A televisão digital é muito mais do que mudança tecnológica ou ganho em imagem. Trata-se de um novo referencial que proporcionará a mobilidade, portabilidade, mas, especialmente, novos processos na cadeia produtiva audiovisual, como o modelo de negócios, investimentos, parcerias nacionais e – rompendo divisas – internacionais.
Atualmente, não só o Brasil, mas todos os países que vivem a digitalização da TV, enfrentam a questão de como resolver a interatividade e a convergência com as demais plataformas. Uma nova cadeia produtiva audiovisual se organiza e novos realizadores poderão definir melhor “a cara do Brasil” para o mundo.
Para ampliar as reflexões sobre esse setor, entrevistamos Juliano Maurício de Carvalho, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Televisão Digital: Informação e Conhecimento da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e conselheiro do FNDC. Com esta entrevista, o e-Fórum inicia uma série de depoimentos sobre o novo cenário das comunicações, recapitulando conceitos e destacando abordagens.
e-Fórum – Frente às últimas mudanças nas comunicações, o que representa a TV digital?
Juliano – Com a TV digital ocorrem, basicamente, duas mudanças. Uma delas é a de tecnologia, que passa da analógica, com um tipo de recepção e de transmissão de sinais, para a tecnologia digital. A segunda mudança, decorrente desse processo de digitalização, é a alteração na maneira como será produzida a televisão, e também na forma como ela será recepcionada.
A nova forma de produção inclui novas alternativas de cenário, de captura, de mudança de roteiro, de organização da grade, de demanda de televisão, e uma mudança grande na forma de receber, como, por exemplo, com a introdução da interatividade.
Em síntese, os aspectos que de fato significam essa troca de tecnologias são a transferência de uma transmissão [analógica] que sofre interferência [sombra, chuvisco] para uma tecnologia digital onde você não deverá ter interferência. A captura e o processo de transmissão de conteúdo em alta definição, por exemplo, é muito superior. Enquanto no padrão analógico alcançavam no máximo, e raras vezes, 525 linhas de definição de imagem, no padrão digital trabalha com 480 linhas em padrão standard, 720 linhas em HD [high definition, ou alta definição], e 1080 em Full HD [Alta definição máxima, 1920 pixels de resolução horizontal por 1080 linhas de resolução vertical. [Pixel é.um ponto que forma a imagem digital – milhares de pixels formam a imagem inteira.
Nós vamos viver também, do ponto de vista tecnológico, uma mudança na multiplexagem [capacidade para transmitir sobre um só suporte físico, de velocidade elevada, dados que provêm de vários pares de emissores e receptores].
Com a melhor utilização do espectro de frequências, graças à compressão dos codec de televisão [tipo de um “intérprete poliglota” capaz de traduzir vários “idiomas” diferentes para o seu receptor], um canal de 6 MHz pode ser transmitido, por exemplo, em até 4 canais, se for em padrão standard [menor resolução de imagens], até 2 canais em HD, ou 1 em Full HD. Isso proporciona uma grande qualidade de imagem que, aliás, é a grande propaganda dos diretores das empresas (radiodifusoras).
Outras duas características dessa mudança, muito importantes do ponto de vista tecnológico, são a mobilidade e a portabilidade. O sistema digital permite a recepção do sinal em movimento. Ele conta com transmissões dedicadas aos dispositivos portáteis. Por exemplo, um canal , na transmissão digital pelo padrão nipo-brasileiro [ISDB-T], já é preparado para ter recepção direta no celular. Isso assegura a portabilidade e a mobilidade, que é a possibilidade de ter a televisão em movimento, em qualquer local, sem haver quebra de sinal.
E o último aspecto dessa característica tecnológica é a possibilidade da interatividade. Ou seja, você pode rodar um aplicativo multimídia, você tem a condição de oferecer serviços por meio de televisão. Claro que isso depende de dois aspectos. Um, é a grande novidade no sistema brasileiro, que é o Ginga, o middleware desenvolvido no Brasil; outro é a definição do canal de retorno [necessário para haver a interatividade], que é uma outra discussão grande. Se contemplarmos esses dois aspectos, nós podemos ter um encaminhamento muito positivo em relação à interatividade.
e-Fórum – O Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD) foi criado sob muitas dificuldades e críticas. Como pode ser avaliada a sua criação e situação atual?
Juliano – Uma discussão foi iniciada no Brasil já no final do governo Fernando Henrique Cardoso, quando o país flertava com a possibilidade do padrão norte-americano de TV digital [Adventure Television Systems Committee – ATSC]. Depois, num segundo momento, no governo Lula, houve a definição de um Conselho Consultivo, que apontava para a perspectiva de um grande envolvimento da sociedade no processo. Isso resultou, no final de 2006, no Decreto 5.820/2006, que trata da escolha do padrão japonês [ISDB – Integrated Services Digital Broadcasting] para o País [ISDB-T, ou Serviço Integrado de Transmissão Digital Terrestre].
Agora, o que nós temos do padrão japonês (original) é somente a modulação. A ele adaptamos um middleware brasileiro, o Ginga, que é o software – aquilo que faz o pacote de dados que vem da emissora “conversar” com o receptor de televisão. Ou seja, é uma ferramenta fundamental para fazer os aplicativos rodarem, para que haja interatividade e uma série de serviços, que é o grande aspecto cidadão de uma televisão digital. O Ginga é um software livre, aberto, uma produção brasileira já devidamente certificada, e que foi inclusive oferecido para os países da América do Sul e Central que optaram pelo padrão nipo-brasileiro, batizado ISDB-T, [Peru, Chile, Equador, Argentina, Venezuela e Costa Rica].
e-Fórum – Então, a principal característica do SBTVD é uma característica que vem de um software produzido aqui?
Juliano – Exatamente. O que nós temos do modelo do padrão japonês é sua modulação. Agora, a forma com que se estruturam as redes, como nós vamos construir o canal de retorno, todos esses aspectos estão contidos em outras políticas públicas já vigentes ou a serem construídas no Brasil.
Se fizemos [sociedade civil] um alarde tão grande, foi porque queríamos a condição de discutir o modelo, o sistema de televisão, e não só o padrão. Queríamos pensar a televisão, sua relação com a cultura e com a economia brasileira enquanto um projeto de sociedade, para depois pensarmos a opção tecnológica. Para isso, fizemos uma luta muito grande e não equivocadamente. [A definição de um sistema brasileiro de TV Digital foi alvo de intenso debate entre a sociedade civil e o Estado. [Acesse aqui um rol de documentos armazenados pelo FNDC acerca do assunto].
Por outro lado, não se pode desconsiderar que o padrão japonês de modulação é um dos melhores em matéria de tecnologia que tem no mundo.
e-Fórum – E o que abrange a modulação?
Juliano – A modulação é uma tecnologia que organiza o sinal dentro do transmissor de televisão. Isso inclui qualidade de imagem, resolução de linhas, compactação do áudio. Todas essas características estão previstas nessa modulação japonesa, que tem ainda a vantagem da portabilidade e da mobilidade, ou seja, a televisão pode “andar”, pode ser recepcionada no celular e também parte de uma grande qualidade de imagem.
Essas características também estão presentes no padrão europeu [DVB – Digital Video Broadcasting], no modelo norte-americano, mas de maneiras diferentes. O padrão europeu, por exemplo, não prioriza a mobilidade, porque tem que ter um padrão de televisão para vários países muito próximos. Então a característica da mobilidade é menor do que para um país de proporções continentais como é o Brasil.
e-Fórum – Como está evoluindo a tecnologia da TV digital no Brasil?
Juliano – Há várias frentes de evolução. Uma delas passa pelo desenvolvimento de software, que na televisão a gente chama de middleware, como já mencionei antes. Outra é a evolução no embarque [expressão que designa o uso da tecnologia pelo sistema, que passa a “carregá-lo”] desse middleware. A partir da especificação, da norma publicada pela ABNT [Associação Brasileira de Normas Técnicas, órgão responsável pela normalização técnica no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro], as empresas que produzem receptores de televisão e as empresas que produzem os dispositivos de rádio, Ipods, celulares, podem incorporar o middleware à sua tecnologia, seu hardware. [Leia aqui as normas da ABNT para a TV Digital].
Aí tem outro nível de desenvolvimento, um terceiro nível, que é a combinação – da porta da emissora para dentro – dessas características do ISDB-T. É o padrão nipo-brasileiro sendo utilizado pelas emissoras para produzir soluções para a produção de programas de TV, para transmitir no celular, para produzir roteiros interativos.
Cada vez que muda a tecnologia, ou o seu referencial, mudam os outros processos na cadeia produtiva da televisão. Dependendo de que fase está o processo de produção ou de uso da TV digital, ela vai se desdobrar em outras ações, como modelo de negócios, investimentos, parceiros nacionais e internacionais, isso tudo vai variar de um cenário para outro.
e-Fórum – Na informática, estamos acostumados com as coisas ficando obsoletas rapidamente. Na televisão, não estamos acostumados com isso. Como se incorpora essa mudança?
Juliano – Vamos começar a viver na TV o que já vivemos na informática em geral. Quando se fala em TV digital com as novas tecnologias, estamos falando em uma cultura informática. Temos que ter antivírus, guardar arquivos. Como o middleware será atualizado? Toda a cultura da TV está sendo pensada para que se faça a atualização do middleware à distância. A própria emissora de TV, quando roda seu carrossel de dados e manda para o receptor a programação, ela dispara um pacote de dados que é compreendido por esse middleware e faz a atualização.
Há uma grande discussão pelo mundo entre os desenvolvedores desses sistemas, de que nem o Japão conseguiu fazer ainda direito essa atualização e de que isso é muito complicado de ser realizado. Agora, há aqueles que dizem que o Ginga, um software aberto, que já está sendo embarcado, prevê essa possibilidade de atualização.
e-Fórum – Quais são as outras oportunidades proporcionadas pela TV digital?
Juliano – Tem coisas importantes acontecendo. A promessa de interatividade é grande parte da gama de negócios. Outra coisa é que o Brasil “sacou” uma coisa chamada indústria cultural, definitivamente, enquanto política de Estado.
A solução, para outros países da América Latina, representada pelo padrão brasileiro, não representa simplesmente uma mudança no modelo de televisão desses países, mas uma forte vocação de integração cultural, de ampliação de mercado, de política de relacionamento multilateral. Eu acho que esse é um movimento riquíssimo deste governo federal, que agora também está flertando com a África. Isso não é só tecnologia. O que vem depois é a cultura, as nossas produções, nossas cooperações o desenvolvimento conjunto. De um outro modelo mundial de televisão.
De certa maneira, a questão tecnológica está bastante equacionada neste momento. Saiu o primeiro middleware, acabou de sair o primeiro celular com o Ginga embarcado. Daqui para frente, o povo da informática vai continuar trabalhando de acordo com a demanda que o pessoal da comunicação e da produção de conteúdo vai continuar exigindo.
Mas tem o outro lado, o lado da cultura. Na Argentina, por exemplo, que adotou o padrão nipo-brasileiro, a TV Digital virou política de cultura de Estado. É um momento que ainda vamos viver, de escolha de modelo de produção de cultura, de exportação, de cooperação.
Uma preocupação recorrente na Argentina é distribuir conteúdo por essa nova plataforma para todo o país que fala castelhano na América do Sul. Eles estão enxergando isso enquanto política de estado, relações internacionais, enquanto indústrias criativas. Aí é importante ter uma plataforma tecnológica e um modelo que possa “conversar” com o Mercosul.
Quando a gente pensar que amanhã tudo estará resolvido do ponto de vista da tecnologia, da questão da internet com a televisão, do conteúdo sob demanda, a interatividade poderá ser feita em cooperação entre esses países todos, em termos de audiovisual.
e-Fórum – Como casar a produção de TV com arranjos produtivos locais?
Juliano – Se não tivermos uma política para desenvolvimento de conteúdo em audiovisual (isso inclui as mídias convergentes), não há uma força dessa produção, ela não ocupa espaço num dos mercados que mais cresce no mundo, e, portanto, não faz ofensiva internacional.
Então, quando o Brasil leva sua plataforma para estes países, está acoplado a isto, à possibilidade de desenvolver uma política de conteúdo. O governo brasileiro tem a compreensão quanto a isto. Em outras palavras, não é a Rede Globo que definirá mais a cara do Brasil para o mundo.
e-Fórum – Como está o Brasil em relação ao resto do mundo?
Juliano – Se fizermos a comparação com o Japão, sobre o canal de retorno, eles estão anos-luz à frente, porque têm um operador nacional de rede. Sempre tiveram. Do ponto de vista do desenvolvimento de conteúdos locais, em relação à Europa, ela foi para frente e voltou. Num primeiro momento, a Europa optou por uma solução da iniciativa privada e depois recuou, porque entendeu que o Estado tinha que fazer essa mediação – a ponto de o governo britânico distribuir receptor de televisão, inclusive.
No modelo americano, tem uma parte significativa da digitalização da TV que pode ser cabeada – que passa pela TV por assinatura – então, a introdução da TV digital lá não é grande novidade e o padrão deles privilegia outras coisas, como a resolução de imagens, por exemplo, que lá já estava resolvida com a teelevisão a cabo. O modelo chinês ainda está em curso.
Hoje, poucos países têm as soluções interativas que criam as condições para a convergência digital da televisão com as outras plataformas digitais. Esse é o imbróglio dado para todo mundo. Estamos o tempo todo falando em televisão digital terrestre. Por exemplo, a BBC de Londres passou quase uma década discutindo se iria fazer televisão digital terrestre ou IPTV [Internet Protocol Television, ou a conectividade da TV com a internet]. E hoje há quem diga – e isto está se alastrando pelo mundo inteiro – que a solução para o audiovisual é o IPTV, porque tem largura de banda [espaço disponível para cada canal].
Não acho que seja tão simples assim, até porque a cultura televisiva passa por outros aspectos. Mas o grande problema, no mundo inteiro, são as duas equações: como resolver a interatividade e como resolver a convergência com as demais plataformas.
Neste sentido, o Brasil não está atrasado, até porque estamos buscando essas soluções.
Na Europa, por exemplo, tem países onde isso ainda não está resolvido, então não dá para dizer que a Europa está na frente. Os americanos também. Quando eles adiaram várias vezes o apagão do padrão analógico, entre outras razões, foi porque a população não via motivo para trocar a plataforma instalada para o digital. Isso significa que o modelo de negócios não está resolvido. No Canadá, por exemplo, o apagão está previsto para 2011. Então, está todo mundo mais ou menos vivendo o mesmo período de transição. A prioridade, neste período, é resolver o problema da capacidade instalada – as pessoas não podem viver o apagão, tem que ter condições.
Nem nos componentes, nem nos conteúdos, os sistemas de fomento audiovisual vão colocar muito dinheiro para pensar soluções que potencializem as vantagens da digitalização, enquanto não se compreende quem é que no país está recepcionando, quem é que vai construir esse novo modelo de negócios.
e-Fórum – Quem recebe TV digital em casa no Brasil?
Juliano – No final de 2009, haviam sido vendidos dois milhões de equipamentos que podem recepcionar TV digital, as próprias, ou o set-top box [equipamento que se conecta a um televisor para transformar o sinal em conteúdo, no formato que possa ser apresentado em uma tela]. Notadamente, nas praças onde o sinal está disponível. A expectativa, com a Copa, é que tenhamos cinco milhões de unidades vendidas em 2010. Esta é uma estimativa do Fórum SBTV-D. É um número significativo em matéria de capilaridade.
e-Fórum – O SBTVD vai representar a democratização da comunicação no país?
Juliano – Depende da compreensão que se tem da democratização da comunicação. Se você a compreende como o acesso à mídia, pouco. Se você entende a democratização da comunicação como a possibilidade de geração de conteúdos plurais e diversos para a mídia, muito. Se você a entende como a diversidade da propriedade, pouco. Então, depende dos indicadores, das características. Em outras palavras, nós nunca tivemos tanta oportunidade de gerar conteúdo, e colocar esse conteúdo na plataforma de rede como nós estamos vivendo e vamos viver no futuro.
Agora, quem organizará esse conteúdo? A dinâmica de grade, que é aquilo que caracteriza uma emissora de televisão, será mantida? Por que a dinâmica de grade seria a cultura típica da televisão, mas a dinâmica de grade é uma grade, esse nome diz tudo, ela é um limitador.
Aí tem os críticos que dizem: mas tem um atenuante disso que é a multiprogramação [transmissão de programações simultâneas de televisão na frequência designada para uma determinada emissora transmitir seu sinal, digitalizado]. Mas a multiprogramação é mais do mesmo, ou a possibilidade de outros players [mais empresas produzindo audiovisual] e outra geração de conteúdo? Eu não creio, por exemplo, que grandes emissoras como Globo, Record, Bandeirantes, SBT terão players independentes da sua programação. Mas haverá uma filosofia de audiovisual que se adapta.
e-Fórum – A digitalização da TV acabará com os “donos da mídia” no Brasil?
Juliano – Depende. Se nós experimentarmos uma mudança na regulação, uma ampliação da multiprogramação para as TVs abertas, com a entrada de novos players no mercado, pode significar uma reconfiguração da cadeia produtiva e obviamente da propriedade da mídia no Brasil, especialmente a aberta e comercial.
Agora, a se jogar nas regras que estão vigendo, nós não vamos experimentar uma diversificação da propriedade da mídia televisiva aberta. Isto não vale necessariamente, para o conteúdo. A possibilidade da convergência está permitindo a entrada de novos atores na cadeia produtiva do audiovisual, mas isso pode significar novos donos do conteúdo, não necessariamente novos donos da mídia.
e-Fórum – O que acontecerá com a televisão analógica depois da migração completa para a TV digital?
Juliano – Do ponto de vista tecnológico, vamos desligar os transmissores dessas frequências e elas serão realocadas para o uso de outras modalidades de telecomunicações no Brasil. Do ponto de vista do conteúdo, todo o processo de produção, de captação e transmissão ao longo da transição (até 2016), já está em curso, e já vai mudando a característica da televisão aberta.
Obs.: as notas explicativas são de autoria do e-Fórum.
Sobre Juliano Maurício de Carvalho:
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Televisão Digital: Informação e Conhecimento (mestrado profissional), docente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Midiática (mestrado acadêmico) e do Curso de Jornalismo, líder do Lecotec (Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia e Educação Cidadã) da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). Membro da Comissão Assessora da Área de Comunicação Social do Inep-MEC. É diretor do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) e conselheiro do Fórum Nacional Pela Democratização da Comunicação (FNDC). Doutor em Comunicação Social (Unesp).
Fonte: FNDC