de esta tecnología interactiva con Ginga e incorporar el mayor número de colaboradores, se colocará a disposición de la Comunidad de Software Libre una página web con todos los detalles sobre la herramienta. Hasta ahora Venezuela cuenta con un grupo de profesionales en Brasil que se están entrenando para el manejo de este Software.

La Televisión Digital Terrestre (TDT) es la emisión y captura de señales digitales a través de un decodificador, que entre otras ventajas ofrecerá una mejor calidad de imagen y vídeo, uso efectivo del espectro radioeléctrico y aplicaciones interactivas.

Fonte: GNU Linux Mil

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ago 21

Cidades TV Digital: Governo vai postergar o fim da TV analógica em algumas cidades

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Já em outras, como São Paulo e Rio, o fim da TV analógica deve ser adiantado para 2015. A data prevista no decreto que criou a TV Digital é junho de 2016

“Nós não vamos desligar a TV analógica em 2016. Vamos antecipar em algumas localidades e postergar em outras”, disse hoje, na abertura do congresso da Sociedade de Engenharia de Televisão – SET 2012, o secretário de Serviços de Comunicação Eletrônica do Minicom, Genildo Lins. Segundo ele, o governo já estuda a possibilidade de reeditar o decreto da TV digital para incluir a possibilidade de manter o sinal analógico no ar em muitos municípios brasileiros, principalmente do interior do país, depois da data prevista inicialmente para o chamado switch off. Em compensação, cidades como São Paulo e Rio de Janeiro poderiam antecipar o apagão analógico para 2015.

Segundo o secretário, a maioria das localidades do país deverá seguir o cronograma original, previsto no decreto que instituiu o Sistema Brasileiro de TV Digital. Mas a possibilidade de adiamento em muitas localidades vai obrigar o governo _ em especial, a Anatel _ a tratar com cuidado a questão de liberação das frequências, de modo a contemplar a TV aberta.

LTE x TV aberta

Genildo Lins iniciou sua fala na cerimônia de abertura dirigindo-se diretamente ao presidente da Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e TV – Abert, Daniel Pimentel Slaviero, que momentos antes havia lembrado a todos os presentes que o grande desafio nos próximos meses será evitar que a liberação da faixa dos 700 Mhz para massificar os serviços de banda larga móvel com tecnologia 4G (o LTE) não atrapalhe a regionalização da TV aberta e gratuita, nem a restrinja, em nenhuma hipótese. “Alguns pontos precisam ser olhados com muita cautela”, ressaltou Slaviero. “Entre eles, a falta de canais para regiões altamente congestionadas, como as regiões metropolitanas de Rio e São Paulo, além do interior de São Paulo, o remanejamento dos canais e a interferência que o LTE pode causar nos canais de rádio e TV aberta”, completou.

Lembrando que muita coisa mudou no Ministério das Comunicações nos últimos 18 meses, o secretário garantiu que o governo não tomará qualquer decisão que coloque em coloque em risco a TV aberta. “A prova disto é que o primeiro setor a ser chamado para debater a questão foi o de radiodifusão, e não o de telecomunicações”, afirmou Genildo Lins.

Informatização dos processos

Tanto o secretário do Minicom, quanto a conselheira da Anatel, Emília Maria Silva Ribeiro, fizeram questão de ressaltar a parceria com a Abert na informatização dos processos do Ministério das Comunicações. Em 2015 todos os processos serão iniciados mediante a inserção de dados no sistema, sem envio de papel. “A meta é acabar com o papel no Ministério das Comunicações”, disse Genildo.

Segundo ele, o ministério está fazendo uma série de mudanças culturais, processuais e normativas, desde janeiro do ano passado, para garantir maior agilidade no tratamento das questões de radiodifusão. A informatização dos processo é um deles.

Ainda não sei o tamanho do investimento nesse projeto de informatização. O governo contratou uma empresa especializada em reformulação de processos para desenhar o sistema que a Abert, através do Movimento Brasil Competitivo, contratará uma empresa para desenvolver”, explicou o secretário.

O ministério ainda tem hoje, por analisar, mais de 20 mil processos do setor de radiodifusão parados lá há anos.

Fonte: IDG Now

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ago 20

Ginga-J: Pomo da discórdia do padrão de interatividade da TV digital

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TV Digital sobre a cessão do Java DTV, sem cobrança de royalties para uso no Ginga e a cobrança pelo licenciamento dos módulos Java TV e Java Virtual Machine (JVM).

A polêmica em torno do licenciamento do Java no seio do Fórum SBTVD acabou por revelar uma questão preocupante: a completa ignorância de muitos desenvolvedores a respeito. Uma grande parte da comunidade não entende exatamente como é o modelo de licenciamento do Java.

Afinal de contas o Java é livre ou não? O Open JDK é GPL?

Bati um longo papo com Bruno Souza, o Java Man, diretor do grupo de usuários SouJava, sobre essas e outras questões.

Na última década, a comunidade Java travou diversos embates com a SUN e, posteriormente, com a Oracle, para garantir que o Java tivesse um modelo de licenciamento claro e bem definido, eliminando riscos jurídicos por infrações de patentes e propriedade intelectual.

Sim. O Java é GPL. O código fonte está disponível para livre uso, desde que seguidas as regras da licença GPL.

Isso significa que para utilizar esse código é necessário licenciar todas as modificações sob a mesma licença (GPL), por uma questão de reciprocidade. Esse efeito viral da licença GPL costuma ser alvo de criticas, por supostamente “contaminar” o código do produto, embora os defensores do software garantam que não. Ser apenas uma forma de promover mais código livre.

Portanto, no âmbito do Ginga, quem quiser utilizar o OpenJDK, tem que aceitar que modificações feitas na maquina virtual sejam disponibilizadas como GPL. As empresas dizem que isso impede produtos comerciais, porque você não pode manter proprietária as suas modificações. Mas é e sempre foi a regra do jogo, inclusive para outros produtos usados pela indústria de recepção. Quem quiser manter proprietária as suas modificações, pode pagar por uma licença que não seja a GPL.

Mas esse não é o pomo da discórdia no Fórum SBTVD. Nas discussões a respeito da TV Digital, algumas vezes essa “crítica” de que Java não é completamente livre aparece pura e simplesmente com o intuito de causar desinformação.

Todos concordam que se o desenvolvedor usar o código da Oracle (o OpenJDK), ou aceita a licença gratuita ou paga pelo direito de usá-la.

A discórdia está relacionada a preocupações com valores de licenciamento, controle do padrão pela Oracle, exigência de
certificação e tratamento discriminatório contra empresas brasileiras. Explico.

Segundo Bruno, a licença da especificação Java (JCP) garante acesso à propriedade intelectual de dezenas de empresa que contribuíram para ela, mediante a determinados critérios. A saber: que sua implementação do código seja (1) completa e (2) compatível (tenha passado no TCK, o teste de compatibilidade).

Portanto, no contexto do Ginga, todas as empresas interessadas em vender implementações comerciais do middleware, conforme a arquitetura padrão definida pelo Fórum SBTVD, referendada pela Associação Brasileira de Normas Técnica (ABNT), são obrigadas a passar por esse processo de certificação.

É aí que está a principal critica ao uso do Java. Mesmo que o desenvolvedor não use o código da Oracle, só tem direito à propriedade intelectual se passar no TCK. Se “pagar a certificação”.

Qual o argumento do SouJava em defesa do Java nessa questão?

“Em geral para ter acesso à propriedade intelectual de uma especificação, o desenvolvedor tem que negociar com cada empresa que tenha contribuído para sua elaboração. Somente alguns poucos órgãos de padronização, como o W3C, exigem que a propriedade intelectual seja disponibilizada royalty free. No caso do JCP, existe um processo claro de como essa propriedade intelectual é fornecida”, explica Bruno.

Para não correr nenhum risco, os desenvolvedores Ginga têm algumas alternativas. Podem: (1) usar o projeto OpenJDK e passar no TCK gratuitamente, (2) criar sua própria JVM (ou usar um projeto open source) a partir da especificação e passar no TCK (que é cobrado) e com isso ter o direito de usar as patentes de terceiros, (3) licenciar o código da Oracle (4) ou licenciar o código de qualquer outra empresa que tenha uma JVM (são várias!), (5) não pagar nem passar no TCK e licenciar as patentes de cada empresa que vier bater na sua porta. Bruno lembra que as opções 3, 4 e 5 são realidade de qualquer tecnologia que o desenvolvedor decida incluir no seu produto).

No caso do Ginga, há ainda que se considerar outra questão.

A preocupação com a cobrança de royalties pelos módulos Java usados no Ginga levou o Fórum SBTVD a incluir na norma ABNT -NBR 15606-6 (pág.vii, 3o parágrafo) o seguinte trecho:

*” O proprietário deste direito de patente assegurou à ABNT que está preparado para negociar licenças sobre termos e condições razoáveis e não discriminatórias com os solicitantes. Sobre isto, uma declaração do proprietário desta patente está registrada com a ABNT. Informações podem sem ser obtidas com:*
*Oracle Corporation […].

Isso porque, em tese, todas as JSRs obrigatórias no Ginga-J são certificadas pela Oracle, exceto a JavaDTV. Isso conferiria a uma única empresa americana o controle do tempo de lançamento dos produtos Ginga, além do poder de influenciar nos preços. Esse controle pode dar a essa empresa o poder de não certificar. O que, na prática, diminui a zero a possibilidade de comercialização dos produtos Ginga não certificados, já que os clientes da empresa implementadora estariam sujeitos a cobrança pelo uso de propriedade intelectual, o que seria inaceitável para fabricantes de TV com marca consolidada no mercado.

Mas isso é uma falsa verdade, segundo Bruno. A certificação JCP não é “feita” pela Oracle. A certificação é um teste (um software) que cada empresa roda internamente. É a empresa que diz se seu produto passa ou não na certificação. Não a Oracle. Quando falamos do TCK, o que o desenvolvedor está “pagando” é o direito de executar esse teste, ou seja, a licença para ter o software de testes.

A Oracle não tem como controlar alguém de lançar o produto, até porque não existe nada que te impeça de lançar o produto sem passar na certificação, ou mais ainda, a Oracle não pode te impedir e lançar o produto _mesmo_que_ você não tenha licenciado o teste”, diz Bruno.

Tem mais. A certificação dá direito à propriedade intelectual, mas não é a única forma do desenvolvedor ter direito a essa propriedade. “Você pode fazer sua implementação com muito cuidado, sem infringir a propriedade intelectual!), e portanto, uma disputa disso terá que ser feita na Justiça, e necessariamente acontecerá após o lançamento do seu produto. Licenciar o TCK é a forma mais fácil de você ter acesso à propriedade intelectual, mas não é a única.

Uma das discussões ainda em curso, hoje, no Fórum SBTVD (e que já se estende por mais de 12 meses) é garantir regras mais claras, que garantam mais transparência e agilidade no processo, assegurando de fato o atendimento não discriminatório para todas as empresas implementadoras do Ginga por parte da Oracle.

Nesse ponto, Bruno lamenta o fato do Grupo SouJava estar alijado dos debates no âmbito do Fórum SBTV, porque poderia ser mais efetivo em pressionar em pressionar a Oracle a fornecer respostas e remodelar seus processos, qualquer que sejam, já que o grupo tem de fato influência direta no desenvolvimento do padrão Java e suas políticas de licenciamento (desde a época da Sun, e agora, na Oracle), com assento no Comitê Executivo (EC) do Java Community Process.

“Nesses últimos anos, temos pressionado a Oracle para que as pendências em relação ao andamento da TV Digital sejam resolvidas, mesmo sem conhecer os detalhes do que esta sendo discutido no Fórum SBTVD. Com mais informações, ficaria mais fácil continuar pressionando para sanar esses problemas”, argumenta Bruno.

Na opinião do grupo SouJava, continuar pressionando a Oracle e o JCP para que essa questão seja resolvida de maneira mais satisfatória é um caminho mais estratégico para o pais do que tornar o Java opcional na especificação padrão do Ginga (gráfico abaixo), como discute o Fórum SBTVD.

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“Acredito que ter uma tecnologia de abrangência mundial, que nos dê a possibilidade de uma segurança jurídica adequada, com base na licença GPL do Java, que abra para as empresas brasileiras um importante mercado mundial e que, na minha opinião, temos todas as condições de garantir que seja de uma forma não discriminatória, é uma oportunidade muito grande para deixarmos escapar”, argumenta Bruno.

Ainda mais quando a alternativa, que seria mudar as regras a essa altura, só trará descrédito para todos os envolvidos, e só contribuirá para afastar o desenvolvedor, que á quem mais precisamos atrair nesse momento se queremos que a TV Digital realmente aconteça.”

Porque o SouJava insiste na tecnologia Java ser mantida no padrão Brasileiro de TV Digital? Justamente porque a tecnologia Java não é controlada por uma única empresa.

Porque as regras de certificação, os licenciamentos, as forma de utilização do padrão, são claras, públicas e abertas.

Porque é exigência de tudo isso que os licenciamentos sejam não discriminatórios.

Porque Java possui, não uma, mas múltiplas implementações livres.

Porque nenhum fabricante é obrigado a comprar uma JVM da Oracle, mas qualquer das várias implementações oficialmente certificadas no mercado, gerando competição.

Porque o processo de certificação é também claro e publicado.

E, em especial, porque empresas brasileiras podem participar em igualdade de condições.

“Não temos ilusões e não consideramos que o processo de licenciamento Java seja perfeito. Também não temos ilusão de que erros nunca aconteçam ou que incompetência e má fé não existam. Ao contrário: é por isso que queremos um processo que seja aberto, claro e que nos permita participar e fiscalizar. Fazemos isso com a tecnologia Java hoje”, afirma Bruno.

Em um documento endereçado à comunidade Java, o grupo SouJava explica que muito antes de fazer parte do padrão brasileiro de interatividade para TV Digital, a tecnologia Java faz parte de celulares e do padrão BluRay. Diversos outros padrões de TV Digital incluem Java. A maioria (talvez todos) os fabricantes de aparelhos de televisão e de set-top-boxes fabrica celulares ou BluRays. Todos esses fabricantes já possuem conhecimento em relação à máquina virtual Java, possuem times internos ou contratam fornecedores que implementam máquinas virtuais Java.

O ecossistema Java garante que não existe apenas um fornecedor de máquina virtual Java. Existem dezenas de implementações da JVM, muitas para o mercado embarcado. Fabricantes de televisão podem licenciar ou comprar a tecnologia de vários fornecedores, e não fiacarem “presos” a um único fornecedor, gerando competição no mercado. Apenas um exemplo: no passado, a HP gerou bastante interesse ao decidir implementar sua própria JVM para o mercado embarcado, por achar que a implementação da Sun era muito cara. E não foi a única.

Reproduzo a seguir o trecho final deste documento que explica, detalhadamente, a última pergunta que fiz ao Bruno: quais seriam os prejuízos para o mercado se o Ginga-J fosse considerado opcional no padrão de interatividade?

“Algumas empresas e fabricantes de TVs já embarcam Ginga completo com Ginga-J e o número de TVs já ultrapassou 3 milhões de unidades. Foi publicado neste ano pelo governo federal o PPB que torna obrigatório o Ginga e Ginga-J a partir de 2013 em 75% das TVs LCDs e Plasma e em 90% a partir de 2014. A comunidade desenvolvedores, incluindo aí grupos de usuários Java, empresas e universidades, realizou um manifesto referente à consulta pública, manifestando apoio à incorporação do Ginga no Processo Produtivo Básico dos televisores de LCD, com centenas de desenvolvedores tendo enviado cartas ao Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior.

Isso é uma pequena mostra de que a comunidade de desenvolvedores, empresas, universidades e o próprio governo tem investido desde que o padrão foi anunciado.

Mas pior do que a perda desse investimento, é a incerteza. Se hoje abrimos mão de uma conquista importante, que já tem dois anos, e que foi apoiada por desenvolvedores de todo o país, em vez de resolvermos o problema e negociarmos uma saída estaremos abrindo espaço para que outros descontentes criem mais incerteza. Tudo isso só ajuda a reduzir a importância, a qualidade, o respeito conquistado pelo Fórum SBTVD, e a confundir e adiar o mercado de TV Digital brasileiro.

Essa incerteza só ajuda a desmotivar aquele a quem mais queremos conquistar, o desenvolvedor. Com o Ginga-J sendo retirado do padrão, que garantia daremos para o desenvolvedor que, após um novo investimento, algo que ele use no desenvolvimento de aplicações também não deixe de ser suportado? A incerteza só prejudica a todos.”

Fonte: IDGNow

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ago 17

TV Digital: Recepção digital deve passar a analógica em 2016 na América Latina

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Em 2016, o número de telespectadores com recepção digital aberta na América Latina terá passado o volume de pessoas assistindo TV analógica, de acordo com estudo da Dataxis Reports. O DTT in Latin America 2012-2017 também projeta que até o final de 2012, 12,3 milhões de lares nos sete maiores mercados da região (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Perú e Venezuela) estarão assistindo aos sinais digitais da TV aberta. Até o final de 2017, o número deve chegar a 31 milhões de lares (aproximadamente 22% da população terá um receptor digital).

O Brasil deve ser o país com o maior número de lares equipados com receptores digitais, representando cerca de 65% dos lares com TV digital na região em 2017.

O estudo, contudo, não especifica se as projeções incluem, por exemplo, os sinais retransmitidos pelas operadoras de TV por assinatura. Também não detalha qual seria a penetração atual da Tv digital. O governo brasileiro já estima em pelo menos 30 milhões o total de receptores capazes de receber os sinais em alta definição no Brasil.

Fonte: Tela Viva

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ago 17

Ginga: Ainda há como recuperar o tempo perdido?

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A convergência digital é, mais uma vez, destaque na Rio Info 2012. E um tema pra lá de polêmico promete movimentar os bastidores do evento. Trata-se da mesa-redonda “Ginga finalmente chega ao mercado de conteúdos digitais. Ainda há tempo para este mercado se firmar ou é tarde demais?”, que será realizada no dia 04 de setembro, das 10 às 13 horas.

Moderado por John Forman, presidente do conselho deliberativo da Riosoft e vice-presidente do TI Rio, o painel reúne executivos que estão no dia-a-dia do desenvolvimento de mercado para o Ginga, middleware de interatividade criado para o SBTVD, o padrão nipo-brasileiro da TV digital.

O próprio governo admite que há atraso na adoção da ferramenta e que houve, sim, resistência dos fabricantes em implementar o Ginga nos seus equipamentos, conforme entrevista concedida pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ao Convergência Digital.

Será possível recuperar o tempo perdido e criar oportunidades de negócios no Brasil e nos países que adotaram o SBTVD? Vão responder a essa e a outras questões os palestrantes Luiz Fernando Gomes Soares (Puc-Rio), David Britto (TOTVS/TQTVD) e Hildebrando Trannin (Batuque/Berimbau). O evento ‘Convergência Digital’ será coordenado por Ricardo Saur, mestre pela Stanford University (EUA). Maiores informações sobre o Rio Info 2012, acesse: www.rioinfo.com.br

Fonte: Convergência Digital

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ago 17

TV Digital: Teles vão financiar migração para a TV digital

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O governo federal estuda a possibilidade de usar o leilão da faixa de 700 MHz como forma de financiamento de parte da migração dos sistemas analógicos para a TV Digital: ou seja, que as teles, grandes interessadas na oferta dessa frequência para serviços móveis, contribuam com os investimentos necessários à radiodifusão.

Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, alguma engenharia será necessária para superar dificuldades já identificadas na transição. Em especial, superar uma questão nascida na ilegalidade, mas que hoje é um fato concreto: a instalação de retransmissores por muitas prefeituras, mesmo sem autorização do Minicom, como forma de garantir sinais de televisão nas cidades.

“Queremos tomar uma decisão sobre os 700MHz e evidente que a decisão é se vamos ceder para fazer banda larga ou não. O processo de digitalização da TV está indo bem na parte de transmissão, tem pouquíssima pendência. Mas na área de retransmissão a coisa não anda com a mesma velocidade. Há um certo corpo mole, porque os mercados não são tão atraentes. Mas, além disso, tem um número enorme de retransmissores que são de prefeituras, entre 2 mil e 3 mil”, explica.

“Se as redes [de radiodifusão] não terão o mesmo interesse e a mesma velocidade, e as retransmissoras são das prefeituras, vamos precisar de uma política para isso, uma forma de financiar isso. Vamos formular soluções e não descartamos que uma delas seja, inclusive, colocar na conta dos 700 MHz. Isso foi feito nos Estados Unidos.”

Segundo Paulo Bernardo, o Minicom identificou que a instalação de retransmissores por prefeitos foi uma forma de garantir o serviço aos moradores. “É assim, vai ter uma Copa do Mundo, a cidade não pega televisão, o prefeito corre, põe uma antena e nem comunicou a alguém. Simplesmente fez. E alguns casos, sequer comunicaram ao Ministério das Comunicações.”

A pasta teve uma boa noção do problema há menos de um mês, quando fiscalizações da Anatel resultaram no corte de sinais de televisão em oito municípios de Minas Gerais, inclusive Sete Lagoas, cidade com 240 mil habitantes. “Não estava autorizada e desligaram. Sete Lagoas é uma cidade grande, importante. Foram lá e desligaram, deixaram sem televisão. Uma confusão”, conta Bernardo.

Imbróglios como esse tem efeito sobre a digitalização da TV. “Não sei se os prefeitos vão querer pegar empréstimo [para fazer a migração]. Por que ele vai querer fazer isso? Muitos vão dizer que quem tem que digitalizar as redes não vem, então deixa o analógico. Aí gera um outro problema que não queremos que é atrasar o fim do processo. A questão é como financiar um negócio que é de interesse comercial, mas também é de interesse social e cultural. Não ter televisão digital em alguns lugares será um pepino.”

“Estamos dizendo o seguinte: não vamos atrasar. Vai chegar em 2016, porque não fez a migração total? Porque não tem interesse comercial, não tem retorno, não tinha dinheiro, o retransmissor era da prefeitura, a prefeitura vai dizer que não pode por dinheiro porque vai dar confusão. Então o governo vai equacionar a maneira de fazer isso. Uma das coisas que estamos pensando é colocar isso na conta dos 700 MHz.”

Fonte: Convergência Digital

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ago 17

TV Digital: Governo culpa resistência de fabricantes ao Ginga pelo atraso

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Apesar das difíceis negociações – e da relutância de boa parte dos fabricantes de aparelhos de TV de incorporarem o Ginga como software de interatividade no sistema digital – o Ministério das Comunicações acredita que a partir do próximo ano o mercado começa a recuperar o tempo perdido.

“Tomamos uma decisão de tornar obrigatória a instalação do hardware com o software nos aparelhos receptores. Isso vai ajudar a deslanchar. E estamos começando a discutir com as produtoras de conteúdo, as emissoras. Vai acabar pegando”, lembra o ministro.

“Os fabricantes não queriam colocar. Discutimos com eles praticamente um ano. No fim, não teve acordo. Então, fizemos. Tinha uma briga porque o pessoal queria ter outras soluções, não queria por o Ginga, queria ter software fechado embarcado.”

Sem acordo, o governo baixou novas normas de Processos Produtivos Básicos relacionadas à fabricação de aparelhos de TV, determinando que a partir de 2013 os equipamentos tragam o Ginga (de início, 75% deles; percentual que passa a 90% em 2014.

A dúvida é se o tempo será suficiente para que os brasileiros troquem os televisores até 2016. E ainda há aqueles que adquiriram televisores supostamente compatíveis com o sistema digital, mas que – por conta da disputa lembrada pelo ministro – não contemplam a interatividade.

“Quem já trocou de televisão, não vai fazer igual celular. Quem compra uma televisão vai querer ficar com ela seis, sete anos. Então quem já tem, acho que foi um espaço que perdemos, vai demorar mais. Por outro lado, começando no ano que vem, as pessoas já vão começar a comprar com tecnologia embarcada. Acaba ficando mais atraente para a própria televisão adotar as tecnologias.”

Fonte: Convergência Digital

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ago 17

TV Digital: Coitada da TV Digital interativa. Mais maltratada, impossível

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Sim, a interatividade na TV Digital existe. Mas…

Dia desses, acompanhando um dos capítulos da novela “Avenida Brasil”e a troca de comentários no Twitter, vi o jovem René Silva, 18 anos, criador do jornal/portal “Voz das comunidades”, que circula no Complexo do Alemão, perguntar ao Luiz Erlanger, diretor da Central Globo de Comunicação, o que era aquele “i”que havia surgido do nada no canto superior da tela da TV. Como Erlanger já havia se despedido e saído do microblog naquela hora, respondi.

Dias depois, quis saber do René o que foi que ele havia visto, e se havia gostado. Ele disse havia visto o aplicativo da novela e que havia gostado. Perguntei qual era o modelo da TV que estava usando. Ele me disse que era uma Sony, que sabia que era DTVi porque havia lido no manual, depois que o orientei a apertar a tecla vermelha da área de interatividade.

Na hora, não pude deixar de lembrar do projeto de lei que a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática havia acabado de aprovar. De autoria do deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), o PL 2622/07 torna obrigatória a divulgação, pelos fabricantes de aparelhos de televisão, de informações sobre a compatibilidade ou não desses produtos com o padrão de TV digital.

A TV da Sony comprada pela família do René não tinha o logo DTVi colado no gabinete. “Ele só aparece quando a gente liga a TV”, me disse.

Me lembrei também que a TV digital já está presente em todas as capitais do país, mas a programação interativa só está disponível no Rio e em São Paulo. E que nem todos os televisores compatíveis com o sinal de TV Digital são DTVi.

“A população precisa ser informada acerca de todas essas alternativas, para realizar escolhas compatíveis com seu perfil de uso e seu poder aquisitivo”, disse o relator do projeto na Câmara. Está corretíssimo.

Enquanto a população descobre por conta própria o que pode fazer com o padrão DTVi, fabricantes e emissoras perdem tempo discutindo pela opção ou não do Java no padrão Ginga. Uma discussão que, a meu ver, já deveria ter sido deixada para trás. Ganharíamos, todos, se testes em campo, com grupos de telespectadores de diferentes extratos sociais, estivessem em curso.

Televisores DTVi estão chegando aos lares e a população não tem noção do que são capazes de fazer, especialmente no que diz respeito à interatividade (ver infográfico abaixo). Em quantos lares do Complexo do Alemão o sinal digital chega com perfeição? Em quantos as aplicações interativas carregam sem problemas? Aqui em casa, em Moema, próximo ao aeroporto de Congonhas, tenho problemas. Imagina próximo ao Galeão?

Discutir essas questões é mais importante e urgente que discutir o uso do Java no padrão. Afinal de contas, com o incentivo do governo através do PPB, a indústria de software acredita que teremos 30 Milhões de TVs com Ginga no mercado em 2014.

O novo regulamento que rege a TV por assinatura publicado pela Anatel este ano já indica um incentivo à adoção do Ginga pelas operadoras de TV paga. O que leva a indústria de software a crer que as operadoras de TV paga tenham suas implementações Ginga nos próximos 2 anos. A possibilidade de uso do Ginga para uso de dispositivos como smartphones e tablets como segundo tela, diante da possibilidade de sincronização de conteúdo e interatividade, pode ser um atrativo. A Globo e o SBT já não escondem o desejo de usar o Ginga para prover interatividade na segunda tela e serviços de VDO (Video on demand).

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O mesmo vale para o padrão 1-seg. Semana passada o Rafael Rigues, editor da PCWorld, começou a fazer testes com um novo modelo de celular da Motorola (o XT682) padrão DTVi. na redação, ali na Vila Olímpia, zona sul da capital paulista, só conseguimos carregar o aplicativo interativo da TV Cultura. Apenas em casa consegui ter acesso a outros aplicativos da TV Brasil e da Record (fotos abaixo). E, no fim de semana, durante os jogos do Brasileirão, ao aplicativo da Globo. Todas levaram muito tempo para carregar (mais de 4 minutos, sem exceção).

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É hora de virar a página. Dos defensores do Ginga deixarem as discussões de lado e voltarem a desenvolver uma agenda positiva. Das emissoras usarem e testarem efetivamente a  interatividade Ginga. Dos desenvolvedores entenderem o imenso potencial da plataforma.

Fonte: IDGNow

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jul 11

TV Analógica: Minicom quer estudo sobre desligamento da TV analógica pronto até setembro

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O Ministério das Comunicações trata com urgência a definição de um planejamento para o desligamento dos sinais analógicos de TV, previsto para acontecer ao final do prazo de transição para a TV digital em junho de 2016. De acordo com o ministro Paulo Bernardo, a previsão da Anatel era de concluir os estudos para a definição de um cronograma de desligamento e das novas atribuições da faixa de 700 MHz no final de novembro, mas o Minicom pediu à agência que isso fosse antecipado para setembro.

Mais que isso, Bernardo quer um maior envolvimento do setor de radiodifusão no processo. “Teremos uma reunião na terça-feira (10) com as entidades do setor, com a Abert e a Abra. Vamos anunciar oficialmente o início dos estudos e vamos pedir que as entidades nos ajude, contribuindo com conhecimento técnico, de mercado e o que mais puderem”, disse o ministro nesta sexta, 6, em Rancho Alegre (PR), na ocasião da inauguração da antena de 3G na Vivo na cidade. Uma vez concluído o estudo, o projeto passará ainda por consulta pública.

A Anatel, por sua vez, ainda está em processo de montagem do grupo de trabalho que conduzirá formalmente o estudo, ainda que informalmente autoridades e técnicos da agência já venham trabalhando na questão.

Fonte: Tela Viva

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jul 11

TV Digital: Minicom libera debêntures para financiar Banda Larga e TV digital

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Investimentos em infraestrutura voltados à oferta de banda larga e TV Digital já podem contar com a redução de Imposto de Renda no uso de debêntures como forma de financiamento. Uma portaria do Ministério das Comunicações foi assinada nesta quinta-feira, 5/7, pelo ministro Paulo Bernardo e será publicada no Diário Oficial da União nesta sexta, 7/7.

Trata-se da regulamentação específica para telecomunicações da Lei 12.431/2011, e do posterior Decreto 7.603, do mesmo ano – mas que dependem de mecanismos de cada área para valerem de fato. O que o Minicom faz agora é definir que tipos de projetos podem ser enquadrados no benefício fiscal.

O benefício consiste na redução a zero da alíquota do Imposto de Renda sobre o rendimento das debêntures cobrados de pessoas físicas – e para 15% no caso das pessoas jurídicas. Sem o alívio fiscal, os juros variam de 15% a 22,5% em ambos os casos.

Em essência, trata-se de uma ferramenta de incentivo aos investimentos, visto que busca reduzir o custo da captação de recursos – sem contar que, vale lembrar, praticamente apenas o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) oferece juros amigáveis nos investimentos de longo prazo.

A portaria define que “são passíveis de aprovação como prioritários os projetos que visem a implantação, ampliação ou modernização de rede de telecomunicações que suporte a comunicação de dados em banda larga ou a implantação de infraestrutura de rede para a radiodifusão digital”.

Nesse sentido, os pedidos de desoneração – que precisam ser submetidos ao Minicom, em formulário próprio disponível no site da pasta – devem ser feitos individualmente para cada projeto a ser financiado, no todo ou em parte, com a emissão de debêntures. Os passíveis de aprovação devem tratar de:

1) Rede de transporte;
2) Rede de acesso, inclusive na faixa de 450 MHz e Femto Cell;
3) Sistema de comunicação satelital;
4) Rede local sem fio, em locais de acesso público;
5) Cabo submarino para comunicação de dados; ou
6) Infraestrutura de rede para radiodifusão digital.

A partir de ato do ministro das Comunicações declarando tal investimento como prioritário – e portanto apto ao benefício – as Sociedades de Propósito Específico criadas para esse fim terão um ano para emitir as debêntures. As SPEs terão que encaminhar relatórios periódicos ao Minicom destacando a destinação específica dos recursos captados por meio das debêntures.

Fonte: Convergência Digital

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