Se no Brasil, a venda de conversor popular para o SBTVD segue à espera de definição política – há estratégia comercial para os clientes de poder aquisitivo, mas ainda não se estabeleceu as melhores práticas para os de baixa renda – no Equador, que recém-aderiu ao padrão nipo-brasileiro, o Japão arcou com custos para que o conversor saia com preço médio de US$ 50. O governo brasileiro se comprometeu a investir num pólo tecnológico e de produção de conteúdo.
A informação da doação dos conversores SBTVD pelo Japão ao Equador foi feita pelo superintendente de Telecomunicações, Fabían Jaramillo, segundo reportagem dos jornais equatorianos. Mas a política de distribuição dos equipamentos não está definida pelo governo equatoriano. Isso porque há ainda dúvida se os conversores serão doados gratuitamente ou terão um valor simbólico. Expectativa do Equador é que a TV digital tenha cobertura em todo o país entre 2016 e 2020.
No final de março, Japão e Equador assinaram um memorando onde o Japão se compromete a ajudar ao Equador a implementar o projeto de TV digital, inclusive, com o melhor uso do espectro, consignação dos canais e na renovação da infraestrutura de equipamentos para as emissoras de TV do país.
Fonte: Convergência Digital