abr 29

SET-TOP-BOX: GIRED ADIA DECISÃO SOBRE CONVERSOR DIGITAL PARA 15 DE MAIO

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A decisão seria tomada hoje, mas foi atropelada pela posição do governo, expressa pelo Ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, que quer “interatividade máxima” na caixinha. As teles e a radiodifusão queriam “interatividade mínima”.

O Gired – Grupo de implantação da TV digital – decidiu adiar para o dia 15 de maio a decisão sobre como será a especificação do conversor da TV digital que será distribuído para as 14 milhões de cadastradas no Bolsa Família. A decisão seria tomada hoje, mas foi atropelada pela posição do ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, que, na Câmara dos Deputados, disse que o governo quer o conversor com a interatividade máxima, com canal de retorno, e Ginga C.

Segundo o conselheiro da Anatel,Rodrigo Zerbone, o grupo – que é formado por representantes da operadoras de telecomunicações, por radiodifusores e por técnicos da agência – decidiu adiar a decisão sobre a caixinha que será comprada porque “são muitas as especificações técnicas e não houve tempo hábil para a tomada de decisão”. Conforme o conselheiro, o Gired busca tomar suas decisões com base no consenso, mas se ele não for conquistado até a reunião do dia 15, o governo irá tomar a decisão.

Ele salientou que, mesmo que a especificação do conversor descrita pelo ministro seja a palavra final, o grupo técnico precisa estabelecer os requisitos para o funcionamento deste conversor. “Mesmo se for definido o Ginga C, é preciso saber qual é a memória que será instalada no conversor, por exemplo”, assinalou. O conselheiro disse ainda que algumas pessoas do grupo consideram que o Ginga C – que permite o maior grau de interatividade – não é uma tecnologia madura e poderá trazer problemas para a recepção dos sinais de TV.

Zerbone lembrou que o Gired – que tem R$ 3,6 bilhões para a aquisição dos conversores, para a limpeza da faixa de frequência para a banda larga móvel e para a veiculação publicitária sobre o desligamento do sinal analógico de TV – trabalha com a perspectiva de gastar apenas este montante com todo o processo de transição da TV analógica para digital.

“ O governo não vai pagar mais nada. Já pagou R$ 3,6 bilhões, que iam entrar para o Tesouro e vai para o processo de TV digital. O governo abriu mão do dinheiro e tem o compromisso de não ultrapassar o valor. Se, por acaso, mesmo com todas as precauções, este teto for ultrapassado, o edital é claro: as empresas de telecom é que terão que colocar mais dinheiro” , afirmou Zerbone, referindo-se ao leilão de 700 MHz, quando o edital previa que do total a ser arrecadado com a venda da frequência de 4G, uma parte seria deslocada para financiar o desligamento da TV analógica aberta.

Observou que o impacto financeiro dos conversores, de qualquer forma, só será maior em 2018, já que em 2016 e 2017 as cidades atingidas com o swith off da TV não alcançarão mais do que 2 milhões de famílias de baixa renda.

Pesquisa

Mas se o Gired adiou a decisão sobre o conversor, outras decisões importantes foram tomadas. Entre elas, para o atendimento da meta de 93% da população atendida com TV digital antes de ocorrer o desligamento da TV analógica, a pesquisa será feita entre os que têm TV aberta terrestre, os que têm TV por assinatura, TV por satélite concomitantemente à TV aberta. Não serão computados neste cálculo aqueles que têm exclusivamente a TV paga ou a parabólica.

“A pesquisa da região do desligamento na amostra deve identificar se 93% das pessoas que assistem a TV terrestre são capazes de assistir a TV digital”, salienta Zerbone. Segundo o conselheiro, se a Anatel decidir pelo conversor híbrido de TV DTH (que obriga a instalação de antenas para a recepção de todos os canais da TV aberta), esses usuários serão somados àqueles que deverão constar da base dos 93% a serem atendidos com a TV digital, pois também estarão assistindo à TV aberta terrestre.

Antenas e Filtros

O Gired decidiu hoje também que todas as antenas internas a serem compradas para o Bolsa Família terão que ter capacidade de receber os sinais UHF e as antenas externas, os sinas UHF e VHF. Segundo a agência, existem mais de oito fornecedores no Brasil que podem vender essas antenas.

Foi definida também a especificação técnica do filtro que será usado para evitar a interferência entre os serviços. Para este filtro, o grupo identificou sete fornecedores . Já para o conversor, existem mais de 10 fornecedores para o modelo mais simples. A próxima reunião ordinária do Gired está marcada para o dia 27 de maio.

Fonte: Tele Síntese

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abr 26

Interatividade: A oportunidade do Bolsa Família digital

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Foto

Se a presidente Dilma Rousseff precisa de uma bandeira nova, inclusiva, moderna, tem à mão o melhor programa possível, a TV digital, desde que corretamente encaminhado.

No dia 29 de abril próximo o Gired (Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV) vai decidir os rumos da faixa de 700 MHz e iniciar a transição para a TV Digital.

Dependendo do modelo que for adotada, ou se manterá o passado suspenso em formol, ou se criarão zonas de exclusão pagas ou se terá um Bolsa Família para atender um dos direitos inalienáveis: o direito à informação.

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Todo o embate se dá em torno do set-top box, a caixinha com o conversor do sinal analógico para o digital. Sem ele, não haverá como assistir TV digital.

O modelo pretendido pelos ativistas digitais é o set-top box com o sistema operacional Ginga e com recursos de interatividade.

O país já gastou R$ 60 milhões em investimentos de Pesquisa e Desenvolvimento do sistema Ginga – um software desenvolvido pela Universidade Federal da Paraíba e pela PUC do Rio e aprovado pela UIT. A grande vantagem do software é permitir e interação entre o usuário e a emissora.

O vergonhoso ex-Ministro das Comunicações Paulo Bernardo segurou o projeto.

A presidente argentina Cristina Kirchner se apropriou do Ginga brasileiro – que é em código aberto -, desenvolveu o Ginga.ar, versão argentina e montou o Argentina Conecta, o maior programa de inclusão digital do mundo.

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Agora, tem-se a oportunidade de retomar.

Por baixo, há dois modelos de negócio em jogo.

As empresas de telefonia defendem o modelo da Smart TV, ligado à tecnologia IP (da Internet). Vencendo, acaba a TV aberta.

Hoje em dia, aliás, Google, Yahoo e Netflix vem comprando pequenas emissoras de TV para explorar a broadcast. O custo de transmissão cai de 39 dólares do cabo para outro de 6 dólares da broadcats -a faixa de ondas da TV aberta.

As emissoras relutam em abrir mão da comodidade do modelo atual, mesmo sabendo que tem os dias contados. Vão se escorar no BV (Bônus de Veiculação) até o fim de seus dias, que promete ser próximo.

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Toda a questão do set-top box gira em torno do público sem acesso à TV a cabo, especialmente das 21 milhões de famílias integrantes do cadastro único – 14 milhões do Bolsa Família e 7 milhões dos demais programas. Elas receberão o set-up box financiado com recursos das teles – dentro do acordo de venda do espaço.

Para as emissoras, interessa o set-up básico, que se limitará a mudar o sinal de analógico para digital, preservando seu modelo em formol.

Para as teles, interessa também o básico, porque fica mais barato e porque bastará um programa amplo de colocar o modem DTH (Direct to Home) – padrão de tecnologia de dados via satélite – para controlarem o mercado e darem adeus para a TV aberta.

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Com o Ginga, os usuários poderão acessar serviços públicos, procurar emprego, ter acesso à marcação de consulta, à sua conta bancária, ao seu cartão social, serem consultados por pesquisas do IBGE, emitir sua opinião sobre temas de interesse público.

Já existem experiências concretas em bairros de Brasília, tocados pela TV Brasil.

A bola está com Dilma e o gol escancarado. Basta chutar.

Fonte: Luis Nassif Online

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abr 20

Campanha: Participe da campanha #InteratividadeSim e garanta a interatividade e multiprogramação #‎InteratividadenasTVsPúblicas‬

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População de baixa renda pode ficar fora da interatividade na TV

No dia 29 de abril, em Brasília, o GIRED (Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização de Canais de TV e RTV) irá definir o modelo dos conversores digitais que serão distribuídos para aos 14 milhões de família beneficiárias do programa Bolsa Família. Essa decisão pode acabar com o futuro da interatividade e da multiprogramação para TV digital no Brasil. Isso porque as empresas de radiodifusão e de telefonia querem escolher de uma caixa de conversão mais barata, deixando de fora o grande diferencial da TV digital desenvolvida no Brasil: o uso da interatividade gratuita através do controle remoto e a multiprogramação. Essas características da TV Digital brasileira podem ajudar a incluir, via aparelho de televisão, cerca de 60 milhões de brasileiros de baixa renda que não tem acesso a internet, mas possuem um aparelho de TV e sabem usar o controle remoto.

Quais as vantagens da interatividade na TV?
Através do middleware Ginga, sistema desenvolvido no Brasil em código aberto, acoplado dentro da caixa de conversão para o sinal digital, as famílias podem receber informações sobre diferentes questões, inclusive ter um canal de serviços públicos através da multiprogramação. Essas informações podem ser dados atualizados diariamente sobre oferta de empregos sem sair de casa, marcar consultas no SUS sem ficar na fila, fazer cursos pela televisão, pagar contas em bancos públicos, enviar informações (a partir do controle remoto) para receber benefícios de saúde, aposentadoria, direitos da mulher, etc.

Com a multiprogramação nas TVs públicas, pode aumentar o número de canais disponíveis gratuitamente. Já pensou ter um canal só de esportes, um canal só de cinema brasileiro e latino-americano, um canal só de notícias, sem precisar pagar nada por isso? Aumenta a programação, a diversidade e também a demanda por profissionais de comunicação.
Além disso… Em coletiva de imprensa realizada na 3ª feira, dia 07/04, o conselheiro da Anatel e presidente do GIRED, Rodrigo Zerbone afirmou que a compra dos conversores servirá como meio de aquecer a oferta de conversores no mercado. Ou seja, a definição do padrão de interatividade não afetará somente a população de baixa renda, mas também a oferta e preço de conversores disponíveis no mercado para todos os lares que precisarão adaptar seu televisor para receber o sinal de TV digital.
Isso tudo só será possível SE no dia 29 de abril a GIRED decidir pelos conversores que permitem a interatividade.

Po isso peço que entrem na campanha ‪#‎InteratividadeSIM‬ – Se você quer a interatividade nas caixas de conversão para a TV digital participe da campanha e garanta a multiprogramação e ‪#‎InteratividadenasTVsPúblicas‬
Formas de Participação

  1. Use as Hagtags #InteratividadeSIM e #InteratividadeNasTVsPúblicas diariamente até o dia 29 de abril;
  2. Divulgue na sua cidade e estado a importância da interatividade na TV digital pública;
  3. Faça Selfie com um cartaz de apoio e poste em todas redes sociais #InteratividadeSIM #InteratividadenasTVsPúblicas ;
  4. Faça um filme curto dizendo porque você apóia a TV digital poste em todas redes sociais;
  5. Acione os deputados e senadores do seu Estado e peça apoio a caixa de conversão com interatividade na TV digital;
  6. Converse com artistas que você conhece e peça apoio através de fotos, vídeos curtos e peça pra postarem em todas as redes sociais;
  7. Converse e discuta sobre isso na sua associação de classe, sindicato ou federação. Peça pros dirigentes fazerem fotos e/ou vídeo e postarem nas redes sociais. Use as hagtags #InteratividadeSim e #InteratividadeNasTVsPúblicas ;
  8. Multiplique essa informação entre os formadores de opinião que você conhece e/ou admira;
  9. Mande mails e cartas para o Ministro Berzoini, das Comunicações e para o presidente do GIRED, Rodrigo Zerbone, na Anatel pedindo pela; interatividade e pela multiprogramação, conforme rege o decreto 5820 de criação da TV digital no Brasil.;
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abr 15

GINGA: Escanteado na TV aberta, Ginga escreve seu futuro no IPTV

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Ainda sem conquistar as emissoras de televisão no Brasil, o Ginga parece ter um futuro mais promissor em IPTV. Totalmente brasileira, é com o middleware desenvolvido no país a recomendação de interatividade na televisão sobre protocolo de Internet da União Internacional de Telecomunicações (UIT). A primeira recomendação aprovada é de 2009. A mais recente, deste 2015.

“Foi a primeira recomendação sobre interatividade em IPTV e uma vitória muito grande por ser uma recomendação inteiramente brasileira, todas as 112 páginas. Acho que foi a primeira vez que uma tecnologia nacional foi completamente aceita e especificada na UIT”, diz o relator do tema na entidade, Marcelo Moreno.
Doutor em informática pela PUC-RJ, onde participou do desenvolvimento do Ginga-NCL, e hoje professor adjunto da Universidade Federal de Juiz de Fora, Moreno se dedica mais particularmente à interatividade em IPTV desde 2008 dentro da UIT. Nesta sexta, 10/4, contou um pouco desse processo em palestra na Anatel, em Brasília.

Ele acredita que o IPTV tende a se tornar dominante – no lugar das televisões por assinatura atuais – como já começa a acontecer no Japão, onde as conexões de fibra óptica são a regra e quatro empresas disputam um mercado que passa já de 15 milhões de usuários.

“A gente tem uma tecnologia que, querendo ou não, cedo ou tarde estará na casa de todo mundo. Todo mundo vai ter banda larga. Em países como o Brasil isso ainda pode demorar, mas vai ter. E é importante uma padronização. Porque é muito custo ter equipamentos proprietários. E se já está em cima de um protocolo onipresente, vai colocar solução proprietária em cima? Não é racional”, acredita.

No caso do mercado japonês, o detalhe é que das quatro competidoras em IPTV, nenhuma é a provedora de conexões, a detentora das redes – é a mesma para todas, da NTT. Não por menos, a ideia da padronização é de que um usuário possa comprar seu set top box que funciona com qualquer provedor do serviço. No Brasil, porém, os provedores são também as operadoras, donas das redes.

A incorporação do Ginga traz vantagens evidentes. Embora os padrões da Europa e dos EUA também contemplem alguma interatividade, há questões importantes onde a tecnologia brasileira é superior – ou nem existe nos demais – como a sincronização de diferentes mídias: ou a facilidade de o conteúdo ser acessado pela televisão, tablet, smartphone etc e isso ser gerenciado pelo provedor.

Fonte: Convergência Digital

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abr 15

TV Digital: Minicom assegura a canais públicos faixa do VHF alto

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O Ministério das Comunicações publicou nesta segunda, 13, a Portaria 1.581/2015, que dá preferência de ocupação dos canais de VHF alto (174 MHz a 216 MHz), na tecnologia digital, aos quatro canais públicos previstos no Decreto 5.820/2006: Canal da Cidadania, Canal da Educação, Canal da Cultura e Canal do Executivo. A ideia é que, entre os sete canais possíveis de serem utilizados na faixa de VHF alto, seja dada prioridade para os canais públicos, já que hoje em algumas localidades, por conta da venda da faixa de 700 MHz para a banda larga móvel, esses canais ficaram sem espaço.

A portaria não é uma portaria de atribuição, uma vez que esses canais já estão atribuídos à radiodifusão. Nem é uma portaria que permite a digitalização do VHF alto, já que isso também já acontece (no processo de pareamento para permitir o desligamento da TV analógica, a Anatel alocou alguns canais digitais no VHF alto em algumas cidades). O que a portaria faz é criar uma fila. Os canais públicos devem ser atendidos primeiro.

Na faixa de 174 MHz a 216 MHz cabem sete canais de 6 MHz cada. A ideia do governo é assegurar a cada canal publico 6 MHz. O Canal da Cidadania está regulamentado pelo Ministério das Comunicações. O canal do Executivo poderia ser a NBR, já existente na TV paga. O canal da educação está em fase de planejamento pelo Ministério da Educação. Já o canal da Cultura ainda parece distante.

Licitação

O governo poderá ainda licitar, no futuro, os outros canais de VHF alto, caso haja interesse. No caso das cidades com mais de 500 mil habitantes e áreas conurbadas, é necessário haver uma consulta à Anatel, justamente para avaliar se há necessidade de reserva para os canais públicos ou não.

Ainda não se sabe como será o procedimento caso as próprias emissoras comerciais solicitem os canais de VHF alto para as transmissões digitais. Hoje, a Portaria 5.820 estabelece que os canais ocupados para as transmissões analógicas retornam para a União quando se completar a digitalização. Mas não está claro se será possível, mediante licitação, que os radiodifusores comerciais voltem a ocupá-las (devolvendo a faixa de UHF), se haverá algum tipo de direito de preferência nem qual será o valor dessas faixas.

Estudos

No ano passado, o Ministério das Comunicações elaborou estudos para avaliar a viabilidade de ocupação do VHF alto com a TV digital. Os resultados, ainda não divulgados, foram promissores. O que se constatou é que cada um desses canais de 6 MHz permite o carregamento de até sete canais com definição padrão (SD ou cinco com definição padrão e um em alta definição (HD), no modelo de multiprogramação. Portanto, esse espaço no VHF alto poderia comportar até 49 canais com sinais digitais em SD ou 35 canais SD e sete HD. Os resultados finais do estudo ainda não foram divulgados.

O problema da faixa de VHF alto na TV digital é que ainda não existem equipamentos para a recepção móvel. Ou seja, um dos pilares do modelo de TV digital adotado pelo Brasil, que é a mobilidade, poderia ficar comprometido. Mas esse é um problema de mercado, já que as transmissões do 1SEG (segmento das transmissões dedicado à mobilidade) se mostraram possíveis, cabendo apenas ao mercado desenvolver equipamentos de recepção.

Em tese, o VHF alto permite coberturas mais amplas e com maior capacidade de penetração indoor, ainda que seja mais suscetível a interferências do que o UHF.

Fonte: Tela Viva

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abr 09

TV digital: Abert reage e diz que TV paga não garante acesso à TV aberta

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Bateu mal entre as emissoras de televisão a decisão da Anatel de cortar pela metade o universo de domicílios brasileiros que terão “garantida” a recepção da TV Digital. Segundo a Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e TV, Abert, a ideia de retirar os assinantes de TV paga e os lares com antenas parabólicas da conta vai deixar gente sem sinal digital – ou seja, sem televisão.

“Temos uma divergência aí. Entendemos que não pode abater as parabólicas e a TV por assinatura da base porque a regra só permite excluir o que está fora da cobertura, ou seja as zonas rurais, áreas de sombra. TV paga não garante TV aberta. E boa parte das parabólicas também é usada em áreas urbanas, onde a televisão também chega”, diz o presidente da Abert, Daniel Slaviero.

Ele lembra que a maioria dos assinantes de TV paga no país (60%) usam a tecnologia via satélite (DTH). “Para muita gente isso significa não ter canal local, o que tem impacto na programação, na publicidade local. Não dá para considerar isso como parte dos 93% de domicílios que devem ter garantida a recepção do sinal digital de TV”, insiste Slaviero.

A própria Anatel se debruça neste mesmo momento sobre como viabilizar a inserção de canais locais no DTH, o que vai exigir a substituição de equipamentos na casa dos assinantes ao longo dos próximos anos, mas nem o prazo tem consenso entre operadoras de TV paga e a radiodifusão comercial. A Abert acredita, no entanto, que “as divergências serão superadas no Gired.

Nas contas da Abert, cerca de 22 milhões de lares – ou um terço dos domicílios do país – assistem tevê com o uso das parabólicas. Mas só 10 milhões tem as antenas como único recurso. “Cidades médias, com ótimo nível de vida e riqueza no Sul do Brasil, com população entre 50 e 100 mil habitantes, inclusive com boas retransmissoras de televisão aberta, estão repletas de antenas parabólicas”, diz o levantamento da Abert sobre o setor de radiodifusão feito em 2013.

Coordenador do grupo de implementação da digitalização que inclui emissoras e operadoras móveis, o conselheiro da Anatel Rodrigo Zerbone afirma que pesquisas indicarão o verdadeiro universo para a meta de cobrir 93% dos domicílios com sinal digital de TV. “Quando apagar sinal, quem tem TV por assinatura não será afetado, nem quem recebe por parabólica. Mas vamos fazer uma pesquisa para identificar a situação real das pessoas. Uma pesquisa inicial já começou para avaliar como está para fins de atingimento dos 93%, mas principalmente para ter um foco melhor na estratégia de comunicação e ter um quadro mais realista”, diz Zerbone.

Pelo menos parte dessa estratégia de comunicação preocupa as TVs públicas. “Infelizmente não há nada sobre multiprogramação ou interatividade”, diz a coordenadora da Rede Legislativa de TV e Rádio, Evelin Maciel, da TV Câmara. Um telefone para esclarecimentos – 147 – também já está funcionando. Mas entre as orientações está a compra de antenas UHF externas ou internas. O uso de UHF vai, na prática, excluir canais remanejados para o chamado VHF alto (canais 7 a 13). Além disso, mesmo os testes da Anatel indicam risco maior de interferência com o 4G quando usadas antenas internas.

Fonte: Convergência Digital

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abr 09

TV Digital: Anatel coordena TV Digital aberta para os mais pobres e os mais ricos

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Ficou com a Agência Nacional de Telecomunicações a coordenação do processo de implantação da TV Digital no Brasil. A agência vai definir quão boa será a interatividade na televisão, particularmente aos brasileiros mais pobres. Mas será também responsável pelo ritmo em que as emissoras abertas locais estarão na grade de programação dos mais abastados, que assinam TV paga.

Curiosamente, é uma atuação com impacto nos dois extremos da pirâmide social. De um lado, a Anatel pilota a implementação da TV Digital e vai definir este mês a configuração de 14 milhões de conversores de sinais digitais para televisores analógicos que serão distribuídos aos beneficiários do Bolsa Família. A depender da configuração, os mais pobres terão ou não a prometida interatividade – além da possibilidade de que a TV seja ferramenta de inclusão digital.

No lado de cima da pirâmide, também virá da Anatel uma decisão com impacto sobre cerca de 12 milhões de acessos de TV por assinatura via satélite, ou DTH no jargão do setor. Nesse caso, também haverá a distribuição – ou substituição – de milhões de set top boxes. Mas aqui, ao contrário da implantação da TV Digital, os interesses das emissoras de televisão e das teles são bem distintos.

A legislação da TV paga (Lei 12.485/11, ou Lei do Seac) tem regras para o carregamento obrigatório de canais abertos, mas criou uma exceção quando o serviço é por tecnologia DTH. Com menor capacidade que o cabo, o serviço por satélite pode optar por não transmitir os canais. Mas a regulamentação determina que caso a escolha seja por incluir alguma das redes nacionais na grade de programação, todas as demais devem igualmente ser incluídas.

Com pelo menos três satélites em operação e capacidade de sobra, a Oi conseguiu incluir no line up nada menos do que 43 operações locais da Globo –mais do que o dobro da Sky e praticamente o triplo do que consegue a Claro TV. Isso é interessante para os assinantes, que acessam conteúdos locais, e para a emissora, visto que preserva na TV paga a publicidade regionalizada.

É tão importante que as outras emissoras abertas resolveram exigir o mesmo, respaldadas pela legislação e pela regulamentação que obriga o carregamento das outras redes nacionais (um conceito criado especialmente para a TV por assinaturas e que inclui 14 grandes radiodifusores). A solução técnica – visto que nem todas as empresas possuem capacidade de sobra – é a adoção de um receptor híbrido, um set top box que capta os canais pagos e abertos.

Mas se a solução técnica já existe, a discussão esbarra no ritmo de substituição dos atuais receptores pelas ‘caixinhas híbridas’. As emissoras de televisão aberta querem a troca em até dois anos nas maiores cidades – e até três anos para as demais. As operadoras de TV por assinatura resistem a se comprometer com prazos menores do que cinco anos.

Com estimativas de custo que variam de R$ 500 mil a R$ 6 bilhões, as operadoras de TV por assinatura preferem uma troca gradual dos equipamentos, à medida em que precisarem ser trocados por conta de defeitos ou melhorias – como a substituição por caixinhas que permitem recepção de canais em alta definição. Nesse processo “natural”, cerca de 8% dos 12 milhões de assinantes via DTH já contam com os receptores híbridos.

O prazo é o principal, mas não o único dilema. A TV por assinatura reclama de uma nova regulamentação do carregamento obrigatório e, especialmente, do risco de terem sua avaliação (pelo regulador) prejudicada com base em transmissão e recepção de sinais fora de sua governança. A caixa híbrida faz tudo parecer o mesmo para os usuários, mas na prática é um receptor de TV paga onde vem acoplada uma antena para captar os sinais da TV aberta terrestre.

Por enquanto, a Anatel vem alimentando uma solução negociada entre as emissoras abertas e as operadoras de TV paga. Não por menos, uma definição não deve vir em menos de um mês – até para dar tempo para que TVs e teles consigam resolver a definição dos conversores para o andar de baixo – o que deve se dar em uma reunião prevista para 29 deste mês.

Fonte: Convergência Digital

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abr 09

TV Digital: Por meta, Anatel exclui lares com parabólicas e TV paga

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A contagem regressiva para a TV Digital no Brasil começa nesta quarta, 8/4, com os primeiros avisos de que os sinais analógicos serão desligados daqui um ano em Brasília – e um pouco antes disso, ainda em novembro, na goiana Rio Verde. E para garantir que o desligamento na data prevista, a Anatel descobriu um atalho para chegar aos 93% de domicílios que precisam ter recepção digital garantida: excluiu um pouco mais da metade dos lares brasileiros da base de cálculo.

“Não é 93% do todo. O foco são cerca de 30 milhões de domicílios. Quem assiste TV por assinatura não vai ser afetado, então sai da base de cálculo. E quem hoje recebe por parabólicas, na Banda C, também, pois não são domicílios com televisão aberta terrestre”, explicou o coordenador do grupo de implementação da digitalização, o conselheiro da Anatel Rodrigo Zerbone.

Até aqui, o maior desafio da transição é o percentual previsto na Portaria 481/14 do Ministério das Comunicações, que estabelece o cronograma da transição e certas premissas. “É condição para o desligamento da transmissão analógica dos serviços de radiodifusão (…) que, pelo menos, noventa e três por cento dos domicílios do município que acessem o serviço livre, aberto e gratuito por transmissão terrestre, estejam aptos à recepção da televisão digital terrestre”.

Alcançar o patamar foi uma ação complicada em todos os países onde já houve a transição digital. Mesmo nações prósperas, onde a compra de televisores ou conversores não era um problema, como no Japão ou na Alemanha, o calendário de desligamento foi sendo adiado. Não por menos, o governo vem repetindo – e o fez novamente nesta terça-feira – que o mesmo pode acontecer no Brasil.

“A preocupação central é que possamos fazer essa migração até o desligamento total do sinal analógico de maneira segura para que possamos garantir o percentual máximo possível, como objetivo de governo, de pessoas que tenham acesso ao sinal digital e com equipamento para receber o sinal digital. Não podemos fazer um processo de exclusão, tem que ser de inclusão. Deve ser feito de maneira muito criteriosa, inclusive ajustando o cronograma quando necessário”, disse o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini.

Dito isso, o trabalho do grupo que reúne teles, emissoras de televisão, governo e Anatel é no sentido de garantir as datas previstas. Afinal, as operadoras de celular pagaram quase R$ 10 bilhões entre outorgas e o custo da migração para usar a faixa de 700 MHz. Mas só terão o espectro de fato depois do desligamento analógico da televisão – em geral, um ano depois do switch off em cada cidade.

Daí, portanto, a fórmula apresentada nesta terça pela Anatel. O país tem cerca de 66 milhões de domicílios. Desses, serão descontados os brasileiros que assistem televisão por assinatura – uns 20 milhões de acessos. Também saem da conta os lares que assistem televisão com antenas parabólicas – cerca de 22 milhões nas contas das próprias emissoras de TV. Dos 24 milhões que restam, 14 milhões, os mais pobres, vão receber conversores e antenas. Os 9,3 milhões de lares (93% dos 10 milhões restantes) serão o alvo das campanhas para que, caso ainda não o tenham feito, que troquem de televisão por uma capaz de receber sinal digital

Fonte: Convergência Digital

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abr 07

Desligamento da TV Analógica: Central de Atendimento e Portal funcionarão para orientar usuários

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A Entidade Administradora da Digitalização – EAD divulgou que a partir do dia 3 de abril, a central de atendimento e o portal na internet estarão funcionando para orientar os usuários em relação as desligamento da TV analógica para a inserção da TV Digital. A central funcionará pelo número 147 e o site será www.vocenatvdigital.com.br.

A EAD é a entidade responsável por cuidar da parte operacional da digitalização e trabalha com as premissas estabelecidas pelo GIRED – Grupo de Implantação do Processo de Redistribuição e Digitalização dos Canais de TV e RTV. O Grupo tem trabalhado semanalmente para garantir que o processo de desligamento ocorra de forma inteligente e eficaz.

Na reunião realizada nesta quarta-feira, 25, o GIRED entendeu que a melhor maneira de informar em qual canal estará disponível a versão digital, em geradora que transmite mais de um canal, é colocando uma tarja na parte inferior da tela. O Engenheiro da Abratel e membro do GIRED, André Felipe Trindade, reafirma que esta é a melhor opção. “Nós concordamos que a divulgação dos canais digitais (virtuais) em tarja evitará uma poluição na tela, e permitirá que a emissora flexibilize a divulgação de acordo com a quantidade de canais utilizados, em casos que a mesma geradora retransmita para vários canais. Seria inviável, por exemplo, colocar informações de 5 canais diferentes abaixo do logo analógico”, disse.

O Grupo planeja uma coletiva de imprensa para o começo de abril, em Brasília, para esclarecer mais informações sobre esse processo. A confirmação da data será divulgada pela Anatel.

Fonte: Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão

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abr 06

TV Digital: Anatel coordena TV Digital aberta para os mais pobres e os mais ricos

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Ficou com a Agência Nacional de Telecomunicações a coordenação do processo de implantação da TV Digital no Brasil. A agência vai definir quão boa será a interatividade na televisão, particularmente aos brasileiros mais pobres. Mas será também responsável pelo ritmo em que as emissoras abertas locais estarão na grade de programação dos mais abastados, que assinam TV paga.

Curiosamente, é uma atuação com impacto nos dois extremos da pirâmide social. De um lado, a Anatel pilota a implementação da TV Digital e vai definir este mês a configuração de 14 milhões de conversores de sinais digitais para televisores analógicos que serão distribuídos aos beneficiários do Bolsa Família.A depender da configuração, os mais pobres terão ou não a prometida interatividade – além da possibilidade de que a TV seja ferramenta de inclusão digital.

No lado de cima da pirâmide, também virá da Anatel uma decisão com impacto sobre cerca de 12 milhões de acessos de TV por assinatura via satélite, ou DTH no jargão do setor. Nesse caso, também haverá a distribuição – ou substituição – de milhões de set top boxes. Mas aqui, ao contrário da implantação da TV Digital, os interesses das emissoras de televisão e das teles são bem distintos.

A legislação da TV paga (Lei 12.485/11, ou Lei do Seac) tem regras para o carregamento obrigatório de canais abertos, mas criou uma exceção quando o serviço é por tecnologia DTH. Com menor capacidade que o cabo, o serviço por satélite pode optar por não transmitir os canais. Mas a regulamentação determina que caso a escolha seja por incluir alguma das redes nacionais na grade de programação, todas as demais devem igualmente ser incluídas.

Com pelo menos três satélites em operação e capacidade de sobra, a Oi conseguiu incluir no line up nada menos do que 43 operações locais da Globo –mais do que o dobro da Sky e praticamente o triplo do que consegue a Claro TV. Isso é interessante para os assinantes, que acessam conteúdos locais, e para a emissora, visto que preserva na TV paga a publicidade regionalizada.

É tão importante que as outras emissoras abertas resolveram exigir o mesmo, respaldadas pela legislação e pela regulamentação que obriga o carregamento das outras redes nacionais (um conceito criado especialmente para a TV por assinaturas e que inclui 14 grandes radiodifusores). A solução técnica – visto que nem todas as empresas possuem capacidade de sobra – é a adoção de um receptor híbrido, um set top box que capta os canais pagos e abertos.

Mas se a solução técnica já existe, a discussão esbarra no ritmo de substituição dos atuais receptores pelas ‘caixinhas híbridas’. As emissoras de televisão aberta querem a troca em até dois anos nas maiores cidades – e até três anos para as demais. As operadoras de TV por assinatura resistem a se comprometer com prazos menores do que cinco anos.

Com estimativas de custo que variam de R$ 500 mil a R$ 6 bilhões, as operadoras de TV por assinatura preferem uma troca gradual dos equipamentos, à medida em que precisarem ser trocados por conta de defeitos ou melhorias – como a substituição por caixinhas que permitem recepção de canais em alta definição.  Nesse processo “natural”, cerca de 8% dos 12 milhões de assinantes via DTH já contam com os receptores híbridos.

O prazo é o principal, mas não o único dilema. A TV por assinatura reclama de uma nova regulamentação do carregamento obrigatório e, especialmente, do risco de terem sua avaliação (pelo regulador) prejudicada com base em transmissão e recepção de sinais fora de sua governança. A caixa híbrida faz tudo parecer o mesmo para os usuários, mas na prática é um receptor de TV paga onde vem acoplada uma antena para captar os sinais da TV aberta terrestre.

Por enquanto, a Anatel vem alimentando uma solução negociada entre as emissoras abertas e as operadoras de TV paga. Não por menos, uma definição não deve vir em menos de um mês – até para dar tempo para que TVs e teles consigam resolver a definição dos conversores para o andar de baixo – o que deve se dar em uma reunião prevista para 29 deste mês.

Fonte: Convergência Digital

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