mar 29

Receptor: GIRED decide o futuro da interatividade na TV, para o bem ou para o mal

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Nesta próxima quarta feira, dia 30/04 o Gired se reúne para decidir entre outros temas relevantes sobre o perfil dos conversores da TV Digital, as famosas caixinhas ou Set Top Box.

O tema complicou-se na medida em que o Dólar teve um acrescimo em relação ao Real em 2016, fazendo com que a unidade destes conversores chegassem a preços que na relação investimento/beneficiario, mostrasse números bem maiores dos estimados incialmente em 2015 e que chegasse a um número bem menor de famílias do que os 14 milhões de familias previstos no Edital de 2014.

Destacamos aqui vários pontos a serem abordados nesta reunião do Gired, a saber:

  1. Como foi decidido, com a mudança de cronograma fevereiro de 2016, atingir-se-a apenas as cidades como mais 100 mil habitantes, como reflexo do compromisso do Governo Federal em cumprir com suas obrigações diante do leilão da faixa conhecida como 700MHz, compreendida entre os canais UHF 52 a 68 e assim entregá-las aos vencedores do certame licitatório, as operadoras de serviços de telefonia móvel, Tim, Vivo, Algar e Claro até dezembro de 2018.
    O número de beneficiários do Bolsaq familia ( BF ) a serem contemplados com as caixinhas conversoras caiu de 14 mihões para 5.8 milhões.
  2. Esses conversores teóricamente manteriam as especificações entregues as familias do programa em Rio Verde, GO, durante o piloto encerrado em fevereiro passado, ou seja, com a capacidade de entregar aplicativos digitais interativos embarcados e transmitidos pelo ar, adequados a implemtação do middleware Ginga completo. Estas caixinhas teriam hoje um custo estimado em US$ 22 preço FOB, o que equivaleria a um custo internalizado de R$ 176.
  3. Como os recursos estimados para compra de caixinhas ( que nunca foi revelado pela EAD ) é estimado em algo perto de 1.2 bilhão de dolares, (dentro dos 3.6 bilhões destinados a migração da TV Digital) pelas operadoras de STM citadas acima, a diferença seria utilizada para os beneficiários do cadastro único (CadUn) que reúne todos os programas sociais do Governo Federal, excluindo-se os do BF.
  4. A questão é saber que conversor comprar . De um lado há os que defendem uma maior cobertura da migração, com a oferta para as familias do CadUn com uma caixinha básica sem serviços de interatividade, ou como é conhecida tecnicamente, um Zapper.
  5. Ela custaria hoje, pelos cálculos da EAD algo como US$11 FOB ou R$88,00 para compra no Brasil.
  6. Por outro lado existem os que defendem um meio termo, como uma caixinha intermediaria, como menos capacidade e facilidades , mas que manteria a interatividade e os serviços.
  7. Ela chegaria hoje a US$ 17 FOB, ou R$ 136, para distribuição no território nacional. Mas só estaria pronta em dezembro de 2016, com fabricação no primeiro semestre de 2017. Até lá o preço poderá ser, obviamente, outro, ou para mais ou para menos.
  8. Há ainda um terceiro grupo que advoga que deveria ser mantida a especificação de Rio Verde, como o Ginga completo e que, por consequinte, se fizesse o uso da cláusula do Edital que estipula que se não houver a cobertura completa dos beneficiários do Bolsa Família, a diferença deverá ser coberta pela operadoras vencedoras do leilão dos 700Mhz.

O impasse está lançado. Se por um lado nós não acreditamos que o conversor de sinal digital básico, sem serviços, sem Ginga , sem valor agregado, tenha algum interesse do publico de baixa renda que vai preferir, sem dúvida, comprar um pacote de serviços de algum operador de serviços de conteúdo por cabo ou satélite pagos por preços mais acessíveis e que virão a se consolidar, como tudo indica, com o decorrer da audiência pública da Anatel (que propõe a venda casada de pacotes de conteúdos por serviços de conteúdo audiovisual digital por satélite (DTH ) com a sintonia das TVs abertas).

Nestes caso, cujo custo beneficio tende tão explicitamente para o serviço pago, porque entregar algo como o conversor básico em franca redundância, investindo cerca de 1 bilhão de reais nestes Zappers e que, portanto, não serão, em sua maioria, utilizados?

Chegamos ao ponto de definição.

E é necessario ainda esclarecer que a diferença citada acima dos 14 milhões de familias de beneficiarios do BF para 5.8 milhões nestas cidades de mais 100 mil habitantes, rol que encerra, teoricamente, as cidades atendidas neste projeto da EAD ( empresa criadas pelas operadoras para realizar o movimentos de compras da migração digital ) deixa de fora mais de 3.500 cidades do interior do Brasil e uma população de aproximadamente 9.5 milhões de beneficiarios do programa Bolsa Familia.

E nas regiões mais carentes de acesso a informação.

Fonte: ABFDigital

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mar 29

Switch-off: EAD antecipa distribuição de kits para manter Brasília no prazo

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As teles não querem ver a reprise de Rio Verde em Brasília e por isso a distribuição de conversores e antenas para beneficiários do Bolsa Família já começou na próxima região a ser ‘desligada’. Os equipamentos permitem receber os sinais digitais de televisão, mesmo em aparelhos analógicos.

Nas contas da EAD, o braço operacional da transição digital, até aqui já foram entregues 48.410 kits em nove municípios do Entorno do Distrito Federal que serão afetados pelo desligamento dos sinais analógicos previsto para 29 de outubro.

Além da capital, a mesma data afeta a transmissão de TV em Águas Lindas, Cidade Ocidental, Cristalina, Luziânia, Novo Gama, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso, que ficam em Goiás, mas na prática fazem parte da região econômica de Brasília, também chamada de Entorno do Distrito Federal.

Com base em números deste mês, Brasília e Entorno contam com 156 mil beneficiários do Bolsa Família – público com direito a receber gratuitamente os kits de conversor e antena, sendo 76,5 mil apenas nas cidades goianas. Segundo a EAD, a distribuição em Brasília terá início em maio.

O processo de digitalização começou no ano passado, com um cronograma que previa o primeiro desligamento em 29 de outubro último, em Rio Verde (também em Goiás), mas a cidade ‘piloto’ acabou tendo a data adiada para 1o de março.

Para que sejam desligados os sinais analógicos, a regra da transição prevê que 93% dos domicílios de cada município estejam preparados para receber os sinais apenas digitais. Em Rio Verde, o grupo de teles, emissoras de tevê, governo e Anatel que coordena a transição decidiu prosseguir com o desligamento com um percentual menor, da ordem de 85% de lares prontos.

Fonte: Convergência Digital

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mar 29

TV Digital desponta como meio para aumentar cidades inteligentes

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A migração da TV analógica para a TV digital abre um canal para aumentar o número de cidades inteligentes no Brasil, preconiza o diretor de Inovação da Intel Brasil, Max Leite. Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, o executivo diz que o País precisa tirar proveito do fato de a TV estar presente em 98% dos lares para criar um novo canal de conectividade.

“Não precisamos esperar o 5G para termos mais conectividade e favorecer os projetos de serviços inteligentes. A TV digital pode ser um canal eficiente. O que precisamos é estruturar uma política que envolva todo o ecossistema”, ressalta Leite.

Ainda de acordo com o diretor da Intel, o Brasil precisa, o quanto antes, definir políticas públicas para a Internet das Coisas para não perder a janela de oportunidades. “Estamos avançados na comunicação máquina a máquina (M2M), mas podemos fazer mais”. Leite reforça ainda a tese que, na IoT, os dados serão o petróleo e o Governo terá papel essencial no jogo mundial. Assistam a entrevista com o diretor de Inovação da Intel Brasil, Max Leite.

Fonte: Convergência Digital

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