maio 08

Carta aberta a Sra. Presidenta da República

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CARTA ABERTA A SENHORA PRESIDENTA DA REPÚBLICA

Senhora Presidenta da República, Dilma Vana Rousseff

Estamos vivenciando nestes dias de extrema tensão, os movimentos políticos que ameaçam as instituições democráticas brasileiras. Neste cenário de apreensão, no exercício pleno de suas funções, decisões cabem a S. Excia., a Sra. Presidenta da República.

Sobre a mesa de Vossa Excelência, entre tantos documentos a serem firmados, presume-se estar o decreto que modifica o titulo em vigor, decreto 5820/06 que dispõe sobre a adoção do sistema ISDB-T com modificações tecnológicas brasileiras, dá contornos a esta ação e sinaliza para o prazo do desligamento da TV analógica em nosso País.

Diante do novo cronograma apresentado pelo Ministérios das Comunicações, que dá prazo que se completa, numa primeira etapa, em dezembro de 2018, tem sua ação restrita as cidades com mais de 100 mil habitantes

Esta primeira fase está consonante com a obrigação do Poder Público de entregar a faixa de espectro correspondente aos canais 52 a 68 de UHF ( a conhecida faixa dos 700Mhz ) para uso do SMP em LTE
( telefonia móvel na tecnologia 4G ) fruto de licitação de 2014, cujos valores de 5.9 bilhões de reais já pagos pelas empresas de telefonia ganhadoras, devem ser exigidos na data mencionada acima.

Entendeu-se, também, que o programa complementar de 3.6 bilhões, exigidos pelo Governo Federal às empresas telefônicas ganhadoras do certame licitatório, como apoio a migração da TV analógica para o sistema digital, deveria restringir-se a este primeiro nível, até dezembro de 2018.

Sabemos que em cidades com mais de 100 mil habitantes, o programa Bolsa Família, escolhido como referência para entrega de conversores digitais para famílias de baixa renda, pagos como parte dos recursos complementares citados acima, tem cobertura numérica inferior aos existentes em cidades com menos de 50 mil habitantes.

O Edital inicial, lançado em 2014 pelo MiniCom, falava em 14 milhões de famílias, agregando todo o programa Bolsa Familia. Com esta mudança, apenas 5 milhões e 800 mil famílias serão alcançadas. E para estas famílias, o perfil do conversor apresenta, conforme decisão do Gired ( Grupo Gestor da migração da TV Digital que congrega emissoras de TV, comerciais e Publicas – estas últimas sem direito a voto – , empresas de telefonia vencedoras da licitação , Anatel e Minicom ) a adição do middleware Ginga em sua versão plena e que permite oferecer aplicativos interativos através de streaming por rádio frequência, ou seja, o acesso a informação digital sem necessidade de uso da Internet , a abertura de conexão e de canal de retorno, etc. É o conhecido Ginga para receptores com perfil C

Duas situações aqui merecem destaque. A primeira diz respeito a diferença do número de conversores originalmente inserido no Edital do Minicom de 2014, que é de 14 milhões de caixinhas para todo público do Bolsa Família. Como dissemos acima são agora, 5 milhões e 800 mil famílias com este novo cronograma.

Resolveu-se pela decisão incluir, em razão de baixo número de famílias, a inclusão de outro grupo maior de residências, cujos beneficiários estejam inscritos no Cadastro Único de programas sociais do Governo Federal. A estimativa é de acréscimo de aproximadamente mais 12 milhões de famílias aos já 5 milhões e 800 contemplados.

A segunda questão é que para estes 12 milhões do CadUnico em razão do preço de aquisição a caixa conversora com perfil C foi majorada em razão da desvalorização do Real frente ao Dólar estadunidense.

A EAD – empresa de administração, na verdade uma associação provada sem fins lucrativos, criada pelas operadoras vencedoras da licitação em atendimento a recomendação do TCU – Tribunal de Contas União – responsável pelas compras, administração monetárias, logística e campanhas promocionais promoveu a adoção de uma opção para atendimento dos beneficiários do Cadastro Único de uma caixa conversora sem Ginga conhecida como ZAPPER, de preço mais barato.

E a tendência do GIRED e do próprio MiniCom, responsáaveis pelas políticas de migração da TV Digital é a de propor à Senhora Presidenta queo novo decreto determine que as caixas conversoras venham sem valor agregado, ou seja, sem o GINGA para o perfil de receptores C ( interatividade, canal de retorno, aplicativos sem necessidade de internet ).

Estas caixas ZAPPERS só tem como função, a sintonia de sons e imagens de transmissões digitais. Para emissoras comerciais ( Globo, Record, SBT, Bandeirantes, Rede TV ) esta caixinha seria suficiente dentro deste processo migratório, já que não possuem interesse comercial na interatividade pela TV e sim naquela que lhes garante retorno financeiro mais expressivo pela Internet, por exemplo como o serviço por IP Globo Play, essencialmente pago no que tem de mais atrativo )

E, claro, só para os 53% do brasileiros que tem Internet em casa. As operadoras de telefone, também comungam com esta ideia. Não querem evidentemente que se possa baixar aplicativos de modo gratuito pela TV Digital. Querem cobrar por esse download.

Só os canais públicos com assento no GIRED, EBC e Câmara Federal tem se posicionamento a favor do Ginga. Mas, claramente tem o apoio de outros Ministérios ( em duas reuniões estes Ministérios expressaram sua posição junto a Casa Civil ) e da sociedade civil organizada.

A EBC , inclusive testou receptores Ginga C com aplicativos de saúde, emprego, direitos da mulher e do adolescente, movimentação bancárias com o BB e Caixa, Bolsa Família em João Pessoa na Paraíba em 2013/2014 com apoio do Banco Mundial , universidades e empresas privadas e igualmente em Brasília em 2014/2015 em testes com beneficiários do Bolsa Família através do projeto Brasil 4D.

O Projeto foi premiado pela CBS em Nova Iorque, pelo Internet Governance Forum em Istambul, pelo Ministério da Integração no Premio Celso Furtado e tres vezes consecutivas no Prêmio SET em São Paulo,. como um exemplo de convergência digital, único no mundo, a unir linguagens audiovisuais e HTML com transmissão pela TV, de modo gratuito.

A decisão da Sra. Presidente é de fundamental importância pela preservação deste modelo de acesso ao mundo digital pela TV Digital, gratuito, que poderia ser usado e em todo planeta especialmente entre 4 bilhões e 600milhões de pessoas sem Internet. 78% dos humanos possuem TV em casa.*
(*Dados oficiais da ONU, 2014.)

O conversor ZAPPER tem a seu favor o argumento de ter preço mais barato do que os que contém o Ginga e, portanto, alcançaria um maior número de residências. Mas não teriam os serviços mencionados.
Além disso , abri-se- a audiência pública em poucos dias para discutir a inclusão pela Anatel de entrega gratuita de conversores ISDB-T para compradores de pacotes de conteúdos super-econômicos para empresas de TV por assinatura por Satélite (DTH ). Assim, o público de baixa renda poderá por cerca de 15 reais obter uma média de 15 a vinte canais oferecidos pela operadoras DTH e mais um conversor gratuito para sintonizar a TV aberta.

Pergunta: -” quem iria usar o conversor do programa ZAPPER se por R$ 15 em média poedria ter canais diversificados e mais o que o próprio ZAPPER oferece, de graça?”
Não é dificil perceber que o ZAPPER Oficial não será utilizado. Será bilhão de reais jogado fora.

E mais. Quem duvida que uma ação civil pública possa instar MP e TCU a analisar a entrega de conversores distintos, com serviço distintos para o mesmo público ( Bolsa Família e Cadastro Único)?

Por esses motivos é que gostaríamos que a Exma Sra. Presidenta da República, possa apoiar o desenvolvimento da TV Digital interativa em prol das populações carentes do Brasil , das Américas Central e do Sul, África e Ásia que sem INTERNET poderiam ingressar no mundo digital e seus serviços através da TV Digital Interativa e do Ginga .

Fonte: ABFDigital

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jan 19

GINGA: TV digital no Brasil se faz com Ginga!!!

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Carta aberta à Presidenta Dilma

 

TV sem ginga não

O middleware Ginga, que garante a interatividade plena na TV digital, é resultado de investimento público da ordem de 60 milhões que envolveu 1500 pesquisadores de todo o país em instituições de pesquisa, universidades e indústria, para desenvolvimento de um modelo que atendesse às necessidades brasileiras. Adotado  por 17 países da América Latina e da África, o Ginga diferencia o padrão brasileiro de TV digital (ISDB-Tb) dos demais padrões existentes.

Estabelecido pelo Decreto 5820/2006, o Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD) determinou, dentre seus objetivos, que a TV digital brasileira deve: promover a inclusão social e a diversidade cultural do País de acordo com a política do Ministério da Cultura e com o MEC, nas políticas de ampliação do EAD por meio do acesso à tecnologia digital, visando à democratização da informação; estimular a pesquisa e o desenvolvimento e propiciar a expansão de tecnologias brasileiras, da indústria nacional e da economia criativa, possibilitando o desenvolvimento de inúmeros serviços decorrentes da tecnologia digital; incentivar a indústria regional e local na produção de instrumentos e serviços digitais.

O modelo brasileiro é inovador, convergente, inclusivo e promove o desenvolvimento da indústria nacional.  Todavia, desde sua criação, tem sofrido sucessivos boicotes contrários à sua efetiva implantação no país.
Tanto a radiodifusão comercial como as operadoras de telefonia móvel não tem demonstrado interesse na oferta da interatividade gratuita pela TV. Uma porque ainda não encontrou um modelo de negócio no qual obtenha novas receitas; outra porque não quer concorrência no streaming ou VOD que a TVDi pode oferecer de graça.
A iniciativa da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) com o projeto Brasil 4D, que ofereceu  informações e serviços públicos pela TV digital para comunidades carentes de João Pessoa/PB (2012)  e Samambaia/DF (2014), comprovou a eficácia do modelo brasileiro para a inclusão sociodigital. Como conseqüência, o governo determinou, por meio da Portaria 481/2014, a distribuição gratuita de conversores digitais interativos para todos os beneficiários do Bolsa Família; decisão especificada pelo GIRED, grupo responsável pelas diretrizes operacionais da migração digital, coordenado pela Anatel, em 15 de maio de 2015.

Entretanto, a recente indicação do GIRED de autorizar a distribuição de 12 milhões de conversores digitais sem interatividade para os cidadãos de baixa renda, inscritos no Cadastro Único, residentes em cidades com mais de 100 mil habitantes, tenta colocar de lado os rumos da política pública de interatividade para a TV digital aberta, decidida pelo governo brasileiro.

Querem oferecer um conversor apenas com zapper, com capacidade de recepção do sinal digital, porém sem a capacidade de rodar os aplicativos interativos com informações e serviços públicos, como a busca de emprego em tempo real, o acesso a filmes nacionais sob demanda, dentre inúmeros conteúdos que podem ser acessados pela TV digital interativa.

Isso significa que mais da metade da população brasileira que não têm acesso à banda larga fixa nem móvel permanecerá excluída, sem acesso às tecnologias de comunicação e informação. O beneficiário do Bolsa Família poderá acessar uma série de conteúdos e serviços públicos interativos gratuitos, mas o seu vizinho do Cadastro Único encontrará apenas a programação normal das emissoras abertas, sem nenhuma interatividade, sem nenhum valor agregado. Para entrar no mundo digital e convergente, ele terá de pagar internet ou TV a cabo.
Ao invés de alavancar o modelo brasileiro de TV digital, vamos retroceder e ampliar as divisões sociais que tentamos combater?

Este modelo de receptor com zapper não permite a atualização pelo ar, tornando sem efeito todo o investimento e trabalho realizados até o momento. Nenhuma herança será deixada à população, apenas um equipamento que se tornará obsoleto em curtíssimo prazo.

Serão dois Brasis? Um que usufrui dos benefícios da inclusão digital e o outro, interiorano, pobre, desconectado, carente de acesso às políticas e serviços públicos?.

Manter a decisão original (distribuir o receptor com Ginga para 14 milhões de famílias do Bolsa Família), significará dar condições para um mercado industrial que levará para o varejo conversores similares para um público consumidor potencial que ainda possui TVs de tubo ou planas, mas com recepção analógica, os quais poderão adquirir  um conversor digital com Ginga C, sem precisar comprar um novo aparelho de TV para acessar o sinal digital.

É possível garantir a interatividade dos conversores digitais a um custo menor do que os R$ 160,00 que a EAD (entidade privada executora do processo de migração da TV digital) pagou por cada um dos 1,2 milhões de receptores com Ginga C adquiridos até o momento. Existe boa vontade da indústria em desenvolver um conversor com Ginga C mais barato.

Presidenta, a senhora, que participou de todo o processo de definição do modelo de TV digital brasileiro, e que agora tem a oportunidade de colocá-lo em prática, sabe que a efetiva implantação da interatividade na TV digital brasileira, aberta e gratuita, poderá impulsionar enormemente a inclusão social e digital no país.

O que já está publicado sobre o assunto.

 

TV digital no Brasil se faz com Ginga !

abr 20

Campanha: Participe da campanha #InteratividadeSim e garanta a interatividade e multiprogramação #‎InteratividadenasTVsPúblicas‬

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Logo Ginga-DF Apoio a Interatividade

População de baixa renda pode ficar fora da interatividade na TV

No dia 29 de abril, em Brasília, o GIRED (Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV) irá definir o modelo dos conversores digitais que serão distribuídos para aos 14 milhões de família beneficiárias do programa Bolsa Família. Essa decisão pode acabar com o futuro da interatividade e da multiprogramação para TV digital no Brasil. Isso porque as empresas de radiodifusão e de telefonia querem escolher de uma caixa de conversão mais barata, deixando de fora o grande diferencial da TV digital desenvolvida no Brasil: o uso da interatividade gratuita através do controle remoto e a multiprogramação. Essas características da TV Digital brasileira podem ajudar a incluir, via aparelho de televisão, cerca de 60 milhões de brasileiros de baixa renda que não tem acesso a internet, mas possuem um aparelho de TV e sabem usar o controle remoto.

Quais as vantagens da interatividade na TV?
Através do middleware Ginga, sistema desenvolvido no Brasil em código aberto, acoplado dentro da caixa de conversão para o sinal digital, as famílias podem receber informações sobre diferentes questões, inclusive ter um canal de serviços públicos através da multiprogramação. Essas informações podem ser dados atualizados diariamente sobre oferta de empregos sem sair de casa, marcar consultas no SUS sem ficar na fila, fazer cursos pela televisão, pagar contas em bancos públicos, enviar informações (a partir do controle remoto) para receber benefícios de saúde, aposentadoria, direitos da mulher, etc.

Com a multiprogramação nas TVs públicas, pode aumentar o número de canais disponíveis gratuitamente. Já pensou ter um canal só de esportes, um canal só de cinema brasileiro e latino-americano, um canal só de notícias, sem precisar pagar nada por isso? Aumenta a programação, a diversidade e também a demanda por profissionais de comunicação.
Além disso… Em coletiva de imprensa realizada na 3ª feira, dia 07/04, o conselheiro da Anatel e presidente do GIRED, Rodrigo Zerbone afirmou que a compra dos conversores servirá como meio de aquecer a oferta de conversores no mercado. Ou seja, a definição do padrão de interatividade não afetará somente a população de baixa renda, mas também a oferta e preço de conversores disponíveis no mercado para todos os lares que precisarão adaptar seu televisor para receber o sinal de TV digital.
Isso tudo só será possível SE no dia 29 de abril a GIRED decidir pelos conversores que permitem a interatividade.

Po isso peço que entrem na campanha ‪#‎InteratividadeSIM‬ – Se você quer a interatividade nas caixas de conversão para a TV digital participe da campanha e garanta a multiprogramação e ‪#‎InteratividadenasTVsPúblicas‬
Formas de Participação

  1. Use as Hagtags #InteratividadeSIM e #InteratividadeNasTVsPúblicas diariamente até o dia 29 de abril;
  2. Divulgue na sua cidade e estado a importância da interatividade na TV digital pública;
  3. Faça Selfie com um cartaz de apoio e poste em todas redes sociais #InteratividadeSIM #InteratividadenasTVsPúblicas ;
  4. Faça um filme curto dizendo porque você apóia a TV digital poste em todas redes sociais;
  5. Acione os deputados e senadores do seu Estado e peça apoio a caixa de conversão com interatividade na TV digital;
  6. Converse com artistas que você conhece e peça apoio através de fotos, vídeos curtos e peça pra postarem em todas as redes sociais;
  7. Converse e discuta sobre isso na sua associação de classe, sindicato ou federação. Peça pros dirigentes fazerem fotos e/ou vídeo e postarem nas redes sociais. Use as hagtags #InteratividadeSim e #InteratividadeNasTVsPúblicas ;
  8. Multiplique essa informação entre os formadores de opinião que você conhece e/ou admira;
  9. Mande mails e cartas para o Ministro Berzoini, das Comunicações e para o presidente do GIRED, Rodrigo Zerbone, na Anatel pedindo pela; interatividade e pela multiprogramação, conforme rege o decreto 5820 de criação da TV digital no Brasil.;
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nov 26

TV Interativa: Campanhas sobre as vantagens de usar TV digital interativa

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Seguem 2 vídeos que os alunos latino-americanos realizaram mostrando as vantagens da interatividade na TV digital durante o curso intensivo na Universidade Católica de Brasilia.

Participaram do desenvolvimento alunos da Comunicação, Educação, Informática, Engenharia e Design que intercambiam conhecimentos e trabalham juntos na elaboração dos videos.

Depoimentos/ testigos sobre TVDi

Uso do controle remoto (animação com dedos)

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ago 25

Fórum SBTVD faz campanha para mostrar que TV digital aberta é gratuita

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A partir do dia 1º de setembro, as emissoras de TV aberta – Globo, SBT e outras – participantes do Fórum SBTVD (Fórum do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre) vão veicular uma campanha para tirar a principal dúvida dos consumidores: Mostrar que a TV digital aberta é gratuita e não se confunde em nenhum momento com a TV paga. Com relação à massificação do sistema, o Fórum SBTVD assume uma postura: Definição de política pública é missão do governo.

Em entrevista coletiva realizada nesta terça-feira, 23/08, no Broadcast &Cable e Congresso SET, que acontece no Centro de Exposições Imigrantes, na capital paulista, os integrantes do Forum SBTVD, entre eles, o seu presidente, Roberto Franco, deixaram claro que houve, sim, o uso indevido da marca TV digital pela TV paga, nos últimos dois anos.

“Há uma confusão dos consumidores e sentimos isso claramente no nosso dia-a-dia. A TV digital aberta, com qualidade e nitidez de imagem é identificada, mas não há a percepção que esse serviço é gratuito. Basta ter um aparelho com o selo DTV( do Fórum) e uma antena UHF para a recepção do sinal digital”, diz Liliana Nakanechnyj, coordenadora do módulo de Promoção do Forum SBTVD.

“Não queríamos usar a palavra aberta, mas sentimos essa necessidade porque há muita dúvida”, acrescenta Roberto Franco. Na campanha publicitária de 2011, o slogan do ano passado – “Sinal da TV digital: É pra você,é de graça, é bom de ver” – está mantido. O maior trabalho da campanha desse ano, admitem os integrantes do Fórum, é marcar junto ao consumidor que para ter acesso à programação da TV aberta – com qualidade de imagem – não é preciso contratar serviços populares da TV paga. “Isso precisa ficar muito transparente e ainda não está”, admite Liliana Nakanechnyj.

Dados divulgados pelo Fórum SBTVD revelam que as TVs com conversores digitais integrados são, de fato, a grande estratégia dos fabricantes. Para 2011, a expectativa é que 16 milhões de TVs com conversores sejam fabricadas localmente. No ano passado foram 6 milhões. Para 2012, a previsão é que essa marca chegue a 28 milhões.

“Posso assegurar que 85% da produção de TVs nacional virá com conversor de TV digital já esse ano. O mercado está construindo seu ecossistema”, frisa o presidente do Forum SBTVD, Roberto Franco. Ao ser indagado se a política de massificação para a TV digital estava em construção, o executivo foi firme.

“Definição de política pública é com o governo. Houve até um hiato na transição de comando do governo Lula para o governo Dilma. Mas agora já houve uma retomada das discussões. Não cabe ao Forum definir políticas. Ele serve para harmonizar os interesses de todos os envolvidos na cadeia. Quem traça política pública é o governo e se ele optar pelo subsídio, saberá montar a sua estratégia”, completou Franco.

Fonte: Convergência Digital

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jan 16

Campanha TV Digital sem GINGA (interatividade) NÃO

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Como disse o Leo Seixas em seu Blog: “Gostaria de deixar bem claro que TV Digital sem a interatividade (ginga) é a mesma coisa que uma copa do mundo sem o Brasil, algo impensado, certo? Mas não é isso que estamos vendo por aí.”

O problema maior disso tudo vai ser quando os usúarios tentarem interagir com a tv e não conseguir, provavelmente essas pessoas terão que comprar outro conversor!!!!

Portanto SEM GINGA NÃO!!!

Fonte:
https://www.tvdigital.blog.br/2007/12/14/campanha-tv-digital-sem-ginga-interatividade-nao/

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