jul 20

Aplicativos: Lançado novo edital do concurso INOVApps 2015

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Serão premiados 100 projetos nesta segunda edição; objetivo é fomentar o mercado brasileiro de aplicativos

O edital que vai reger a 2ª edição do Concurso INOVApps foi publicado nesta quarta-feira (15). A iniciativa é uma das ações da Política Nacional de Conteúdos Digitais Criativos e visa apoiar o desenvolvimento de aplicativos para smartphones e TVs digitais conectadas, potencializar a criação de novas empresas no ramo e fomentar a produção científica e tecnológica da área. “O INOVApps é uma das várias frentes em que o Ministério das Comunicações tem atuado para desenvolver o mercado brasileiro de tecnologia e desenvolvimento de aplicativos, estimulando o crescimento do setor”, afirma o ministro Ricardo Berzoini.

A novidade é que 100 projetos serão premiados – o dobro da primeira edição, realizada no ano passado. Cada um dos selecionados receberá R$ 50 mil, divididos em duas parcelas, o que totaliza R$ 5 milhões em premiação. Serão premiados no máximo 20 aplicativos de um mesmo tema. “A expectativa é que recebamos propostas de aplicativos ainda melhores, que possam ser úteis para o cidadão e para a administração pública”, destaca a coordenadora de Projetos Especiais da Secretaria-Executiva do Ministério das Comunicações, Wanessa Oliveira.

Inscrição

Para se inscrever, os interessados precisam apresentar uma versão escrita do projeto, a documentação exigida pelo edital digitalizada e um vídeo com até 05 minutos de duração contendo um protótipo do aplicativo que está sendo apresentado. As inscrições podem ser feitas pelo site do Ministério das Comunicações até o dia 28/08.

O edital traz um item importante: somente as primeiras 3 mil inscrições passarão para as próximas fases do concurso. A partir desse limite, os projetos submetidos serão considerados somente para o Banco de Propostas INOVApps.

Requisitos

Os aplicativos precisam ser inéditos, originais e devem ser compatíveis com, no mínimo, uma das seguintes plataformas: Android, iOS, Windowns Phonee Middleware Ginga.

Podem concorrer brasileiros natos ou naturalizados há mais de 10 anos que sejam maiores de 18 anos, bem como empresas estruturadas (empreendedores individuais, micro e pequenas empresas). Cada proponente só poderá submeter uma proposta. Além disso, os apps propostos têm de se enquadrar em um dos 15 temas propostos pelo edital:

  1. Educação / Ensino;
  2. Saúde;
  3. Mobilidade Urbana;
  4. Segurança Pública;
  5. Acessibilidade / Direitos Humanos;
  6. Aferição da qualidade de serviços e políticas públicas;
  7. Assistência Social;
  8. Cultura;
  9. Direitos e defesa do consumidor;
  10. Melhoria da gestão no setor público;
  11. Turismo e Grandes Eventos;
  12. Tratamento de indicadores de políticas públicas (dados abertos);
  13. Participação Social;
  14. Trabalho e Renda;
  15. Meio ambiente.

As avaliações serão realizadas por um Comitê Técnico e homologadas por um Comitê Gestor. O Comitê Técnico será composto por especialistas de notório saber nos temas deste edital e o Comitê Gestor por representantes do Ministério das Comunicações e do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT/UnB).

Banco de Propostas

O Banco de Propostas foi reformulado nesta edição. Agora, todos os aplicativos inscritos no concurso e que não forem premiados passarão a integrar o banco. A intenção é dar visibilidade a todos os projetos inscritos. “Após a seleção, nós vamos entrar em contato com órgãos federais, estaduais e municipais e divulgar essas propostas de modo a tentar viabilizar o desenvolvimento de mais projetos”, explica Wanessa.

 

 

Fonte: Ministério das Comunicações

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jul 20

TV Analógica: MINICOM faz mudanças pontuais no cronograma de desligamento da tv analógica

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O Ministério das Comunicações publicou hoje,10, portaria, que traz mudanças no desligamento dos sinais de TV analógica em algumas cidades do interior do país.

Estas mudanças foram feitas e pedido do Gired (grupo de implementação da TV digital), depois de estudos mais profundos sobre o desligamento de cada cidade. Encontrou-se incompatibilidade de canais de TV e de ingresso da tecnologia 4G em algumas cidades mais próxima das capitais, promovendo as mudanças.

Segue a lista das cidades afetadas:

Desligamento das transmissões analógicas em Brasília/DF – 03 de abril de 2016

Inclusão do seguinte Município na lista de localidades afetadas: Cristalina/GO.

Exclusão dos seguintes Municípios da lista de localidades afetadas: Abadiânia/GO, Alexânia/GO e Cabeceira Grande/MG.

Desligamento das transmissões analógicas em São Paulo/SP – 15 de maio de 2016

Inclusão dos seguintes Municípios na lista de localidades afetadas: Caieiras/SP, Cajamar/SP, Francisco Morato/SP, Franco da Rocha/SP, Mairiporã/SP, Pirapora do Bom Jesus/SP e São Lourenço da Serra/SP.

Desligamento das transmissões analógicas em Belo Horizonte/MG – 26 de junho de 2016

Inclusão dos seguintes Municípios na lista de localidades afetadas: Baldim/MG, Brumadinho/MG, Cachoeira da Prata/MG, Capim Branco/MG, Confins/MG, Esmeraldas/MG, Fortuna de Minas/MG, Funilândia/MG, Inhaúma/MG, Itaúna/MG, Jequitibá/MG, Pedro Leopoldo/MG, Prudente de Morais/MG, Raposos/MG, São José da Lapa/MG e Sete Lagoas/MG.

Desligamento das transmissões analógicas em Goiânia/GO – 28 de agosto de 2016

Inclusão dos seguintes Municípios na lista de localidades afetadas: Abadiânia/GO, Alexânia/GO, Americano do Brasil/GO, Anápolis/GO, Anicuns/GO, Araçu/GO, Avelinópolis/GO, Caldazinha/GO, Campestre de Goiás/GO, Campo Limpo de Goiás/GO, Caturaí/GO, Cezarina/GO, Inhumas/GO, Itauçu/GO, Nazário/GO, Nerópolis/GO, Nova Veneza/GO, Leopoldo de Bulhões/GO e Santa Bárbara de Goiás/GO.

Desligamento das transmissões analógicas no Rio de Janeiro/RJ – 27 de novembro de 2016

Inclusão dos seguintes Municípios na lista de localidades afetadas: Itaguaí/RJ, Japeri/RJ, Queimados/RJ e Seropédica/RJ.

Exclusão do seguinte Município da lista de localidades afetadas: Cachoeiras de Macacu/RJ.

 

 

Fonte: Tele Síntese

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jul 20

TV digital: Coletivo Intervozes defende conversores com Wi-Fi obrigatório

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Os conversores da TV digital devem vir com Wi-Fi para que se tenha a real convergência de meios, sustentou Veridiana Alimonti, representante do Coletivo Intervozes, ao participar do debate sobre o futuro da Internet, realizado no V Fórum da Internet no Brasil e pré-IGF Brasileiro 2015, realizado pelo CGI.br, em Salvador, na Bahia. Segundo Veridiana Alimmonti, a ‘hora é de pressionar o governo, uma vez que está sendo decidida a compra dos conversores para a limpeza da faixa de 700 Mhz para a oferta do 4G. A representante do Coletivo Intervozes foi além: disse a atual legislação de espectro é obsoleta.

Posição também defendida pelo representante do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Marcelo Portela Sousa. degundo ele, o espectro está mal utilizado no Brasil. O executivo defendeu uma alocação dinâmica para permitir a existência de redes cognitivas, ideal para a Internet das Coisas. Com relação à conectividade, o secretário da SEPIN, Virgílio Almeida, disse que o ponto-chave é vencer a barreira do custo – tanto do acesso à Internet como dos próprios dispositivos.

“O Governo está trabalhando para a redução dos custos dos equipamentos por meio da diminuição de impostos para quem fabrica equipamentos no País. Eles ainda são caros, mas com mais fabricantes conseguiremos aumentar a competitividade e reduzir o custo”, disse. “É preciso fortalecer a indústria de hardware e software no Brasil”, reiterou o secretário da SEPIN. Além da redução do custo dos serviços, é necessário, na visão de Almeida, criar conteúdo que faça sentido a todas as pessoas. “Muita gente não participa, porque não vê relevância em usar os serviços digitais”, completou.

Fonte: Convergência Digital

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jul 20

TV digital brasileira: qualidade em alta, interatividade em baixa

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A chegada do Sistema Brasileiro de Televisão Digital Terrestre (SBTVD-T) em todas as telinhas do país dará um salto qualitativo na transmissão de dados. Porém, seu grande diferencial, a interatividade, ainda ficará aquém do esperado

Até o final de 2018, o Decreto nº 5.820, de 29 de junho de 2006, alterado pelo Decreto nº 8.061, de 29 de julho de 2013, prevê o desligamento do sinal analógico da TV em todo o território nacional. Para tanto, foi estabelecido um cronograma por região . O Estado de São Paulo será o terceiro da lista cuja migração ocorrerá integralmente, no dia 15 de maio do próximo ano.

A obtenção do sinal digital se dá via antena UHF (externa, interna ou coletiva) conectada diretamente em um televisor com conversor embutido ou comprado separadamente. É possível ainda a recepção em pontos móveis ou portáteis. A imagem em alta definição do sistema digital é conhecida por Full HD – seis vezes melhor do que a das antigas televisões de tubo.

Atualmente, os padrões de conversores possuem perfis A ou B, que são limitados, com pouca interatividade. O que obrigatoriamente deverá ser adotado é o chamado perfil C, que tem capacidade maior de hardware, memória permanente (não volátil), que roda mais de um vídeo ao mesmo tempo, e acesso à internet. “Esse permite aplicações mais complexas através do Ginga. Chegou-se a isso graças à experiência do Brasil 4D, projeto piloto do governo federal, implantado na Paraíba e no Distrito Federal, pela Empresa Brasileira de Comunicações, a EBC”, relata o pesquisador Luiz Fernando Gomes Soares, professor do Departamento de Informática da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e coordenador do Laboratório TeleMídia, responsável pelo desenvolvimento do middleware Ginga (programa de computador que faz a mediação entre o software e demais aplicações, garantindo-lhes mais agilidade).

Na forma atual, esse vem sendo desenvolvido desde 2006, após a definição da adoção do padrão japonês Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial (ISDB-T), e permite a transmissão de dados digitais em alta definição (HDTV) a partir de estudos de sistemas de hipermídia, pelo TeleMídia, para atender os princípios da TV digital brasileira: interatividade, mobilidade, portabilidade, alta definição e multiprogramação. No entanto, a linguagem usada como base existe há mais de 20 anos: a Nested Context Language (NCL) – software livre que se somou ao padrão japonês permitindo uso de receptores de baixo custo e de aplicações em novos programas de TV sem impor limites à capacidade criativa de seus produtores.

Para evitar o chamado apagão da TV aberta, com a mudança do sinal, o governo distribuirá o conversor do perfil C para 14 milhões de inscritos no programa Bolsa Família, possibilitando o acesso à internet via conexão com um modem – que, contudo, deverá ser comprado, além de ser preciso pagar pelo acesso à rede. Até agora, entretanto, as empresas não apresentaram propostas para a fabricação do equipamento.

Reconhecimento e limitações

Em 2009, o sistema digital Ginga NCL foi o primeiro a ser reconhecido integralmente pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) – ligada à Organização das Nações Unidas (ONU) – como padrão, a qual desde então o recomenda aos demais países. Atualmente, encontra-se em mais de 40 milhões de aparelhos de TV em países como Argentina, Bolívia, Chile, Equador e Peru, com os perfis A e B. Rafael Diniz, que integra a equipe do TeleMídia, lembra que o Ginga NCL prevê uma interação muito além do que já foi feito no país e no mundo. “Você pode, por exemplo, modificar a apresentação de um conteúdo de áudio e vídeo, enviar contribuições para um programa de TV, escolher a câmera que prefere assistir ou até mesmo a narrativa que quer seguir em uma novela ou documentário. Ver a cena a partir do olhar de um determinado protagonista, por exemplo”, detalha o pesquisador.

No entanto, até agora, as emissoras de TV não divulgaram nenhum investimento em produção para garantir a interatividade, o que denota que as potencialidades do Ginga ainda não foram todas descobertas, como observa Diniz. Para Gésio Passos, do Coletivo Intervozes de Comunicação, investir em novas produções é o que as emissoras menos querem. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) justifica a ausência de inversões: “As emissoras estão cumprindo a lei, mas como não há políticas públicas voltadas para a indústria de receptores, todo e qualquer esforço nesse sentido é prejudicado.”

A limitação de acesso à internet é ainda argumento para a baixa interatividade. Essa é garantida pelo Brasil 4D, que oferece serviços de governo eletrônico como marcação de consultas no Sistema Único de Saúde (SUS) e acesso a benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Coordenadora de Conteúdo e Produção desse projeto, Cristiana Freitas explica que 90% de seu conteúdo dispensa internet. “Quando você reúne transmissão de dados com a de áudio e vídeo digital na TV, é possível transmitir uma série de dados a partir de uma interação remota, que não necessita da banda larga.”

Outro ponto comprometido na transição, de acordo com o Intervozes, é a multiprogramação. O governo optou por estabelecê-la somente nos canais consignados a órgãos e entidades integrantes dos poderes da União, como as TVs legislativas e públicas, a exemplo da TV Brasil. “Perdemos a chance de democratizar a comunicação no Brasil”, lamenta Passos.

Fonte: FNDC

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