jan 20

Receptor: Não há decisão ainda sobre conversor com Ginga para além do bolsa família

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TV sem ginga nãoO conselheiro da Anatel e responsável pela condução do GIRED, grupo de implementação da TV Digital, Rodrigo Zerbone, assegura que nunca esteve na pauta da reunião desta quarta-feira, 20/01, decidir se os conversores que serão distribuídos para as famílias de baixa renda que não estão inseridas no programa Bolsa Família. De acordo com Zerbone, ficou estabelecido que o uso do Ginga C, midleware de interatividade brasileiro, com todos os seus recursos estão mantidos para o público do Bolsa Família.

“Caso o cronograma sugerido pelo GIRED ao Ministério das Comunicações venha a ser aprovado, vamos ter que rever a distribuição. O número de conversores vai diminuir nessa primeira etapa, já que reduzimos o escopo para parte do país, mas atesto: todos os conversores para os beneficiários do Bolsa Família vão ter o Ginga C”, disse Zerbone.

Com relação às demais famílias- que podem ser a do grupo do Cadastro Único – será feita uma avaliação e não está descartado o conversor com o Ginga C. “Vamos estudar todas as possibilidades”, garantiu o conselheiro da Anatel. Segundo ele, na reunião desta quarta-feira, 20/01, a EBC sugeriu a apresentação de um orçamento que possa atender tanto os beneficiários do Bolsa Família como do Cadastro Único, assegurando o Ginga C.

A discussão sobre os conversores com Ginga C ou não deverá estar, porém, na pauta da próxima reunião – prevista para o dia 12 de fevereiro. “A análise técnica e financeira precisa ser feita e isso demandará mais tempo”, afirma Zerbone. Ainda que não esteja na pauta da próxima reunião, o conselheiro da Anatel admite que o tema é sensível e precisa ser resolvido o quanto antes, por conta da pressão do próprio cronograma de migração para a TV Digital

Fonte: Convergência Digital

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jan 20

TV Digital: Teles e TVs propõem ao Minicom adiar o desligamento do sinal analógico para 2018

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Antena de transmissãoAs TVs, as Teles e o GIRED chegaram a um consenso e estão propondo ao Governo o adiamento do desligamento do sinal analógico para 2018, nas capitais e regiões metropolitanas, onde há a necessidade efetiva de ‘limpeza’ da faixa de 700MHz. Nas demais cidades, o cronograma prevê o escalonamento do switch off até 2023.

A decisão final sobre o novo cronograma é do Ministério das Comunicações – que já receberá nesta quarta-feira, 20/01, um documento com os principais pontos da reunião realizada pelo Gired, grupo responsável pela implementação da TV Digital no Brasil. Depois do exemplo de Rio Verde – onde se constatou que não era possível fazer o desligamento do sinal analógico, uma vez que boa parcela da população mais pobre corria o risco real da ‘tela preta’, ou seja, de ficar sem acesso à TV – houve, enfim, um consenso entre as partes – leia-se radiodifusores e teles – para se apresentar um novo cronograma ao governo.

O conselheiro Rodrigo Zerbone, que lidera o GIRED, diz que Rio Verde serviu para mostrar que boa parte das famílias de baixa renda da cidade não migrou por falta de recursos para comprar um conversor ou uma nova TV. “Essas famílias não estão no grupo da Bolsa Família e não receberiam os conversores gratuitos. Percebemos a necessidade de ampliar a capacidade de distribuição para essas famílias que poderiam estar no cadastro único e que têm renda familiar de até três salários mínimos ou meio salário mínimo per capita”, explica.

Zerbone informa ainda que como a maior parte do interior do Brasil não tem o sinal digital implementado e, especialmente, não há perspectiva de essa migração acontecer por conta da situação econômica dos radiodifusores e do próprio momento do país, se chegou a um consenso que adiar o cronograma era a melhor alternativa. A proposta, agora, é desligar o sinal analógico de todas as capitais brasileiras e respectivas regiões metropolitanas, o estado de São Paulo inteiro, o estado do Rio de Janeiro inteiro, parte do interior do Rio Grande do Sul e parte do interior do Paraná até 2018.

“Nessas cidades – cerca de 1000 – o espectro está efetivamente carregado e é preciso fazer a limpeza da faixa de 700 Mhz para a operação do 4G das teles móveis. A ideia é concentrar nossos esforços nesses próximos dois anos nessas localidades para a distribuição também dos conversores dentro dos recursos existentes. Brasília foi sugerida como um piloto para um teste efetivo”, acrescentou Zerbone.

No restante do país, garantiu o conselheiro da Anatel, ou a faixa de 700 Mhz já está liberada ou é possível fazer um remanejamento. “Nas demais localidades, a TV digital, a TV analógica e o 4G poderão conviver sem problema algum”. O consenso fechado na reunião desta quarta-feira, 20, entre radiodifusores e teles foi relevante, mas Zerbone ressalta que toda e qualquer mudança só acontecerá se o ministério das Comunicações der o seu aval.

“É uma decisão do ministério. Nós estamos sugerindo, mas o ministério tem toda a liberdade para dar a palavra final. É bom também lembrar que a postergação até 2023 dependerá de alteração em Decreto Presidencial”, completou. A próxima reunião do GIRED está prevista para o dia 12 de fevereiro

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jan 20

Smartphone: Governo muda regra de fabricação de smartphone com TV digital e Ginga

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smartphone tvdMDIC e MCTI publicam novas regras de fabricação de celular com TV digital, que diminui vantagem competitiva para o Ginga nacional. E hoje também está sendo realizada a primeira reunião do grupo que conduz a transição da TV digital, o Gired, e que poderia chegar a um acordo. Mas esse acordo são será simples, tendo em vista que esqueceram de combinar com o governo a melhor estratégia. A decisão de ampliar a distribuição do conversor sem o Ginga para todas as famílias do Bolsa Família, e não apenas os beneficiários, está restrita à cidade de Rio Verde, conforme explicitou a portaria do Ministério das Comunicações. Mas a proposta das teles e dos radiodifusores seria ampliar essa solução nas cidades onde houvesse o desligamento dos sinais de TV. E isso o governo não quer. Mas se até os ministérios encarregados de proteger a produção local já flexibilizaram as regras, porque os agentes envolvidos com a compra e disseminação dos sinais de TV digital e da banda larga não podem caminhar para uma solução mais light?

Os ministérios do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) publicaram hoje, 20, portarias que modificam regras do processo de produção dos celulares, principalmente o que se refere aos smartphones e à cota de produção de TV digital e ao software nacional, o Ginga, reduzindo a sua importância.

As novas portarias, de número 14º e 15º, que valem para a produção na Zona Franca de Manaus e para o restante do país, modificam alguns itens da Portaria 324 de 31/12/2014, principalmente no que se refere à TV digital, e a tecnologia nacional nos aparelhos de celular.

Conforme as regras já acordadas com a indústria, desde o ano passado, 15% dos smartphones teriam que sair das fábricas com capacidade para receber os sinais de TV digital. Este ano devem ser 20% dos aparelhos, e a partir de 2017, 40% dos aparelhos devem ter capacidade de receber o sinal terrestre brasileiro. Esses percentuais não mudam.

Mas havia também uma regra anterior que admitia que, para cada celular que trouxesse um Ginga, o software nacional embarcado, a colocação da tecnologia nacional representaria um multiplicador de 2 em 2015, de 1,2 em 2016 e de 1 a partir de 2017.

A nova norma muda esse critério e estabelece que os celulares que incorporarem o Ginga serão contabilizados em dobro, diminuindo, assim, as vantagens para a tecnologia nacional em relação à regra anterior. Além disso, foi acrescentado um artigo novo que estabelece:

Cada “telefone celular do tipo smartphone com módulo ou componente semicondutor dedicado de alta integração e desempenho” produzido de acordo com o seu respectivo PPB, poderá ser contabilizado no cumprimento da obrigação de fabricação de telefones celulares com capacidade de recepção de sinais de TV Digital, na mesma proporção dos aparelhos que incorporem o middleware Ginga.” Ou seja, outra tecnologia, que não a nacional, também terá preferência no tratamento da política de fabricação brasileira.

A regra anterior admitia também exceções a esse processo de fabricação que deveria ser “pago” com mais investimentos em pesquisa em desenvolvimento pela empresa, e agora houve também mudança nessas exceções.

Gired

É interessante que essas portarias sejam publicadas justamente hoje, 20, quando está sendo realizada a primeira reunião do ano do grupo que conduz a transição da TV digital, o Gired, e que poderia chegar a um acordo sobre o processo de desligamento dos sinais da TV analógica. Mas esse acordo são será simples, tendo em vista que esqueceram de combinar com o governo a melhor estratégia.

A decisão de ampliar a distribuição do conversor sem o Ginga para todas as residências do Bolsa Família, e não as famílias beneficiárias, está restrita à cidade de Rio Verde, conforme explicitou a portaria do Ministério das Comunicações. Mas a proposta das teles e dos radiodifusores seria ampliar essa solução para as cidades onde houvesse o desligamento dos sinais de TV. E isso é que o governo não quer. Mas se até os ministérios encarregados de proteger a produção local já flexibilizaram as regras, porque os agentes envolvidos com as compras e disseminação dos sinais de TV digital e da banda larga não podem caminhar para uma solução mais light? A conferir.

Fonte: FNDC

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