abr 28

A reunião desta segunda-feira, 27/04, do Conselho Deliberativo do Fórum SBTVD definiu alguns pontos importantes.

“No que diz respeito ao Ginga-J, a negociação continua. Haverá uma reunião amanhã 928), lá nos Estados Unidos, para discutir valores. O que nos foi dito é que a compra pela Oracle não muda nada do que já estava em andamento”, explica André Barbosa, asssessor especial da Casa Civil, com assento no Fórum.

“Ficaram de nos dar uma resposta até sexta-feira. E se ela chegar aos valores que consideramos ideal para a indústria, o presidente do Fórum já está autorizado a enviar a norma Ginga-J com as APIs Java DTV para a ABNT, para a consulta pública. Do ponto de vista técnico, a especificação já está aprovada”, concluiu ele.

O valor de referência para negociação é abaixo do US$ 0,69 cobrados hoje e o mais próximo possível de US$ 0,40 pretendidos pela indústria, e que já é o valor praticado como alguns fabricantes multinacionais.

Há pessoas no Fórum otimistas quanto o resultado das negociações com a Sun. Agora, no que diz respeito a este aspecto, a melhor postura é aguardar os dedobramentos dessa negociação. Talvez, por isso, a posição oficial do Fórum SBTVD, segundo sua assessoria de imprensa, é a de que ainda não há uma posição final a respeito da especificação do Ginga para conversores fixos e TVs com conversores embutidos.

Um membro do Conselho Deliberativo resumiu em poucas palavras a situação: “Dizer que a decisão foi protelada, é muito forte. Dizer que nada foi decidido, é muito forte também”.

Decidido mesmo, hoje, segundo André Barbosa, foi a criação de um grupo ad doc para auxiliar o Peru na adoção do padrão nipo-brasileiro de TV Digital. A primeira atividade deverá ser auxiliar os peruanos na criação de seu próprio Fórum, Depois auxiliá-los com relação a harmonização das especificidades técnicas dos padrões Arib, SBTVD e do próprio Fórum perunao durante a definição do o seu sistema.

A intenção do Brasil é se colocar a disposição de todos os outros países da América do Sul que decidirem adotar o padrão nipo-brasileiro, tanto no que diz respeito à cooperação técnica, como para auxiliá-los também na criação de seus próprios fóruns e articular para que os fóruns de todos os países formem um grande fórum internacional da região.

Fonte: Convergência Digital

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